domingo, 31 de julho de 2011

Ateus espalham outdoors polêmicos em Porto Alegre



O objetivo, segundo a entidade, é combater o preconceito contra quem não acredita em nenhum deus.

"Religião não define caráter." "Somos todos ateus com os deuses dos outros." Com mensagens como essas, outdoors elaborados por uma associação que reúne ateus começaram a ser espalhados por Porto Alegre.

A campanha já vinha sendo realizada em diversos países, com anúncios em ônibus, há dois anos.

No Brasil, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos diz que empresas de transporte de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e São Paulo rejeitaram a proposta de publicidade, feita no final do ano passado.


Os motivos alegados eram desde conteúdo ofensivo até o veto a mensagens que estimulem a "discriminação de credo". "Chegamos a contratar o serviço. Mas, na última hora, disseram que não ia rolar", conta o presidente da entidade, Daniel Sottomaior.

A solução encontrada foi usar os outdoors convencionais. Quatro já foram fixados por ruas da capital gaúcha. O gasto, estimado em R$ 7.000, foi bancado por doadores da entidade. Porto Alegre é a primeira capital no país a receber a iniciativa. A expansão para outras cidades vai depender de mais doações.

A campanha gerou polêmica em outros países. Na Inglaterra, em 2009, foram publicadas mensagens dizendo: "Deus provavelmente não existe". A associação brasileira diz que a iniciativa busca a "igualdade plena" entre ateus e religiosos.

Iraniana perdoa homem que deformou seu rosto com ácido

Homem atacou Ameneh Bahrami após ela recusar sua oferta de casamento.
Majid Movahedi seria cegado como punição.
Um homem iraniano que iria ser cegado como punição por deformar o rosto de uma mulher com ácido foi perdoado pela vítima, segundo o canal de televisão estatal.

Ameneh Bahrami lutou na Justiça para que Majid Movahedi fosse punido de acordo com a justiça retributiva (chamada de qisas) - parte da sharia (lei islâmica) que considera moralmente aceitável punir o criminoso de forma semelhante ao crime que ele cometeu.
No entanto, a mídia local disse que ela abriu mão do seu direito pouco antes do procedimento que cegaria o homem.

Um tribunal iraniano aceitou o pedido de Bahrami para que Movahedi fosse cegado em 2008, mas a sentença seria aplicada neste domingo.

Ele atacou a mulher em 2004, depois que ela recusou sua oferta de casamento, desfigurando seu rosto com ácido.

A Anistia Internacional fez uma campanha contra a sentença, que chamou de "punição cruel e desumana que pode ser qualificada como tortura".

Indenização
Segundo a agência de notícias estatal Isna, o promotor Abbas Jafari Dolatabadi, de Teerã, anunciou o perdão de Bahrami.

"Hoje, o procedimento que cegaria Majid Movahedi iria acontecer, na presença de um oftalmologista e de um representante da justiça, quando Ameneh o perdoou", disse o promotor.

"Eu lutei durante sete anos por este veredito para provar às pessoas que uma pessoa que joga ácido em alguém deve ser punida com qisas, mas hoje eu o perdoei porque é meu direito", disse a mulher à Isna.

"Eu fiz isso pelo meu país, já que todos os outros países estavam observando o que nós faríamos", afirmou.

Segundo a TV estatal, Bahrami afirmou que não planejava ir até o fim com a sentença.

"Eu nunca quis me vingar dele. Eu só queria que a sentença fosse dada por retribuição. Mas eu não teria ido até o fim. Eu não tinha intenção de tirar os olhos dele."

Segundo o promotor Dolatabadi, a mulher pediu dinheiro como indenização por seus ferimentos.

Ela afirma que nunca recebeu dinheiro da família de Movahedi e pediu uma compensação por suas despesas médicas, de 150 mil euros (cerca de R$ 336 mil).

Movahedi serviu sete anos de sua pena, que vai de dez a doze anos de prisão. Mas, segundo a mulher, ele não será libertado a não ser que a indenização seja paga.

Errar é Humano?

A Depravação Humana

Um ponto comum de debate entre os teólogos concentra-se na pergunta: os seres humanos são basicamente bons ou basicamente maus? A base sobre a qual o argumento se move é a palavra basicamente. É um consenso praticamente universal que ninguém é perfeito. Aceitamos a máxima que diz que "errar é humano".

(Jeremias 17.9; Romanos 8.1-11; Efésios 2.1-3; Efésios 4.17-19; 1 João 1.8-10) A Bíblia diz que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm. 3.23). A despeito desse veredicto da falência humana, em nossa cultura dominada pelo humanismo ainda persiste a idéia de que o pecado é algo periférico ou tangencial à nossa natureza. De fato, somos maculados pelo pecado. Nosso registro moral é repreensível. Mesmo assim, de alguma maneira pensamos que nossas obras más residem na extremidade ou na periferia do nosso caráter e nunca penetram o âmago. Basicamente, conforme se supõe, as pessoas são inerentemente boas.
Depois de ser resgatado do cativeiro no Iraque e de ter experimentado em primeira mão os métodos corruptos de Sadam Husseim, um refém americano declarou: "A despeito de tudo que suportei, nunca perdi a confiança na bondade básica das pessoas", Talvez esta visão se apóie em parte sobre a tênue escala da bondade e da maldade relativa das pessoas. Obviamente, algumas pessoas são muito mais perversas do que outras. Perto de Sadam Hussein ou de Adolf I Hitler, o pecador comum fica parecendo santo. Entretanto, se olharmos para o padrão supremo de bondade — o caráter santo de Deus —, perceberemos que aquilo que parece ser bondade básica no padrão terreno, é extrema corrupção.

A Bíblia ensina a depravação total da raça humana. Depravação total significa corrupção radical. Temos de ter cuidado para ver a diferença entre depravação total e depravação absoluta. Ser completamente depravado significa ser o mais depravado possível. Hitler era extremamente depravado, mas ainda poderia ter sido pior do que era. Eu sou pecador. Mas poderia pecar com mais freqüência e com mais gravidade do que faço. Não sou absolutamente depravado, mas sou totalmente depravado. Depravação total significa que eu e todas as demais pessoas somos depravados ou corrompidos na totalidade do nosso ser. Não existe nenhuma parte de nós que não tenha sido tocada pelo pecado. Nossa mente, nossa vontade e nosso corpo estão afetados pelo mal. Proferimos palavras pecaminosas,praticamos atos pecaminosos e temos pensamentos impuros. Nosso próprio corpo sofre a destruição do pecado.

Talvez depravação radical seja um termo melhor do que “depravação total” para descrever nossa condição caída. Estou usando a palavra radical não tanto no sentido de extremo, mas com um sentido mais próximo do seu significado original. Radical vem da palavra latina para “raiz” ou âmago”. Nosso problema com o pecado é que ele está enraizado no âmago do nosso ser. Permeia todo nosso coração. O Pecado está no nosso âmago e não simplesmente no exterior da nossa vida, e por isso a Bíblia diz:

Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. Romanos 3. 10-12

É por causa dessa condição que a Bíblia dá o seu veredito: estamos “mortos em nossos delitos e pecados” (Ef 2.1); estamos “vendidos à escravidão do pecado” (Rm 7.14); somos “prisioneiros da lei do pecado” (Rm 7.23) e somos “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). Somente por meio do poder transformador do Espírito Santo podemos ser tirados desse estado de morte espiritual. É Deus quem nos vivifica, quando nos tornamos feitura dele(Ef 2.1-10)."Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, (Ef 2.1-4)






Pode o cristão se casar com uma incrédula?

Alguém pode pensar que este é um assunto morto. Tanto quanto o defunto mais velho enterrado no cemitério da sua cidade. Porém, isso me parece muito mais uma atitude para se afastar do assunto, rejeitá-lo ou negligenciá-lo, do que propriamente conhecê-lo à luz da Escritura.

Há muitos que consideram normal o casamento misto. Afinal, o marido crente abençoa a mulher não-crente, e vice-versa. Mas esquecem-se de que o contexto para esta afirmação não se encontra antes do casamento, quando um(a) crente poderia casar com uma(um) incrédula(o) e assim obter de mais tempo e empenho para convertê-la(o). Paulo nos diz que isso acontece quando dois incrédulos se casam, e no decorrer do casamento, um deles se converte a Cristo. Como o casamento é indissolúvel, não há porque o recém-convertido se separar da outra parte, a menos que esta não queira viver com ele.

Não há garantias de que um crente, casando-se com uma incrédulo, poderá levá-la a Cristo. Ora, como Paulo disse: "Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" [1Co 7.16]. A salvação é divina, e somente Deus poderá salvar ou não; mas o crente é chamado à obediência; e a Escritura é clara em fazer separação entre o fiel e o infiel. Portanto, considero essa posição [e há pastores, líderes e muitos de nós que a defendem] como um conselho temerário, senão, vejamos:

1) Como crentes, desaprovamos a desobediência a Deus;
2) Segundo os defensores do casamento misto, a desobediência tem um elemento que justifica a rebeldia, ou seja, o altruísmo de se levar o futuro cônjuge a Cristo, valendo-se da piedade por sua alma. Mas isso nada mais é que enganar-se, achando que o erro pode se converter em acerto pelo simples desejo do nosso coração de que assim ele seja.
3) Levando-nos à conclusão de que o crente, mesmo em rebeldia, deve buscar por uma bênção por seus próprios meios e esforços, à parte do preceito divino de que lhe devemos, sobretudo, obediência.

A coisa toda fica pior quando se utiliza do exemplo de Salomão, o qual se entregou aos casamentos mistos, para ratificar esse pecado. É evidente que a Bíblia nos revela os erros de Salomão não para serem seguidos, mas exatamente como um preventivo para que não incorramos neles; ao nos mostrar os efeitos danosos que sobrevieram ao povo de Israel [a idolatria, p. ex.], mas para o próprio Salomão, que também se tornou idólatra, e queimou incenso para outros "deuses", e teve o seu reino dividido, ainda que Deus o poupasse desse desgosto, por amor ao seu pai Davi; mas assegurando-lhe de que sob o reinado do seu filho Roboão, Israel se esfacelaria.

O argumento do casamento misto, nada mais é do que o desejo do desobediente de convencer-se a si mesmo de que existem motivos nobres e piedosos para se aventurar a uma empreitada que significará rebelião e pecado. É isso mesmo! Quem age deliberadamente assim não comente nada além do que pecado! E o pecado é o desprezo ao próprio Deus.

Muitos também alegam que Deus pode abençoar o crente na desobediência. É possível? Sim, claro! O que, contudo, não absolve o crente em sua desobediência, ao rejeitar o princípio tão claramente exposto na Escritura, a separação que Deus estabeleceu para o seu povo. Fato é que o desobediente será disciplinado por isso, caso seja realmente um filho de Deus. Do contrário, a ira do Senhor estará sobre ele, para todo o sempre.

Então, pode-se perguntar: o que o(a) crente deve fazer caso tenha se casado com uma(um) incrédula(o), e reconhece que pecou? Meu conselho é: arrependa-se! E dê o melhor testemunho cristão para que o(a) cônjuge também se arrependa de seus pecados, reconheça Cristo como Senhor e Salvador pessoal, e assim, formem um lar santo, em que a obediência aos preceitos divinos traga frutos de glória para o bom Deus.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Polêmico Livro Que Denuncia Abuso da Fé cita Pastores como Silas Malafaia



Gentil Lopes da Silva, professor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), lança livro polêmico que denuncia o abuso religioso de diversos líderes.
Lançado pela Letra Capital Editora o livro O Tao da Matemática na verdade não trata sobre matemática, mas busca com um olhar critico denunciar o abuso da fé promovido por muitos dos líderes espirituais entre eles Silas Malafaia.
Gentil Silva, que já pertenceu durante cinco anos à Igreja Adventista do sétimo dia, e que há muito tempo chegou a fazer parte da União do Vegetal em entrevista ao The Christian Post, disse hoje ser uma pessoa sem religião, mas que acredita em Deus, porém não na concepção cristã de Deus – isto é, de um Deus pessoal (com características humanas).

“Desenvolvi uma concepção própria do que seja Deus. Exponho essa concepção ao longo do meu livro”.

Gentil conta que o livro O Tao da Matemática lançado há pouco mais de um mês, é fruto de sua decepção com o mercantilismo descarado promovido por muitas das religiões atuais.

A idéia principal do livro é pra lá de polêmica, Gentil conta que quer com essa obra denunciar muitos dos lideres espirituais que estão em ênfase hoje e disse que cita no livro tanto nomes evangélicos quanto católicos.

“[A idéia principal é] Denunciar que os bandidos trocaram o revólver pela Bíblia para assaltar cegos indefesos (ovelhas)”. Estes são os únicos bandidos que ainda gozam da proteção da lei.

Alguns dos nomes que segundo ele, são citados em seu livro incluem Edir Macedo, Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, R. R. Soares e até mesmo padres como o Pe Léo e Pe Fabio.

Além de fazer sérias acusações, o livro O Tao da Matemática trata da prática religiosa e tenta construir a visão de um Deus diferente das religiões atuais, um Deus mais de acordo com a ciência atual – uma fusão entre ciência e religião.

As Confusões da "Cabana"


já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.
Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.

A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.

É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, ¹ onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana ² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.

Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.
____________________________________

¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.² YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.

I – Definições

Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas. O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.

Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.
Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.

Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.

II – O livro A cabana

A história do livroDurante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir. Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo. Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).

O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?

III – Pontos principais do livro³

1. Hostilidade ao cristianismo
“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).

Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).

2. Experiência acima da revelação
As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.

3. A rejeição de Sola Scriptura
A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.

Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.

4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus
Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo. O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).

Young parece endoçar uma pluralidade de Deus em tres pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77). Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)).Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando so antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).
________________________________

³ Algumas idéias foram extraídas de um trabalho publicado por Norman Geisler: “Norm Geisler Takes “The Shack”to the Wood Shed. Acessado em 18 de dezembro de 2008. http://www.thechristianworldview.com/

O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).

Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.

5. A punição do pecado
O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle.
Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.

— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”

Resposta bíblica: A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).

“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27). “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).

6. O milagre da encarnação
O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).

Resposta bíblica: De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).

7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?
No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).
Resposta bíblica:A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.

8. Patripassionismo
O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).

Resposta bíblica:

A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.

9. Universalismo
A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. “Os que me amam estão em todos os sistemas que existem.
São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).
“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).
Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).

Resposta bíblica: Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.

Fique longe dessa Cabana

Recentemente, as vendas do livro A Cabana aproximaram-se de [sete] milhões de cópias. Já se fala em transformar o livro em filme. Mas, enquanto o romance quebra os recordes de vendas, ele também rompe a compreensão tradicional de Deus e da teologia cristã. E é aí que está o tropeço. Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?


Quem é o autor? William P. Young [Paul], um homem que conheço há mais de uma década. Cerca de quatro anos atrás, Paul abraçou o "Universalismo Cristão" e vem defendendo essa visão em várias ocasiões. Embora freqüentemente rejeite o "universalismo geral", a idéia de que muitos caminhos levam a Deus, ele tem afirmado sua esperança de que todos serão reconciliados com Deus, seja deste lado da morte, ou após a morte. O Universalismo Cristão (também conhecido como a Reconciliação Universal) afirma que o amor é o atributo supremo de Deus, que supera todos os outros. Seu amor vai além da sepultura para salvar todos aqueles que recusaram a Cristo durante o tempo em que viveram. Conforme essa idéia, mesmo os anjos caídos, e o próprio Diabo, um dia se arrependerão, serão libertos do inferno e entrarão no céu. Não pode ser deixado no universo nenhum ser a quem o amor de Deus não venha a conquistar; daí as palavras: reconciliação universal.

Muitos têm apontado erros teológicos que acharam no livro. Eles encontram falhas na visão de Young sobre a revelação e sobre a Bíblia, sua apresentação de Deus, do Espírito Santo, da morte de Jesus e do significado da reconciliação, além da subversão de instituições que Deus ordenou, tais como o governo e a igreja local. Mas a linha comum que amarra todos esses erros é o Universalismo Cristão. Um estudo sobre a história da Reconciliação Universal, que remonta ao século III, mostra que todos esses desvios doutrinários, inclusive a oposição à igreja local, são características do Universalismo. Nos tempos modernos, ele tem enfraquecido a fé evangélica na Europa e na América. Juntou-se ao Unitarianismo para formarem a Igreja Unitariana-Universalista.

Ao comparar os credos do Universalismo com uma leitura cuidadosa de A Cabana, descobre-se quão profundamente ele está entranhado nesse livro. Eis aqui algumas evidências resumidas:

1) O credo universalista de 1899 afirmava que "existe um Deus cuja natureza é o amor". Young diz que Deus "não pode agir independentemente do amor" (p. 102),[1] e que Deus tem sempre o propósito de expressar Seu amor em tudo o que faz (p. 191).

2) Não existe punição eterna para o pecado. O credo de 1899 novamente afirma que Deus "finalmente restaurará toda a família humana à santidade e à alegria". Semelhantemente, Young nega que "Papai" (nome dado pelo personagem a Deus, o Pai) "derrama ira e lança as pessoas" no inferno. Deus não pune por causa do pecado; é a alegria dEle "curar o pecado" (p. 120). Papai "redime" o julgamento final (p. 127). Deus não "condenará a maioria a uma eternidade de tormento, distante de Sua presença e separada de Seu amor" (p. 162).

3) Há uma representação incompleta da enormidade do pecado e do mal. Satanás, como o grande enganador e instigador da tentação ao pecado, deixa de ser mencionado na discussão de Young sobre a queda (pp. 134-37).

4) Existe uma subjugação da justiça de Deus a seu amor - um princípio central ao Universalismo. O credo de 1878 afirma que o atributo da justiça de Deus "nasce do amor e é limitado pelo amor". Young afirma que Deus escolheu "o caminho da cruz onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor", e que esta maneira é melhor do que se Deus tivesse que exercer justiça (pp. 164-65).

5) Existe um erro grave na maneira como Young retrata a Trindade. Ele afirma que toda a Trindade encarnou como o Filho de Deus, e que a Trindade toda foi crucificada (p. 99). Ambos, Jesus e Papai (Deus) levam as marcas da crucificação em suas mãos (contrariamente a Isaías 53.4-10). O erro de Young leva ao modalismo, ou seja, que Deus é único e às vezes assume as diferentes modalidades de Pai, Filho e Espírito Santo, uma heresia condenada pela igreja primitiva. Young também faz de Deus uma deusa; além disso, ele quebra o Segundo Mandamento ao dar a Deus, o Pai, a imagem de uma pessoa.

6) A reconciliação é efetiva para todos sem necessidade de exercerem a fé. Papai afirma que ele está reconciliado com o mundo todo, não apenas com aqueles que crêem (p. 192). Os credos do Universalismo, tanto o de 1878 quanto o de 1899, nunca mencionaram a fé.

7) Não existe um julgamento futuro. Deus nunca imporá Sua vontade sobre as pessoas, mesmo em Sua capacidade de julgar, pois isso seria contrário ao amor (p. 145). Deus se submete aos humanos e os humanos se submetem a Deus em um "círculo de relacionamentos".

8) Todos são igualmente filhos de Deus e igualmente amados por ele (pp. 155-56). Numa futura revolução de "amor e bondade", todas as pessoas, por causa do amor, confessarão a Jesus como Senhor (p. 248).

9) A instituição da Igreja é rejeitada como sendo diabólica. Jesus afirma que Ele "nunca criou e nunca criará" instituições (p. 178). As igrejas evangélicas são um obstáculo ao universalismo.

10) Finalmente, a Bíblia não é levada em consideração nesse romance. É um livro sobre culpa e não sobre esperança, encorajamento e revelação.

Logo no início desta resenha, fiz uma pergunta: "Será que um trabalho de ficção precisa ser doutrinariamente correto?" Neste caso a resposta é sim, pois Young é deliberadamente teológico. A ficção serve à teologia, e não vice-versa. Outra pergunta é: "Os pontos positivos do romance não superam os pontos negativos?" Novamente, se alguém usar a impureza doutrinária para ensinar como ser restaurado a Deus, o resultado final é que a pessoa não é restaurada da maneira bíblica ao Deus da Bíblia. Finalmente, pode-se perguntar: "Esse livro não poderia lançar os fundamentos para a busca de um relacionamento crescente com Deus com base na Bíblia?" Certamente, isso é possível. Mas, tendo em vista os erros, o potencial para o descaminho é tão grande quanto o potencial para o crescimento. Young não apresenta nenhuma orientação com relação ao crescimento espiritual. Ele não leva em consideração nem a Bíblia, nem a igreja institucional com suas ordenanças. Se alguém encontrar um relacionamento mais profundo com Deus que reflita a fidelidade bíblica, será a despeito de A Cabana e não por causa dela.
The Berean Call

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Maria: virgem, santa ou pecadora?

Maria surgiu na história com uma missão específica: trazer o Messias ao mundo, por meio da concepção. Ela figura não mais como um “canal” ou “meio” pelo qual o Filho veio ao mundo. Sua vida pode ser vista como exemplo de fé e devoção, mas não como um objetivo de culto.


Ao nascer, Maria não se distinguiu de nenhum ser humano; ela foi concebida em pecado e assim permaneceu até a sua morte. Ela não foi e não pode ser considerada divina, ou parte da santíssima Trindade. É Jesus e não Maria quem intercede por nós diante do Pai. Amamos Maria, mas adoramos Jesus. Epifânio, um grande apologista cristão do século IV, fez a seguinte observação:

“Não se deve honrar os santos mais do que é justo, mas deve-se honrar o Senhor dos santos. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu seu corpo do céu, mas de uma concepção de um homem e uma mulher. Ela é digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, adora aquele que nasceu de sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore Maria”.

Sempre virgem?

É um erro pensar que Maria permaneceu virgem por toda a vida, uma vez que o relato de Mateus parece não deixar dúvida.

“E José, despertando do sono, fez como o anjo lhe ordenara e recebeu sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu Filho, o primogênito…” (Mt. 1.24)

Essa passagem declara que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram uma vida conjugal normal como qualquer outro casal. Mateus é incisivo em dizer que “José não a conheceu até que…”, uma vez que tanto a palavra “conheceu” como a preposição “até”, possuem um mesmo sentido no texto. Primeiro, sempre que a Bíblia emprega o termo “conheceu”, ele está associado a uma relação sexual. É o que encontramos em Gêneses 4.1.

“E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim..”.

Segundo, sabemos pelos evangelhos que Maria teve outros filhos além de Jesus.

“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua Mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?

Esse texto é enfático em afirmar que Maria teve outros filhos além de Jesus, pondo por terra a teoria católica da virgindade perpétua. É fácil de perceber pelo texto que Mateus se refere mesmo a família de Jesus, porque faz referência aos pais do mestre. Logo, seria de se imaginar que os “irmãos de Jesus” eram mesmo irmãos de carne, e não “primos”, como o catolicismo quer provar.

Todos pecaram

Também é um erro pensar que Maria foi concebida sem pecado, uma vez que a Bíblia é taxativa ao dizer: “Em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl. 51.5). Embora tais palavras tenham sido proferidas por Davi, elas se aplicam a todos os seres humanos. É o que Paulo tinha em mente quando disse: “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm. 3.23). O pecado trouxe separação entre o homem e Deus, fazendo com que todos nascessem na iniquidade.

Com exceção de Jesus, todos os que vieram após Adão possuem a semente do pecado. Ele faz parte da natureza humana, sendo removido somente pelo sangue de Jesus. Mesmo assim, para ser redimido, o homem precisa ter um encontro com Deus. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo. Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo. 1.16) e da resposta humana da fé (At. 16.31). Maria, como qualquer outra pessoa, não poderia fugir à regra. Ela não poderia alcançar a salvação por si só – ela necessitava da graça de Deus (Lc. 1.29).

BLASFÊMIA - CONCURSO PARA O MELHOR JESUS CRISTO GAY

Todos os anos é realizado na cidade de Mission Dolares Park, em San Francisco – Califórnia, o concurso “Hunky Jesus”. Evento este que tem como objetivo eleger o melhor Jesus Cristo gay, e é realizado durante o período de celebração da ressurreição de Cristo – a Páscoa – ridicularizando e zombando do cristianismo.


O vencedor do concurso, realizado ao ar livre, é o “Jesus Cristo” gay mais atraente para o público, formado praticamente apenas de homossexuais. Quem quiser assistir a essa aberração clique aqui.

Para o cristão Maxwell Palheta do blog “Que Verdade é Essa?” existe uma grande injustiça contra o povo cristão e uma vasta gama de privilêgios dados a homossexuais não só no Brasil, mas em vários pontos do mundo. “Hoje em dia parece que é perfeitamente aceitável zombar de cristãos, como aconteceu recentemente na 15ª parada gay de São Paulo, porém, se alguém disser qualquer coisa contra os gays, é um crime de ódio da pior espécie, fanatismo e opressão contra os coitadinhos”, questiona e completa: “Se por exemplo, o contrário tivesse acontecido, se os cristãos tivessem zombado dos homossexuais, isso teria virado notícia no mundo todo, você estaria vendo em todos os jornais, mas como são os gays que estão fazendo, o silêncio é que predomina”, afirma.

Os vídeos da “Hunky Jesus” mesmo contendo cenas de nudez e ofensas de formas terríveis e explicitas ao Cristianismo, não foram retirado do Youtube, enquanto vídeos que falam a respeito do homossexualismo muitas vezes são bloqueados e marcados como impróprios, permitindo a visualização apenas daqueles que tem cadastro no canal.

Minha Opinião: Este movimento gay tem me enojado, pois estão profanando o que há de mais sagrado, querem buscar seus direitos que busquem, mais quando agridem a nossa fé, tem me feito sentir desprezo por esse grupo. Sei muito bem que não são todos, que esse são grupos radicais e irracionais, assim como existem radicais religiosos. Mais a cada dia, me parece estar se aproximando um confronto inevitável, já invadiram igreja, mandar prender pastores, agora começa a seção de blasfêmia. E tem pessoas que se dizem cristãs que assistem novela gay, que votam em candidato BBB gay e acha que isso é normal. Maranata Senhor!

sábado, 23 de julho de 2011

Psicóloga cristã desvenda os Manipuladores do Evangelho em livro

Marisa Lobo, cristã, psicóloga, pós graduada em saúde mental especialista em transtornos psicológicos e idealizadora da Expocristo, acaba de lançar seu terceiro livro: Psicopatas da fé.


Prefaciado pelo senador Magno Malta, a obra trata a situação real degradante de muitas líderes espirituais de igrejas que se denominam cristãs, pastores, padres, homens que usam seu pseudo poder Espiritual para sub julgarem seus membros, usam seu poder de manipulação, com ameaças espirituais, para manterem sob sua vigilância seus seguidores, mantendo-os sob regime de escravidão espiritual, impedindo seu crescimento, pois crescer significa estar em conhecimento acima deles, ou simplesmente reconhecer que muito do que dizem é puro embuste engano é manipulação do evangelho de Jesus que não poderia de forma alguma ser mudado. Homens que não são cristãos más que usam a fé de muitos para aplicarem golpes, pequenos, médios, grandes e se escondem atrás de um título que muitas vezes foi adquirida ilicitamente e ou com manipulação da própria liderança.
Para Marisa os escândalos que acompanhamos ultimamente entre os líderes evangélicos é uma prova concreta da manipulação perigosa e demoníaca. “ O que presenciamos atualmente é é uma tentativa de manipular a inteligência humana e Divina, pois Deus nunca escondeu os escândalos cometidos pelos seus profetas, pelos seus escolhidos e muito menos deixou passar impunes seus erros, Deus nunca foi omisso, e a omissão é uma forma de “psicopatia eclesiástica” uma forma de manipulação da palavra de Deus se é vontade de Deus, é justo, é bom agradável é ético, se contra a vontade de Deus causa escândalo, fere,oprime, traumatiza, e deve ser revelado” explica.

Lançado e distribuído pela Editora Asas, Psicopatas da fé tem a proposta de chamar a atenção para fatos que realmente estão acontecendo no meio evangélico abordando tanto o lado emocional como o caráter de alguns líderes que se dizem ungidos e cristãos. “Não podemos mais nos omitir, colocar a sujeira em baixo do tapete. O mal só pode triunfar se os homens de bem cruzarem os braços, se os verdadeiros profetas se manifestarem a favor dos líderes de boa índole e da transparência em suas igrejas e lutar pela prática incondicional da ética Cristã e contra os desmandos dos falsos profetas que sempre existiram, e continuam a existir (o que nos causa pesar) poderemos enfim continuar a sonhar com um mundo justo, com verdade sem hipocrisia como é o evangelho de Jesus Cristo” finaliza a autora.


Impressionantes retratos colados por Maxim Ksuta

O artista Maxim Ksuta nos surpreende ao criar com diversas imagens, obras semelhantes ao que vemos, por exemplo, no mural mosaico e nos selos de postais. Porém, seus trabalhos diferenciam e continua impressionando porque ele faz tudo isso com fotos em miniaturas justaposta de tal maneira que osretratos colados, a certa distância, ganham forma e mostra toda a grandiosidade de sua arte. O russo geralmente retrata amigos e pessoas ao redor de onde mora.



Quando a igreja se conforma com este mundo!

“E não vos conformeis com este mundo” – Rm 12:2a

Ao longo dos séculos, a cultura pagã com a sua arte, a música, a maneira de vestir, o modo de pensar e as normas sociais sempre foi uma armadilha para o povo de Deus. Isto era verdadeiro com Israel no Antigo Testamento, bem como com a Igreja Cristã ao longo de sua história.


Em nossa época observamos a igreja de alguma maneira em declínio sob o feitiço das normas culturais que o próprio liberalismo gerou. Isso porque muitas vezes não conseguimos pregar a verdade como ela é de acordo com as Escrituras. Há um receio de sermos ridicularizados pelo mundo. Parece que há uma intimidação que tem deixado a igreja em silêncio. Senão vejamos:

1- O sermão sobre o inferno está em extinção.

A doutrina do inferno é um bom exemplo de como a teologia liberal pode influenciar os cristãos a tornarem-se silenciosos em várias doutrinas. Enquanto os evangélicos ainda acreditam no castigo eterno e consciente dos incrédulos, eles raramente pregam hoje sobre ele. Afinal, quando foi a última vez que você ouviu um sermão sobre o inferno? Por que não pregamos mais essa verdade bíblica?


Teólogos liberais vêem a doutrina do inferno como sendo grosseira e insensível bem como moralmente repugnante. A mídia liberal normalmente representa alguém que prega o inferno e a perdição como sendo um pregador selvagem com um machado sangrento! Hollywood mesmo já produziu milhares de filmes ridicularizando as pessoas que acreditam em inferno.

Dada a predominância do liberalismo em nossa cultura hoje, a doutrina do inferno não é mais aceitável. Assim, enquanto os evangélicos ainda acreditam no inferno como uma doutrina, eles mesmos não pregam muito hoje sobre ela porque a cultura liberal se opõe a sua menção entre o povo moderno.

2- A verdade está sendo abandonada.

A verdade sem rodeios, nua e crua tem sido evitada em muitos púlpitos das igrejas. Isso porque temos medo dos zombadores deste mundo. Permitimos que o mundo nos colocasse em seu próprio molde. O apostolo Pedro alertou-nos que isto iria acontecer em 2 Pedro 3:3-4.

Não obstante, será que Pedro parou de pregar a Segunda Vinda de Cristo, porque algumas pessoas estavam zombando dele? Não! Para os apóstolos, a verdade era a verdade e não importava o que o mundo pensava. O apóstolo Paulo tinha a mesma atitude quando disse que Deus era fiel mesmo que todo mundo seja mentiroso [Romanos 3:4].

Ele disse ao jovem Timóteo para pregar a Palavra, independentemente se o tempo é conveniente ou não [2 Timóteo 4:2]. O sistema deste mundo não pode ser mais influente do que a verdade do evangelho de Deus.

3- A pregação doutrinária hoje é diluída e superficial.

Tornou-se fora de moda hoje pregar sobre o pecado. A “coisa” popular em nossa época é falar sobre várias doenças psicológicas, vícios e problemas.

Você já reparou que as pessoas hoje já não são vistas como pecadoras? Se você assistir a um desses programas de TV que fala de comportamento, você vai ouvir que os adúlteros, estupradores e molestadores de crianças não são pecadores que necessitam de arrependimento. Eles são viciados em sexo que precisam de terapia! Eles são apenas "doentes" e não pecadores perdidos que necessitam da graça de Deus. As pessoas hoje são apenas as "vítimas" da sociedade, do racismo, abuso, da negligência política e outras coisas mais. O que precisam então é de "doze passos" de um programa para encontrar as respostas. Não devemos julgá-los como pecadores! No entanto, a verdade é que tal perversidade e estupidez francamente vêm de uma falta de temor de Deus. É o pecado em suas vidas! A sua terrível natureza pecaminosa. E somente Cristo pode socorrer eficazmente essas pessoas. Creio que precisamos resgatar a doutrina do pecado e suas terríveis conseqüências.

Entretanto, infelizmente, o processo cultural liberal tem feito a pregação doutrinariamente bíblica se tornar irrelevante hoje na igreja. Há uma forte despreocupação de expor a antiga verdade do evangelho das Escrituras. Em vez de pregar a verdade de Deus, muitos pastores suavizam seus sermões. Qualquer doutrina que possa ferir os sentimentos de alguém, ou é negada ou completamente ignorada no púlpito da igreja.

4- É politicamente incorreto dizer a verdade.

No momento em que apontamos todos os ensinamentos falsos e populares que não estão de acordo com a verdade do evangelho, você é convidado para se calar em nome da paz e da unidade. Não raro ouvimos: "Não balance o barco!" Não faça ondas!". Estas parecem ser a regra de fé e prática de nossa época.

Em outras palavras, se você levantar-se para falar a verdade da Palavra de Deus, é chamado de arruaceiro que não é sensível aos sentimentos das pessoas. É acusado de orgulhoso e radical se você defende as doutrinas fundamentais da Bíblia e da fé cristã.

5- O movimento de crescimento de Igrejas é a nova onda.

Um fenômeno hoje que revela claramente o quão longe fomos arrastados do evangelho bíblico é o movimento de crescimento de igrejas. Eles querem nos fazer crer que os números, o dinheiro e os edifícios são os únicos objetivos que contam e que o Novo Testamento é irrelevante quando se trata da natureza, estrutura e programa da Igreja local. Comunidades evangélicas que participam de pesquisas entre o povo para definir que tipo de serviço da igreja eles querem e quais os assuntos no sermão estão dispostos a ouvir. Ou seja, devemos construir uma igreja que reflete o conselho dos ímpios! Não importa o que a Bíblia diz sobre como a Igreja deve ser estruturada e conduzida. Os sociólogos estão melhores equipados para nos dizer o que fazer como igreja do que Jesus e seus apóstolos!


No entanto, em Mateus 16:18, Jesus disse que Ele iria edificar Sua Igreja da maneira Dele. Ele não perguntou aos fariseus que tipo de igreja que eles queriam e, em seguida, edificar uma igreja de acordo com seus desejos. Teria os apóstolos, no livro de Atos, procurado o povo para ver o que eles queriam? Absolutamente que não!

É no Novo Testamento que encontramos os fundamentos e princípios da natureza e a estrutura de uma igreja. Podemos criar uma organização que queremos e chamá-la de uma igreja, mas isso não significa que é uma verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia é a única regra de fé e prática para que a igreja cresça de maneira saudável.

A Bíblia nos diz em passagens como Atos 20:27 que "todo o conselho de Deus" deve ser pregado. Se o movimento de crescimento de igreja é de Deus, porque a doutrina e a verdade bíblica não é de fato proclamada? Porque a realidade do pecado e depravação humana não é ensinada? A resposta é muito simples: Os sem igreja não querem ouvir que são pecadores sob a ira de Deus! Eles odeiam a idéia de que precisam se arrepender e voltar-se humildemente para Deus. Não querem obedecê-Lo. Com isso, desde que a cruz é um escândalo para os gentios, algumas igrejas tem decidido não pregar o evangelho da cruz ou mesmo cantar hinos como o velho “rude cruz"!

6- O culto se tornou hoje uma busca de felicidade, não de Deus.

Se a verdade do evangelho já não é mais pregada, a maioria dos cristãos hoje não entende que o seu objetivo na vida é glorificar a Deus. Em vez disso, sua própria felicidade pessoal se tornou o tema de todos os que “consomem” a vida cristã. Felicidade se tornou um ídolo e muitos tem se curvado diante dela. Ouvimos muitos sermões sobre "Como Jesus pode te fazer feliz". Ao invés de pregar que existimos para a glória de Deus e que somos Seus servos, somos informados hoje de que Deus existe para a nossa felicidade e que Ele é o nosso servo! Ele é supostamente um Deus para buscar a riqueza e a saúde, bastando determinar no coração e exigir Dele toda a sorte de bênçãos.

A verdade é que há uma decadência da dedicação a Cristo nesses tempos difíceis. O ego da geração moderna não está interessado no sacrifício pessoal para servir a Deus.

O ensino bíblico da dedicação total de tudo o que somos e temos ao Senhor Jesus Cristo é raramente pregada hoje. Em vez disso, as pessoas dizem que a vida cristã é fácil e divertida. Você pode pecar contra Deus, trapacear, roubar e até mesmo cometer adultério e ainda ser um pastor! Moralidade e a verdade não importam mais.

7- O entretenimento evangélico tomou o lugar da pregação.

Há evidencias de que muitas igrejas estão envolvidas no entretenimento, em vez de pregação bíblica. O culto tornou-se uma produção teatral, em vez de estar centrado na pregação da Palavra de Deus. Os atrativos estão sendo incluídos nos cultos das igrejas e os sermões cada vez mais estão curtos e superficiais.

Observamos que multidões de pessoas estão dispostas a ir à igreja, se houver muito entretenimento e pouca pregação. Muitos têm defendido a idéia de que a Igreja deve fazer de tudo para que as pessoas se sintam bem consigo mesmas; não é de admirar que já não ouvimos tantos sermões que confronte o pecado. A palavra pecado não se encaixa no pensamento positivo do movimento de crescimento de igreja. Não é politicamente correto. Isso é lamentável. Penso que muitos já venderam o direito de primogenitura por um bocado de sanduíche de nossa época.

Com isso a Igreja no do século XXI, apesar de toda a sua riqueza, modernidade e poder, é realmente arrastada para a perversidade e fraqueza espiritual. O homem no púlpito é freqüentemente mais carnal e imoral do que aqueles que se sentam no banco! A maldade que é feita em nome do Senhor, hoje, é uma praga sobre o testemunho da Igreja.

Portanto, a nossa oração é que a Igreja hoje recupere a sua espiritualidade nas Escrituras e renove o seu entendimento não se conformando com este século tão confuso!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vida de blogueiro é dureza!

Blogueiro geralmente é um cara incompreendido. Blogueiro cristão então, nem se fala!

Se escreve textos apologéticos, está julgando os irmãos; se não o faz, está sendo omisso.

Se escreve longos artigos, está sendo prolixo demais; se os textos são curtos, é por falta de conteúdo.

Se posta vídeos é porque não tem o que escrever; se não o faz é porque escreve demais.

Se usa termos teológicos é soberbo; se não o faz é teologicamente despreparado.

Se denuncia um falso profeta, comete ad hominem; se não o faz, revela-se omisso.


Quando se defende, é malcriado. Quando não o faz, é um fraco.

Ao criticar um comportamento ou uma doutrina espúria é taxado de fariseu; se não o faz é porque ama o liberalismo.

Se posta textos devocionais, é fraco teologicamente; se não o faz, é porque a alma foi empedernida pela teologia.

Se escreve sobre música, arte e cultura, é porque está se desviando; se não o faz, é porque não possui uma cosmovisão saudável.

Dificil de entender, não é verdade?

waldson  Souza e Dênis Souza
Responsáveis