quarta-feira, 20 de julho de 2011

Lançamento do século: crente "flex"!

A última moda do mercado é o dito "flex": já temos carro flex e moto flex. Na realidade o que se quer dizer com "flex", no caso dos motores, é que ele pode trabalhar com dois ou mais tipos diferentes de combustíveis, ou seja, é flexível. Por exemplo: um carro pode ser abastecido com gasolina e álcool. Isso é bom pois você sempre vai abastecer com o combustível de menor valor ou aquele que apresenta melhor desempenho, dependendo do caso.

A igreja (ah!, a igreja!) também está aderindo à moda. Ou melhor, a igreja não, mas os fieis. Não é difícil encontrar por aí os crentes "flex". Sim, crente "flex" é aquele que se alimenta de duas, ou mais fontes: ora está na igreja, ora está num centro de macumba (se bem que em alguns casos a gente não consegue distinguir qual é qual), só para citar um exemplo. Há também aqueles que num momento estão em profunda adoração na igreja e num outro momento estão em uma boate, numa balada ou na cama de um motel, sabe lá com quem. É assim, tudo simples, fácil e gostoso. É o crente "flex".

A igreja, ou melhor, as ovelhas nada mais são do que reflexo de seus líderes. Os líderes "flex" já existem há muito tempo. Desde que tornaram o evangelho "flex", tudo tem sido assim. O líder "flex" é aquele que não se importa com o que prega, ou melhor, se importa em pregar aquilo que o povo gosta, que o povo quer ouvir. Já não busca mais inspiração na Bíblia, mas em DVD's, livros e treinamentos mundanos, que valorizam o ser humano, que o enchem de esperança, uma esperança vazia, nas coisas deste mundo. Mas quem se importa? É isso que os homens querem ouvir. O evangelho "flex" é aquele que não fala de salvação, de arrependimento, de mudança de vida, do sacríficio de Jesus. Evangelho "flex" é aquele que diz que você é um vencedor, que você pode, ou melhor, deve exigir de Deus o melhor desta terra, que você não pode sofrer, que tem que ser rico, bem sucedido (nos moldes do mundo) enfim, o evangelho "flex" é o oposto do Evangelho de Jesus Cristo.

O Evangelho que conheço, que Jesus pregou, nos ensina que: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:24). Há, aqui, espaço para o "flex"? Ou eu estou exagerando?. Ah!, Jesus também disse: "entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela" (Mateus 7:13). Flex? Não!!! Tem mais. Alertou Paulo à Timóteo: " Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" (II Timóteo 2:4) - ou você milita ou você se embaraça. Poderia citar outros tantos exemplos bíblicos aqui da não-flexibilidade do Evangelho mas quero desafiá-lo, querido leitor, a procurar na Palavra de Deus exemplos de postura "flex" diante de Deus, caso você pense que servir a Deus é assim, com flexibilidade.

Nestes últimos dias de tempos trabalhosos, que há homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, que têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela*, nossa vigilância e dependência do Senhor tem que se redobrada, para não cairmos em ciladas. Modismos existem e sempre existirão mas creio também que sempre haverá um povo que milite pela verdade, verdadeiros atalaias tocando a trombeta da verdade, que não se flexibilizam, mas perserevam na verdadeira doutrina de Cristo.

No mais, oremos por um recall santo, onde os crentes troquem seu motor "total flex" por um 100% Jesus Cristo!

N'Ele,

Dinheiro e Possessões em Provérbios

A Bíblia fala muito a respeito de dinheiro e possessões. Há muitos versículos que se referem a riqueza e pobreza. No que diz respeito a alguns assuntos, podemos hesitar porque a Bíblia diz muito pouco sobre eles. O que devemos pensar sobre bronzeamento? Bem, não temos muitas instruções específicas; por isso, não podemos ser dogmáticos nesse assunto.

No entanto, em referência a dinheiro e possessões, há um problema oposto. Porque a Bíblia fala muito sobre dinheiro, é tentador desenvolvermos um teologia desequilibrada sobre dinheiro.
Por um lado, é fácil percebermos de onde vem a teologia da prosperidade. Tire de seu contexto nacional algumas poucas promessas da aliança mosaica, tome a promessa de Malaquias 3 a respeito de abrir as janelas do céu, misture com algumas afirmações de Jesus sobre receber o que você pede com fé, e assim você constituirá um pequeno evangelho de saúde e prosperidade.

Por outro lado, é possível surgir com uma desequilibrada teologia de austeridade. Ressalte que Jesus nunca teve onde reclinar a cabeça, recorra à história do jovem rico, enfatize a parábola do rico insensato, e você terá uma teologia que diz que o dinheiro é mau, como o são aqueles que o têm.

Você poderia formar um argumento bíblico de que Deus ama os ricos. Apenas considere Abraão, Jó e Zaqueu. Veja a maneira como Deus abençoou reis obedientes. Considere a visão do deleite cósmico no jardim e na era por vir.


Você também pode facilmente elaborar um argumento bíblico de que Deus odeia os ricos. Pense na história do rico e Lázaro. Considere o livro de Tiago. Observe a versão de Lucas sobre o Sermão do Monte.

Então, como devemos pensar sobre dinheiro e possessões? Que princípios bíblicos devemos ter em mente quando consideramos riqueza e pobreza, quando lidamos com nossa própria pobreza ou riqueza? Há algumas poucas coisas que a Bíblia diz com mais freqüência. E isso é bom, porque há poucas coisas tão relevantes para pessoas em todos os lugares como ter uma boa teologia sobre dinheiro.

Onde começar

O livro de Provérbios é um ótimo ponto de partida para desenvolvermos uma teologia bíblica sobre possessões materiais. Para iniciantes, há muitos versículos sobre este assunto. E, o que é mais importante, há várias linhas diferentes de ensino sobre o assunto. Se você começasse por Gênesis, poderia concluir que Deus sempre faz seu povo prosperar. Se começasse por Amós, poderia pensar que todas as pessoas ricas são opressoras. Mas Provérbios examina riqueza e pobreza sob vários ângulos. E, porque Provérbios é um livro de máximas gerais, os princípios que encontramos nos provérbios são mais facilmente transferíveis ao povo de Deus em diferentes épocas e lugares.

Recentemente, num domingo à noite, dei à minha congregação dez princípios extraídos de Provérbios sobre dinheiro e possessões materiais. Não quero apresentar todo o sermão aqui, mas achei que valeria a pena alistar, pelo menos, os pontos principais. Talvez eu possa apresentar os detalhes posteriormente.

Darei os pontos em ordem de quanto o livro de Provérbios diz sobre um princípio específico. Essa maneira de apresentá-los terminará com os temas mais importantes.

Dez princípios sobre dinheiro e possessões extraídos de Provérbios

1. Há extremos de riqueza e pobreza que oferecem tentações singulares à que vivem nesses extremos (Pv 30.7-9).

2. Não se preocupe em acompanhar o estilo de vida de seus amigos e vizinhos (Pv 12.9; 13.7).

3. Os ricos e os pobres são mais semelhantes do que pensam (Pv 22.2; 29.13).

4. Você não pode dar mais do que Deus (Pv 3.9-10; 11.24; 22.9).

5. A pobreza não é agradável (Pv 10.15; 14.20; 19.4).

6. O dinheiro não lhe pode dar segurança final (Pv 11.7; 11.28; 13.8).

7. O Senhor odeia aqueles que ficam ricos por meio de injustiça (21.6; 22.16, 22-23).

8. O Senhor ama aqueles que são generosos para com o pobre (Pv 14.21, 31; 19.7; 28.21).

9. Trabalho árduo e boas decisões levam geralmente a maior prosperidade (Pv 6.6-11; 10.4; 13.11; 14.24; 21.17, 20; 22.4, 13; 27.23-27; 28.20).

10. O dinheiro não é tudo. Não satisfaz (Pv 23.4-5). É inferior à sabedoria (Pv 8.10-11, 18-19; 24.3-4). É inferior à justiça (Pv 10.2; 11.4; 13.25; 16.8; 19.22; 20.17; 28.6). É inferior ao temor do Senhor (Pv 15.16). É inferior à humildade (Pv 16.19). É inferior a bons relacionamentos (Pv 15.17; 17.1).

Chegando a conclusões delicadas e achando a Cristo

Você não pode entender o ponto de vista bíblico sobre o dinheiro se não está preparado para aceitar diversas verdades mantidas em tensão.

Você talvez obtenha mais dinheiro se trabalhar bastante e for cheio de sabedoria. Mas, se toda a sua preocupação é obter mais dinheiro, você é um grande insensato.

O dinheiro é uma bênção da parte de Deus, mas você será mais abençoado se o der.

Deus lhe dá dinheiro porque ele é generoso; mas ele é generoso com você para que você seja generoso com os outros. E, se você é generoso em dar seu dinheiro, Deus será, provavelmente, mais generoso com você.

É sábio economizar dinheiro, mas não pense que o dinheiro lhe dá verdadeira segurança.

Riqueza é mais desejável do que pobreza, mas a riqueza não é tão boa quanto justiça, humildade, sabedoria, bons relacionamentos e o temor do Senhor.

Em 1 Coríntios 1.30-31, lemos que Cristo é para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção, para que, como está escrito: &Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor&. O dinheiro não pode lhe dar qualquer das coisas que você necessita essencialmente. Não pode torná-lo santo. Não pode torná-lo justo. Não pode salvá-lo de seus pecados. A riqueza é um sinal de bênção, mas é também uma das maiores tentações porque seduz você a gloriar-se em si mesmo. O dinheiro promete ser a sua dignidade e promete torná-lo auto-suficiente. Ele o convida a gloriar-se em outras coisas ou em outras pessoas, exceto no Senhor.

Portanto, dinheiro é totalmente uma questão de fé. Creia que fazer coisas à maneira de Deus é o melhor caminho para você. Creia que, se você der seu dinheiro, Deus pode dá-lo de volta. Creia que o dinheiro pode ser bom. Mas não ouse crer que ele é tudo. O dinheiro é um dom de Deus, mas os dons de que você realmente precisa só podem ser achados em Deus.