terça-feira, 19 de abril de 2011

O caráter de um bom casamento


Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.
Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.
Instruções Divinas


As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.
Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.
Honestidade


Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.
Discrição
Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.
Fidelidade Sexual
Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).
Respeito
O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).
Altruísmo
O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
Paciência
A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Humildade
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.
Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

Allen Dvorak

Pastor Marco Feliciano apresenta novo projeto “Papai do Céu na Escola”

Neste dia treze de abril o Deputado Federal Pr. Marco Feliciano apresentou o seu novo Projeto de Lei que visa agregar ao estudo das escolas o ensino religioso.


Este projeto de lei tem por objetivo cuidar da formação básica do cidadão durante a infância, criando o Programa Nacional Papai do Céu na Escola.
Valendo-se da legislação vigente, que já contempla o ensino religioso como disciplina integrante do currículo escolar do ensino fundamental, o programa tem o propósito de nortear essa disciplina, de forma a disseminar, de uma maneira lúdica, a diversidade religiosa do país, os valores morais, a cultura da paz e o respeito às diferentes crenças.
O ensino religioso é a base histórica dos princípios morais e éticos da sociedade e nossos pequenos cidadãos precisam conhecer esses ensinamentos. O Programa “Papai do Céu na Escola” levará esse conhecimento em uma linguagem apropriada a faixa etária das nossas crianças, com material didático apropriado e elaborado com a participação de diversos segmentos da sociedade que se dedicam à área.
É importante lembrar que paises mais desenvolvidos, que aboliram de sua grade curricular o ensino religioso, sofreram graves ataques contras escolas e famílias foram afetadas por monstruosidades deixando uma marca inesquecível e irreparável na sociedade mundial.
Por isso, precisamos resgatar o ensino religioso em nosso país de maneira sábia, simples, coerente e contínua. Queremos ver os filhos desta Nação olhando para a imensidão do cosmos e dizendo: HÁ UM PAPAI DO CÉU QUE CUIDA DE NÓS!.

UMA VELA PRA DEUS E OUTRA PRO DIABO?


No palco, o cantor de rap se esgoela: Vocês estão sentindo a presença de Deus? Então, digam amém!!. Ao meu lado, um casal de namorados (espero) desmentindo a mais famosa lei da física, além da presença de Deus, deve está sentindo outra coisa mais concreta. Este é o grande impasse da industria gospel: é show ou é louvor? É diversão ou é adoração? E uma atividade espiritual ou carnal? São compatíveis ou antagônicas? Poderiam ser simultâneas e harmônicas ou simultâneas e contraditórias?
Didaticamente, vamos tematizar estas possibilidades dentro das seguintes hipóteses: l. Não é diversão, é adoração; 2. Não é adoração, é diversão; 3. Teologia do igual mas separado ou junto mais diferente.

1. Não é diversão, é adoração.

Louvor pode muito bem ser sintetizado em alegria. Quem disse que louvor precisa ser chato, sombrio e sorumbático? Essa é a idéia da teologia carrancuda medieval, basta lembrar que, neste período, o riso era creditado como atividade de satanás. Louvor é a expressão da felicidade. Da felicidade não apenas física, passageira, temporal, mas plena. Ora, se posso – e devo – adorar a Deus com meu dinheiro, meus bens, meus dons, minha casa, enfim, minha vida, por que, então, não poderia adorá-lo com minha felicidade? Daí, que um show (pode-se questionar o termo, mas esse não é o momento da uma avaliação lingüística) além da possibilidade de louvar a Deus com minha voz, posso fazê-lo também com pescoço, braços, mãos, pernas, pés – enfim, com o corpo em sua totalidade. Aliás, o próprio espaço físico, antes ou depois usado para outros fins, neste momento se transforma em espaço sacro. Nisso, inclusive, estão todas as demandas acústicas, sonoras, estéticas, logísticas e, por que não, econômicas. Tudo, sem excluir nenhum aspecto, pode ser usado para a glória de Deus. Portanto, mesmo com a possibilidade de que em algum momento o show pareça apenas diversão, não é diversão, pois, a alegria é também para glória de Deus.
Ora, há quinhentos anos também não se podia combinar louvor com trabalho, mas Lutero e cia subverteram isso. A teologia reformada abençoa o trabalho – sim, o trabalho físico – do carpinteiro, ferreiro, soldado, tanto quanto o exercício litúrgico, sóbrio, compenetrado e sacro de um sacerdote diante de Deus. Não existe uma atividade presunçosamente espiritual, mas sagrada que outra, mas todas – todas mesmos – atividades devem ser feitas para a glória de Deus.
2. Não é adoração, é diversão.

Deus é espírito e sua adoração deve transcender ao tempo e ao espaço. Dançar, pular, bater palmas, assobiar, gritar, tudo isso se reporta a atividades do corpo dentro de uma espacialidade e uma temporalidade determinado. Deus não está limitado, o louvor, portanto, transcende a tudo isso.


Show diz respeito a um grupo em busca de recursos financeiros e diversos outros em busca de entretenimento. Junta-se, então, estas diferentes demandas, dá-se uma lubrificada gospel neste arremedo de culto, com algumas frases chavões, manifesta-se alguns chiliques espirituolóides e a galera se esbalda no trenzinho, na paquera, na dança, e, na falta de outro nome, se chama isso de louvor!
Louvor nasce na quietude da alma reconhecendo sua finitude diante majestade e santidade de Deus; passa fundamentalmente por uma postura de arrependimento de pecados, confissão e quietude. Como, então, isso seria possível em um ambiente barulhento, cheios de refletores e com canhões de luz, estroboscópios, pessoas entrando e saindo, bebendo refrigerantes, dando gargalhadas, apreciando o visual incrementado uns dos outros e, sobretudo dançando, dançando muito. Isto pode ser diversão, entretenimento, hobby, atividade lúdica ou, dirão alguns, carnalidade, menos adoração.

3. Teologia do igual mais separado, junto mais diferente. Ou o samba do teólogo doido.

A despeito das posições anteriores antagônicas, simplistas e radicais poderia existir uma posição intermediária? Uma tentativa de conciliação entre adoração e diversão, dando uma seriedade na última e um pouco de leveza na primeira? Seria possível relativisar os pontos anteriores e conseguir um meio termo? Talvez. Quem quiser que tente. Mas, ao meu ver, ao se tentar fazer as duas coisas simultaneamente, conseguiu-se uma proeza: errar nas duas.

Simples, ao adorar se divertindo ou se divertir louvando, se piorou ambas. Faz-se um louvor avacalhado e uma diversão encabulada; um louvor artificial e uma diversão culpada. A dita adoração é comercial, pasteurizada, genérica e repetitiva do tipo: diga aleluia, bata palma para Jesus, dê um sorriso para seu vizinho, cumprimente o da esquerda, enfim, clichê. E é bom gritar desde o primeiro momento, pois o doublé de levita (sic) no palco, vai insistir perguntando se você está sentindo a presença de Deus. E você, compulsoriamente, terá de sentir, afinal, pagou o ingresso pra quê?


Adoração tem seu espaço, mas diversão também. Mas não precisamos viver patologicamente nessa ânsia de “louvar” em todas as atividades, pois devemos realizá-las naturalmente, como seres humanos normais, sem o ranço da religiosidade, até porque os propalados “louvorsões” são apenas exercício religioso mal feito para muitos, e lucro para poucos. Aliás, proliferou em nossa época uma imoralíssima indústria da “adora$ão”. O slogan é “uma geração de adoradores está nascendo”, e eu acrescento, uma geração de adoradores ávida por consumir. Afinal, se chegou ao cúmulo do cinismo em se produzir um cd com “As mais ungidas”. São mais ungidas por que vendem mais, ou vendem mais por que são mais ungidas? E, nós evangélicos, ainda temos o desplante de criticar a Igreja Católica por vender indulgências e os cultos afro por cobrarem por suas oferendas. O critério valorativo da industria do louvor é a caixa registradora.

A industria gospel tem vergonha de se assumir como entretenimento, daí a necessidade dessa pasteurizada na adoração. Por que crentes não podem se reunir para se divertir? Realizar reuniões simplesmente para conversar, brincar, desfrutar da leveza da vida? Ludicamente ouvir, ver, sentir, cheirar e comer sem culpa? Louvar a Deus pela vida sem chavões, esquemas, modelos, liturgias, obrigações, ranços. Maldosamente eu diria que o mercado gospel precisa dessa camuflagem para poder vender seus produtos para um curral domesticado. Vendendo o troço como “louvor” pode-se fazer um trabalho amador, cobrar qualquer preço, produzir qualquer ruindade, enfiar na goela da massa qualquer som, afinal basta uma letrinha falando de Jesus.

Convidado para uma festa de casamento, uma atividade pouco espiritual, Jesus não ficou neuroticamente procurando espiritualizar a falta de vinho, simplesmente foi lá e produziu mais. Ele não deveria ter usado seu tempo e seus dons apenas para louvor a Deus? Entre estragar a festa com a compulsória culpa religiosa, Jesus preferiu mais festa.

Em um show recente em SP aconteceu o seguinte: horário da programação 20 horas, a atração do show entrou no palco mais de 23 horas, som com problemas, anúncios mil, um revezamento de grupos e cantores para enrolação do público com imensos intervalos com vídeos clips. Além da aporrinhação forçosa dos cantores em exigirem que o público sentisse a presença de Deus, depois de horas de show-embromação, mais de uma hora de chuva no lado de fora, casa lotadíssima ainda com horário de encerramento do metrô se aproximando. Mas era para louvor de Deus – e benefício da conta dos produtores!


Enfim, não é louvor por causa da irreverência domesticada, da avacalhação festiva, da espiritualidade forçada, da artificialidade litúrgica, da sensualidade subjacente, mas também não é diversão por causa da pobreza amadora, da bandalheira irresponsável, da estética brega, do falso moralismo culposo. Não consegue agradar nem a Deus nem aos consumidores.

Então é uma espécie de vela para Deus e outra para o diabo? Não, neste caso, ambas as velas estavam apagadas.

Organizando o ministério de louvor


Infelizmente no meio evangélica, encontramos muitas vezes pessoas extremamente talentosas, mas raramente encontramos excelentes líderes. Precisamos de organização, planejamento, estrutura e estratégias para que um determinado departamento cresça dentro da esfera da igreja local. Este é o segredo. A chave do sucesso de amanhã é planejar e executar, de maneira excelente, o trabalho de hoje.
Por isso, nestes próximos parágrafos estarei passando algumas dicas sobre como organizar as coisas dentro do ministério de música da igreja na qual você é membro. É claro que são somente dicas e não procurei esgotar o assunto. Afinal de contas, cada igreja possui a sua realidade e a melhor maneira para que tudo funcione. Não podemos criar uma simples forma e esperar que ela funcione em todas elas. Mas creio que as dicas que se seguem servirão como ponta-pé inicial.


1) Tenha em mente que o propósito da Organização é a eficiência e eficácia. Não tenha medo de organizar. Não tenha medo de estruturar. Quando há desorganização, há desperdício de recursos e desperdício também de tempo.

2) Estabeleça prioridades. Há um pensamento que foi escrito há vários anos, que diz: “Há somente duas coisas difíceis ao ser humano: A primeira é fazer as coisas em ordem de importância. A segunda é continuar fazendo as coisas em ordem de importância”.
3) Permita uma certa quantia de tempo e recursos para imprevistos. Imprevistos acontecem, mesmo com as pessoas mais precavidas e organizadas.

4) Trabalhe com um projeto de cada vez

a. Faça uma lista dos sonhos, o do que precisa ser feito
b. Priorize de acordo com importância

c. Organize cada projeto

d. Trabalhe em um de cada vez

Para ser um líder eficaz, você precisa desenvolver organização. Não há para onde fugir. Deus pode te usar muito mais quando você planeja, estrutura, cria estratégias e ainda assim consegue confiar no Senhor e deixar que Ele mude.

Sabe de uma coisa? Vejo muitos ministros de louvor que possuem muito da unção de Deus, mas são muito desorganizados. E precisamos desenvolver este lado também, afinal de contas, quando fazemos as coisas de qualquer forma, não estamos sendo bons mordomos daquilo que o Senhor nos deu. Temos que cuidar do que está em nossas mãos com todo o empenho, pois é para o Senhor, e Ele merece o melhor!

· Os Benefícios da Organização

1) Reduz a margem de erro

2) Simplifica o que é difícil

3) É um sinal de quem busca sabedoria (Salomão é nosso exemplo)
O Deus que nós servimos é um Deus de organização. Precisamos aprender com Ele. Sabe, amados, eu era uma pessoa bem desorganizada, e um dia o Senhor me corrigiu, e começou a trabalhar este aspecto dentro de mim. Um determinado dia Ele me disse: “Olha, filha, você ora dizendo que quer ser como Jesus, e sabe de uma coisa? Esta é uma área em que vamos ter que trabalhar um pouco mais!” Para mim foi um pouco estranho, mas comecei a ver na Bíblia o quanto Deus é organizado! Desde a criação – onde Deus separou um dia para criar cada coisa, até a vida de Jesus e as revelações que encontramos em Apocalispe – podemos ver como o Senhor preza por estratégia, planejamento, organização e criatividade. Eu e você podemos aprender do Senhor e aplicar em nossas igrejas, os princípios que vemos na própria Palavra. Estou certa de que quando você fizer isto, verá a diferença que isso gera, pois a organização é uma das facetas do caráter do Nosso Senhor Jesus!

Espero te-lo ajudado. Seja abençoado neste dia!

Cartaz com bebê “gay” gera polêmica na Romênia


Um cartaz gerou polemica na cidade de Timisoara, na Romênia, ele mostra um recém-nascido com uma etiqueta no pulso que diz "homossexual". O cartaz está identificado pela campanha "Eu sou! E você?", e a frase "Para apoiar a comunidade LGBT na Romênia".
A câmara municipal e a polícia da cidade estão investigando o responsável pela publicação. Em declaração algumas pessoas não concordaram com a mensagem "estão perto de escolas, o cartaz é imoral", outro comentário foi que "estão zombando de Deus na semana de Páscoa".
O conceito do cartaz já tinha sido usado em Itália em Outubro de 2007 com o título "A orientação sexual não é uma escolha". A iniciativa foi apoiada governo regional da Tuscânia e levou a críticas violentas por parte do Vaticano e políticos conservadores no país.
Antes disso a Fondation Émergence, uma associação LGBT do Canadá já tinha usado o conceito do bebe em 2005 sem gerar tumulto social. A associação tem criado diversos cartazes ao longo dos anos. Além do tema do bebe, já fizeram referências ao esporte e a campanha mais recente usa dois peixes para trazer uma mensagem de naturalidade da homossexualidade.