quarta-feira, 4 de maio de 2011

O RABO DO AVESTRUZ E A IGREJA XIITA...

Por Leonardo Gonçalves
Igreja xiita! Sim, xiita e preconceituosa, que ensina os crentes que a santidade está em abandonar a calça jeans e usar uma saia comprida até na canela; que mente aos homens dizendo que jogar futebol é coisa do diabo, e onde o pecado é definido e redefinido segundo o achômetro do pastor.
Tenho muita pena dos membros dessas igrejas, pois sei que no final de tudo eles são vítimas. São vítimas de uma liderança farisaica que se encerra dentro de um caixote, e de líderes avestruzes que enfiam a cabeça na terra para não enxergar o que acontece no mundo. Avestruzes que não assistem televisão, mas vivem pendurados na internet. Avestruzes desinformados que enfiam a cabeça na terra e não vêem a real necessidade do mundo! Avestruzes que falam de missões, mas a missão que eles conhecem não vai mais longe do que o famigerado congresso do Balneário Camboriú. Avestruzes que enfiam a cabeça na terra e depois reclamam quando alguém mete bala no seu rabo (*).
“Ai!!! Quem foi que atirou no meu rabo?”. Como é que o avestruz vai saber? Ele estava com a cabeça dentro do buraco e não viu quando, por causa desses extremismos, o mundo começou a zombar de nós. E quando, por causa da sem vergonhice gospel, a globo começa a falar mal dos crentes, o avestruz reclama, diz que é perseguição da mídia... Pobre avestruz.

As vezes me pergunto o que aconteceria se Jesus viesse hoje à terra, da mesma forma que há 2 mil anos atrás. O que aconteceria se os crentes evangélicos vissem Jesus comendo na casa de político corrupto, ou conversando com a “Bruna surfistinha” sozinho no banco da praça? O fariam os nossos tradicionais irmãos, aqueles dos “bons costumes”, se vissem uma mulher de calça jeans e brinco de argola, acariciando os pés de Jesus, beijando e enxugando-os com seu cabelo. O que faria essa gente quando Jesus proferisse seu famoso discurso de Mateus 23, e bradasse em alto e bom som:



“Ai de vós, hipócritas, que limpais o exterior do copo e do prato, mas no interior estão cheio de rapina e de iniquidade”“

Ai de vós, hipócritas! Que parecem com sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas por dentro estão cheios de podridão!”

“Guias cegos! Vocês coam os mosquitos e comem camelos”. Preocupam-se tanto com vestimentas, mas pregam heresias!


“Ai de vós, tradicionalistas hipócritas! Porque cruzam o céu em avião para fazer novos convertidos (missionários?); mas depois que ganham essa alma, fazem dele um filho do inferno, duas vezes mais preconceituoso e xiita que vocês!”

E na minha imaginação, vejo-os fazendo exatamente o que fizeram à 2 mil anos atrás: julgando, condenado e crucificando novamente o Filho de Deus!
***
(*) – Apenas à guisa de esclarecimento: o uso da palavra rabo no referido contexto, não é uma expressão desrespeitosa, ou um palavrão. Lembre-se que esta palavra foi usada no contexto do mundo animal, e animais não têm nádegas, têm rabo mesmo.

Presidente dos Gideões Missionários da Última Hora, pastor Cesino Bernardino é indicado ao prêmio Nobel


O pastor Cesino Bernardino foi indicado ao prêmio Novel da Paz por sua luta “pela causa da família cristã” conforme revelou os pastores participantes do 29º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora onde foi anunciado a indicação.

Durante a solenidade para a entrega da placa representativa “Diploma de indicação ao Prêmio Nobel da Paz 2010/2011 como apóstolo social”. Entre os feitos que fizeram jus a indicação do Pastor, é citado a reconstrução do Haiti.

Pastor Cesino é o primeiro catarinense a ser indicado ao famoso galardão que já premiou Barack Obama, Nelson Mandela, Tenzin Gyatso (Dalai Lama), Madre Teresa de Calcutá, entre outros. Outro famoso líder evangélico brasileiro que já foi indicado ao Prêmio foi o Pastor Manuel Ferreira, da Igreja Assembléia de Deus de Madureira

É SILAS MALAFAIA, as coisas realmente MUDAM e como mudam!!!


Revirando algumas revistas velhas, deparei-me com uma em particular que chamou a minha atenção, mais precisamente a Eclésia nº 73 ano VII, cujo matéria de capa é a entrevista com o Pr. Silas Malafaia. Comecei a ler, e percebi como as coisas podem mudar com o passar dos tempos, como tudo pode ser “relativo”, dependendo das circunstancias em que vivemos; resolvi então postar alguns trechos da entrevista feita na época pelo repórter Carlos Fernandes. METRALHADORA GIRATORIA. Silas Malafaia chega aos 20 anos de um ministério marcado pela polemica. Ele é polemico por convicção. Na televisão e no radio esbraveja, gesticula, compra briga. Tudo para defender a verdade – a do Evangelho, ele garante; a sua própria esbravejam os adversários. O fato é que a 20 anos desde que foi ordenado pastor, Silas Lima Malafaia é uma das pessoas mais conhecidas e comentadas da Igreja Evangélica Brasileira.Noa ar desde 1982 com o programa Renascer, veiculado em rede nacional, é um dos pioneiros da modernização do uso da TV pelos evangélicos. Percorre o pais pregando a palavra e fazendo palestras. Boa parte deste material, reunido em fitas de vídeo, chega aos quatro cantos do pais e até do exterior através da Central Gospel. Nesta conversa com ele ECLESIA revela um pouco mais do pensamento de um dos mais controvertidos pastores brasileiros.

ECLESIA – Seu ministério é conhecido devido às posturas polemicas que o senhor adota. Por que o senhor age assim comprando brigas?
SILAS MALAFAIA – Eu me lembro do meu pai, que foi um líder evangélico que teve uma postura muito firme. E ele sempre me ensinou que eu não deveria ter medo da oposição, nem de cara feia. Ele me falava: “Meu filho, não abra mão se você estiver do lado da verdade, não tenha medo da pressão”. Há um texto bíblico que eu gosto muito de repetir na televisão, sempre que eu vou falar de algum assunto polemico, que é II Co. 13.8 : “Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.”
ECLESIA – Há quem diga que tudo não passa de encenação e que o senhor, na verdade, interpreta um personagem... Pura bobagem.
Eu não faço isso por marketing. Primeiro, que eu não pprecfiso viver disso, nem inventar nada – há 20 anos que estou ai, diante de todo mundo, defendendo o que acredito ser certo. Além disso, eu pertenço a uma igreja muito boa, muito sólida e equilibrada, que é a Assembléia de Deus...
Na sua opinião, o que é mais importante para o obreiro: a unção espiritual ou o preparo teológico? Eu penso que as duas coisas precisam estar alinhadas. Deus acredita no potencial humano. Aprendi que Deus não move uma palha naquilo que o homem pode fazer. A unção vem de Deus, mas a preparação, o desenvolvimento, cabe a mim. Eu posso ser um obreiro ungido, mas medíocre, e posso ser um obreiro ungido e atualizado.
Qual a sua avaliação sobre a formação dos pastores no Brasil? Temos muita gente ai sem nenhum tipo de preparo, nem espiritual, nem intelectual, falando em nome de Jesus. Eu não estou dizendo que tem que ser doutor, PHD, para dizer que esta preparado. Mas é preciso buscar conhecimento, ler muito, fazer um curso teológico, enfim, aprimorar o chamado que recebeu de Deus.
As associações de pastores que hoje existem, não deveriam atuar nesse sentido? Essas organizações são entidades associativas sem nenhum poder sobre as igrejas. Cada denominação é que estabelece suas próprias regras. E isso tem um lado muito ruim – um monte de trambiqueiro e pilantra têm ai o titulo de pastor, sai abrindo verdadeiras biroscas, dizendo que é igreja.
O senhor tem repetido insistentemente que o Brasil atravessa um grande avivamento espiritual. Não parece paradoxal, já que sabemos de tantos problemas e crises? Eu não compartilho da opinião desses críticos que apregoam o catastrofismo da igreja evangélica brasileira.
Enquanto existir ser humano vai haver pecado, vai haver deficiência. Olha só Jesus escolheu 12 discípulos. Grupo pequenininho não é? Mesmo assim, havia Judas, que era um traidor. E Judas era amigo intimo de Jesus. Quer dizer mesmo naquele grupinho, tinha um trem doido que não prestava. E não era só isso, não. Jesus teve que resolver muita parada com aquela turma. Tinha filho do trovão, tinha zelote, gente da pesada. Então, meu irmão, onde tem homem, tem crise. Isso não quer dizer que a Igreja esteja indo mal.
Então, como ainda há espaço para os escândalos e divisões que periodicamente, abalam o meio evangélico?
Porque isso é profético. São sinais dos últimos tempos. Rapaz, eu não quero citar nomes de denominações aqui por uma questão ética. Mas já apareceram, na historia do movimento evangélico no Brasil, aqueles que disseram que eram a verdadeira Igreja. Alias – eu vou dizer – foi a Igreja da Restauração do Brasil. Eles saíram da Assembléia de Deus, dizendo que tinham que ser mais santos, ter mais costumes ainda... Certo.
Mas por que tem aparecido tantas novidades em termos de eclesiologia? Porque o movimento neopentecostal, buscando identidade e afirmação, começou a buscar uma serie de medidas de experimentação. O problema é que veio junto uma serie de modismos de pataquada.
No apogeu do movimento G12, em meados de 2000, ECLÈSIA fez uma reportagem na qual o senhor disse que a chamada visão dos 12 era uma “palhaçada de quem não conhece a bíblia.” Previu também que o movimento teria vida curta. O que diz hoje? O mesmo que disse naquela ocasião. Só faço uma pergunta: cadê o G12? Cadê a revolução que iriam fazer? Disseram que eu era profeta do diabo, me amaldiçoaram, rogaram praga, pintaram o caneco, cadê? Acabou o modismo. Só serviu para dividir e derrubar igrejas. Olha, eu recebi mais de 50 mil faxes e e-mails falando dos estragos do G12. O que mais teve foi crente perturbado, crente decepcionado porque descobriu que o Evangelho não é mágica. Talvez tenha sido uma das maiores perturbações que a Igreja Brasileira enfrentou na sua historia.
O senhor não acha que o moderno movimento apostólico é legitimo? Que unção de apostolo? Ta, vamos lá. Primeiro, teria que ter visto Jesus. Mas vamos quebrar o galho, vamos deixar este aspecto de lado. Apostolo é aquele que vem para a base, é o desbravador, o que estabelece a base da Igreja. E esses apóstolos que temos ai? Qual é a deles? É tudo pescador de aquário dos outros. Estão com a Igreja cheia de membros das Igrejas dos outros e ficam pregando em grandes centros.E tem outra coisa: se são apóstolos tem que entregar a direção de suas igrejas. O verdadeiro apóstolo é o que rompe, estabelece a igreja e vai embora. Ah, para com essa brincadeira. É uma insensatez, um modismo barato. Apóstolo no Brasil, e uma função hierárquica. O camarada era pastor, se intitulou bispo, depois tem que ter um titulo maior. Só falta querer ser vice-Deus, do jeito que vai.
Qual a sua avaliação sobre a tão falada teologia da prosperidade? A teologia da prosperidade, copiada do modelo americano é outro besteirol puro. Aquele modelo de super-homens espirituais que conquistam tudo, que oram e Deus abre as portas, que não podem ficar doentes, que não podem ser pobres. Esse modelo não é bíblico. Quero ver implantarem esse troço na Somália. Prosperidade a luz da Bíblia, é um conjunto de elementos. É repartir, é viver feliz e alegre com o que se tem. Não é apenas a questão financeira, como andam dizendo por ai. Hoje, temas considerados tabus na igreja há pouco tempo, como o divorcio, já fazem parte do cotidiano dos crentes.
O que mudou? Lamentavelmente o que esta acontecendo é que estamos tomando a forma do mundo, contrariando o que o apostolo Paulo disse em Romanos 12 – ou seja, que nós não deveríamos nos conformar com o mundo. A grande ilusão do divorcio é que um segundo casamento não vai repetir os defeitos e problemas do anterior. As pessoas estão se divorciando, na maioria dos casos, por egoísmo. Ninguém abre mão, ninguém quer ceder. Estamos vivendo a cultura das facilidades. É mais fácil separar do que buscar a solução para os problemas conjugais.
E o que o senhor pensa de igrejas que admitem pastores divorciados? Eu não quero ser inflexível. Cada caso,é um caso. Mas dentro disso, temos princípios. O camarada se separou porque cansou da mulher e resolveu trocar uma de 40 por outra de 20? Tenha paciência. Eu não sei como é que tem povo para seguir um cara desses. O pastor, o ministro, de acordo com o principio da Bíblia, tem que ser irrepreensível, marido de uma só mulher. Não é uma de cada vez, não. Tem que ser exemplo dos fieis. Acima da normalidade. Que autoridade espiritual um pastor divorciado tem para chegar ao púlpito e exortar o membro da igreja a salvar seu casamento? Onde é que nós vamos parar com essa licenciosidade de gente que quer justificar o seu pecado? O senhor disse que cada caso, é um caso. Então quando se justifica um pastor largar sua mulher? Meu irmão, eu sou duro nesse negocio. Com pastor, então, mais ainda. Certa vez, um pastor chegou para mim e disse: “Malafaia, minha mulher adulterou, eu tentei salvar o casamento, ela adulterou de novo, eu tentei salvar novamente e aconteceu de novo.” Eu disse: “Então chega”. Ai é outra historia. E a igreja toda sabia da situação. Ele tentou. Admiti-se que um pastor se divorcie, mais em casos muito raros. Agora, tem pastor se separando porque ele é que é o adultero. Como é que a gente pode aceitar um camarada desses e dizer que é normal? Estamos em um ano eleitoral.
Qual a sua opinião sobre evangélicos na política?
É preciso fazer o seguinte diferenciação. Púlpito não é palanque. Mas a política não é do diabo. As pessoas que estão dentro das igrejas são seres humanos, dentro de um contexto social. E a própria Bíblia diz que, quando os ímpios governam o povo sofre. Então nós não podemos nos omitir. O pastor não deve fazer do púlpito uma negociata política. Pelo contrario, ele deve ter muita ética, sem impor ao povo coisa nenhuma. Estas foram algumas das respostas dadas pelo Pr. Silas, em um passado não muito distante...vale a pena parar pensar e refletir, como o tempo passa, e com o tempo as idéias...