quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CONSAGRAÇÃO DO PASTOR ELMO ERON - IGREJA BATISTA DO SÃO CAETANO/SALVADOR







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Festival Promessas alavanca ibope da Globo

Com 13 pontos de audiência, o Festival Promessas apresentado neste domingo (18) na Rede Globo, não só alavancou o ibope da emissora, registrando o dobro do último domingo (11), como também marcou o coração de cada evangélico que assistiu a transmissão do Festival.
Apresentado por Serginho Groisman a transmissão do Festival teve momentos marcantes, em especial o momento que a vocalista Ana Paula Valadão, juntamente com o grupo Diante do Trono, convidou o público a citar o versículo, texto áureo dos cristãos, João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. O momento foi comentado por internautas.
Cada ponto na ibope representa 58 mil televisores ligados na emissora e o programa não teve censura, conforme já havia comentado o cantor Regis Danese, cada artista pode fazer ministrações e citações de versículos ou passagens bíblicas.
Ana Paula Valadão escreveu uma curta frase expressando seu sentimento sobre o sucesso da programação: “O Brasil é de Jesus!”.
Além de Regis Danese e do Diante do Trono, da vocalista Ana Paula Valadão, participaram do programa apresentado pela Globo: Pregador Luo, Eyshila, Damares, Ludmila Ferber, Regis Danese, Fernandinho, Fernanda Brum, Davi Sacer e Diante do Trono.

Esta pastora vai mais a inferninho do que gringo em Copacabana

O internauta pergunta: crescimento no setor evangélico; bom ou ruim?


Leonardo:
“Gostaria de ler um comentário seu acerca da matéria publicada na revista Época, na qual apresentam a estimativa de que em 2020, metade da população brasileira será evangélica”.
J. Júnior, Três Corações – Brasil
Prezado irmão,
A matéria de Nelito Fernandes na revista Época, baseada em informações obtidas por meio da SEPAL, está baseada na premissa de que as igrejas evangélicas continuarão crescerão nos próximos vinte anos na mesma proporção que há 40 anos atrás. Da década de 60 até os dias atuais, o número de evangélicos no Brasil cresceu de 4 para 24 por cento, e a tendência é continuar crescendo. Se este crescimento se dará na mesma proporção que nas últimas 5 décadas, não sabemos, mas tudo indica que a igreja evangélica ganhará muitos novos adeptos. No entanto, o mais preocupante é o modo como essa igreja está crescendo: Se uma criança que cresce em tamanho, mas não amadurece mentalmente, dizemos que ela é doente. Do mesmo modo uma igreja que cresce em número, mas que não cresce em conhecimento, amor, zelo missionário, mordomia dos dons e ortopraxia, só pode estar enferma.

Particularmente, não fiquei comovido ou sobremodo contente com o prognóstico da revista Época, pelos seguintes motivos:

1. Apesar do crescimento notório, a igreja evangélica tem crescido às custas da importação de práticas pagãs: através do sal grosso e arruda do espiritismo, da água benta e do comércio de ícones do catolicismo, dos talismãs do xamanismo, da incorporação de práticas liturgicas oriundas da macumba africana (popularmente conhecidas como reteté), da teologia simonista importada dos E.U.A., da judaização da igreja que traz elementos “alienígenas” para o culto cristão, tais como Menoráh, réplicas da Arca, Cajado de Moisés, enfim, um crescimento doente, nocivo, perigoso, letal.
2. Outra razão porque não consigo me alegrar com a matéria da Época, são os crescentes escândalos e a frouxidão moral que impera em nosso meio. Podemos ver isso no comentário da antropóloga Christina Vital, na própria revista. Ela afirma que “os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira, eles mudarão com ela”. Infelizmente isso já está acontecendo. O que a gente mais vê hoje é esta simbiose entre igreja e paganismo, uma adaptação dos valores do Reino às demandas do mercado de consumo religioso.
Ainda acerca do atual momento evangélico, Christina diz: “O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje temos igrejas evangélicas que aceitam gays”. Esta vergonhosa realidade também é percebida por Ari Pedro Oro, ao lembrar que “a religião evangélica foi abrasileirada e já não tem um foco tão grande de moralismo”.
3. Também não me iludo com o prognóstico da revista, porque sei que apesar do vultuoso crescimento dos evangélicos, esse crescimento se dá justamente naqueles setores mais doentes do protestantismo. Hoje em dia, as igrejas que mais crescem são aquelas que conhecemos como neopentecostais, igrejas que, salvo raríssimas exceções, são um foco de proliferação de heresias como maldição hereditária e demonização das ações humanas (não é o homem que decide ser homossexual, é o espírito do homossexualismo; não é o ladrão que rouba, e sim o espírito do latrocínio; não é o marido que bate na mulher, ele é vítima do espírito de violência). Fenômenos como Waldemiro Santiago e as toalhas ungidas devem aumentar nos próximos anos. Enquanto isso, as denominações históricas vão perder espaço na mesma proporção, pelo fato de não atenderem às demandas do mercado.
Eu estou absolutamente convicto de que, no ritmo que vamos, se Jesus tardar em buscar a igreja, teremos uma igreja evangélica muito grande em 2020. No entanto, me pergunto qual será a cara dessa igreja evangélica?
Será uma igreja que prega o evangelho em sua essência, ou deixará o evangelho de lado, substituindo-o pela famosa barganha com Deus, onde a misericordia divina é medida pela minha capacidade de dizimar e ofertar? Será o sal da terra e a luz do mundo, que se destaca e diferencia daqueles que a cercam, ou absorverá toda essa cultura mundana, tornando-se iguais àqueles a quem pregamos? Será conhecida por causa daqueles poucos, mas fiéis servos que não se deixam corromper, ou pelas figuras midiáticas como Malafaias, Felicianos, Waldemiros, Macedos, Hernandes e Soares da vida?
Não desejo com isso minar a fé e nem roubar a alegria de ninguém. Sei que muitos receberam essa estimativa como boa nova dos céus. Porém, não podemos deixar de ser realistas e reconhecer aquilo que realmente está em jogo. Todo crescimento é bom, desde que seja acompanhado de maturidade, inteligência, saúde. Desejo muito o crescimento da igreja, tanto que, tendo igreja para pastorear no Brasil, optei pelo campo missionário. Contudo, não posso ser hipócrita e fingir que está tudo bem. O que temos visto na igreja contemporânea de modo geral é inchaço, e não crescimento; é adesão, e não conversão. Crentes são substituidos por clientes, o púlpito cedeu lugar ao balcão de comércio, os dízimos foram transformados em dividendos e a bíblia passou a ser um mero adorno, um talismã mais na coleção de amuletos cristãos. Creio que tal crescimento jamais será bem visto aos olhos do Senhor.

Um abraço, do seu irmão que ora por um crescimento não apenas denominacional e numérico, mas também moral e espiritual;

Leonardo.

Silas Malafaia: De herege a herói em 15 minutos


Quinze minutos. Foi mais ou menos isso que durou o debate sobre o PL 122, projeto que pretende instituir o crime de homofobia. Sim, quinze minutos; novecentos segundos que transformaram o antes herege, moderno vendedor de indulgências, em herói evangélico. Foram quinze intensos minutos, que conseguiram apagar da mente dos críticos que nada constroem, a farra dos 900 reais e a promessa de vitória financeira até 1 de Janeiro de 2010. Quinze minutos que deletaram de muitas mentes o conteúdo espúrio das últimas preleções, nas quais Silas Malafaia ensina a fazer barganha com Deus e chama de “trouxas” àqueles que fazem ofertas por generosidade e gratidão, não interessados no feedback que ele, Edir Macedo, Estevam Hernandes, Renê Terra Nova e RR Soares prometem aos que forem “liberais”.
Durante a semana passada, blogs, sites e twitters se focaram no importante debate, que seria realizado no palco de um dos piores programas da TV brasileira, perdendo apenas para o BBB. Todos apreensivos para saber como Silas Malafaia se sairia no debate com a ex-deputada Iara Bernardes, autora do projeto que, se aprovado, reduzirá em parte a liberdade de se pregar abertamente temas relacionados a homoafetividade, restringindo tais interpretações ao ambiente do templo. O pastor havia se preparado bem para o debate, e sua performance, pedantismo e gritarias costumeiras, acabaram por suprimir toda crítica, produzindo um colapso mental na deputada. Mesmo assim, Silas foi convincente e conseguiu provar que o projeto tem intenções espúrias, ou pelo menos, que carece de modificações.
Não estou me posicionando ao lado do PLC 122. Como já disse em outras oportunidades, entendo que o projeto carece de acurada revisão, de modo que não interfira na liberdade de expressão, opinião e credo. Porém, não podemos permitir que milhares de homossexuais sejam espancados e assassinados por causa da sua orientação sexual. Devemos ter para com eles o mesmo amor que temos com as demais minorias. Algo deve ser feio para prevenir e punir tais eventos, seja reforçando o teor de nossas leis, seja fazendo cumprir aquelas já existentes.
Mas este texto não se remete aos homossexuais. Ele também não está endereçado ao pastor Silas Malafaia. Na verdade, estas linhas são um apelo à consciência individual, e um protesto conta aquela mentalidade brasileira que em geral predomina na política e na religião, onde a parte lesada conclui: “É um picareta, mas faz!”. Não podemos nos deixar persuadir por uma retórica inflamada, nem pela vitória em um debate em programa de auditório. Silas ganhou um debate, mas isso não o converte em santo, nem apaga sua militância passada e presente em favor da Teologia da Prosperidade. Também não anula o fato dele ter empregado exatos 12 milhões de dólares, dinheiro arrecadado com a farra do Morris Cerullo e sua bíblia superfaturada, e investido em um luxo besta como a compra de um avião particular.
Tão insensato quanto criticar só pelo prazer da crítica, é justificar de forma acrítica uma pessoa cuja trajetória tem sido tropeço para todo povo evangélico, tudo em função de quinze minutos.

Que troço é esse???


Visão de raio-X?????????????????????
Depois dizem que eu exagero quando falo que tem crentes “power ranger”, “super-homem” e “Dragon Ball Z”. Dá uma olhadinha nesse cartaz e dorme com um barulho desse!