segunda-feira, 3 de outubro de 2011

I MARCHA PARA JESUS - PARTE 2








A IGREJA BATISTA PENIEL NA PESSOA DO SEU PASTOR NILSON JUNTO COM OS MEMBROS DA IGREJA SÓ TEM A AGRADECER PRIMEIRAMENTE A DEUS E A TODOS QUE AJUDARAM DIRETA E INDIRETAMENTE PARA QUE ESSE EVENTO SE REALIZASSE. E QUE EM 2012 T EM MAIS.
DEUS ABENÇOE A TODOS.

Cresce o trabalho de evangelismo universitário no Brasil

Um dos principais motivos apontados pelos jovens como empecilho para não evangelizar é: “Preciso estudar primeiro”. Mas para provar que este argumento não tem fundamento teórico a equipe da GeraçãoJC, uma publicação da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), mostra nesta matéria que é possível estudar e evangelizar, e ainda sobrar tempo para namorar, sair com os amigos e ler essa reportagem.
Dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) mostram que no Brasil há quase seis milhões de estudantes universitários. E parte desses jovens já foi evangelizada graças ao trabalho de movimentos evangelísticos como o Movimento Pentecostal Universitário (MPU) que é desenvolvido nas universidades do Mato Grosso. Um dos líderes do MPU é o jovem Victor Hugo Danelichen, de 22 anos, mestrando em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele recebe total apoio da igreja onde congrega, a Assembleia de Deus presidida pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza.
Assim que ingressou na graduação, Victor Hugo logo se interessou pelo trabalho de evangelização, que já existia na universidade desde a década de 90. No início, o trabalho era divulgado entre os próprios alunos. Mas com o passar do tempo, os líderes foram adquirindo mais experiência e hoje fazem reuniões, orações, confraternizações, seminários, encontros e vigílias nos pátios e salas. No entanto, nem tudo são “flores” no caminho dos jovens evangelistas. “Recebemos retaliação por parte do corpo docente e dos funcionários. Eles não gostam muito do trabalho. Alguns alunos são prejudicados na sala de aula por causa de rixas com professor. Mas independente disso continuamos a fazer a obra”.
Para o presidente da Agência de evangelismo e pesquisas sociais Pés Formosos, Jossy Soares, a evangelização universitária é um braço da igreja dentro dos campus, onde estudam e convivem os jovens da igreja. “Lá eles se deparam com toda sorte de filosofia anticristã, como o sexo antes do casamento, colegas que usam droga normalmente, além de outras mazelas. Tudo é muito chocante para alguém que vive em um ambiente separado como na igreja”.
Se o jovem não tiver uma boa formação cristã ele poderá ser tragado pelas fortes ondas da sedução. Se comparado a quantidade de horas que o estudante passa estudando na faculdade, o estudante cristão só tem 1 hora, no máximo, de estudos bíblicos por semana na Escola Dominical.
Hoje, o trabalho que começou em apenas uma universidade já foi adotado por quase todas as instituições de ensino superior de Mato Grosso, e a maioria desses trabalhos recebem apoio das igrejas.

Desafios da evangelização

Na evangelização universitária existem dois tipos de desafios: organizacionais e práticos. O desafio organizacional diz respeito à forma como se executa o trabalho dentro das faculdades e, nesse ponto, a maior dificuldade é a continuidade das atividades. Geralmente o jovem universitário fica na faculdade pelo período de mais ou menos quatro a cinco anos. Nesse período, ele ingressa no grupo de evangelismo e colabora com as atividades. Entretanto, após sair da faculdade, a maioria perde o vínculo. Assim, é preciso renovar constantemente as equipes que efetivamente atuam nas universidades, de forma a utilizar basicamente os próprios acadêmicos.
Quanto ao aspecto prático, os jovens que trabalham no campus enfrentam o desafio intelectual. Existe certo receio de serem confrontados por seus colegas de classe e professores com teorias que contrariam a essência do Evangelho, baseados em pensadores e filósofos ateus, agnósticos ou céticos que formularam críticas ferrenhas contra Deus e a Igreja, como é o caso de Voltaire, Nietzche, Bertrand Russel, David Hume, Michel Foucault e outros. E esse tipo de desafio se vence lendo as Escrituras, fortalecendo a apologética cristã (1Pe 3.15) por meio da leitura de bons livros e periódicos.

Por que investir em evangelismo universitário?

Não há números concretos sobre evangelismo universitário, mas um resultado apresentado por uma pesquisa americana preocupa os cristãos. O Instituto Consulting for Colleges and Ministries apontou que apenas 40% dos jovens continuam na igreja depois da formatura, e somente 16% dos calouros da faculdade se sentem bem preparados pelos ministérios de jovens para continuarem na igreja depois do período escolar. A pesquisa constatou ainda que muitos cristãos universitários estão armazenando suas crenças e práticas religiosas em um cofre de identidade particular. Na época, a pesquisa também foi aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi basicamente o mesmo.
O evangelismo universitário é pouco explorado pelas igrejas evangélicas do Brasil. Isso vem de uma cultura equivocada de aversão ao estudo de nível superior, baseado no pensamento de que ao ingressar na faculdade o jovem cristão irá abandonar a sua fé. “É importante investir no evangelismo universitário porque dentro dessas instituições há almas que podem ser alcançadas pelo Evangelho. É preciso reconhecer que o campus universitário é também um campo missionário, repleto de almas que precisam de um encontro verdadeiro com o Senhor”, afirma Jossy Soares.
Para o diretor da Agência Pés Formosos, Valmir Nascimento, que é presbítero da AD em Cuiabá (MT), pós-graduado em Direito e Antropologia da religião e analista judiciário federal, é dos bancos da faculdade que saem as pessoas que irão influenciar o mundo com suas ideias. “É importante evangelizar esse grupo de pessoas a fim de que, pelo poder do Evangelho, elas possam impactar e influenciar a sociedade em todas as suas áreas: medicina, direito, jornalismo, arte, filosofia etc.”, ressalta.
A Bíblia relata que o cristão deve ser sal da Terra e a luz do mundo, portanto, ele precisa fazer-se presente em todos os lugares onde se faça necessário o seu testemunho como servo de Deus. “A universidade tem sido lugar de desafio para muitos que, não sabendo ali entrar como verdadeiros cristãos, saem de lá derrotados em sua vida espiritual. Contudo, com base na Palavra de Deus e no exemplo de muitos homens e mulheres crentes em Jesus, cremos que é possível viver na universidade sem perder a identidade cristã”, afirma o pastor Elinaldo Renovato, líder da AD em Parnamirim (RN) e ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Dicas para evangelizar na faculdade

- Levar folhetos, para distribuir na ocasião propícia;
- Evitar perturbar as aulas com suas convicções, mas falar se for necessário;
- Nos intervalos de aula ou de trabalho, falar aos colegas, isoladamente ou em grupo, sobre o Amor de Deus, a Salvação, sobre Jesus, mas com prudência e sem se exceder;
- Dizer aos colegas o que Deus tem feito em sua vida;
- Convidar os colegas, professores ou chefes, para ir à igreja ou a reuniões em que possam ouvir a Palavra de Deus.

Fonte:CPAD News

Os normais

Esses dias eu estava pensando em quantas coisas estranhas nós fazemos. Uma é dizermos que vamos à igreja, transformamos a igreja num lugar e não mais nas pessoas. Outra é culto evangelístico, o que deveria ser a nossa rotina se torna um evento, não sou contra só acho estranho. E poderia citar muitas outras coisas como unção do leão, teologia da prosperidade e etc.
Nós começamos a nos acostumar tanto com essas coisas estranhas que pouco a pouco elas estão passando a ser normais. Quando pensamos em avivamento a primeira coisa que vem a mente são línguas, sinais, milagres e curas. Nada contra essas coisas, são todas muito boas, mas e se avivamento fosse muito mais uma volta à normalidade do que línguas, sinais e etc.?
Deixa eu explicar. Quando Deus criou o homem tinha um propósito em mente, esse propósito era o de ter uma grande família de muitos filhos que experimentavam e refletiam a glória de Deus no mundo. Esse propósito não foi frustrado com o pecado, pois “nenhuma dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2).
Quando Deus criou Adão o criou inocente. O homem era a cora da criação, a glória revelada, a imagem e semelhança de Deus. E colocou diante dele duas escolhas representadas por duas árvores. A primeira era a árvore da vida que simbolizava o controle de Deus sobre o homem, a continuidade do propósito eterno da família de Deus.
A segunda árvore era a do conhecimento do bem e do mal. O conhecimento do bem e do mal em si não é ruim, mas para o homem significava a rebelião, era o afastamento de Deus e o seu auto-reconhecimento como capaz de tomar as suas próprias decisões. Como ele era inocente não sabia quais decisões tomar e por isso sempre recorria a Deus para que dissesse qual seria a decisão a ser tomada. Ao comer dessa árvore ele queria ser autossuficiente, capaz de tomar suas próprias decisões sem precisar recorrer a Deus.
Todos conhecemos o final dessa história, ele comeu o fruto e o pecado entrou no mundo. Mas não parou por ai, depois de anunciar a sentença de cada um envolvido, a serpente, a mulher e o homem, ele cuidou do homem e da mulher “O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher” (Gn 3.21). No sacrificar esse animal para tirar as peles Deus estava anunciando a restauração da normalidade, a continuidade do seu propósito, através do sacrifício de Cristo.

“Assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” (Rm 5.18). Um ato de Adão fez com o que o pecado atingisse toda humanidade, e um ato de justiça, do segundo Adão, Jesus, fez com que a restauração, a possibilidade da adoção se estendesse a todos. Não por nenhum mérito nosso, mas “porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19)
Jesus veio para deixar de ser unigênito (Jo 3.16) e se tornar primogênito de muitos irmãos (Rm 8.29). “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.15-16)
Já que somos filhos de Deus somos dependentes dele. Assim podemos voltar a normalidade do plano de Deus que é uma vida totalmente dependente dele. Uma vida normal onde o marido ama a sua mulher como Cristo ama a igreja, que a mulher é submissa ao seu marido como a igreja é a Cristo. Onde filhos respeitam os pais, onde pais amam e não irritam seus filhos. Onde nos tornamos os empregados que Deus espera que sejamos e os patrões que Deus espera que sejamos. Onde não há mais necessidade de cultos ou eventos evangelísticos porque isso acontece normalmente todos os dias.
As outras coisas, línguas, sinais, maravilhas, curas e etc. acontecerão quando for a vontade de Deus e para aqueles que estão restaurados e redimidos à normalidade do seu propósito.

Vamos deixar as coisas estranhas e voltar a normalidade do propósito de Deus.

Pela normalidade do seu Reino.