quarta-feira, 27 de abril de 2011

Franklin Graham diz que a segunda vinda de Jesus será anunciada através das mídias sociais

Franklin Graham acredita que as mídias sociais serão um dos instrumentos usados para cumprir o que a Bíblia diz sobre a Segunda Vinda de Cristo: Todo olho verá.

Em entrevista ao programa da The Week, da rede ABC, o filho de Billy Graham disse que as pessoas comentarão a notícia pelas redes sociais e que o assunto pode tornar-se rapidamente um tending topic.

“A Bíblia diz que todo olho verá [a Segunda Vinda de Jesus]. Como o mundo inteiro vai ver ao mesmo tempo? Eu não sei, a menos que pessoas de todo mundo comecem a compartilhar fotos e o assunto repentinamente ocupe a mídia mundial”, disse o pastor. “A mídia social poderá ter uma grande parte nisso”, continua.
Graham esclarece que Jesus não voltará pelo Facebook ou Twitter, apenas acredita que o anúncio de Sua vinda se espalhará pelo mundo assim como os atuais acontecimentos no Oriente Médio se espalharam através do Twitter, do Facebook e do YouTube.
Ele também acredita que estamos muito próximos desse dia. ”Vivemos o tempo do espírito do anticristo… Quais são os sinais da Segunda Vinda? Guerra, fome, terremotos… com frequência cada vez maior, são como as dores de parto. Acredito que não há nenhuma dúvida… Estamos nos últimos dias desta era”.

Cientista protestante assume a Academia de Ciências do Vaticano

Werner Arber, biólogo molecular suíço, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 1978, é o primeiro protestante a presidir a Pontifícia Academia de Ciências que é um conselho ocupado por grandes nomes da ciência mundial, que orienta o Papa em questões científicas.
A Academia tem 80 membros, entre homens e mulheres e apesar de não ser uma exigência, a maioria deles é católico. Werner Arber é membro do conselho papal há 30 anos e há três meses se tornou presidente da instituição.
Sua principal função no posto é acompanhar o progresso das ciências, analisar o que este significa para a sociedade e informar ao Vaticano sobre as nossas reflexões.


Perguntado se sua religião faz com que ele seja tratado de forma diferente, o suíço diz não tem como responder por falta de referências, mas que se tornou presidente “porque as pessoas perceberam que sou um cientista que demonstra ter um amplo campo de interesses”.
Arber diz em entrevista ao Swissinfo, um serviço do governo suíço de divulgação, que o Papa raramente manifesta algum tema de interesse para ser analisado e que um dos temas sugeridos por ele foi sobre determinar se uma pessoa está morta quando seu coração ou o cérebro param.
Sobre isso a Academia chegou à conclusão que a morte do cérebro é mais importante do que a do coração. “É possível reanimar alguém depois que seu coração cessa de bater,” lembra o cientista. O assunto é muito complexo e o suíço lembrou também de pessoas que vivem por muitos anos em estado de coma.

“O Vaticano interessa-se pela pergunta: qual é o momento em que a alma abandona o corpo. Obviamente não foi possível respondê-la do ponto de vista científico”, disse.

Após ação por prestação de conta ser extinta, pastores entram com representação criminal contra CGADB

Pastores membros da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil entraram com um processo no Ministério Público do Rio de Janeiro pedindo a prestação de contas da instituição.

entre a lista de pedidos de investigação estão: balanços, registros, relatórios financeiros, pareceres do Conselho Fiscal, receitas e despesas, locações, gastos em congressos, pagamentos de viagens e hotéis, envio de dinheiro ao exterior, pagamentos de 40 cheques, com valores de R$ 192 mil (o maior), R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil (o menor), registros contábeis de transferências de verbas da CPAD à CGADB e muitos outros.

A Representação Criminal MPRJ 201100408114 foi protocolada nesta segunda-feira, 25, na Promotoria de Justiça do 7º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Investigação Penal do Rio de Janeiro e foi assinada por membros pertencentes às regionais da Confradesp, Comaderj, Ceader, Confrateres, Ceadam, Cieadep e Cemiadap.


Os membros citados já haviam processado a CGADB NA 4ª Vara Cível de Madureira, mas o processo de número 00164998420108190202 foi extinto pela juíza Andréia Magalhães de Araújo, no dia 31 de março e em sua sentença, ela deixou claro outros caminhos que deveriam ser buscados para que houvesse a investigação de prestação de contas.

A Representação Criminal pede investigação do Ministério Público nas contas da CGADB desde 2004 assim como cita o presidente e de todos os membros da mesa diretora.

O texto afirma que o pastor presidente galgou o cargo em “diversas reeleições, algumas ocorridas sob a sombra de graves denúncias” e que “vem sendo acusado de atuação irregular da gestão” da administração “do patrimônio, das receitas e dos recursos da própria CGADB e CPAD”.

Os autores tentaram de muitas formas obterem essas informações, mas não tiveram repostas. Eles pedem também ao MP a “deflagração de investigação penal, inclusive com busca e apreensão imediata de documentos e computadores”, com vistas ao impedimento de ocultação de provas.

Daí o pedido de investigação dos possíveis ilícitos penais, com o desvio de finalidade, benefício próprio e de terceiros, ilícitos fiscais e tributários, violação da Lei 9.613-98 (Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei…) e crimes contra a fé pública.

Possíveis ilícitos e fontes listados a serem investigados:
- Balanço de encerramento nas datas de 31 de dezembro, dos anos de 2004 a 2009;

- Livros diários e registros (Registro Civil das Pessoas Jurídicas);

- Demonstração analítica de resultado; demonstrações de fluxo de caixa e de patrimônio líquido de 2004 a 2009;

- Atas de análises e aprovações do Conselho Fiscal de 2004 a 2009;

- Relatórios financeiros; registros e históricos com a identificação de participantes, pagamentos de congressos em 2005, 2007 e 2009, e outros registros;

- Receita de locação de espaço; contratos de locação; receitas e despesas de viagens (passagens e hotéis) por meio da empresa de turismo (com nome citado) em 2005, 2007 e 2009, além de cotações de preço;

- Financiamentos fora do sistema financeiro e atas de aprovação de tais operações;

- Pagamentos de cerca de 40 cheques (com lista de cheques e respectivos bancos, número de contas, datas e valores de cada um), com valores de R$ 192 mil a R$ 30 mil;

- Envio de valores para o exterior;

- Emissão de cheques sem fundos;

- Verificação de declarações de IR;

- Recolhimento de obrigações sociais nos últimos 5 anos e seus trâmites;

- Registros contáveis de transferências de valores convencionais da CPAD;

- Registro do pagamento de anuidades e inscrições de convencionais por meio de empresa terceirizada (com citação do nome da mesma), sua contratação, custos e impostos

CENTENÁRIO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS


Ao lado de diversos companheiros, fui um dos mentores da campanha aqui no blog pela unidade no Centenário das Assembleias de Deus. Trocamos com entusiasmo algumas ideias e logo a iniciativa tomou vulto. Uma logomarca foi imediatamente criada pelo Elian, do Philadelfia - Evangelismo e Louvor, e, em determinado dia e horário, a campanha foi lançada, com a adesão inicial de mais de 80 blogs. Por muito tempo todos ostentamos a logo, enquanto tratávamos de reforçar a mensagem, que, segundo informações recebidas dos bastidores, chegara com força entre a liderança responsável por organizar as celebrações.
Finalmente, chegamos em 2011, ano do Centenário, e estamos às portas da comemoração. Se, por um lado, a campanha aparenta não ter sido bem-sucedida em seus objetivos, por razões que passarei a expor, por outro mostrou que, se soubermos usar bem as ferramentas virtuais, podemos, sim, ter influência e, ao menos, deixar claro se concordamos ou não com a forma como as coisas são conduzidas. Em relação aos 100 anos da Assembleia de Deus, ficou registrado com todas as letras nos anais dos nossos blogs que a forma como foram organizadas as comemorações ora previstas não era a que propugnávamos. Tenho a sensação que a maioria dos assembleianos concorda conosco.
Foto: Selo da Unidade no Centenário
Nosso desejo, como ficou explícito no documento publicado, era que o Centenário unisse a CGADB, a Igreja-Mãe e a CONAMAD e se tornasse um momento apoteótico em nossa história, que poderia, quiçá, mudar os nossos rumos cambaleantes. Isso implicaria em criar, naquele momento, uma comissão tripartite responsável por organizar uma comemoração assembleiana que contemplasse os anseios denominacionais. Algo para jamais ser esquecido. Cheguei a conversar com o presidente da CGADB, durante a AGO realizada em Serra, Espírito Santo, em abril de 2009. Ele se mostrou simpático à ideia. Disse-lhe sem nenhum rodeio que não haveria sentido comemorar a data de outra maneira.
Mas os fatos começaram a mostrar que tanto a CGADB como a Igreja-Mãe caminhariam em direções opostas, cada uma a estabelecer os próprios caminhos. Falava-se, inclusive, em evento paralelo promovido pela primeira, em Belém,
PA, com o apoio da Convenção Estadual, na mesma semana em que a segunda promoveria os seus eventos. Não percebi, de ambos os lados, até onde sei, nenhuma disposição de sentar-se à mesa para dar-se às mãos e promover uma só festa: a de todos os assembleianos.
Se havia o interesse da CGADB em manter a coordenação sob o seu controle, também o pastor Samuel Câmara escrevia em seu blog, por outro lado, que a única igreja no Brasil a comemorar 100 anos era a Igreja-Mãe, numa atitude, a meu ver, de aparente arrogância e excludente. Enquanto isso, a CONAMAD aguardava a decisão na arquibancada. Na verdade, desconheço se ela preparou alguma programação no âmbito de sua jurisdição para lembrar o Centenário.

O que logramos alcançar, se é que isso pode ser creditado à nossa campanha, foi a decisão de a CGADB antecipar a "abertura" dos festejos uma semana antes, em Belém, PA, restrita aos líderes no dia 9 e no dia 10 aberta ao publico como Conferência Pentecostal do Norte, deixando a semana seguinte, das comemorações oficiais, para que as igrejas em todo o Brasil, incluindo-se aí a Igreja-Mãe, façam a própria programação. Não é muito, mas é alguma coisa. Todavia, muito, mas muito aquém mesmo, do que almejava a maioria dos assembleianos.

Soube que o pastor Samuel Câmara afirmou em Cuiabá que estará presente juntamente com a Igreja-Mãe na programação da CGADB prevista para a semana anterior. Iniciativa louvável. Mas não poderiam antes ajustar para que houvesse uma só programação? Agora, a pergunta é: estará a liderança da CGADB na semana seguinte, participando da programação elaborada pela Igreja-Mãe? Segundo email recebido nos últimos dias, foi protocolado junto à Secretaria-Geral da CGADB, no dia 28 de setembro de 2010, convite da Igreja-Mãe ao pastor José Wellington para ser um dos preletores das comemorações naquela semana e que até agora não teria sido respondido.

No entanto, algumas coisas me chamam a atenção no convite: 1) a sua natureza tardia (setembro de 2010); 2) a forma como se dirige ao presidente da CGADB, convidando também as igrejas "sob a vossa liderança", como se o pastor de Belém, PA, não fizesse parte da mesma entidade, e 3) a insistência em deixar implícito o sentimento excludente de que o Centenário é da Igreja-Mãe. Ou seja, se erra a CGADB em não ter procurado (até onde eu sei) buscar o entendimento para uma só comemoração, erra o pastor Samuel Câmara (também até onde eu sei) em impor-se como a igreja do Centenário e querer que "todos os peregrinos se dobrem a Roma". Parece-me uma luta entre dois Golias.

Falo com conhecimento de causa por ter coordenado a comemoração dos 80 anos em Belém, PA, simultanemente à realização da Conferência da Década da Colheita, com todas as comemorações realizadas em parceria entre a CGADB, Igreja-Mãe e Convenção Estadual, representados na época pelo pastor José Wellington, Firmino Gouveia e Gilberto Marques. Será que essa família não poderia pôr de lado, agora, os interesses pessoais e repetir o feito? Era isso que queríamos quando propomos a unidade no Centenário, incluindo aí a CONAMAD. Mas pelo andar da carruagem, o que teremos é uma comemoração fragmentada, multifacetada e sem nenhuma alegria para a maioria de nossos irmãos assembleianos em virtude do momento crítico que estamos vivendo.

A razão disso se resume em três palavras: luta pelo poder. Sem entrar no mérito, mas apenas para constatar, enquanto a CGADB formaliza em seus quadros o recebimento de três novas convenções estaduais (certamente comprometidas com a atual gestão), a presidida pelo pastor Samuel Câmara é deixada à margem. Qual a motivação? Interesses do Reino? Acredito que não. É que a polarização no âmbito da CGADB chegou a tal nível a ponto de transformar tudo num "balaio de gatos", com toda a riqueza que a metáfora representa.
Para agravar o quadro, as questões pendentes da CGADB na área financeira continuam ainda na justiça. Dirá alguém que o processo já teve trânsito em julgado, foi extinto, e a juíza que o julgou determinou o seu arquivamento. Essa é uma parte da verdade. Há o outro lado da moeda: a juíza entendeu que aquela não era a via própria para a petição, sem, no entanto, discutir-lhe o mérito, aduzindo que os recorrentes poderiam buscar outros meios para fazer valer os seus direitos. E foi o que fizeram. Os requerentes protocolaram no dia 12 de abril uma nova ação, agora de caráter criminal, no Ministério Público do Rio de Janeiro, solicitando as mesmas investigações nas contas da CGADB desde 2004 (confira aqui).
É nesse ambiente sombrio que estará sendo comemorado o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. A quem, hoje, me pergunta se estarei em Belém, PA, a minha resposta é não. Não participarei das comemorações promovidas pela CGADB, nem das comemorações promovidas pela Igreja-Mãe. Mas aonde eu estiver, darei graças a Deus pelos pioneiros que semearam a semente, andando e chorando, para que outros, no decorrer dos anos, pudessem com alegria trazer os molhos da bendita e farta colheita. Lembrar-me-ei de muitos nomes, entre os quais pude desfrutar da amizade de alguns. Por outro lado, estarei a chorar por ver a cidade desolada, os muros destruídos, as pedras queimadas e o povo desmotivado pelos males que muitos, sem valorizar o sofrimento dos nossos pioneiros, trouxeram sobre a herança de Deus.
Mas não acredito que os escombros permanecerão para sempre, embora este seja o desejo voraz dos Tobias e Sambalates. Outro Neemias será levantado para trazer de volta a glória do Senhor sobre a cidade. Creio nisso.

Porque eu reprovo a religião


As três principais religiões monoteístas que dominaram a história da humanidade (judaísmo, cristianismo e islamismo) deixaram explicitados os estragos causados todas as vezes que a religião procurou institucionalizar o divino e o sagrado.
Por diversos momentos, na história da humanidade, a religião virou o próprio “diabo”, perseguindo, condenando, e matando homens e mulheres em nome de Deus.
O evangelho de Jesus Cristo é a própria contraversão da religião adoecida que deseja submeter, escravizar, e condicionar almas moribundas que necessitam de salvação.
É evidente que em meio a esse panteão religioso existem os discípulos do caminho, aqueles que Jesus chamou de “suas ovelhas”, mas é estarrecedor observar a sagacidade e a crueldade praticada pela religiosidade subversiva.
Dentro do nosso contexto religioso (brasileiro) é incomum observarmos os estragos causados pela religião no nível da agressão, perseguição ou morte física, mas é alarmante o acumulo de estragos no nível da subjetividade, aquela que acontece na dimensão da mente e das emoções.

Eu reprovo os modus operandis dessa religião porque ela propaga a repressão, enquanto o evangelho proclama a expressão. Quantas pessoas vivem reprimidas, imaginando estarem vivendo o real significado da santificação, enquanto na verdade estão vivendo as agruras da repressão, que culminará em algum momento em loucura e desequilíbrio. O evangelho nos convida para a moderação e o crescimento através de uma consciência livre e renovada em Deus.

Eu reprovo a religião, porque ela proclama o evangelho como um produto e não como um processo de Deus em nós. Infelizmente é crescente a ideia de que a salvação é adquirida por procedimentos ou méritos humanos e não através da graça e do agir de Deus no homem. A religião defende o engessamento do individuo, enquanto que, o evangelho promove a continuidade consciente da pacificação com Deus através de Cristo Jesus.

Eu reprovo a religião, porque ela promove a falsa sensação de bem estar para seus adeptos, enquanto que, o foco do evangelho é desnudar o homem através da verdade eterna de Deus. Uma vez que, o evangelho não é fruto da humanidade, mas é a manifestação do favor de Deus em Cristo Jesus, sua mensagem na maioria das vezes choca-se com as atitudes humanas, marcadas pelo pecado e rebeldia contra o criador. A religião de contrapartida é o esconderijo perfeito em nome de “Deus” para o pecador, que procura se esquivar do confronto com a verdade do verdadeiro Deus.

Eu reprovo a religião porque ela manifesta-se de acordo com a vontade humana, enquanto que, o evangelho ecoa e manifesta-se de acordo com a vontade divina. É incrível notar a facilidade com que a religião se adapta no tempo e no espaço. Basta olhar para a história e veremos atrocidades religiosas que autenticam a sua eliminação imediata do contexto humano, porém, observe que a religião continua presente adaptada ao novo conceito de mundo.
Eu reprovo a religião porque ela formata os homens, enquanto que, o evangelho regenera o homem. Uma característica de todo religioso é a estagnação em todos os níveis. A sensação é que a religião condiciona o homem dentro dos seus muros, impossibilitando-o de ser livre através de uma consciência amadurecida pela palavra de Deus. A regeneração por sua vez, é a própria influencia de Deus em nós, transformando nosso estado pecaminoso em uma nova realidade de vida e percepção de mundo.
Eu reprovo a religião porque ela aliena as pessoas, enquanto que o evangelho inclui o homem na vida. É comum encontrar religiosos sincronizados com as programações, campanhas, rituais, ilusões e sacrifícios de suas congregações, enquanto que o crack, desigualdade, pedofilia, desastres naturais, e todo tipo de violência e morte aumentam do lado de fora dos muros da igreja. Uma das máximas do evangelho é a inclusão dos filhos de Deus como sal , luz, e testemunhas, em um mundo de trevas e pecado.
Eu reprovo a religião porque ela fragmenta os homens, enquanto que o evangelho unifica as pessoas. A religião sempre foi um dos maiores fenômenos que fragmentou ou dividiu pessoas na história humana. O evangelho por sua vez, sempre visou a unidade mesmo em meio as diversidades (diferenças humanas) através do espírito de amor e serviço manifestados em Cristo Jesus.
Eu reprovo a religião... enquanto amo cada dia mais o evangelho de Cristo Jesus.

A UNÇÃO DO CAI CAI

Uma das principais características dos cultos neopentecostais é a chamada “unção do cai-cai.” A cantora Ana Paula Valadão

, pastora da Igreja Batista da Lagoinha, protagonizou umas das típicas cenas deste movimento onde mediante o sopro de um pastor ela caiu no Espirito.
Pois é, basta com que o pregador sopre ou atire o seu paletó contra o público, que um número incontável de pessoas caem no chão, quer desacordadas ou tomadas por aquilo que alguns denominam de unção do riso.
A unção do cai-cai iniciou-se com o americano Randy Clark, que foi ordenado pastor em 1950. Segundo alguns relatos, ele recebeu uma profecia que afirmava que através de sua vida e ministério pessoas seriam derrubadas no Espírito. Para o pastor Clark, a unção era como dinamite, e a fé como a cápsula que explode a dinamite. Clark é autor do movimento "Catch the fire" ( agarre o fogo) que possuía uma noção estranha do signiifcado do poder divino.
Gostaria de ressaltar que na terra do Tio Sam, a unção do cai-cai virou uma febre. Pastores como Benny Hinn, Keneth Haigin também foram protagonistas na arte do tombo, disseminando sobre milhões de pessoas em toda a América um conceito eerrôneo e equivocado além é claro de anti-bíblico sobre o poder de Deus.
No Brasil, o movimento ganhou popularidade na década de 80 através do pastor Argentino Carlos Anacôndia. Anacôndia chegou ao Brasil, através das Comunidades Evangélicas, que mediante encontros e congressos esparramados em todo país, difundiram na igreja brasileira esta prática e comportamento doutrinário. Em 1990, a unção do cai-cai se espalhou de tal forma, que os crentes em Jesus passaram a acreditar que quando caíam no Espírito experimentavam cura para suas almas e a unção do tombo representava um olhar especial de Deus para com os seus filhos.
Em 1994 na Igreja Comunhão Divina do Aeroporto de Toronto, Canadá. Surge a bênção de Toronto, onde as pessoas movidas por uma “especial unção” cairam no chão, sem fala, rindo, chorando ou dando gargalhadas. Em pouco tempo, o templo estava lotado, vindo pessoas de todos os países e região. Em pouco tempo, as manifestações dos mais diferentes tipos de unções se fez presente no Canadá. Por exemplo, o pastor da Igreja de Vancouver, afirmou também que havia recebido uma profecia que o Espírito Santo se manifestaria imitando o som dos animais. Vale a pena ressaltar que o próprio pastor começou a urrar como leão, alegando que era o leão da tribo de Judá, uma das maneiras como Jesus é chamado na Bíblia.


Caro leitor, a luz disto tudo resta-nos perguntar: Existe fundamento bíblico para este tipo de unção? Em que lugar no Novo Testamento, vemos Jesus ou os apóstolos ensinando sobre a necessidade de cair no Espirito? Ou ainda, quais são os pressupostos teológicos que nos dão margem para acreditar na zooteologia, onde Deus se manifesta através de grunhidos animalescos?
Prezado amigo, vale a pena ressaltar que ao longo da história pessoas caíram prostradas diante de Deus. Jonathan Edwards nos traz relatos absolutamente impressionantes da manifestação do poder e da graça divina. John Wesley, em determinado momento da vida ao pregar o Evangelho da Salvação Eterna levou centenas de pessoas ao chão chorando e confessando os seus pecados. Agora, vamos combinar uma coisa? A quantidade de pessoas que dizem que foram derrubadas pelo Espírito de Deus e que continuam com o mesmo tipo de vida não está no Gibi. As pessoas que caem rugem como leões, latem como cães, comportam-se como animais e vivem uma vida cristã absolutamente aquém daquilo que Deus projetou.
Prezado irmão, quando o apóstolo João, ouviu a voz do Senhor na ilha de Patmos, prostrou-se conscientemente diante de Deus confessando o Senhorio de Cristo. Isaías, quando viu o Senhor no alto e sublime trono, curvou-se no chão dizendo, SANTO, SANTO, SANTO. Agora, o que não dá pra entender é esse cai-cai que não produz mudanças, arrependimentos e conversão de pecados.
Como já escrevi anteriormente creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado a margem da existência as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque somente assim conseguiremos discernir o verdadeiro do falso.