segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ex-paquito faz trabalho humanitário no ‘pior lugar do mundo’


Alexandre Canhoni, que foi o paquito Xand, vive há oito anos no Níger.
País com o pior IDH do planeta 'não tem nada', contou em entrevista ao G1.
Daniel Buarque Do G1, em São Paulo.
O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito do "Xou da Xuxa" e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.
“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”

Leia também: Melhor país do mundo, Noruega é ‘desafio’, diz brasileiro

Ampliar Foto Foto: Ilustração/G1 Foto: Ilustração/G1
Mapa mostra a localização do Níger, no oeste africano (Foto: Ilustração/G1)

Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos).


Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.

Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Alexandre Canhoni e crianças nigerinas que recebem apoio no país de pior qualidade de vida do mundo (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Brasileiros e ajuda

Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.

Visite o site do grupo Guerreiros de Deus

O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.
Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial", disse.
Coisas boas no pior lugar
Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”
Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos vivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”

JANNAINA TEREZA - CATIVEIRO

DVD CATIVEIRO - AS SETE TAÇAS - JANNAINA TEREZA

domingo, 30 de outubro de 2011

FAMÍLIA 11

DVD CATIVEIRO

IGREJA B. PENIEL

A Bíblia é homofóbica?


A BÍBLIA PODE SER ACUSADA DE HOMOFOBIA?
A Bíblia é homofóbica?
O que é a homofobia? “Homofobia = aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante da homossexualidade ou de se tornar homossexual. Mais especificamente a Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.”

Segundo esse parecer do que é homofobia, a Bíblia é e não é?
Há uma incoerência tremenda nessa definição, senão vejamos:“Aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante da homossexualidade ou de se tornar homossexual.”
Nesse caso a Bíblia não é homofóbica, pois não existe nenhuma passagem que enquadre nessa definição, a não ser em "tornar-se homossexual", aqui temos uma:

Levítico 18:22 - " Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;"

“Mais especificamente, a Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem.”
Nesse caso também a Bíblia não é homofóbica, pois não existe sequer uma passagem Bíblica que se enquadre nessa definição.
“O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo,”
Nesse caso a Bíblia é homofóbica, mas não com o “ódio generalizado aos homossexuais” como diz a definição acima, pois não existe nenhuma passagem bíblica instigando o ódio aos homossexuais, e sim às suas práticas.
O que é? Será que querem dizer o que a Bíblia não diz?

O QUE A BÍBLIA DIZ?

Romanos 1.18 – “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;” [...] pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,

”Rm 1.8, 25-28

A Bíblia diz que Deus ama o pecador, o que diz está dito não se pode mudar.
FOBIA: fo.bi.a - s. f. 1. Med. Nome genérico das várias espécies de medo mórbido. 2. Aversão a alguma coisa. ‘Dic Michaelis’.
Vejamos:

Deus ama o ladrão, mas não a prática do roubo.Ama o traficante, mas não o tráfico.Ama o bandido, mas não a bandidagem.

Ama o corrupto, mas não a corrupção.

Ama as prostitutas, mas não a prostituição.

Ama os gays, lésbicas, bissexuais..., mas não as suas práticas.

Isso é homofobia?

Segundo os neologismos que surgem a cada dia (homofobia é um deles) , poderiamos igualmente acusar alguns gays e lésbicas de heterofobia, pois ao que parece, a aversão é recíproca, havendo também muito preconceito de parte dos homossexuais, pelos heterossexuais.

Mediante isso, só porque não amo a bandidagem, seria eu acusado de 'bandidofobia'?

Se não amo a prostituição, seria eu acusado de 'prostitutofobia'?Se não amo o homossexualismo (não do homossexual), seria eu acusado de homofobia?

O QUE A BÍBLIA DIZ:

Romanos 1.32 – “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.”

E agora? Há ainda dúvida?

Deus ama, a Bíblia nos ensina a amar a Deus, ao próximo e ao pecador. Nós, evangélicos, amamos o pecador, mas não a sua prática pecaminosa.

Amar o Homossexual e odiar o homossexualismo é ser homofóbico?

O QUE A BÍBLIA DIZ?

1Coríntios 6:9 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,”

1Timóteo 1:10 – “impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina,”

Não podemos impedir que haja corruptos, traficantes, adúlteros, ladrões, assassinos e homossexuais, mas podemos impedir que nos façam, como eles; que nos "orientem" a ser como um deles; podemos impedir que "orientem" , ou que 'obriguem' nossos filhos ser como eles.
Atualmente, alguns psicólogos querem 'proibir' que alguns homossexuais sejam "orientados" à heterossexualidade.

Psicologia é ciência exata?

Se um heterossexual quer trocar de "orientação" (sexual?), PODE, inclusive receber apoio PSICOLÓGICO, apoio governamental para cirurgia de troca sexo. Mas se um homossexual ou lésbica desejar trocar de "orientação", NÃO PODE, e se algum psicólogo(a) (Ex: Rozângela Justino) se atrever a prestar ajuda a qualquer deles, será "excomungado" do Conselho Federal de Psicologia. Não há direitos iguais? "Por favor, não me faça pegar nojo", rsrs.
Temos os corruptos? Sim, mas podemos impedir que haja nas escolas um “expert” em ‘corruptologia’ (???) e dar ‘livre’ orientações de corrupção a nossos filhos e deixá-los com a decisão: Ser corrupto ou não ser, Eis a questão”.
Não podemos obrigar o corrupto a deixar a corrupção (a escolha é dele), mas podemos impedir que a corrupção se espalhe, ou não?
Será que para provarmos que não temos fobia aos corruptos, temos que nos tornar como eles ou ser conivente?
Para provar que não temos homofobia, temos que nos tornar um homossexuais ou sermos coniventes com eles?
Xiiii, aí é ruim, muito ruim.
Eu, amo a Bíblia Sagrada e creio ser ela a Palavra de Deus.
A Bíblia tem sim FOBIA ao pecado e as práticas pecaminosas.E a propósito, será que existe o termo “heterofobia”? Discriminação anti-heterossexual?
Poderia existir uma lei que desse respaldo a quem é perseguido por ser heterossexual?
Poderia ser impedida uma pessoa de dar ajuda psicológica a uma pessoa que quer mudar "sua orientação sexual"?
Homossexualismo, no conceito de muitos psicólogos, é "CIÊNCIA EXATA", e os 'orientados sexualmente' não podem ser 'desorientados'.

A Bíblia pode ser acusada de HOMOFOBIA?

Um cristão pode ser acusado de homofobia?Creio que teremos que aumentar esses "neologismos" relacionados a FOBIA, não é?

BEREIANOS, DEUS AMA O PECADOR, MAS NÃO AMA O PECADO.

“COM A BÍBLIA NAS MÃOS SOMOS MAIS NOBRES”! - At 17.11

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

5 coisas que se aprende do deserto de Jesus


Por Leandro Márcio Teixeira
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. (Mateus 4:1-11)

Cinco coisas chamam a atenção neste texto. São elas:

1 – Se você é filho de Deus, Ele mesmo te enviará ao deserto. O versículo 1 diz que “foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto”. Às vezes podemos pensar que o inimigo nos levou até lá. A situação pode ser complicada, dolorosa, estar até mesmo no próprio vale da morte, mas tenha esta certeza: o seu Senhor é contigo. Esta é uma das diferenças entre os que crêem e os que não crêem: somos habitados por Deus – somos o Seu templo. O governo da nossa vida está inteiramente nas mãos do Senhor, mas para o bem. Sabemos, pela Bíblia, que mesmo a vida dos que não crêem está sob o controle do Pai. Contudo, são vasos da ira reservados para seu próprio fim. Não é assim conosco: Deus nos ama, e a obra de aperfeiçoamento que Ele começou não terminará até que sejamos como Cristo é. Acontece porque…

2 – O deserto é necessário. Se todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus, ir para o deserto é algo bom. Jesus foi para lá antes de iniciar o seu ministério terreno. Neste tempo, Ele ficou em oração e comunhão com seu Pai, preparando-se para a grande obra que viria a ser feita. Lembre-se, portanto, de consultar o Pai antes de qualquer empreitada, seja ela grande ou pequena. O Espírito Santo impeliu Jesus a um lugar onde ele pudesse ficar em contato maior com Deus Pai. Assim Ele impelirá cada um dos seus filhos, os quais são habitados por Ele, a buscá-lo cada vez mais. E às vezes isto significa que o Pai poderá colocá-lo em situações difíceis. Mas junto com a provação, ele dá também o livramento (1 Coríntios 10:13). E neste lugar…

3 – Você vai ser tentado. Para isto mesmo que Jesus foi ao deserto. Satanás estava lá, acompanhando de perto tudo o que estava acontecendo com Jesus. Então, as primeiras perguntas que ele fez foram para colocar dúvida acerca da identidade dEle: “Se tu és Filho de Deus…”. Tempos de provação podem fazer você duvidar de quem você é. É de suma importância que você confie na obra que nosso Senhor fez. Ele cumpriu toda a lei por você, pagou uma conta de morte que era sua, creditou a ti a vida eterna e reestabeleceu a comunicação entre você e o Pai. Como disse Jesus: “está consumado”(João 19.30). E também disse, falando das ovelhas do seu povo: “ninguém as arrebatará da minha mão”(João 10.28). A salvação do Senhor é muito firme. Curioso é que Satanás aparentemente sugere algo trivial, sem implicações espirituais: comida. Não há nenhum problema em pedir o alimento ao Senhor. Jesus até ensinou isto na oração-modelo do Pai Nosso. Contudo, Cristo não caiu na cilada. Ele sabia quem era. Assim, cada crente deve resistir às tentações, mantendo vigilância constante. Perceba também que, para tentá-lo…

4 – Satanás pode usar as próprias Escrituras de Deus na sua tentativa de engodo. Não dando certo sua primeira investida, e vendo que Jesus usou a Palavra, o Maligno procurou usar a mesma fonte que Cristo usou. Foi a mesma oferta de antes, só que usando a Bíblia! Que perigo! Pouco conhecimento pode fazer com que você abandone a Deus certo de que está indo ao seu encontro. Pode achar que está obedecendo ao Senhor, mas na verdade está o desafiando. Aqui reside uma grande falha de alguns crentes. O conhecimento raso da Palavra o torna vulnerável a qualquer vento de doutrina. Parece que o conhecimento bíblico de alguns se resume ao que eles escutam nas músicas evangélicas, que no geral, convenhamos, são fraquíssimas teologicamente. É como um soldado que pensa ter uma grande arma e, indo à frente da batalha, precisando usá-la, percebe que não passa de um canivete. Entretanto…

5 – A maneira que Jesus usou para se defender também foi citar as Escrituras. Não foram palavras de ordem, nem gritos, nem chavões, nem simpatias ou campanhas de sete, dez ou doze passos. A Palavra de Deus, dentro do contexto correto, em conformidade com a completude dela é que fez Satanás desistir de assediar Cristo. Resista ao inimigo e ele fugirá de vós (Tiago 4.7). No entanto, muitos tem medo da Teologia, ou a acham desnecessária. Bastam as experiências. Teologia não é somente para acadêmicos. Fazer teologia é estudar sistematicamente a Palavra, procurando entendê-la conforme a orientação do Espírito Santo. Ou seja, qualquer crente fiel faz teologia. Não estudá-la é coisa de crente preguiçoso e relapso. A voga da Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva, por exemplo, se deve à falta de compreensão de assuntos básicos da fé cristã.

Conclusão

Desertos são comuns na vida do cristão, como são também as tentações e provações. Mas somos instados pelo Senhor a resistir a elas, para que aprendamos e sejamos completos em tudo (Tiago 1.2-4).

Salva-nos, Senhor, nosso Deus, e congrega-nos dentre as nações, para que louvemos o teu santo nome, e nos gloriemos no teu louvor. (Salmos 106:47)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Diabo, Jesus, o músico e o pastor


por Augusto Guedes
Tenho alguns amigos que são pastores e também músicos. Um deles, após uma reunião de organização de um grande evento interdenominacional, referindo-se à falta de unidade e de cooperação, comentou entristecido: “não sei qual dessas ‘tribos’ é mais difícil de conviver: se a dos pastores ou a dos músicos!”
Pessoalmente entendo o comentário, pois também faço parte de ambas as tribos. Ao mesmo tempo, me pergunto: o que torna essa afirmativa uma verdade? O que tais “tribos” têm em comum, que ratificam tal observação? Talvez porque, principalmente, pastores e músicos sejam tentados da mesma forma que Jesus foi, e quando estes não conseguem resistir, tornam-se pessoas difíceis. Mas, quais as tentações que Jesus sofreu e que podem proporcionar esse tipo de comportamento e comparação?
O Diabo, como um ser milenar, sabe exatamente como fazer para nos instigar, atrair, e confundir. É algo tão sutil que nem todos conseguem identificar como certas propostas convidativas e aparentemente espetaculares são, na realidade, diabólicas e provocam completo engano - além de fazerem um tremendo mal à igreja. Ora, se ele foi capaz de tentar o próprio Jesus, imagine o que ele não gostaria de fazer conosco!
Muitas vezes, as nossas tarefas ministeriais nos propiciam situações semelhantes às de Jesus em Mateus 4, em que, embora não percebamos, estamos frente a frente com o inimigo: normalmente em lugares altos, como por exemplo palcos e púlpitos, sendo sutilmente estimulados por ele à vaidade e à busca por poder, por meio de desafios lícitos, aparentemente necessários, respaldados na Palavra e expressos pelos nossos simples atos de fazer e ordenar. E pelo desejo de ter, o que pode muitas vezes representar uma atitude de obediência e conseqüente adoração ao tentador.
Infelizmente nem todos percebemos que por trás do aparente poder e da fama pode haver atitudes de quem se prostra e, mesmo de forma inconsciente, coloca o controle nas mãos do inimigo. Apesar de desejarmos ser como o Mestre Jesus, nem sempre conseguimos identificar que tais situações muitas vezes são provas a que o mesmo Espírito que o levou ao deserto está nos submetendo hoje. Pecamos na busca por reconhecimento e afirmação pessoal, quando a cobiça nos atrai e nos seduz. Os desejos de agir, controlar e possuir certamente são muito perigosos à vida tanto do pastor quanto do músico, e é exatamente por meio deles que se pode constatar a queda na mesma tentação feita a Jesus.
A história tem comprovado que o resultado dessa busca por poder e fama, de forma consciente ou não, tem gerado o desenvolvimento e a manutenção de práticas, que mesmo aparentemente inexpressivas, evidenciam o quanto a mesma tentação feita a Jesus não só está latente, mas, em muitos casos, atendida por parte das duas tribos: a dos “músicos” e a dos “pastores”. ‘Fazer’, ‘ordenar’, e ‘ter’ são verbos que não só traduzem as ações e o sentimento sugeridos pelo diabo na direção de desviar a atenção de Jesus e promover a sua queda, mas que servem de balizadores para os nossos dias, nos permitindo um autoexame, uma reflexão pessoal e sincera com relação às nossas atitudes no exercício daquilo que entendemos e muitas vezes chamamos de “nosso ministério”.

O FAZER
O empreendedorismo tornou-se uma das marcas mais importantes da sociedade atual. “Agenda cheia” virou sinônimo de competência e produtividade. Jamais pensamos nelas como empecilhos aos nossos alvos. Enquanto as atitudes de Jesus no seu ministério eram primeiramente voltadas para as pessoas, dedicando-lhes tempo comendo, conversando, caminhando, orando, curando, nós, nos “nossos” ministérios, buscamos ações estratégicas finais voltadas normalmente para o desenvolvimento e a manutenção das instituições.
Se o ministério de Jesus aqui no mundo estava focado em relacionamentos, o nosso é centrado em realizações. Muitas vezes, ao invés de exercermos ministérios por causa das pessoas, nos relacionamos com as pessoas por causa dos ministérios. Tarefas tornam-se fins e não meios, e processos firmam-se como mais importantes do que pessoas. Metas não faltam, como se não dependêssemos do Espírito para que as coisas aconteçam. A idéia do “bom pastor”, utilizada equivocadamente em relação a homens, e não a Jesus, passou a estar mais relacionada àquele que empreende do que ao que cuida das ovelhas.
Em nome de uma excelência na proclamação do evangelho, somos tentados a um ativismo cada vez maior, que nos é prazeroso, principalmente para aqueles movidos por desafios, e que, sob o respaldo da Palavra, sutilmente promove completo engano, nos afastando das pessoas e tornando a igreja mais parecida com uma produtora de é-ventos ou com uma indústria de crentes em série, do que com as metáforas de “família” e “corpo” apresentadas por Paulo.
Dessa forma, o exercício dos dons deixa de ser uma conseqüência espiritual das reuniões dos irmãos para ser mão-de-obra especializada, parte de um serviço departamentalizado chamado de ministérios, prestado por gente apaixonada pelo que faz, numa carga horária interminável, muitas vezes por só se sentir reconhecida e amada se estiver executando algo.
Precisamos aprender a ser igreja, e não a fazer igreja; ao invés de fazer música, talvez ser música para Deus; e ao invés de promover reinos de homens, ser Reino de Deus.

O TER
Enquanto Jesus “não tinha onde reclinar a cabeça”, alguns de nós pastores e músicos dos dias atuais temos não apenas carrões de últimos modelos, mansões nos bairros mais nobres, investimentos e salários bem superiores à média das famílias das congregações às quais dizemos pertencer. No caso dos pastores, os nossos púlpitos - onde ninguém mais prega - com algumas pequenas exceções; as nossas visões “dadas por Deus”, que, por isso, fragilizam qualquer possibilidade de questionamento; as nossas doutrinas, que muitas vezes nos promovem mais do que ensinam a outros; e porque não lembrar dos nossos rebanhos, que além de aplaudirem as nossas performances, nos dão poder de representatividade em diversas ocasiões, fazendo com que sejamos convidados a participar de reuniões, projetos e eventos, muito mais pelo número de membros que ‘temos’ do que por aquilo que simplesmente podemos oferecer.
Também temos os nossos cargos, que se confundem com os nossos títulos e nos conferem uma “autoridade”, na maioria das vezes outorgada ao invés de naturalmente conquistada pelo nosso viver. No caso dos músicos não é diferente. Logo se institui o título de “Levita”, como se fosse coisa dos dias atuais, ou de “Ministro de Louvor”, “Pastor de Artistas”, “Líder de Adoração”, etc., na tentativa inconsciente de se formar um clero da música, a exemplo do “consagrado” clero da palavra, que transpõe certas pessoas para um patamar superior de importância e não de serviço, onde o “Ter” também representa poder e conseqüente fama, quando temos os nossos trabalhos (leia-se CDs, DVDs, etc.), nossos públicos, nosso estilo musical, nossa imagem, nossa banda, nossa carreira, nosso fã-clube, e muita coisa mais, que parecem passar a ser mais nossas, numa perspectiva mundana, do que fruto da graça do Bondoso Pai.
Em nome de um sucesso no crescimento do Reino de Deus, somos tentados a cada vez mais procurarmos TER, dentre outras coisas, grandes comunidades e grandes públicos, ações plenamente realizáveis, principalmente para aqueles que possuem maior carisma, que nos enchem de satisfação pessoal e muitas vezes de orgulho, mas que sutilmente nos levam à promoção de controle e manipulação de massas, seja através do discurso ou da música; bem como ao controle e a manipulação de indivíduos, por meio de verdadeiros “abusos espirituais” em que terminamos machucando, ferindo, e muitas vezes matando “em nome de Deus” – a exemplo da “disciplina” que deixou de ser um ato de amor para ser um ato de terror – tudo isso apoiado por verdadeiras estruturas que envolvem desde equipes de marketing até de logísticas, que impressionam pelo tamanho, levando a igreja a assumir características mais de empresa do que daquilo que ela realmente deveria ser: grupos relacionais centrados no Cristo Vivo. E aí o patrimônio, desde o chamado “templo” até o menor parafuso reserva que está na caixa de ferramentas; a hierarquia, desde aquelas mais formais àquelas aparentemente mais livres; e a instituição, desde a denominação da qual fazemos parte até o tipo de serviço executado por alguém ou mesmo pelo grupo de reuniões menores, tudo isso passa a ser mais importante do que as pessoas, a verdadeira igreja.

O ORDENAR
A ação de ordenar é a maior demonstração visível de poder, embora nem toda ordem necessariamente contenha autoridade legítima. As idéias de que ‘competente’ é aquele que “faz”, e de que ‘bem-sucedido’ é aquele que “tem”, nos trazem a falsa sensação de que o sucesso no ministério, como acontece nas coisas mundanas, está no ‘agir’ e no ‘possuir’. No entanto, o relato deste episódio por Mateus nos ensina exatamente o contrário. Foi o abrir mão de “transformar pedras em pães”, mesmo num momento absolutamente necessário aos olhos humanos, e de possuir “todos os reinos deste mundo e a glória deles” mesmo numa perspectiva extremamente atraente e privilegiada aos olhos de quem está num lugar alto, que qualificaram Jesus para ordenar: “retira-te, Satanás”.
Certa vez, num congresso, ouvi que para Deus sucesso significa fidelidade, e foi o que qualificou a autoridade de Jesus para tal.
Em nome do exercício de nossa autoridade, muitas vezes somos tentados a uma busca por poder, que embora muitas vezes baseada na Palavra, sutilmente nos leva a práticas de controle e manipulação como já mencionamos acima. Este é um “prato cheio” para encantar pastores que quando ministram a Palavra tornam-se mestres no uso de apelos emocionais, aparência física e linguagem para “vender” seus argumentos, peritos em imitar a forma em lugar da substância, bem como para músicos, que quando ministram o louvor fazem o mesmo, com o acréscimo de toda a força própria da música para mexer com as emoções, utilizando-a da pior forma para conseguir seus objetivos pessoais em nome de uma exaltação a Deus.

Parece que o texto nos ensina que para seguir a Jesus atuando naquilo que chamamos de nossos ministérios temos que renunciar a muitas coisas. Tentações que têm a ver com o agir, o controlar, o possuir, fazendo-nos mais pastores do que gestores, ou mais servos do que servidos, ou mais apoiadores do que possuidores, ou ainda, sem tanta notoriedade a fim de exercer uma verdadeira autoridade que pode num só ordenar dizer o contrário de “fica, Satanás" e você foi possivelmente tentado a pensar, ao ler no início o título deste texto, que eu estaria comparando o embate que existiu entre o Diabo e Jesus, ao dos pastores e músicos. A grande realidade é que essa deve ser uma relação de cooperação e não de competição. Somos todos igualmente tentados, e, felizmente, Jesus não se permitiu cair.

Vale, então, uma pregação e uma canção sobre a graça de Jesus. E que o Pai das luzes e das artes seja glorificado com as nossas opções de vida e ministério.

Augusto Guedes é um dos pastores da Comunidade de Discípulos em Fortaleza. É músico, diretor-executivo do Instituto Ser Adorador (ISA) e profissional do segmento imobiliário.

P.S. De quebra – se desejar continuar lendo – acrescentei ao extenso texto algumas atitudes simples e práticas do cotidiano (e você pode aumentar a lista), que só confirmam o fato de que muitos de nós, músicos e pastores, caímos rotineiramente na mesma tentação de Jesus.

Músicos e pastores que só participam de eventos quando vão tocar ou falar;
Quando não é o caso, rotineiramente chegam atrasados, marcam presença e saem antes;
Que nunca sentam para ouvir;
Que valorizam grandes auditórios e platéias;
Que pregam sermões ou cantam canções para os outros e nunca para si;
Que possuem verdadeiros fãs-clubes, embora nem sempre explícitos;
Que desenvolvem dependentes e não apreciadores da sua arte de falar ou tocar;
Que fazem distinção entre grupos, tais como ministradores e ministrados;
Que olham para as pessoas como números e, muitas vezes, cifrões;
Que caem na tentação da casa cheia, do bolso cheio e da agenda cheia;
Que para se reunir têm que agendar com a secretária;
Que têm mais jeito de servido do que de servo;
Que cultivam uma distância, um campo minado nos relacionamentos;
Que em nome de uma visão seguem sempre à frente e jamais ao lado, com carreiras solos e posições hierarquizadas, em que sempre estão no topo;
Que têm o poder outorgado por uma função e não reconhecido por uma natural autoridade;
Que no argumento de uma suposta autoridade jamais escutam, apenas falam;
Que quando calado num diálogo não é porque está ouvindo, mas sim já pensando na resposta;
Que possuem relacionamentos superficiais e não profundos;
Que os processos valem mais do que as pessoas;
Que dedicam mais tempo e energia a tarefas e eventos;
Que têm suas agendas repletas de eventos e não de relacionamentos;

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pastor “Salgadinho” se lambuza com 12 litros de óleo para fazer ato profético!


O pastor Antonio Silva, do Ministério Encontro com Deus de Arapongas/PR, ministrou um “culto profético” (?) invocando ao Deus de Arão e recebendo a unção de 12 litros de óleo. Isso mesmo! 12 litros de óleo! O dito “pastor” não ficou só breado ou bizuntado, mas ficou encharcado, igual aquele salgadinho do boteco da esquina.
Depois de ser ungido pelo 12 litros de óleo ele pede para a igreja tomar posse da unção. “De hoje a 13 dias o futuro de vocês serão garantidos diante do grande mistério de x-nilo, o Deus de Arão”, profetiza ele.

Quem sentiu a presença de Deus nesta noite?


Em onze de cada dez cultos pentecostais ouvimos a pergunta acima. Mas o que é sentir a presença de Deus? Será um arrepio? Será um choro? Ou um impulso para gritar? Ora, podemos resumir a presença do Altíssimo em manifestações sensoriais? Não, evidente que não! Mas também é evidente que a manifestação da presença do Senhor em partes das Sagradas Escrituras é sensorial, porém não devemos resumir a isso. A vaidade sempre bate na porta do nosso coração para dizer: "Olha, você é uma pessoal muito espiritual porque chorou na hora do louvor". Só que a voz da vaidade fala o que o coração corrompido quer ouvir.
Quando penso nesse assunto sempre gosto de lembrar 1 Reis 19. 11-13, que relato o encontro do profeta Elias com Deus em um momento de profunda melancolia:
O Senhor lhe disse: "Saia e fique no monte, na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar". Então veio um vento fortíssimo que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave. Quando Elias ouviu, puxou a capa para cobrir o rosto, saiu e ficou à entrada da caverna. E uma voz lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui, Elias? " [grifo meu]

A brisa suave representou a presença do Deus Todo-Poderoso. Vejam que o fortíssimo vento que quebrou rochas, onde Elias pensava encontrar Deus, ali Ele não estava. Deus estava no silêncio. Sim, Ele chegou com "uma voz mansa e delicada" (ARC e Almeida Fiel). É interessante como as traduções variam para descrever esse momento. Além das traduções já citadas (NVI, ARC e ACF) temos: "um sussurro calmo e suave" (NTLH), "um cicio tranquilo e suave" (ARA), "uma brisa suave começou a soprar" (The Message), "o ruído de uma leve brisa" (Bíblia de Jerusalém), "uma voz calma e suave" (Almeida Contemporânea), "uma voz mansa e suave" (Almeida Século XXI) e "uma voz dum suave silêncio" (Sociedade Bíblica Britânica e Tradução Brasileira). Todas as traduções refletem a variedade da expressão hebraica que literalmente significa a "quietude esmagada".
Nós, pentecostais, precisamos buscar Deus mais e mais no silêncio. Muitos pentecostais ainda confundem barulho com espiritualidade. A exegese malfeita de Atos 2 justifica toda espécie de bizarrice. Não custa lembrar as palavras do pastor pentecostal britânico Donald Bridge:
O subjetivista pensa constantemente que "Deus lhe manda" fazer coisas [...] Os subjetivistas são com frequência muito sinceros, muitos dedicados e dominados por um compromisso tal de obedecer a Deus que envergonham os cristãos mais prudentes. Entretanto, estão trilhando um caminho perigoso. Os ancestrais deles já o percorreram antes, e sempre com resultados desastrados a longo prazo. Sentimentos internos e inspirações especiais são, pela própria natureza, subjetivos. A Bíblia fornece nossa orientação objetiva. [1]

Então, podemos "sentir" a presença de Deus no mais completo silêncio, desde que o nosso coração esteja voltado para Ele.

Referências Bibliográficas:

[1] BRIDGE, Donald. Signs and Wonders Today. 1 ed. Leicester: Inter- Varsity Press, 1985. p 183. em: GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2010. p 901.

Fonte: Teologia Pentecostal

terça-feira, 25 de outubro de 2011

26 razões para parar de ver pornografia

Por Jay Dennis


Consequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem

As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia. A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.
Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.
Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.
Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.
Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.
Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.
Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.
A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.
A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.
Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.
Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.
Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.
Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.
Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.

Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.
Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.
Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.
Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.
Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.
A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.
A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.
Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertida e abuso sexual.
Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.
Um convite para olhar para outras mulheres.
Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.
Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.
Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PODE UM HOMEM DIVORCIADO SER PASTOR?

Não! 10 motivos o impedem!

1. Ele não é exemplo dos fiéis.

Em 1 Tm 4:12, Paulo exorta ao pastor Timóteo para que seja "...o exemplo dos fiéis..." O homem que está no segundo, e em até alguns casos, terceiro ou mais casamentos, não pode ser exemplo dos fiéis, por não ser esta a vontade de Deus para o seu povo: Ele odeia o divórcio (Mal 2:16). Os jovens de tal igreja estariam automaticamente, levantando a possibilidade de o seus futuros casamentos, se não derem certo "como o do pastor", o divórcio seria uma opção e ainda Deus os estaria ainda abençoando após algumas "tribulações..." Desastroso exemplo seria também para os que entrarão ou já estão no ministério pastoral. O cristianismo verdadeiro não segue o lema de "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço". Paulo disse "sede meus imitadores como eu sou de Cristo"( 1Cor 3:15). O ministério pastoral não é para qualquer um, mas para os que tem condições morais de dar exemplo ( Heb. 13:7).

2. Ele não é irrepreensível.

Em 1 Tm 3:2 temos as qualificações para o pastor: " Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível..." A palavra traduzida por irrepreensível usada no texto acima é no grego "anepleptos". Ela aparece 3 vezes no Novo Testamento, a saber: 1 Tim 3:2, 5:7 e 6:14. O significado é sempre o de alguém de quem não se pode falar nada contra, sem mancha, sem culpa inacusável. Independente ser ou não o causador do divórcio ( se é que existe tal condição ), o homem que passou por esta experiência não se encaixa nas exigências bíblicas e será usado pelo Diabo para escandalizar e envergonhar o evangelho. Existe "pastor" que se casou em rebeldia contra os conselhos dos pais, de amigos e até de seus pastores atraindo as maldições do Senhor. Tal flagrante violação da vontade de Deus, tornou tal crente o único responsável pela falência do seu próprio casamento, desqualificando-o de uma vez por todas, para o exercício do pastorado.

3. Ele não é marido de uma mulher.

"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher... " (1Tim 3:2). A expressão "marido de uma mulher" significa muito mais do que o leitor superficial possa imaginar. O ensino é que a mulher com quem o bispo é casado, é a sua primeira e única! Não tem nada a ver com a condenação de relacionamentos simultâneos, o que seria adultério. A condenação da poligamia seria um absurdo tão redundante e flagrante que Paulo não precisaria se referir para uma pessoa especial como o bispo. O que está em jogo é a conduta ilibada e irrepreensível do pastor no seu relacionamento singular com a sua primeira esposa. Veja o verso afim em 1 Tim 5:9. "...e só a que tenha sido mulher de um só marido." É óbvio que a viúva a que Paulo se refere, só poderia receber auxílio da igreja se tivesse vivido com um só homem. Por estar ele morto não haveria outro. Esta é a mesma construção gramatical que se refere a situação do pastor, apenas invertendo-se os substantivos. A ênfase em 1 Tim 3:1 sobre a vida conjugal do pastor é tão flagrante, que a mesma palavra que é usada para expressar a unicidade da mulher da sua vida, é usada também em todas as vezes no Novo Testamento para expressar que marido e mulher se tornam uma só carne. O homem que se divorcia e se casa com outra mulher não reverte o se tornar uma só carne com a primeira, portanto ele não é mais marido de uma só mulher nem na singularidade nem na ordem numeral. Se voltasse para a primeira mulher cessaria o adultério, mas a desqualificação está selada para sempre.

4. Ele não tem autoridade para exortar nem aconselhar.

Certo pastor, que estava no segundo casamento, teve a audácia de, ao pregar numa determinada igreja, mencionar a sua indignação ao se deparar com colegas que estavam no segundo casamento...Tal falta de honestidade e coerência nos faz lembrar a advertência do Mestre que disse "Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu" ( Mat 7:5 ). O divorciado não pode pregar numa igreja como pastor, muito menos aconselhar os casais crentes sobre família, porque a sua não é mais exemplo. Se tentar aconselhar estará sendo hipócrita, se não aconselhar estará sendo omisso com o ministério mutilado. Não tem jeito, o cristianismo não funciona segundo palavras vazias, mas com exemplo de vida. Mesmo que o homem não tenha se casado novamente, a situação de separação da primeira esposa já o desqualifica para o pastorado.

5. Ele contradiz a própria palavra que prega por exercer, em rebeldia, uma posição para a qual Deus não o permitiu nem o chamou.

Quando o pastor sobe ao púlpito para pregar, ele não pode expressar as suas opiniões. Ele tem que entregar uma mensagem que não é a sua. Ele tem que pregar a Palavra de Deus em obediência a Cristo. Se o pregador está em rebeldia no seu viver, ele está desqualificado para pregar. Suas palavras são vazias e sem unção. Não importa o que a igreja pense, o tamanho da congregação, ou quantas conversões acontecem: o seu líder nessas condições está sem a bênção do Senhor, não importando os "sinais externos": os resultados não autenticam a fonte (1Cor 3:13-15).

6. Ele seria um desastre espiritual a médio e longo prazo para a igreja imatura que o aceitar.

Não se pode colocar o pecado em compartimentos. Quando ele entra na igreja sob a forma de omissão e rebeldia contra a palavra de Deus, qual fermento se espalha para vários outros setores. Com o pecado não se brinca. A tendência do homem é o pecado, principalmente na área de família e sexo. Na igreja isto também se verifica. Se a liderança não tem os padrões de Deus, a degeneração dos crentes é certa. Os líderes cristãos não podem ser egoístas, buscando seus interesses a curto prazo nem status de liderança para encobrir pecados pessoais. Se os padrões são decadentes, pode esperar que os crentes que se desenvolveram dentro do ambiente de tolerância com o pecado serão cada vez mais decadentes, frios e finalmente apóstatas. Veja as advertências do Senhor às 7 igrejas do Apocalipse. A igreja local muito menos ordem de pastores não têm autoridade para aceitar um pastor divorciado. Eles estariam em rebeldia contra a palavra de Deus, independente do número de votos que homologou a aceitação. Os crentes sérios que porventura pertençam a tal igreja deveriam imediatamente se retirar dela, recusando submeter-se a um líder desqualificado e não aprovado por Deus. O voto da maioria nesse caso não opera a vontade de Deus (Ex.23:2).

7. Ele desonra o gesto nobre de ex-pastores que abandonaram o ministério por fracassarem no casamento.

Há diversos casos de pastores que, apesar de terem o chamado de Deus para o ministério, tiveram a dignidade e a nobreza de abandoná-lo após se desqualificarem devido ao divórcio, separação ou conduta. Quando alguém insiste em permanecer no ministério nessas condições está desonrando a Deus e a esses homens dignos que entenderam que não era mais a vontade de Deus a sua liderança sobre o Seu povo. Quando alguém assim permanece no ministério, na verdade está se julgando muito importante e indispensável para o trabalho de Deus (Luc. 17:10).

8. Ele destruiu o modelo de compromisso eterno e indissolúvel entre Cristo e a igreja.

O relacionamento eterno entre Cristo e os salvos, é comparado com o do marido e esposa cujo compromisso não é para ser quebrado (Ef. 5:22-33).

9. Ele não pode celebrar nenhum casamento.

Até que a morte os separe (Rom. 7:2-4, 1Cor 7:39) ? Como pode um pastor proferir os votos conjugais para um casal de noivos , se ele mesmo não cumpriu na sua vida?

10. Ele está contribuindo para a degeneração dos padrões familiares das gerações seguintes.

Se pastores, tendo suas famílias dentro dos padrões bíblicos, já sofrem com a desintegração de várias famílias da membrezia, imagine se do púlpito vem o péssimo exemplo do fracasso conjugal. Nesse caso os fundamentos da família estão abalados para as gerações seguintes (Sal. 11:3).

Conclusão

O divórcio é uma ameaça para a família cristã. As sua conseqüências são devastadoras para a família. Por esse motivo "...o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio..." (Mal 2:16). O homem que foi chamado para anunciar a palavra de Deus como pastor não pode ser divorciado, muito menos casado pela segunda vez. Se alguém está nessa triste situação deve ter a humildade suficiente de abandonar o ministério urgentemente para não causar mais prejuízos ao testemunho do evangelho e procurar exercer os seus dons fora da liderança da igreja, pois o seu chamado acabou tão logo tenha ocorrido a desqualificação. Para os crentes que desfrutam a bênção de ter o seu casamento dentro da vontade de Deus, fica o alerta para, humildemente, reconhecer a graça do Senhor (1Cor. 10:12) e buscar em fervente oração, forças e discernimento para combater as armadilhas do maligno para a destruição da família.

Obtido de http://www.baptistlink.com/creationists/pastordivorciadonao.htm

Erwin Lutzer em seu livro: "De pastor para pastor" (Ed. Vida), comenta que "a sexualidade é parte tão íntima de nossa vida, que não podemos falhar sem sentir culpa e vergonha. No adultério, há também os lembretes constantes das consequências do pecado na vida de outras pessoas. Além do mais, o matrimônio é o espelho do relacionamento de Cristo com a igreja. Quando um pastor quebra a aliança do casamento, devemos crer que perdeu seu direito ao púlpito.

O pecado sexual geralmente se faz acompanhar de outros. Ao cometer adultério, uma pessoa quebra pelo menos outros cinco mandamentos. Coloca o desejo pessoal acima de Deus, rouba, cobiça, dá falso testemunho e quebra o mandamento explícito: "Não adulterarás".

Em razão da vergonha decorrente do pecado sexual, há a forte tendência de cometer pecados para encobri-lo. Se alguém tivesse dito ao rei Davi que embebederia um homem e depois o mataria, ele não acreditaria. O pecado sexual, porém, o tornou mentiroso, ladrão e assassino."
Um pastor que cai em adultério pode e deve ser restaurado no Corpo de Cristo não no ministério.

Incredulidade no Púlpito

Por Augustus Nicodemus Lopes
Crer naquilo que a Bíblia diz é um dom salvador de Deus. Aptidão para falar em público, não. Crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus encarnado é obra salvadora da graça. Capacidade para administrar uma igreja, não. Receber os relatos bíblicos em fé e viver por eles é resultado da operação salvadora do Espírito de Deus no coração. Capacidade para liderar um culto e dirigir uma liturgia, não. Fé nos relatos bíblicos de milagres é graça especial aos eleitos. Poder intelectual e acuidade mental, não.
É por isto que existem pastores e professores de teologia que são incrédulos. Pois para ser pastor e professor de teologia não é preciso fé. Tive um professor de teologia no mestrado que me confessou ter sido um agnóstico durante toda sua vida. Creu aos 65 anos de idade, durante uma enfermidade. Sua vida mudou. O famoso William Barclay, autor de um comentário em todos os livros do Novo Testamento, ao fim da vida confessou que nunca realmente creu em coisa alguma do Cristianismo.
Pastores e professores de teologia que não têm fé têm que ter outra coisa: a habilidade de separar mentalmente o que ensinam domingo na sua igreja daquilo que realmente acreditam, quando estão a sós com seus livros. Se não tiverem isto, até o que tem lhes será tirado. Pois se ensinarem na igreja o que realmente acreditam, dificilmente manterão seu emprego. Qual é a igreja que deseja ouvir um pastor que não crê nas Escrituras? As que quiseram, fecharam ou estão morrendo. As igrejas da Europa que o digam.
Por não ter fé, o pastor incrédulo tem que direcionar seu ministério e seu culto para áreas onde sua incredulidade passe mais despercebida. Daí, a liturgia formalista, o ritual litúrgico elaborado, as recitações, as fórmulas, os paramentos, as cores, os símbolos. Tudo voltado para ocupar os sentidos de maneira que a fé não faça falta. A mensagem deve evitar temas difíceis. O foco é em pontos morais, sociais e políticos.
Tive amigos que eram membros de uma igreja cujo pastor eu desconfiava que fosse incrédulo. Perguntando a eles como eram as pregações, descobri que o problema não era o que o pastor dizia, mas o que ele deixava de dizer, os temas que ele evitava, os assuntos que nunca mencionava, como a ressurreição de Cristo, a infalibilidade das Escrituras, a veracidade e confiabilidade da narrativa bíblica, o poder do Espírito para regenerar a natureza humana pecaminosa, a morte vicária de Cristo, a realidade da tentação e a necessidade de resisti-la. Era assim que ele aprendeu a sobreviver, evitando matérias de fé e pregando aquilo que um rabino, um mestre espírita ou líder muçulmano também pregaria, como a honestidade, o amor ao próximo e a necessidade de votar a favor do desarmamento.
Meu filho de 16 anos leu o draft deste post. “Papai, por que alguém gostaria de ser pastor se não tem fé? Não tem uma maneira mais fácil dele ganhar dinheiro?”. Pois é, pior é que não tem.

Aluga-se uma igreja


Aluga-se uma igreja
Será que alugam com os crentes dentro também?


Espírito de Covardia


Por João Calvino
Porque Deus não nos deu espírito de covardia (2Tm 1.7). Isso confirma sua afirmação anterior, pela qual ele prossegue insistindo com Timóteo a apresentar evidência do poder dos dons que recebera. Ele apela para o fato de que Deus governa seus ministros pelo espírito de poder que é o oposto do espírito de covardia. Daqui se conclui que eles não devem cair na indolência, mas que devem animar-se com profunda segurança e ardorosa atividade, e que exibam com visíveis resultados o poder do Espírito. Há uma passagem em Romanos [8.15] que, à primeira vista, se assemelha muito a esta; o contexto, porém, revela que o sentido é diferente. Ali, ele está tratando da confiança na adoção possuída por todos os crentes; aqui, porém, sua preocupação é especificamente com os ministros, e os exorta na pessoa de Timóteo a animar-se para dinâmicos feitos de bravura; pois o Senhor não quer que exerçam seu ofício com tibieza e langor, senão que avancem com todo vigor, confiando na eficácia do Espírito.
Mas de poder, de amor e de sobriedade. Daqui aprendemos que nenhum de nós possui em si mesmo a excelência de espírito e a inabalável confiança necessárias no exercício de nosso ministério; devemos ser revestidos com o novo poder do alto. Os obstáculos são tantos e tão imensuráveis, que nenhuma coragem humana é suficiente para transpô-los. Portanto, é Deus quem nos equipa com o Espírito de poder. Pois aqueles que, por outro lado, revelam grande força, caem quando não são sustentados pelo poder do Espírito de Deus.
Em segundo lugar, inferimos que os que são tímidos e servis como os escravos, de modo que, quando precisam soerguer-se não ousam tomar qualquer iniciativa em defesa da verdade, esses não são governados pelo Espírito que age sobre os servos de Cristo. Daí se conclui que mui poucos daqueles que se denominam ministros de Cristo, hoje, dão mostras de ser genuínos. Pois dificilmente se encontrará entre eles um que, confiando no poder do Espírito, destemidamente desdenhe de toda altivez que se exalta contra Cristo! Acaso a grande maioria não se preocupa mais com seu próprio interesse e seu próprio lazer? Não se prostram mudos assim que estala algum problema? Como resultado, em seu ministério não resplende nada da majestade de Deus. A palavra espírito é aqui usada figuradamente, como em muitas outras passagens.
Mas, por que depois de poder ele acrescenta amor e sobriedade? Em minha opinião, é para distinguir o poder do Espírito do excessivo zelo dos fanáticos que se precipitam numa desenfreada pressa e se gabam de possuir o Espírito de Deus. Portanto, ele explicitamente declara que a poderosa energia do Espírito é temperada pelo amor e sobriedade, ou seja, por uma serena solicitude pela edificação. Paulo não está negando que o mesmo Espírito fosse comunicado aos profetas e mestres antes da publicação do evangelho, mas insinua que essas duas graças seriam especialmente evidentes e poderosas sob o reino de Cristo.

domingo, 23 de outubro de 2011

A VERDADEIRA FÉ

QUEM ESTÁ QUALIFICADO PARA PREGAR A PALAVRA??

Primeiro: saiba apenas o que está revelado...

Segundo: ensine somente aquilo que você sabe que Jesus ensinou e que os apóstolos ensinaram; portanto, não invente...

Terceiro: veja quais são as implicações de suas opiniões em relação ao que já esteja revelado... Não tenha opinião que se choque com a revelação, nem ao menos de resvalo...

Quarto: creia que você se torna responsável pela mentira, pelo engano, pelo distorcimento, pela perda de rumo que seu ensino sugerir...

Quinto: saiba que sua falta de fé não deve ser sua mensagem, pois, por ela você será cobrado...

Sexto: por mais cheio de conhecimento que você seja..., ainda assim não pregue se você apenas souber sem fé... Não anuncie nada sem fé... Nem mesmo um grande conhecimento!...

Sétimo: saiba que aquele que ensina fabrica idéias e pensamentos... Portanto, veja o que você semeia na mente das pessoas... No fim você será cobrado por todas as sementes hibridas que plantou ou por todas as sementes que você anunciou como sendo de uma qualidade... , quando, de fato, eram de outra...

Leva tempo até que a Palavra seja decantada em nós...

Por isto se diz que o “neófito”, ou “recém”, o “novinho”, “o jovem imaturo”, ou o “homem empolgado”..., não devem sair pregando; antes, precisam dar tempo ao tempo, e ver que qualidade de fruto será produzido em sua própria existência...

E mais:

Se em sua casa, com os seus, você não frutifica o Evangelho, por que haveria você se pregar a outros... se você não faz o Evangelho mostrado em silencio pela sua própria vida?...

A seara é grande e os trabalhadores são poucos... Mas Jesus não mandou treinar e nem recrutar...

Não! Ele disse que se deveria pedir ao Senhor da seara para que Ele mesmo mandasse trabalhadores para a Sua seara!

Assim, melhor do que uma multidão de pastores que não sabem discernir entre a mãe direita e a esquerda... — é se ter apenas uns poucos pastores maduros, mas que façam tudo com amor e certeza em fé.

Não se apresse em levantar-se para pregar!...

Deixe que a Palavra levante você!

Quanto ao mais, apenas compartilhe o que seja o amor de Deus em você, mas não se apresse em ensinar...

Pense nisso!...

Caio Fábio

sábado, 22 de outubro de 2011

Os falsos profetas e os seus falsos ensinos sobre ofertas e primicias.

Por Renato Vargens


Lamentavelmente multiplica-se a olhos vistos a quantidade de falsos profetas que semeiam falsos ensinos na igreja evangélica brasileira.
Uma das ultimas invenções desta corja relaciona-se aos mais distintos tipos de ofertas. Pra variar, os profeteiros de GEZUIZ criaram algumas formas de tirar dinheiro dos incautos, senão vejamos:
1- Primícias (dever ser entregue ao "sacerdote"(pastor) o valor referente a um dia de trabalho do seu salário, Ex.: R$560,00 dividido por 30 = R$18,66 esse é o valor da primícia, é para uso pessoal do "sacerdote";
2- Semeadura (essa é a da barganha, se você deseja um bem material, deverá ofertar proporcionalmente ao tamanho da benção desejada);
3- Gratidão (Você deverá trazer todos o meses um oferta de gratidão pelas bençãos recebidas);
4- Ofertas voluntárias (aquelas que vão nas "salvas" para manutenção do templo);
5- Missões (essa não caresse explicação)
Pois é, com excessão das duas últimas, as outras não passam de invencionices apostólicas.
Infelizmente esses caras não se cansam de fabricar heresias! Confesso que estou chocado e escandalizado com essa história do crente em Jesus ser obrigado a ofertar ao pastor um dia de seu trabalho!
Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Deus não é um tipo de bolsa de valores que quanto mais "investimos" mais dinheiro recebemos. Deus não se submete as nossas barganhas nem tampouco àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de$avergonhada$ de sucesso pessoal.
Isto posto, afirmo que a doutrina das sementes ou primicias ensinadas por essa gente é espúria, sem fundamento bíblico e manipuladora cujo objetivo final é o enriquecimento dos profetas da prosperidade.

Que Deus tenha misericórdia do seu povo e nos guarde de tropeçar.

NEle que é a verdade absoluta,

Renato Vargens

"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."(II Pd 2:3)

Sete questões que o cristão precisa pensar antes de votar nas Eleições 2012


Seja vivo e ativo: veja, ouça e fale; envolva-se e transforme o futuro com ações inteligentes no presente.

1 - As pesquisas eleitorais não devem ser consideradas como método de escolha de candidato.

Não é porque alguém aparece em primeiro lugar que este alguém realmente está lá. Os institutos de pesquisas não perguntam para todos os eleitores brasileiros quem eles têm predileção. Então, por mais aproximadas que as amostragens estejam da verdade, sempre estarão na condição de espectro e jamais de realidade..E, se por acaso, o intituto de pesquisa estiver certo ao apontar o candidato que está em primeiro lugar no pleito eleitoral, esta situação não deve influenciar o eleitor a votar no tal político felizardo. Vote por você mesmo, e não por influência de instituições ou terceiros..

2 - Dupla cidadania.

Se a Bíblia é a regra de fé do cristão, o conteúdo dela tem, sim, que ser considerada na hora do voto. Isso é ser coerente, não é ação contradizente.. O Estado é laico, mas a sociedade não é. Quando o cristão vota de maneira pensada, escolhendo quem tenha pensamentos alinhados com o cristianismo ele prova ser inteligente e estar de acordo com a fé que tem em Deus..Então, usemos a urna com sabedoria, votemos em nosso favor, jamais votemos em quem é anticristão..

3 - Executivo e Legislativo.

O Congresso Nacional cria leis e o presidente sanciona ou rejeita as leis criadas. Conscientemente, como cidadão, o cristão deve votar no canditado a presidente que estiver mais alinhado com as suas ideias e fé..No Congresso Nacional, políticos cristãos lutam para barrar leis antibíblicas. Essa oposição cristã precisa continuar nas próximas gestões, aumentar inclusive.. A Igreja de Cristo não quer o aborto e outras práticas anticristãs sancionadas. Então, não convém eleger uma pessoa ao cargo de presidente que esteja disposto a aprovar projetos de leis estranhos e contrários ao cristianismo. É preciso trocar a filosofia edonista assentada na cadeira presidencial, evitar que o próximo presidente seja alguém com a mentalidade disposta a sancionar os projetos pró-aborto, anticristãos..Não faz sentido dizer “sigo a Cristo” e entregar o voto (dar autoridade política) para quem diz “Deus não existe”, e/ou “vamos criar leis contra a religião”..

4 - Não se deixe levar pelas propagandas fúteis do Horário Eleitoral.

Procure perceber o grau de intensidade da ação de marqueteiros políticos. Eles tentam vender ideias, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidentes, igual elaboram peças publicitárias de sabão em pó ou frigideiras. A propaganda política tenta transformar gente carrancuda em sorridente. As estratégias de publicidade se parecem com "compre a assadeira X e todos os seus problemas acabaram". O consumidor compra o produto que não funciona, o fabricante não troca o produto quebrado e não devolve o dinheiro. Incrível!.

5 - Vamos abortar o voto em candidatos favoráveis à legalização do aborto, PL 122/2006 e PNDH 3.devoltos de santos e que gostem de culturas afros (CANDOBLÉ).

O partido do Lula contraria declaradamente a Palavra de Deus, tenta calar a voz da Igreja de Cristo com leis infames como o PL 122/2006 e o PNDH-3..O PL 122/2006 quer criminalizar quem prega a Palavra de Deus, quer colocar na cadeia cristãos pagadores de impostos, tratá-los como bandidos pelo simples fato deles mencionarem que na Bíblia Sagrada existe a declaração que a prática homossexual é pecado..No caso do PNDH-3, tenta legalizar o aborto e a profissão de prostituta, ensinar candomblé nas escolas e ao mesmo tempo proibir os símbolos cristãos em locais públicos.. Aborto! Eu apóio só um tipo de aborto. Quem dera todos os cristãos abortassem a ideia de votar em políticos aborteiros.. Como cristãos, não é conveniente dar aval para quem queira se eleger - viver às custas de altos salários do erário público - e agir contra a vida humana. Portanto, não votemos , e se possível façamos campanhas contra todos os candidatos que desejam descriminalizar o aborto e quem apóie o conteúdo do PNDH-3..


6 - Crente não pode votar em crente? Pode, sim.

Os crentes em Jesus Cristo precisam escolher bem ao votar, saber escolher quem após eleito dê passos de acordo com a mentalidade cristã.. O Estado é laico, mas a sociedade não é. E dentro desta condição todo cristão precisa agir pela fé, votar apenas em quem não é contra dogmas cristãos e respeite os conceitos bíblicos..Estamos em momento de decisão eleitoral, e para que os desejos de partidos anticristãos não se realizem é preciso que os cristãos votem conscientes, com o objetivo de afastar da vida política quem não está representando o ideal cristão..Solicitar que o irmão vote em irmão não é uma solicitação com a finalidade de institucionalizar a religião, colocá-la no Poder. É fazer valer o que cremos enquanto cidadãos cristãos e evitar que apareçam leis contra a cristandade brasileira. Este ato é o mesmo que olhar para o amanhã e fazer com que o futuro seja o que sonhamos para nossos filhos, netos e bisnetos..


7 - O pastor e sua sugestão.

Todos os cidadãos podem e devem apoiar uma candidatura que se alinhe com seus pensamentos e ideais de vida.. Quando os pastores ensinam o rebanho sobre a responsabilidade do voto, apóia canditados alinhados com o cristianismo, ele não está praticando a tentativa de voto de cabresto, ele apenas está exercendo sua influência de liderança comunitária. É direito democrático que lhe compete. Não é crime indicar candidatos e nem fazer propaganda eleitoral. Basta seguir as regras eleitorais..

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pregação simples e honesta

Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, nem torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus. (2 Co 4: 2 – NVI)
O motivo, a mensagem e o método de pregação nunca deveriam estar envoltos em mistério. Existem aqueles que igualam complexidade e ambiguidade à profundidade. Pregar é dizer às pessoas tudo o que Deus tem revelado na fé cristã, ou seja, na Bíblia. E nada sobre isso tem necessidade de ser confuso. Como Paulo lembra aos Coríntios, “pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender” (1.13).
Sem dúvida, Pedro observa que algumas coisas nas cartas de Paulo são difíceis de entender, mas ele diz “algumas coisas”, não a maioria ou todas as coisas, e ele diz “difíceis de entender”, e não impossíveis de entender. Ele escreve que pessoas “ignorantes e inconstantes” as distorcem para a sua própria destruição. Visto que os cristãos não devem ser nem ignorantes e nem inconstantes, e visto que eles receberam o mesmo Espírito Santo que os apóstolos receberam, é possível para o crente, pelo menos em princípio, captar tudo o que a Escritura ensina. E não há razão pela qual a nossa pregação devesse obscurecer a clara verdade da divina revelação.
A verdadeira pregação cristã, portanto, deve ser honesta, clara e fácil de entender. Esse é o fundamento de qualquer teoria homilética. E por essa concepção de pregação, todo crente deveria ser capaz de comunicar o Evangelho aos seus vizinhos. Existem, sem dúvida, táticas que poderiam manipular a audiência ou utilizar das personalidades ou experiências dos ouvintes para que se possa ganhar influência sobre eles. Mas uma vez que haja qualquer elemento de engano, todo o exercício não mais funciona em direção à sua meta apropriada.
Não queremos que as pessoas simplesmente se chamem cristãos – não é atrás disto que estamos, afinal; mais que isso, queremos que as pessoas sejam modificadas em seus corações, que acreditem em alguma coisa nova e maravilhosa, e que se tornem cristãos, e que assim se chamem porque o são. Queremos apresentar ao Senhor Jesus, discípulos genuínos e inteligentes, pessoas que compreendem a fé cristã e creem que ela é a verdade, e esse é o único caminho para a salvação e o único estilo de vida.
Pela mesma razão, rejeitamos a violência como um meio de fazer discípulos ou de silenciar os nossos oponentes. Não que a violência seja errada em si mesma. Existe certa confusão sobre isso que enlameia muitas discussões sobre religião e sociedade. Ocasionalmente os cristãos são desafiados pelos seus oponentes com referência às aparentes atrocidades que os santos do Antigo Testamento cometeram contra outras nações. Por que os cristãos endossam esse comportamento no povo antigo, e se eles realmente endossam, por que dizem que isso é inaceitável para a propagação do Evangelho?
Se os cristãos tomarem a suposição infundada de que a violência é errada em si mesma, ficam abertos a todos os tipos de criticismo contra os santos do Antigo Testamento, contra a pena de morte, a legítima defesa, contra o castigo físico na criação de filhos, e daí por diante. Mas todas das críticas contra a fé cristã são defeituosas, e essa aqui não é uma exceção. Deus mandou os santos do Antigo Testamento os povos para que pudessem se apossar da terra prometida, e não para disseminar a fé. Foi algo realizado por uma nação em guerra com outras nações, e não pela igreja como uma entidade espiritual ou por crentes agindo individualmente por conta própria. Deus tinha decidido expulsar os pagãos adoradores de ídolos – as suas falsas religiões eram as verdadeiras atrocidades – e ele cumpriu a sua promessa com referência à terra ao garantir a vitória de Israel. Depois Deus expulsou os próprios judeus, e agora os cristãos são o povo de Deus, e nós não lutamos por uma terra porque o nosso reino é espiritual.
Nesse sentido, a violência dos santos do Antigo Testamento não tem relação com a agenda cristã. Do mesmo modo, quando executamos um criminoso, não se trata de uma tentativa de converter sua alma por esse alto, como se quiséssemos ameaçá-lo à fé. Trata-se de uma questão distinta da pregação do evangelho. Queremos que as pessoas creiam em seus corações, e não que meramente se vistam de uma aparência. Dessa forma, o uso da violência não é somente contra as ordens de Deus, mas é também impotente para obter o resultado que buscamos. O mesmo se aplica ao uso de truques e artimanhas, bajulação e apelos aos desejos pecaminosos dos homens. Ou você deseja a coisa errada, ou você não vai conseguir o que quer por nenhum outro método a não ser o discurso claro e sincero.
Nós apresentamos a mensagem do evangelho como uma questão de verdade e de erro, de justiça e impiedade. Assim, levamos para dentro da mente dos homens que isso é uma questão de certo e errado. Apelamos à consciência deles, e não às suas carteiras ou aos seus apetites e desejos sensuais. A propagação do Evangelho não é uma questão de sutileza na oratória, de manobra política, de relevância cultural ou social. É expressão clara da verdade que pronunciamos diante de Deus e em direção aos homens – não adulterada pela ambição e livre de filosofia humana. Essa obra está aberta a todos os crentes. Qualquer cristão pode falar a alguém sobre o Senhor Jesus Cristo em linguagem forte e honesta, e esperar que o Espírito Santo venha com grande poder e convicção.

Fonte: Monergismo