sexta-feira, 17 de junho de 2011

A atuação profissional do cristão como um chamado divino

Você acha que a chamada divina envolve somente cargos eclesiásticos?


A chamada divina é um dos temas mais fascinantes da vida cristã. O assunto vocação celestial abre-nos a visão para um plano belo e perfeito de um Deus supremo que, de modo especial, convoca-nos a vivermos Nele e para Ele. Pelo Texto Sagrado, todo cristão foi chamado pelo propósito de Deus (Rm. 8.28); para ser de Cristo (Rm. 1.6); e para a comunhão com Ele (1Co. 1.9).

Como definiu o sociólogo cristão Os Guinnes: “O chamado é a verdade com que Deus nos chama para si mesmo tão decisivamente que tudo o que somos, tudo o que fazemos e tudo o que temos é investido com devoção especial, dinamismo e direção vividos como resposta à sua convocação e serviço”.

Apesar de fascinante, entretanto, a abordagem dessa temática dentro do círculo ministerial, não poucas vezes, é feita de forma estreita, circunscrevendo a vocação e a mordomia cristã ao âmbito eminentemente eclesiástico. Grosso modo, a compreensão que se tem sobre esse assunto é que o Senhor simplesmente convoca pessoas para atuarem como obreiros efetivos em sua obra, mas vinculados somente a cargos, ofícios ou funções eclesiásticas, menosprezando, com isso, a vocação e o trabalho para além dos limites do átrio da igreja local e das atividades especificamente religiosas.

Com efeito, essa visão distorceu sobremodo a compreensão acerca da chamada divina especifica, transformando-a em sinônimo de função eclesiástica, fazendo crer na necessidade do abandono do trabalho secular a fim de se entregar exclusivamente à obra.

É como se o trabalho secular não tivesse nenhuma importância para Deus ou nenhuma função espiritual. Foi exatamente esse tipo de pensamento que suscitou dúvidas em Sealy Yates, conforme relata Nancy Pearcey em Verdade Absoluta (CPAD). Com apenas vinte e cinco anos ele já havia realizado todos os seu sonhos. Formara-se em Direito, fora aprovado no exame da ordem dos advogados e arrumara um ótimo trabalho. Casara-se com uma mulher maravilhosa, e ambos se ocupavam na criação do primeiro filho. A vida era boa. Porém, faltava algo na vida de Sealy. Ele ainda não estava contente. Apesar do seu sucesso profissional ele ainda não se sentia plenamente feliz, não obstante ser um cristão autêntico.

Sealy tinha convicção da sua chamada para a obra e ainda por cima desenvolvia várias atividades na igreja em que congregava, mas mesmo assim sentia uma grande fome espiritual. A primeira coisa que passou pela sua cabeça foi exatamente sobre as dimensões da chamada divina: Será que deveria sair do trabalho e ir para o campo missionário? Refletiu Yates.

Assim como Sealy – observou Nancy – a maioria de nós, cristãos, assimilamos a idéia de que servir a Deus significa em primeiro lugar fazer a obra de Deus. Se estamos engajados em outras áreas de trabalho, pensamos que servir ao Senhor significa amontoar atividades na igreja – coisas como cultos, estudos bíblicos, evangelismo – em cima de nossas responsabilidades existentes. A grande dificuldade dele era exatamente integrar a sua fé cristã à sua vida profissional.

Nancy escreve: “Onde está Deus em minha vida?, Sealy se perguntava. O que julgara que fosse depressão era um desejo atordoante de que seu trabalho secular tivesse um significado espiritual. Acrescentar atividades eclesiásticas a um trabalho de todo secularizado era com pôr uma moldura religiosa em um pintura secular. A tensão entre a fome espiritual e as exigências de tempo de trabalho puramente “secular” estava dilacerando-o por dentro”, p. 72.

Tempos depois Sealy vislumbrou a possibilidade de conjugar sua fé cristã com a sua atividade profissional. Ele percebeu que as pessoas consultam advogados quando estão passando por dificuldades; viu então que era uma oportunidade fenomenal para ajudá-las a fazer o que é certo. Portanto, Sealy passou a compreender que sua profissão de advogado era sobretudo um forma de ser usado por Deus na obra. Ainda: “Os advogados podem ministrar a cônjuges que procuram divórcio, orientar adolescentes em dificuldade com a lei, aconselhar homens de negócios em conflitos éticos para fazerem o que é certo, confrontar ministérios cristãos que estejam transigindo os princípios bíblicos. A advocacia não é somente um conjunto de procedimentos ou uma técnica argumentativa. É o meio de Deus confrontar o erro, estabelecer a justiça, defender os fracos e promover o bem público”.

Sealy descobriu, portanto, que advogar é muito mais que um modo de ganhar dinheiro e casos. É fundamentalmente um modo de exercer os próprios propósitos de Deus no mundo: promover a justiça e contribuir com o bem da sociedade. Ainda, percebeu que quando estamos em nossos trabalhos, estamos fazendo a obra de Deus. Foi então que ele resgatou a alegria de viver.

De fato, essa é uma dúvida que perturba muitos cristãos convictos que possuem convicção de uma chamada para a obra: Preciso abandonar o trabalho para atender ao Chamado?

A resposta: não necessariamente.

É óbvio que muitos cristãos são chamados para atuarem como “levitas” de Deus; vocacionados e separados para laborarem exclusivamente na obra eclesiástica. Paulo inclusive escreve que quem almeja o episcopado excelente obra deseja ( Tm. 3.1). O apóstolo dos gentios ainda afirmou noutra ocasião que Deus deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros evangelistas, e outros para pastores e doutores (Ef. 4.11). Todavia, é preciso entender que o chamado de Deus para a vida do homem é bem mais amplo que a atuação por meio de cargos ou ofícios na igreja local. Mais que isso, o chamado divino envolve tudo o que somos, fazemos e investimos na obra, em qualquer local e momento. Tudo o que fizermos devemos fazer para a glória de Deus (I Cor. 10.31).

Portanto, atender ao chamado de Deus e fazer a Sua obra não significa necessariamente ser um obreiro de tempo integral e, muitas vezes, não é preciso nem mesmo fazer parte do ministério eclesiástico. É preciso que se entenda que todas as esferas de atuação do homem são campos onde o chamado pode e deve ser exercido, inclusive o local de trabalho dos crentes, onde seus ofícios são considerados por Deus como verdadeiros ministérios.

Ao olharmos para a Bíblia lemos a história de um jovem chamado José, filho de Jacó. Desde cedo ele já havia entendido o propósito e a vocação de Deus para sua vida. José não teve nenhuma função ligada à prática religiosa, mas ele foi uma ferramenta importante usada por Deus para o cumprimento de um propósito. Como governador do Egito, e profissional capacitado, competente e, sobretudo, fiel à Deus, José ele foi usado como instrumento divino e livrou toda uma nação de período de fome avassaladora.

E você, tem usado sua profissão como instrumento do Mestre?

Lanna Holder e Rosania, pastoras lesbicas, farão “evangelismo” na Parada Gay de São Paulo

Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para “evangelizar” os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”

As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”

Negação e aceitação da sexualidade

As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.

A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio

Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna. Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.

Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.

Ambientalistas do Peru criticam estátua rival do Cristo Redentor


Ambientalistas e arquitetos do Peru criticaram a réplica do Cristo Redentor do Rio que o presidente Alan García mandou construir em segredo em uma colina em Lima, a capital, defronte para o mar. A inauguração será no dia 29. A construção só foi divulgada na sexta-feira (10).

O arquiteto Augusto Ortiz de Zevallos, um dos descontentes, disse: “É um despropósito, sem sentido nem validade estética, histórica ou simbólica. É um gesto desmesurado e autoritário”. Para ele, o Cristo do Pacífico, como García batizou a estátua, prejudica a paisagem.

García, que está em fim de mandato, disse que fez segredo sobre o Cristo porque quis dar uma presente-surpresa ao povo. Nem Susana Villarán, a prefeita de Lima, sabia da réplica.

Peru, que ao leste faz fronteira com o Brasil, tem população de 28 milhões pessoas, na maioria mestiças (índios, europeus, africanos e asiáticos). A religião hegemônica é a católica. As escolas têm aula de ensino religioso e por lei os órgãos públicos ostentam símbolos católicos.

García tem ressaltado [ver vídeo abaixo] que o Cristo do Pacífico é maior do que o Cristo Redentor. A estátua tem 37 metros de altura, contanto com a base de 15 metros.

O presidente disse que a estátua foi construída sem dinheiro governamental. Ele doou US$ 37 mil e a construtora brasileira Odebrecht, US$ 830 mil.

A Odebrecht tem sido a responsável por grandes obras no Peru, incluindo a rodovia transoceânica que liga aquele país ao Brasil.

Fonte: Paulo Lopes


Site romeno cobra por US$ 34 por mês para perdão de pecado

Site da Romênia cobra por mês o equivalente a R$ 54 para perdoar por intermédio de orações pecados de vivos e mortos.


Um site de oração on-line que cobra taxas diárias e mensais para as orações serem lidas em voz alta, sobre o tema de sua escolha que esta no quatro de pedidos de orações das igrejas ortodoxas na Romênia, tem tido muitas criticas de líderes cristãos.

O site Cristin Ortodox da Romênia cobra por mês o equivalente a R$ 54 para perdoar por intermédio de orações pecados de vivos e mortos. Há também opções de oração para obter saúde e bons resultados em exames escolares. As orações são transmitidas ao vivo em voz alta. O pagamento é feito com cartão de crédito e pelo PayPal.

O serviço tem convênio com quatro igrejas ortodoxas, e o assinante terá de optar por uma delas. Site e igrejas dividem entre si o dinheiro arrecadado.

O Christian Post repercutiu a informação com Father iulian Anitei (sic), sacerdote do credo ortodoxo em Houston, Estados Unidos. Ele disse que o site não tem a aprovação da Igreja Ortodoxa da Romênia e questionou a seriedade dos líderes religiosos que se associaram à iniciativa da oração on-line por perdão de pecados.

“O que sei é que os líderes ortodoxos romenos não estão de acordo [com o site], porque são muitos tradicionais”, disse.

Contudo, Anitei confirmou ser comum as igrejas ortodoxas receberem dinheiro de fiéis que pedem orações para obter determinadas graças, mas a contribuição não é obrigatória.

O professor Craig J. Hazer, da Universidade Biola, uma instituição cristã que fica da Califórnia, disse que a cobrança por orações não está de acordo com os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.

Anitei afirmou que, diferentemente do que o site dá a entender, “não é que fiéis esperam de Deus perdão de seus pecados porque deram dinheiro, mas é uma maneira de expressar a sua profunda fé”.