quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Bahia descumpre lei do piso nacional do magistério


Embora tenha sido aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da federação, inclusive a Bahia. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais (fora as gratificações), e assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para atender aos estudantes e preparar aulas. De acordo com a Folha, a Bahia – além de MG, RS e PA – não cumpre nenhum desses quesitos. No estado, o piso é de R$ 1.106 e o tempo extraclasse é estimado em 30%.

O ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar estados e municípios a isso. A maior parte dos Estados que descumprem a lei disse que vai se adequar à regra. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Comemorações do Centenário da Assembleia de Deus

As comemorações do Centenário da Assembleia de Deus reuniram cerca de 100 mil pessoas nesta terça-feira (15). Os eventos aconteceram no estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, e na Arena Barueri, na Grande São Paulo. Na capital, cerca de 30 mil acompanharam a celebração. Já em Barueri, mais de 70 mil fiéis marcaram presença.
O evento em São Paulo acabou por volta das 19h e contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD). O ex-governador do Estado, José Serra (PSDB), também estava presente.
Com início por volta das 17h, o evento teve, na abertura, a presença de artistas gospel como os cantores Alice Maciel, Vitorino Silva, Lauriete. A organização é do Ministério de Belém.
Na Arena Barueri a celebração começou por volta das 15h e foi dividido em dois palcos: um dentro e outro fora da arena. Com uma programação basicamente musical, com 30 cantores e bandas convidadas, o evento começou com uma oração e deve terminar por volta das 22h.
Confira também

Assembleia de Deus encerra comemorações

Os eventos foram realizados para celebrar e comemorar os 100 anos da denominação evangélica no Brasil.
Entre os convidados, Soraya Moraes, ganhadora de dois prêmios Grammy, Robson Monteiro, Banda Trazendo a Arca e Ludmila Ferber, vinda diretamente do Rio de Janeiro para o evento.

História

Em dez décadas de história, a Assembleia de Deus chega a 35 milhões de fiéis no mundo, dez milhões deles estão aqui no Brasil. São 4.500 templos, uma história que começou com a chegada dos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren na primeira década do século passado.
Os missionários vieram dos Estados Unidos, começaram na Igreja Batista e, em 1911, fundaram a Assembleia de Deus em Belém (PA).

Cair no Espírito

O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, uma dissidência da Assembleia de Deus, ficou incomodado com a reportagem do programa Domingo Espetacular sobre as igrejas neopentecostais que praticam o culto do “cair no espírito” e voltou a atacar a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e a Rede Record de Televisão. Malafaia promoveu uma espécie de "campanha" no Twitter chamada #domingosemRecord, mas não obteve sucesso.
A principal publicação da Assembleia de Deus a seus fieis, o jornal Mensageiro da Paz, trouxe reportagem de capa contradizendo Malafaia ao mostrar o depoimento de um ex-pastor do movimento afirmando que as práticas do "cair no espírito" não passam de fraude. Sites ligados a Assembleia de Deus mostram que 98% das denominações evangélicas não concordam com a prática.
Na reportagem exibida pela Record, o próprio fundador da "Benção de Toronto" - como também é chamado o "cair no espírito" - admite estar arrependido de difundir os preceitos e diz que as práticas vão contra as Escrituras Sagradas.
O culto chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes. Comandados por um religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo.
Apesar de todas as evidências apresentadas, Silas Malafaia ficou indignado com a reportagem e disse que era ensino de “mau-caratismo”.