quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

MUNDO – MULHER LEVANTA DO CAIXÃO SEIS DIAS DEPOIS DE ‘MORRER’


Uma chinesa de 95 anos (foto) assustou os vizinhos após sair do caixão seis dias depois de ser dada como morta. Li Xiufeng foi encontrada imóvel e sem respirar na cama por uma vizinha duas semanas após tropeçar e sofrer um ferimento na cabeça.
Como não foi possível reanimá-la, a idosa foi dada como morta mesmo sem o corpo ter esfriado, na província de Guangxi, na China.
Segundo a tradição, a mulher “morta” foi colocada em um caixão antes do funeral para que seus amigos e familiares pudessem se despedir.Um dia antes do enterro, o vizinho Chen Qingwang encontrou o caixão vazio e o corpo desaparecido.
Depois de procurar pelo corpo, os vizinhos encontraram Li Xiufeng sentada em um banco na cozinha de sua casa, cozinhando normalmente. Ela disse aos moradores que dormiu por muito tempo e que estava com muita fome.
“Eu empurrei a tampa por muito tempo para conseguir sair do caixão” disse. Um hospital local acredita que a idosa sofreu uma morte artificial, período em que a pessoa não respira mas o corpo permanece funcionando. Fonte: Rede Brasil de Noticias.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Deus Sempre Responde à Oração?


Por A. W. Tozer
Contrariamente à opinião popular, o cultivo de uma psicologia da crença acrítica não é um bem incondicional e se levado longe demais, pode tornar-se positivamente um mal: O mundo inteiro caiu estupidamente nas arapucas do diabo, e a arapuca mais mortal é a religiosa. O erro nunca parece tão inocente como quando se acha no santuário.
Um campo em que armadilhas aparentemente inofensivas, mas de fato mortais, aparecem em grande profusão é o da oração. As doces noções sobre oração existentes são tantas que não caberiam num volumoso livro, todas elas erradas e sumamente prejudiciais às almas dos homens.

Penso agora numa dessas falsas noções que se acha muitas vezes em locais aprazíveis, em sorridente consórcio com outras noções de inquestionável ortodoxia. É a de que Deus sempre responde à oração. Este erro aparece entre os santos como uma espécie de terapia filosófica para todos os fins, para impedir que algum cristão decepcionado sofra um choque forte demais quando se evidencia que as suas expectativas, calcadas na oração, não se estão cumprindo. Dá-se a explicação de que Deus sempre responde à oração, seja dizendo Sim, seja dizendo Não, ou substituindo o favor desejado por alguma outra coisa.
Ora, seria difícil inventar um artifício mais bonito que esse para salvar a situação do suplicante cujos pedidos foram negados por sua desobediência. Assim, quando uma oração não é respondida, ele só tem de sorrir vivamente e explicar: “Deus disse Não”. Isso tudo é muito cômodo. Sua hesitante fé é salva de confusão e permite que sua consciência minta tranqüilamente. Mas eu pergunto se isso é honesto.
Para receber-se resposta à oração, como a Bíblia emprega o termo e como historicamente os cristãos o tem entendido, dois elementos precisam estar presentes: (1) Um claro pedido feito a Deus, de um favor específico. (2) Uma clara concessão desse favor, feita por Deus, em resposta ao pedido. É preciso que não haja nenhum desvio semântico, nenhuma troca de rótulos, nenhuma alteração do mapa durante a viagem empreendida para ajudar o embaraçado turista a encontrar-se a si mesmo.
Quando nós dirigimos a Deus a petição de que Ele modifique a situação em que nos achamos, isto é, de que Ele responda a oração, precisamos preencher duas condições: (1) Devemos orar segundo a vontade de Deus e (2) devemos estar naquilo que os cristãos à moda antiga muitas vezes chamam de “território da oração”; isto é, devemos estar vivendo de modo agradável a Deus.

É vão pedir a Deus que aja de maneira contrária aos Seus propósitos revelados. Para orar com confiança, o peticionário deve assegurar-se de que a súplica se enquadra na livre vontade de Deus quanto ao Seu povo.

A segunda condição também é de vital importância. Deus não se pôs na obrigação de acatar pedidos de cristãos mundanos, carnais ou desobedientes. Ele só ouve e responde às orações dos que andam em Suas veredas. “Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável… Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (1 João 3:21, 22; João 15:7).
Deus deseja que oremos e deseja responder às nossas orações, mas Ele faz o nosso uso da oração como privilégio, fundir-se com o Seu uso da oração como disciplina. Para recebermos respostas à oração precisamos cumprir os termos de Deus. Se negligenciarmos os Seus mandamentos, as nossas petições não serão levadas em consideração. Ele somente alterará situações à solicitação de almas obedientes e humildes. O sofisma, Deus-sempre-responde-às-orações, deixa sem disciplina o homem que ora. Pelo exercício desta peça de lisonjeiro casuísmo, ele ignora a necessidade de viver sóbria, justa e piedosamente neste mundo, e de fato entende a peremptória recusa de Deus a responder sua oração como sendo a própria resposta. É natural que tal homem não cresça em santidade; que nunca aprenda a lutar e a esperar; que nunca saiba o que é ser corrigido; que nunca ouça a voz de Deus, convocando-o para ir avante; que nunca chegue ao ponto em que estaria moral e espiritualmente apto para ter respondidas as suas orações. Sua filosofia errônea o arruinou.
Por isso exponho a má teologia em que se firma a sua má filosofia. O homem que a aceita nunca sabe onde está; nunca sabe se tem a verdadeira fé ou não, pois, se o seu pedido não é atendido, ele evita a conclusão certa com o artifício de declarar que Deus fez girar a coisa toda e lhe deu outra coisa. Ele não se sujeitará a atirar num alvo, de modo que não se sabe se é bom ou mau atirador.
De certas pessoas Tiago diz claramente: “… pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” Dessa breve sentença podemos aprender que Deus rechaça alguns pedidos porque aqueles que os fazem não são moralmente dignos de receber a resposta. Mas isto nada significa para aquele que foi seduzido pela crença em que Deus sempre responde à oração. Quando um homem desses pede e não recebe, faz um passe de mágica e identifica a resposta com alguma outra coisa. A uma coisa ele se apega com grande tenacidade: Deus nunca manda ninguém embora, mas invariavelmente atende todos os pedidos.
A verdade é que Deus sempre responde à oração que se harmoniza com a Sua vontade revelada nas Escrituras, contanto que aquele que ora seja obediente e confiante. Além disto, não nos atrevemos a ir.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fanáticos ou Defensores da Verdade?


Por John Kennedy
Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nesses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.

Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens - cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo - é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fanáticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.

Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando na época da Reforma desceu fogo do céu e acendeu em seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria barganhado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício. Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram solenemente na defesa dessa causa. Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de 'fanáticos'. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até sua esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens e da tranqüilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim em nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelicalismo; homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada em suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam do mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores. Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão sendo arrastadas nessa corrente. Aproxima-se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão ou a fé viva ou o cepticismo declarado.

Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos mostram-se zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceber ão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformar ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores.

Mas nenhum daqueles que amam a verdade - aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho - deve acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pastor Youssef Nadarkhani é condenado à morte no Irã


Homem convertido ao cristianismo é condenado à morte no Irã
O pastor evangélico Youssef Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica. Decisão da justiça iraniana provocou indignação internacional.
Uma decisão da justiça do Irã provocou indignação internacional e protestos de defensores da liberdade de religião. Um homem que se converteu ao cristianismo foi condenado à morte.
Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o livro sagrado dos muçulmanos – o Alcorão.
Ele se tornou cristão aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã.
Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.
Durante três anos, o caso foi examinado por cortes superiores iranianas. A esposa de Nadarkhani também foi detida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.
Segundo o Centro Americano de Lei e Justiça – uma organização que defende a liberdade religiosa nos Estados Unidos e acompanha o caso de Youssef – a sentença foi confirmada pelo governo iraniano e a ordem de execução foi dada.
Jordan Sekulow, diretor do centro, vem divulgando em um programa de rádio a perseguição contra Nadarkhani.
“Não sabemos se ele ainda está vivo nesse momento” diz Sekulow. “A ordem de execução não é divulgada publicamente. A única coisa que pode salvar Nadarkhani”, ele diz “é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã”.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

“Deus é Glorioso” de Antônio Cirilo recebe Disco de Ouro

“Deus é Glorioso” de Antônio Cirilo recebe Disco de Ouro

No último dia do Encontro do Avivamento, quarta-feira, 15 de fevereiro, realizado na Igreja Batista de Contagem (IBC), Minas Gerais, o pastor Antônio Cirilo e a banda Santa Geração foram surpreendidos com a entrega do Disco de Ouro pela venda de 40 mil cópias do CD “Deus é Glorioso”.
O certificado foi entregue por Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music que tomou a palavra no final do culto e anunciou a entrega do prêmio honrando ao Senhor Jesus pelo ministério do pastor. A igreja por sua vez se alegrou e comemorou, tornando a entrega do Disco de Ouro um momento ímpar.
O Ministério Santa Geração já tem 12 anos de existência, mas como diz a pastora Dalila Costa, esposa de Antônio Cirilo, esse CD marca um novo tempo do grupo. “Embora já sejam 12 anos de estrada no ministério com a música, e seus discos somarem mais de um milhão de cópias vendidas, o álbum “Deus é Glorioso” teve algo diferente, posso dizer que ele é a primícia de um novo tempo”.
É a primeira vez que o pastor recebe um Disco de Ouro e por ser um álbum considerado como primícia eles entregam à Deus. “Ficamos muito felizes com o resultado, e não falo apenas do montante das vendas, mas do que isso implica, ou seja, em muitas vidas sendo impactadas pelo amor e poder de Deus. Que o Senhor, e somente Ele, seja exaltado”, disse Dalila.
O CD “Deus é Glorioso” é o 25º da sua carreira e segue a trilha de sucesso dos outros. O álbum traz como marca uma profunda adoração a Deus com o objetivo de alcançar a todos, em especial aqueles que ainda não se entregaram totalmente ao Senhor Jesus.
Este CD tem 11 faixas, todas elas de autoria de Antônio Cirilo, e uma envolvente oração, revelando simplicidade e intimidade com Deus. Entre as músicas que se destacam nesse novo projeto está “Deus é Glorioso” que dá título ao CD. Essa canção fala do Deus Todo-Poderoso que opera milagres, consola e cura os quebrantados.
“Recebi essa canção enquanto voava de BH para Brasília. Ela está ligada à dispensação de Deus que vivemos no Brasil neste momento. Vivemos um tempo de milagres em nossa nação e isso é notório na população brasileira. Creio que por meio dessa canção vidas serão transformadas e curadas pela glória de Deus”, declara o pastor e cantor Antônio Cirilo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Era uma vez uma cidade chamada gospelândia



Era uma vez uma cidade chamada Gospelândia. Gospelândia era um lugar muito bonito! Nela moravam milhares de cantores gospel. Naquela cidade todo mundo era feliz, isto porque, a cada dia do ano, um novo ato profético era decretado pelos apóstolos de GEZUIS.
Existem relatos que afirmam a existência de um ato profético da qual nenhum dos moradores daquela cidade jamais irão esquecer. Na verdade, este foi maior ato profético de todos os tempos, a multiplicação do Chuchu!
Pois é, um Apóstolo poderoso, destes que mandam nos anjos, determinou que aqueles que plantassem chuchus em suas terras prosperariam como nunca, mas para isso, precisavam juntamente com o chuchu semear uma ofertinha de 10 mil reais em sua conta apostólica. Foi um tal de gente profetizar e semear primícias na vida do apóstolo como nunca se viu. Além disso, na Gospelândia, os louvores cantados a Deus eram extravagantes, isso sem falar é claro, nas danças proféticas nas principais praças da cidade.
Na Gospelândia todo mundo tocava Shofar, todos mandavam em Deus e todos decretavam sua prosperidade. Os pobres que lá moravam era negligenciados, até porque, o fato de não enriquecerem apontava exclusivamente para dois fatores: Ou estavam em pecado, ou lhes faltava fé.
Na Gospelândia os cantores eram felizes! Eles possuíam BMWS, mesmo porque, Jesus teve um burrinho 0 kilômetro, não é verdade?
Na Gospelândia havia boate gospel, noite gospel, namoro gospel e até diabo gospel! Diabo Gospel? Ah! Isso é assunto pra outro dia! Amanhã eu conto!

Baby do Brasil leva trio elétrico gospel para o Carnaval de Salvador #CORRAO


A cantora e pastora Baby do Brasil conseguiu colocar um trio elétrico no circuito Campo Grande em Salvador, onde vários trios elétricos de grupos importantes da axé music se apresentaram.
Com a proposta de adorar ao Senhor, Baby levou músicas de ritmos contagiantes, mas com letras cristãs, para as ruas e até chegou a orar o “Pai Nosso” quando pisou na avenida na terça-feira, 21, no último dia de Carnaval da capital baiana.
Mas ao contrário dos outros trios que reuniram multidões, Baby não teve público, mas mesmo assim se apresentou como se estivesse rodeada por foliões. “Eu sei que é uma loucura entrar na avenida cantando gospel. Mas em um lugar com tanta espiritualidade eu tinha que ter essa ousadia, de louvar o glorioso Deus”, afirmou.
A cantora se apresentou para algumas pessoas que estavam no camarote e não se intimidou com a falta de público atrás do trio. Ela, que foi a primeira mulher a cantar em cima de um trio elétrico com o grupo Novos Baianos, mostrou entusiasmo e alegria durante todo o percurso.
Baby do Brasil não foi a única a usar o Carnaval para levar mensagens cristãs, em Salvador e em outras cidades brasileiras blocos carnavalescos foram montados por evangélicos que aproveitaram a grande concentração de pessoas para evangelizar.
A cantora se converteu no final da década de 90 e já tem dois CDs gospel gravados. O primeiro foi lançado em 2000 com o título de “Exclusivo para Deus” e o segundo em 2011, com o nome de “Geração Guerreiros do Apocalipse”. Hoje ela está à frente da Igreja Ministério do Espírito Santo de Deus que foi fundada pela própria cantora em 2000

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ele não é carinhoso comigo, onde reclamo?

Boa parte das mulheres reclama que seus parceiros (maridos, noivos, namorados) não são carinhosos.
Algumas dizem que seus companheiros nunca são carinhosos , já outras dizem que eles são carinhosos somente na hora da cama.

A questão é que na maioria das vezes elas reclamam com a pessoa errada. Umas reclamam com as colegas de trabalho, outras na família. Tem que reclamar com quem pode resolver a questão.
É fato, boa parte dos homens têm problemas com relação a demonstrar afeto, muitos não fazem porque não aprenderam no devido tempo, são oriundos de famílias pouco afetivas, onde as pessoas quase não se tocavam , os abraços só na chegada ou no anivérsário, não era algo para o uso diário.
Outros tem internalizado nos seus corações que isso não é muito próprio de um “macho”, que deve ser durão, um guerreiro, que não chora nunca ( só urra, como diz o cantor Leonardo), que ser carinhoso é sinal de fraqueza, essas e outras besteiras, pensamentos irracionais.

Mas ser carinhoso é algo que pode e deve ser aprendido. O caminho para a cura começa com uma boa conversa, aliás , a maioria dos problemas dos casais seriam resolvidos com uma conversa próativa. Então, a hora é agora, mãos a obra.

Diga-lhe que o carinho faz bem para sua saúde emocional. Que você se sente segura do seu amor. Que assim procedendo está demonstrando cuidado e proteção. Ensine-o a valorizar os seus sentimentos, a importância de você ter suas necessidades emocionais supridas.

Inicialmente pode parecer estranho, você vai dizer pra você mesma, “Puxa!Estou tendo que mendigar um pouco de carinho”, mas calma, quando ele aprender a ser carinhoso e ver que está sendo bom prá ele também, a coisa vai fluir naturalmente. Quando menos você esperar ele estará chegando perto e tocando carinhosamente.Já viu gatinha de estimação, como ela se comporta? Vem esfregando na perna da gente e quando recebe um afago se desmancha toda, é assim que se faz. Tem mulher que precisa aprender a receber um elogio e também um carinho.Seja prática e clara, diga o que?, onde? E como? Você gosta de ser tocada. Quando ele fizer um carinho, demonstre que gostou, retribua, elogie.
Ouvi alguém dizer que “Não reclame daquilo que você tolera”, então pare de reclamar e tome atitude.A mesma coisa vale para os homens, se porventura você é do tipo que gosta de receber um afago (quem não gosta?) e isso não está acontecendo, não precisa ameaçar ir ao setor de reclamação, no 0800, ou no Procon, não. Tão somente fale com ela, ensine-a sobre isso e verá que valeu a pena. Jesus disse: ” Quem pede recebe”. Do contrário, quem não pede não recebe.Há casos de cônjuges que sonham com o outro lhe fazendo uma boa massagem, mas que por sua vez também não fazem. Quem quer receber tem que primeiro dar.Essa é a lei.

VISITAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ HOJE.


free counters

ONDE O NOSSO BLOG ANDA

free counters

Inteligência não é fruto

Por R.C. Sproul Jr.

O povo Reformado parece gostar de errar nesse ponto. Quando Paulo descreve o corpo de Cristo, cujas partes ele inclui mãos, orelhas, e assim por diante, nós somos rápidos em marcar nosso território – nós somos o cérebro da igreja. Nós somos os únicos que estão tão certamente preocupados com a nossa teologia. As grandes mentes da igreja foram dos Reformados, e alguém pode certamente dizer que a maior delas, teologicamente ou além, que já pisou nessas terras da América do Norte, foi Jonathan Edwards.
Não há dúvidas que o homem tinha um intelecto imponente. Deveríamos ter a sabedoria de sentar aos seus pés e aprender com ele. Edwards falando sobre volição é incontestavelmente um gênio. Sobre a Trindade, Edwards faz a sua cabeça girar. Edwards era uma mente titânica cujo brilho foi ofuscado apenas pelo seu ardente e apaixonado coração. Devemos abraçar a visão teológica de Edwards? É claro, certamente. Seria melhor ainda, contudo, se nós apenas pudéssemos apreciar a sua devoção de alma.
É claro que nós não aumentamos o fervor das nossas emoções ofuscando a capacidade dos nossos cérebros. Nem, contudo, iremos nutrir o fruto do Espírito se a semente da Palavra é plantada apenas no solo rochoso dos nossos cérebros em vez do solo fértil dos nossos corações. Nós certamente devemos conhecê-lo para amá-lo. Nós certamente devemos estudá-lo para conhecê-lo. Mas ninguém estudou-O mais do que o diabo, e isso não fez dele nenhum pouco bom.
Há algumas semanas, a Reformation Bible College abriu as suas portas pela primeira vez. A primeira turma eu ensinei um nome bastante pretensioso: Prolegômenos teológicos básicos. Esse título intelectualizado se traduz aproximadamente como “Introdução à Teologia Sistemática”. É o estudo que fazemos antes de começar nosso estudo.
Historicamente, tal classe começaria, logicamente, com a doutrina da revelação, explorando como Deus se revela em Sua Palavra e na natureza. Consideraria questões do cânon e várias teorias da inspiração. Nós iremos, eventualmente, chegar a essas questões importantes. Em outro semestre, nós iremos voltar as nossas atenções para o que chamamos de “TEOlogia propriamente dita”, o atual estudo da natureza de Deus e seus tributos. Apesar do assunto da futura classe, nós começaremos a primeira turma com uma obra clássico, A Santidade de Deus.
Meu medo, ao olhar para essa primeira turma, era que iriamos cair na armadilha que já capturou muitas pessoas reformadas. Eu temia que, mesmo com as verdades das gloriosas Escrituras, nós acabaríamos apenas agradando os ouvidos. Eu seria culpado de fazer cócegas nas orelhas, nas minhas aulas, se eu encorajasse os alunos a concluir, “Que pessoa inteligente eu sou” em vez de “Que evangelho glorioso que salvou um miserável como eu”. Eu queria, quando estudássemos juntos este livro, que nos olhássemos no espelho de Seu caráter e glória para que nunca percamos de vista o quão vis nós somos. Eu queria que nós entendêssemos algo do escopo da transcendência dEle caso sejamos tentados a concluir que nossos estudos nos levariam ao céu da mesma forma que a Torre de Babel. Eu temia pelos meus alunos precisamente porque eu me lembrei de como eu era quando era estudante. Que Diabo inteligente, esse que lutamos contra, que consegue transformar nosso estudo da boa teologia em um caso de orgulho.
Nós não seremos melhores até abraçarmos essa verdade óbvia: inteligência não é um dos frutos do Espírito. É claro que devemos amar a Deus com as nossas mentes. Mas devemos amar a Deus com as nossas mentes, não meramente entendê-lo. Quando o nosso conhecimento não pode atravessar a distância entre a nossa cabeça e o nosso coração, estamos sofrendo um vazio espiritual. Não nos tornaremos melhores até abraçarmos essa verdade óbvia: chegamos ao reino não como estudantes ou acadêmicos, mas como crianças.
Nós não iremos, de fato, nos tornarmos melhores até aprendermos a pararmos de perseguir a respeitabilidade acadêmica e começarmos a buscar o Reino de Deus e a sua justiça. Devemos deixar para trás todas as preocupações terrenas. Devemos parar de buscar essas coisas que os gentios buscam.
O amor, afinal, é um fruto do Espírito. Amor gera amor. Amor traz alegria. Amor concede paz. Paciência, benignidade, bondade, e domínio próprio: tudo isso brota como os belos cacho de uvas que os doze espiões israelitas viram na Terra Prometida. Nenhum desses, contudo, brota do solo árido da nossa curiosidade intelectual, muito menos da terra seca do nosso orgulho intelectual.
Edwards era um grande homem de Deus. Ele era assim, contudo, porque ele buscava ser um homem de Deus, ao invés de ser um grande homem. Seus descendentes serem senadores e governadores, professores e presidentes de universidades, não significava nada para ele. Que eles seguissem o filho do carpinteiro lá da Galileia –era o que ele esperava, orava e trabalhava por. Este é o fruto da piedade.

Deus em amor nos predestinou para Ele

Por John Stott
Deus em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos. Esta expressão parece ser a chave para a compreensão das conseqüências presentes da nossa eleição. A eleição tem como objetivo a adoção. Realmente, quando as pessoas nos fazem a pergunta especulativa de por que Deus continuou com a criação quando sabia que seria seguida pela Queda, uma resposta que podemos dar é que ele nos destinou para uma dignidade mais alta do que a própria criação poderia nos outorgar. Pretendia "adotar-nos", fazer-nos filhos e filhas da sua família. E na lei romana (que faz parte do contexto dos escritos de Paulo) os filhos adotivos desfrutavam dos mesmos direitos dos filhos legítimos. O Novo Testamento tem muito a dizer acerca dessa posição de "filiação", dos seus ricos privilégios e das responsabilidades inerentes. Estas duas verdades são mencionadas nestes versículos.
Consideraremos inicialmente o nosso privilégio. Somente aqueles que foram adotados na família de Deus podem dizer: no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós (vs. 7-8). Os filhos de Deus, pois, desfrutam do livre acesso ao Pai celestial, e sua confiança diante dele é devida ao conhecimento de que foram redimidos e perdoados. Redenção (apolutrõsis) significava "livramento mediante o pagamento de um preço", e era aplicada especialmente no resgate de escravos. Aqui, é o equivalente a remissão, pois o livramento em questão refere-se a escapar do justo julgamento de Deus pronunciado contra os nossos pecados, e cujo preço foi o derramamento do sangue de Cristo quando de sua morte por nossos pecados na cruz. Desta maneira, a redenção, a re-missão e a adoção caminham juntas; l9a redenção ou a remissão é um privilégio presente que temos e desfrutamos agora. Torna possível um relacionamento filial com Deus. Vem do derramamento abundante da sua graça sobre nós.
Mas a filiação também subentende responsabilidade. O Pai celestial não estraga os seus filhos. Pelo contrário, "nos disciplina para o nosso bem, a fim de sermos participantes da sua santidade". Destarte, as duas declarações de Paulo são paralelas, que "nos predestinou... para a adoção de filhos" (v. 5) e "nos escolheu... para sermos santos". O apóstolo voltará para este tema vital mais tarde: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados (5:1). É inconcebível desfrutarmos de um relaciona¬mento com Deus como seus filhos sem aceitarmos a obrigação de imitar o nosso Pai e termos as características da sua família.
Assim, pois, a adoção como filhos e filhas de Deus traz consigo um "mais" e um "menos", um ganho imenso e uma perda necessária. Ganhamos o acesso a ele como nosso Pai mediante a redenção ou a remissão. Mas perdemos nossas máculas, a partir da obra santificadora do Espírito Santo, até finalmente sermos perfeitos no céu. A palavra que parece unir o privilégio e a responsabilidade da nossa adoção é a expressão perante ele (v. 4), que significa "à vista dele" ou "na presença dele". Viver a nossa vida conscientes de estarmos na presença de nosso Pai é tanto um privilégio enorme como um desafio constante para agradá-lo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A importância da heresiologia na atualidade



Por Robson T. Fernandes

Por que se faz necessário estudar heresiologia na atualidade?
Será que heresiologia é um assunto importante?

Bem, o apóstolo Judas nos disse o seguinte:
Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos (Jd 3)
De acordo com Judas, a pregação que conduz à salvação exige uma luta pela fé. Essa luta inclui uma defesa contra os ataques (apologética), uma correta compreensão do texto bíblico (hermenêutica / exegese) e uma correta aplicação desses textos para que não se caia em armadilhas e laços (heresiologia).
A heresiologia é o ramo da teologia que se preocupa com os falsos ensinos, para lhes responder a altura e de forma adequada.

Por definição, vem do grego hairesis e significa:

1. Seita, facção, grupo ou partido. Um grupo que defende determinada doutrina (At 5:17);

2. Ensino contrário a Sagrada Escritura (2 Pe 2:1).

Não só o surgimento, mas também o aumento da quantidade de heresias, dá-se como cumprimento de profecias bíblicas e sinal de alerta em vigor nos dias atuais para a Igreja, feita pela Bíblia.
O estudo da heresiologia além de importante é bíblico, pois Jesus alertou os seus (Mt 24:24); O apóstolo Paulo alertou a Igreja (Gl 2:4); O apóstolo Pedro alertou a Igreja (2 Pe 2:1-3); O apóstolo João alertou a Igreja (1 Jo 4:1); O apóstolo Judas alertou a Igreja (Jd 8); O profeta Isaías alertou o povo (Is 44:24-25); O profeta Jeremias alertou o povo (Jr 5:31); O profeta Oséias alertou o povo (Os 4:6); O profeta Ezequiel alertou o povo (Ez 13:2); O profeta Miquéias alertou o povo (Mq 3:5); O profeta Sofonias alertou o povo (Sf 3:4); O profeta Zacarias alertou o povo (Zc 13:4). Enfim, a Bíblia alerta para o falso ensino e o falso mestre.

Como poderemos identificar os ensinos falsos se desprezamos a heresiologia?

Infelizmente, nos dias atuais muitas pessoas têm buscado um suposto avivamento alicerçado na emoção e no bem estar social eclesiástico. O fato é que a doutrina bíblica genuína e verdadeira nem sempre trará um bem estar social eclesiástico, muito embora traga o bem-estar com Deus. Entendemos que todos os verdadeiros profetas do Antigo Testamento foram mortos pelos seus próprios conterrâneos (Mt 23:31,37). Jesus foi perseguido por trazer um ensino que se posicionava na contramão da vontade religiosa, e todos os apóstolos foram sacrificados por manterem a mesma posição. Agora, por que os supostos cristãos da atualidade têm buscado um caminho diferente daquele que o Autor e Consumador de nossa fé estabeleceu? Por que o cristianismo pós-moderno tem buscado a contramão da Bíblia, na busca por uma aceitação desenfreada de hereges em seu seio?
Como poderemos identificar Charles Darwin, William Marrion Branham, Joseph Smith, Daniel Brandt Berg, Hippolyte Leon Denizard Rivail, Ellen G. White, Kenneth Hagin, Charles Taze Russell, Cesar Castellanos, Benny Hinn, William Soto Santiago, José Luiz de Jesus Miranda, Paul C. Jong, Kenneth Coppeland, Valnice Milhomens e centenas de outros mais como hereges se negligenciarmos o estudo da heresiologia?
Ora, ao negligenciarmos tal ensino estaremos irremediavelmente nos tornando propensos a acreditar, respectivamente, que: Somos descendentes de símios: A Trindade não existe; Jesus é irmão de Lúcifer e Deus pratica sexo; O sexo fora do casamento é uma forma de evangelização; A reencarnação existe; Temos que guardar o sábado atualmente; Jesus possui a mesma natureza que satanás; Existem dois tipos de salvos, os que herdarão a Terra e os que herdarão o céu; Que o G12 é uma fórmula mágica bíblica; Que somos deuses; Que o anjo de Apocalipse 22:16 está entre nós hoje; Que Jesus reencarnou e está no nosso meio hoje; Que o batismo salva; Que uma das formas de Deus se manifestar ocorre quando alguém ri descontroladamente e se atira ao chão em queda livre inconscientemente; E que é necessário trazer as práticas judaizantes para a Igreja.
Bem, alguns questionam o fato da apologética e da heresiologia desmascararem os hereges e seus ensinos, como se isso fosse antiético. Na realidade, ética é um termo de origem grega e que pode ser traduzida como “costume” ou ainda como “propriedade de caráter”. Assim sendo, a ética é a “investigação geral sobre aquilo que é bom” (Moore GE. Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural, 1975:4). Dessa forma, podemos compreender que em se tratando de ensino bíblico tanto a apologética como a heresiologia são éticas, porque se procuram com muita propriedade em investigar aquilo que é bom, ou seja, aquilo que é biblicamente bom e espiritualmente saudável.
A heresiologia é a ferramenta teológica, que associada com a apologética, apresenta a defesa para um cristianismo sadio.

Como disse Judas:

Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos (Jd 3)
Em outras palavras, o cristão que é verdadeiramente diligente (zeloso e aplicado) em pregar o Evangelho genuíno de Cristo para que haja salvação verdadeira, e não apenas convencimento mental através de discurso fluente e enganador acompanhado de lotação de igrejas, este cristão genuíno, peleja (luta, batalha) pela fé bíblica verdadeira que foi entregue a quem é de fato santo (separado do pecado, isto é, das heresias).

Procuradoria da República Federal processa Pr. Silas Malafaia

AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE LIMINAR
0002751-51.2012.4.03.6100
Assinada pelo Procurador
JEFFERSON APARECIDO DIAS
Data: 16.02.2012



MPF-Procuradoria da República Em São Paulo

Assessoria de Comunicação*


"16/02/12 – PRDC quer que programa evangélico exibido pela Band veicule retratação por comentários homofóbicos.

Pastor Silas Malafaia defendeu “baixar o porrete” em participantes da Parada Gay; retratação deve ter, pelo menos, o dobro do tempo usado no comentário preconceituoso.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo quer que o programa “Vitória em Cristo”, exibido pela Rede Bandeirantes, veicule uma retratação pelos comentários homofóbicos feitos pelo pastor Silas Malafaia, no programa de 02 de julho de 2011. Utilizando gírias de baixo calão, o pastor defendeu “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra integrantes da Parada Gay. A retratação deverá ter, no mínimo, o dobro do tempo utilizado nos comentários preconceituosos. A ação foi proposta hoje e tramitará em uma das varas cíveis da Justiça Federal de São Paulo.

“Os caras na Parada Gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É pra Igreja Católica 'entrar de pau' em cima desses caras, sabe? 'Baixar o porrete' em cima pra esses caras aprender (sic). É uma vergonha”, afirmou o pastor evangélico, durante o programa. A associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais protocolou reclamação no Ministério Público Federal, o que motivou a abertura, pela PRDC, de um inquérito civil público para apurar o caso.

No curso do inquérito, Malafaia explicou à PRDC que tinha feito uma “crítica severa a determinadas atitudes de determinadas pessoas desse segmento social, acrescida também de reflexão e crítica sobre a ausência de posicionamento adequado por parte das pessoas atingidas”. E defendeu que as expressões “baixar o porrete” ou “entrar de pau” significam “formular críticas, tomar providências legais”.

Para o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as gírias têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais. “Mais do que expressar uma opinião, as palavras do réu em programa veiculado em rede nacional configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”, disse.

Durante o inquérito, Silas Malafaia pediu a seus fiéis, através do site “Verdade Gospel”, que enviassem e-mails em sua defesa ao procurador da República responsável pelo caso. Centenas de e-mails e correspondências foram, então, enviados ao gabinete de Dias. “Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, “entrar de pau” ou “baixar o porrete” em homossexuais?”, questiona o procurador.

Dias afirma que, como líder religioso, Malafaia é formador de opiniões e moderador de costumes. “Ainda que sua crença não coadune com a prática homossexual, incitar a violência ou o desrespeito a homossexuais extrapola seus direitos de livre expressão”, argumentou. Por isso, a importância da retratação de seus comentários homofóbicos diante de seus telespectadores, além da abstenção de veicular novas mensagens homofóbicas.

A ação também é movida contra a TV Bandeirantes, a quem cabe evitar que outras mensagens homofóbicas sejam exibidas, além de veicular a retratação pedida pela PRDC. “A emissora é uma concessionária do serviço público federal de radiofusão de sons e imagens e deve compatibilizar sua atuação com preceitos fundamentais como o direito à honra e à não discriminação”, defende a ação.

“Ainda que haja a liberdade de culto e a liberdade de expressão, também previstas na Constituição Federal, a manifestação do pensamento não pode ser utilizada como justificativa para ofensa de direitos fundamentais alheios”, afirma o procurador.

A PRDC pede que seja concedida liminar para que Silas e Band sejam obrigados a se abster de exibir novas agressões verbais. Ao final da ação, uma vez condenados o pastor e a emissora, o MPF requer que o programa evangélico e a emissora sejam condenados a exibir, imediatamente, a retratação.

Dias lembra que a TV está presente em pelo menos 90,3% dos municípios brasileiros. “Trata-se de número enorme de pessoas expostas ou passíveis de exposição a manifestações de cunho homofóbico ou que incitem a violência de homossexuais”, afirma. Para ele, a demora judicial pode permitir que o réu continue “propagando tais mensagens, atentando continuamente contra direitos fundamentais de homossexuais”.

A ação também pede que a União seja condenada a, por meio da Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, fiscalizar a referida exibição."

Leia aqui a íntegra da ação nº 0002751-51.2012.4.03.6100

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
Mais informações à imprensa: Elaine Martinhão e Marcelo Oliveira
11-3269-5068/5368
ascom@prsp.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_sp


Comentário do Blogueiro: Os evangélicos, que estão acostumados a ouvir o Pr. Silas, sabem interpretar de fato o que ele quis dizer. Tanto é verdade que não houve um único incidente de crentes distribuindo bordunadas em homossexuais. Pelo contrário, o tratamento sempre foi respeitoso.

Por outro lado, o Pr. Silas, há muito deveria saber que palavras como "baixar o porrete", "palhaços", "vagabundos" e outras o gênero, não devem sair da boca de nenhum crente, que dirá de um Pastor. A Bíblia é bem clara neste ponto: "Nenhuma palavra torpe saia da vossa boca; só a que for para edificação". Sou contribuinte do ministério do Pastor, daí, critico e tenho o direito de baixar "o porrete" (entenda-se: A língua) nas "costas" dele. Resumindo: Quem fala demais... acaba arranjando "sarna" para se coçar.

Quanto à liderança do movimento GLTB, acostumada a vilipendiar a religião e ícones dos outros, que se cuide. De agora em diante, podem levar uma enxurrada de processos para cada desrespeito religioso que praticarem. Está ficando cada dia mais do que evidente que essa liderança do movimento gay é useira e vezeira em discriminar crentes e ofender a Bíblia Sagrada.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

DIA DE CARNAVAL!



Por que o justo sofre?

No âmago da mensagem do livro de Jó, acha-se a sabedoria que responde à questão a respeito de como Deus se envolve no problema do sofrimento humano. Em cada geração, surgem protestos, dizendo: “Se Deus é bom, não deveria haver dor, sofrimento e morte neste mundo”. Com este protesto contra as coisas ruins que acontecem a pessoas boas, tem havido tentativas de criar um meio de calcular o sofrimento, pelo qual se pressupõe que o limite da aflição de uma pessoa é diretamente proporcional ao grau de culpa que ela possui ou pecados que comete.
No livro de Jó, o personagem é descrito como um homem justo; de fato, o mais justo que havia em toda a terra. Mas Satanás afirma que esse homem é justo somente porque recebe bênçãos de Deus. Deus o cercou e o abençoou acima de todos os mortais; e, como resultado disso, Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por causa da generosa compensação que recebe de seu Criador.
Da parte do Maligno, surge o desafio para que Deus remova a proteção e veja que Jó começará a amaldiçoá-Lo. À medida que a história se desenrola, os sofrimentos de Jó aumentam rapidamente, de mal a pior. Seus sofrimentos se tornam tão intensos, que ele se vê assentado em cinzas, amaldiçoando o dia de seu nascimento e clamando com dores incessantes. O seu sofrimento é tão profundo, que até sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus, para que morresse e ficasse livre de sua agonia. Na continuação da história, desdobram-se os conselhos que os amigos de Jó lhe deram — Elifaz, Bildade e Zofar. O testemunho deles mostra quão vazia e superficial era a sua lealdade a Jó e quão presunçosos eles eram em presumir que o sofrimento indescritível de Jó tinha de fundamentar-se numa degeneração radical do seu caráter.
Eliú fez discursos que traziam consigo alguns elementos da sabedoria bíblica. Todavia, a sabedoria final encontrada neste livro não provém dos amigos de Jó, nem de Eliú, e sim do próprio Deus. Quando Jó exige uma resposta de Deus, Este lhe responde com esta repreensão: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber” (Jó 38.2, 3). O que resulta desta repreensão é o mais vigoroso questionamento já feito pelo Criador a um ser humano. A princípio, pode parecer que Deus estava pressionando Jó, visto que Ele diz: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?” (v. 4) Deus levanta uma pergunta após outra e, com suas perguntas, reitera a inferioridade e subordinação de Jó. Deus continua a fazer perguntas a respeito da habilidade de Jó em fazer coisas que lhe eram impossíveis, mas que Ele podia fazer. Por último, Jó confessa que isso era maravilhoso demais. Ele disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (42.5-6).
Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento.
A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.

Ordem e decência no culto

Por Maurício Zágari
Você chega ao teatro. A peça começa, mas um monte de gente continua entrando, falando alto, procurando lugar para sentar. Quando você se dá conta, perdeu boa parte das falas dos atores porque os atrasildos chamaram tanto sua atenção que prejudicaram a compreensão da peça. Ou então você vai ao cinema. Chegam os atrasildos. Pedem licença para passar, pois querem se sentar nas cadeiras vazias da sua fileira. Esbarram em você, esmagam suas pernas, pipocas caem no seu colo, desconcentração total. Ou entao aquele concerto de música maravilhoso. A Orquestra Sinfônica Brasileira dá os acordes iniciais da sua sinfonia preferida e, quando o maestro está a pleno vapor... lá vêm os atrasildos de plantão, fazendo barulho, caminhando por entre as fileiras, esbarrando em você para passar e prejudicando totalmente o seu deleite musical.

Pergunto eu: em alguma dessas situações você ficaria feliz?

Qualquer pessoa acharia esses atrasildos muitíssimo incômodos. Pois sua atitude demonstra desrespeito com o público que chegou na hora certa, com os artistas, com o significado daquele evento. E, convenhamos, se você e um dos atrasildos, por qualquer razão que seja, perdeu boa parte da programação simplesmente porque não chegou na hora. Tenho certeza de que você não chega atrasado ao cinema, ao teatro, a um concerto: chega antes, com calma, compra seu ingresso, escolhe seu assento, não incomoda ninguém... Tudo com ordem e decência.
Curiosamente, quando o assunto é igreja parece que a lógica muda completamente. Muitos e muitos chegam com o culto já iniciado. E aí pronto: aquele irmão que chegou cedo, fez suas orações e começou a louvar na hora certa é quem sai prejudicado pelos atrasildos. Não existe nada pior do que você estar de olhos fechados, cantando louvores para seu Deus, em total comunhão e, de repente, umas batidinhas no ombro: "Dá licença para eu passar?", diz o atrasildo. Parece que você despenca do Céu. O mínimo que se poderia esperar de uma pessoa educada é que, chegando atrasada, esperasse o fim da música para pedir licença. Mas não. Muitos não se incomodam de atrapalhar quem está num momento de profunda devoção, de olhos fechados, em adoração: "Dá licença pra eu passar?". Tremendo desrespeito. O correto? Esperar em pé no corredor a música terminar, para não penalizar os demais por um desleixo seu com a hora.
Geralmente os cultos se iniciam com o louvor. Então parece na cabeça de muitos que aquilo ali é só um prelúdio musical para o culto de fato, que seria somente a pregação. Que engano enorme! O culto começa no "bom dia" ou no "boa noite" do pastor. O louvor é um momento importantíssimo, quando dizemos a Deus quem Ele é, o que representa para nós, destacamos seus feitos e o entronizamos em seu lugar de honra e glória. Mas para os atrasildos isso parece que não é importante, como se fosse apenas uma cantoria chata e dispensável.
E há ainda aqueles que, quando a pregação ou a ceia termina, pegam suas coisas e saem antes do final. Desprezam a benção de encerramento, a comunhão, os apertos de mão e os abraços que encerram o culto. Desprezam a oração final. E por quê? Em geral porque querem evitar a pequena fila que se forma na saída da igreja. Meu Deus, abrem mão de momentos preciosíssimos para evitar uma filinha! Deixam de receber a oração e a benção finais para não ter de levar 30 segundos a mais para sair da igreja! Claramente não entendem o que é o culto.
Um culto público em uma igreja tem começo, meio e fim. Cada parte tem sua razão de ser e sua importância. Chegar atrasado ou sair antes do final simplesmente é desrespeitar e incomodar quem chegou e vai embora na hora, é desprezar os momentos abençoadores do início e do fim e, honestamente, demonstra que a pessoa não compreende a importância de um culto a Deus vivido em sua plenitude. Ser pontual na igreja é uma atitude espiritual. E mais: é educado. É polido. Demonstra respeito por Deus e pelo próximo.
Chegue aos cultos como você gostaria que Jesus respondesse as suas orações: o mais cedo possível. E, de preferência, até mesmo antes do que se esperaria. E fique até o momento em que gostaria que Jesus ficasse na sua vida: o último instante.

Comportamento sintomático

Esse fenômeno é sintomático. Nós externalizamos o que vivemos interiormente. Este texto que você está lendo na verdade é a união de dois artigos que escrevi para duas edições do Jornal Sal da Terra a pedido do meu mano Carlos Alberto Simões sobre esse tema: "Ordem e decência no culto". Pois quando ele me pediu que escrevesse um texto sobre isso, minha reação imediata foi falar sobre as instruções de Paulo em 1 Coríntios 14. No contexto, o apóstolo está falando sobre a igreja da cidade de Corinto, em que a manifestação dos dons espirituais estavam transformando as reuniões em uma tremenda bagunça, com irmãos falando em línguas e profetizando sem nenhum controle ou organização. Com isso, os cultos da igreja grega tornavam-se balbúrdias em que não se conseguia de fato cultuar Deus. Sempre que lemos esse capítulo, em especial o versículo 40, vemos como é importante que os encontros na igreja ocorram segundo uma liturgia em que haja um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
A grande dificuldade para se falar disso em nossos dias é que a Igreja no Brasil se tornou tão heterogênea que o que é confusão em uma pode ser a prática normal em outra. Na congregação pentecostal em que me converti, por exemplo, é normalíssimo e até esperado que durante a pregação as pessoas fiquem dando glórias a Deus em altos brados. Se isso não ocorrer é capaz de dizerem que "o pregador nao tinha unção". Já na igreja em que congrego hoje, ao contrário, certamente isso seria um problema, pois o hábito local é que todos ouçam o sermão em silêncio. Então, o conceito de ordem e decência no culto é muito variável, dependendo da denominação e da cultura local de cada igreja.
Mas há um conceito que podemos absolutizar em toda e qualquer igreja evangélica brasileira, em toda denominação, em todo culto: não a manifestação externa de ordem e decência, mas a manifestação interna. As perguntas que traduziriam esse conceito seriam: como anda sua alma e sua vida com Deus fora das paredes do templo? Em ordem? Em decência? Pois bagunça interior leva a bagunça exterior.
Mais importante do que um culto coletivo em que não haja balbúrdia nem desorganização é um culto individual em que o adorador se aproxime de Deus com o coração ordenado e decente. Pois de que adianta o irmão chegar e partir domingo da igreja com a alma parecendo uma cama desarrumada? Com pecados não confessados, atitudes hipócritas e falta de amor no coração? Isso sim é bem mais grave.
Pois, dependendo da cultura de sua denominação, você pode glorificar em alta voz, falar em línguas, saltar e erguer as mãos no louvor... Mas se sua alma estiver indecente diante de Deus isso tudo é inócuo. Ou, se o hábito na sua igreja for cultuar em silêncio, de forma mais formal e sem grandes manifestações externas... Se seu coração estiver desordenado isso tudo também é inócuo.
Importa que nossos cultos transcorram em paz. Que a expressão de entrega do fiel a Deus aconteça coerentemente dentro do contexto de cada cultura denominacional e local. Você sabe bem o que se espera em termos de comportamento dentro da tradição da igreja em que congrega e não preciso lhe ensinar isso – seu pastor o fará. Mas importa muito mais, e isso nunca é demais lembrar, que você se achegue ao Santo dos Santos com sua vida em ordem e decência. Isso em qualquer contexto em que esteja. Portanto, se você notar que está vivendo um pecado constante, busque limpar-se. Se existe alguém com quem você cortou relações e não fala mais, reconcilie-se com ele antes de levar a oferta ao altar. Se o Espírito Santo lhe mostra que algo em sua vida precisa ser mudado, não espere o dia de amanhã.
Conserte-se hoje. Aprume-se. Dê a outra face. Caminhe a segunda milha. Perdoe setenta vezes sete vezes. Purifique-se dos pecados. Humilhe-se. Suplique por misericórdia. Peça forças naquilo em que está fraco. Faça o que tiver de fazer! E isso pode começar com uma oração aqui, neste instante, com este post diante de seus olhos. Dirija-se a Deus em oração onde você estiver. Confesse seus pecados – você sabe quais são. E ponha sua vida em situação de ordem e decência. Se você fizer isso, seu culto a Deus será sempre bem recebido
Paz a todos vocês que estão em Cristo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SEU CURRÍCULO SERIA APROVADO?

Uma certa igreja estava precisando de pastor. Um dos diáconos escreveu a carta seguinte, como se a tivesse recebido de um candidato, leu-a perante o conselho da igreja:




Senhores: sabendo que o púlpito da sua igreja está vago, gostaria de candidatar-me ao cargo. Tenho muitas qualificações que, penso, irão apreciar. Tenho sido abençoado com poder na pregação, e tenho tido bastante sucesso como escritor. Alguns dizem que sou bom administrador.
Algumas pessoas, contudo, tem algumas coisas contra mim. Tenho mais de cinquenta anos de idade. Nunca fiquei no mesmo lugar mais do que três anos. Em alguns casos tive de deixar a cidade por que a obra causou tumulto e distúrbio. Tenho de admitir que estive na cadeia três ou quatro vezes, mas não por más ações. Minha saúde não é muito boa, embora eu ainda consiga trabalhar muito. Tenho exercido minha profissão para pagar as despesas. As igrejas em que tenho pregado são pequenas , embora localizadas em várias cidades grandes.
Eu não tenho tido muita comunhão com os líderes religiosos das diversas cidades onde tenho pregado. Para falar a verdade alguns deles me levaram às barras dos tribunais, e me atacaram fisicamente de maneira violenta.
Eu não sou muito bom para manter arquivos de registros. Muitos sabem que até já esqueci quem foi que batizei. Todavia se os senhores quiserem me aceitar, eu me esforçarei ao máximo, mesmo que seja obrigado a trabalhar para ajudar no meu sustento”.


Depois de ler esta carta diante do conselho, o diácono perguntou se os oficiais estavam interessados nesse candidato. Eles replicaram que ele jamais serviria para aquela igreja; eles não queriam um homem enfermo, contencioso, turbulento, um presidiário descabeçado. E, ainda mais, a apresentação desse candidato era até um insulto para igreja. Depois perguntaram qual era o seu nome e receberam esta resposta: “O apóstolo Paulo”.

Ensinando aos Aprisionados do Diabo

Por Vincent Cheung
Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade. (2 Timóteo 2.24-26)
Às vezes as pessoas me criticam por eu obedecer o ensino bíblico que eu deveria repreender severamente certos indivíduos e por seguir os exemplos dos profetas, apóstolos e do Senhor Jesus, mesmo quando eu meramente repito as palavras duras que eles usaram para condenar incrédulos e hereges. De acordo com eles, a prática é contra o ensino cristão sobre bondade e gentileza. Sua crítica contra mim, algumas vezes tão duras quanto as palavras duras que eles me criticam por usar, equivale a dizer que é antibíblico obedecer aos mandamento bíblicos e seguir os exemplos bíblicos.
Aqui Paulo diz: “Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável [1] para com todos”. Isso apresenta um problema tremendo para os meus críticos. A igreja moderna iguala gentileza com o uso de palavras não ameaçadoras e não condenatórias, preferivelmente acompanhadas por um tom e postura efeminados. Eles têm confundido um esteriótipo homossexual com a gentileza de Jesus Cristo. Isso é uma blasfêmia que por si só demanda repreensão e castigo severos. Se essa é a definição de gentileza, então os profetas, os apóstolos e o próprio Senhor Jesus nunca foram gentis. A definição é antibíblica.
Considere as duas cartas a Timóteo. Paulo escreve: “Querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas”. Isso é caridoso? Então, ele diz: “Entre eles estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar”. Isso é gentil? Mais tarde, ele adiciona: “Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada”. Isso é polido? “Alexandre, o ferreiro, causou-me muitos males. O Senhor lhe dará a retribuição pelo que fez”. Pelo padrão dos meus críticos, isso é sequer “cristão”? Então, ele escreve a Tito: “‘Cretenses, sempre mentirosos, feras malignas, glutões preguiçosos’. Tal testemunho é verdadeiro. Portanto, repreenda-os severamente”. Isso não é ofensivo? E, claro, ele vai ao ponto de comparar incrédulos e hereges com lixeiras e vasos sanitários. Por que eu não estou autorizado a fazer o mesmo? Além disso, o que dizer quando ele disse para os judaizantes irem adiante e se castrarem? Paulo foi “gentil” com todo o mundo no sentido entendido pelos meus críticos e por crentes contemporâneos? Há centenas de exemplos similares nas palavras dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor Jesus, muitos deles mais fortes que aqueles citados acima.
Dada a definição antibíblica de gentileza, a instrução bíblica para “ser amável para com todos” apresenta algumas opções preocupantes. Se os exemplos e mandamentos bíblicos são consistentes com gentileza, então não podemos usar a definição antibíblica de gentileza, o que significa que não existe nenhuma crítica bíblica contra mim, aos escritores bíblicos, ou ao Senhor Jesus. Mas dada a definição antibíblica de gentileza, uma pessoa deve considerar os exemplos e mandamentos bíblicos como inconsistentes com gentileza. Se esse é o caso, então aqueles que sustentam essa definição devem limitar a aplicação do versículo em questão ao ponto que nenhuma crítica pode se aplicar contra mim, ou devem dizer que Paulo era um hipócrita, ou que a Escritura se contradiz. Seja qual for o caso, eles têm se exposto como hereges, e eu recomendo a disciplina eclesiástica contra eles. A verdade é que a Escritura não apóia a definição de gentiliza que pode ser usada para contradizer ou criticar a minha abordagem.

Você pode responder que os profetas, os apóstolos e o Senhor Jesus eram exceções porque eles tinham o benefício da infalibilidade por meio da inspiração divina. Por outro lado, nós somos infalíveis, e não conhecemos o coração dos homens, de forma que não deveríamos pronunciar julgamento sobre ninguém. Contudo, se eu não devo dizer algo negativo sobre pessoas, mesmo que o meu julgamento seja baseado na palavra de Deus, então por quê eu posso dizer algo positivo sobre elas? O que me dá o direito de dizer palavras “gentis” a elas? Carecendo de infalibilidade, eu não cometerei o engano de aprovar algo ou alguém que eu deveria reprovar? E já que estamos falando sobre isso, por quê você está me julgamento por ser rude? Você é infalível? Hipócrita! Você não tem nenhum respeito pela palavra de Deus. Se o meu julgamento é baseado na Palavra de Deus, então o meu julgamento é correto, e o julgamento que eu pronuncio é na verdade o julgamento de Deus contra as pessoas, e Deus está sempre certo. Se você diz que o meu entendimento da Escritura é imperfeito, então a mesma crítica se aplica a você. Sua interpretação daquelas passagens bíblicas sobre bondade e gentileza são sempre falíveis; assim, como você pode aplicá-las a mim?

Você está usando a infalibilidade dos profetas e dos apóstolos como uma escusa para não crer e aplicar a palavra de Deus. Você é um covarde e um hipócrita, e você é infiel ao Senhor Jesus Cristo. Mas eu digo: não sejamos covardes e hipócritas! Usemos nossa falibilidade e a infalibilidade deles, não como uma escusa, mas como uma motivação para nos apegarmos ainda mais à palavra de Deus, de forma que louvaremos o que Deus louva, e condenaremos o que ele condena. É melhor condenar a Deus, ou adorar o diabo? Você me diz para eu parar, a fim de que eu não condene a Deus, mas você diz eu que deveria adorar o diabo? É o que você faz? Mas eu prefiro adorar a Deus e condenar o diabo. A palavra de Deus me diz a diferença.

A passagem não nega o testemunho de toda a Bíblia, mas antes é consistente com ele. Ela não proíbe o debate racional. E ela não exclui o lugar de repreender falsos mestres e seus seguidores nos termos e tons mais duros e imagináveis quando apropriado. Paulo logo diria a Timóteo para incluir a “repreensão” quando pregando a palavra de Deus (4.2), e novamente, ele diz para Tito repreender severamente os cretenses. Em vez disso, Paulo está dizendo para Timóteo evitar “as controvérsias tolas e inúteis”, e especialmente para evitar as “brigas”. É neste contexto que ele diz para “ser amável para com todos”. Isso é diferente da aplicação que algumas pessoas fazem de versículos como esses.

Aqueles que seguem falsas doutrinas são os aprisionados do diabo. Para usar um termo conveniente, eles têm sido “programados” para processas ideias de uma certa maneira, de forma que suas mentes pensam em direções que sempre levam-nos a conclusões erradas, não importa com o que você os alimente. O fenômeno é evidente quando lidando com membros de seitas, mas um padrão similar é visto em qualquer pessoa que afirme falsas doutrinas. Elas são imunes à gentileza e persuasão antibíblica. Se você agir como um pervertido em torno delas, elas não entenderão a questão ou vão rir de você. A gentileza bíblica é muito maior que um vocabulário não ofensivo e um tom efeminado. Ela envolve instrução, argumento, reprimenda e advertência. Ela persiste em lugar com o demônio dentro da outra pessoa hora após hora após hora, determinada a arrancá-lo da armadilha do diabo. Mesmo quando ela grita insultos severos para a pessoa, o faz em benefício da sua alma e para a honra de Deus, e não por ressentimento ou por causa de vingança pessoal. Isso é gentileza e paciêncai bíblica.

Nós temos que nos esforçar. Contudo, é Deus quem decide conceder ou não arrependimento à pessoa. Arrependimento não é algo que uma pessoa decide por si mesma, mas é algo que Deus decide causar que a pessoa faça. É verdade que o homem faz uma decisão, mas é a decisão de Deus que causa a decisão do homem. Novamente, a tolice do compatibilismo é evidente. Sem dúvida o fato que o homem faz uma decisão é compatível com o fato deu Deus faz uma decisão. Mas visto que é a decisão de Deus que determina e causa a decisão do homem, isso é como dizer que a decisão de Deus é compatível com a decisão de Deus. Deus é compatível com ele mesmo. O efeito do seu controle é compatível com o fato do seu controle. Sem dúvida isso é verdade, mas como isso é útil à pessoa que afirma o compatibilismo?

Arrependimento significa uma mudança de mente. Visto que Deus é aquele que concede arrependimento, isso significa que não é a pessoa quem muda a sua própria mente, mas é Deus quem muda a mente de uma pessoa. Ao que ele muda a sua mente? Paulo diz que o arrependimento leva a “um conhecimento da verdade”. Novamente, isso se resume a uma questão de doutrina. Esta é a forma como devemos reconhecer o verdadeiro arrependimento. Não existe nenhum arrependimento a menos que a pessoa passe a afirmar as doutrinas verdadeiras. Se ela não afirma as doutrinas verdadeiras, então ela não se arrependeu, e ainda permanece em seus pecados.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

“O sucesso a matou”, diz Kirk Franklin, vencedor gospel do Grammy, sobre Whitney Houston


O cantor cristão Kirk Franklin, vencedor do 54º Grammy na categoria de melhor música gospel e melhor álbum com o “Hello Fear”, comentou sobre a morte de Whitney Houston, ocorrida em menos de 24 horas antes da premiação.
Kirk Franklin era amigo pessoal de Whitney, e afirmou que a causa de sua decadência e morte foi a fama meteórica.
“O sucesso a matou”, escreveu em seu Twitter. Ainda no microblog, ele continuou: “seu nível de sucesso criou uma grande pressão sobre sua vida. Ela era minha amiga. Não estou compartilhando o que sinto, e sim o que sei”.
Whitney Houston foi encontrada morta em seu quarto no hotel Beverly Hilton. As causas ainda estão sendo investigadas, inclusive um exame toxicológico que pode sair em até 8 semanas.

Poliamorismo: a imoralidade apoiada por psicólogos brasileiros.


Por Cristiano Santana
Hoje, enquanto enquanto sintonizava algumas rádios, chamou-se a atenção um programa de uma rádio carioca, no qual era entrevistada uma psicanalista e sexóloga, e o tema discutido era poliamorismo.
Confesso que fiquei completamente surpreso ao perceber o posicionamento da psicanalista em favor desse novo estilo de vida. Ela disse que a tendência é que a sociedade aceite cada vez mais o poliamorismo. Para corroborar essa afirmação, ela lembrou que, algumas décadas atrás, jamais passava na mentalidade moralista da sociedade que um dia as mulheres não precisariam mais ser virgens para casar. Concluiu que o mesmo acontecerá com o poliamorismo, será algo muito comum daqui a pouco.

Mas o que é o poliamorismo?

O poliamorismo é um termo que descreve as relações interpessoais amorosas que não crêem nesse princípio da monogamia; e sim, na possibilidade se relacionar com vários parceiros simultaneamente. Assim, o poliamor é estar aberto para a possibilidade de gostar e relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Todo modismo vem de fora, e o poliamorismo não é exceção. O poliamor como movimento surgiu em meados dos anos 80 nos Estados Unidos. Na Europa, movimentos começaram a crescer na Suíça, Alemanha e Reino Unido. Em novembro de 2005 houve a primeira Conferência Internacional sobre Poliamor – Internacional Conference on Polyamory – em Hamburgo, na Alemanha. A Conferência debateu questões como: que tipo de regras devem ser estabelecidas em relações múltiplas, qual é a responsabilidade das pessoas que querem manter vários parceiros sexuais, ou, como lidar com o ciúmes.

Culto ao hedonismo

Uma das maiores expressões do relativismo moral que se alastra pelo mundo é o culto ao hedonismo, uma filosofia de vida que tenta maximizar a experiência do prazer. Ter um parceiro sexual já não é o suficiente. O indivíduo que está numa relação monogâmica percebe que não sente mais o prazer que tinha no início do relacionamento. Fica de certa forma cansado da mesmice. Ou, pelo contrário, sente mais prazer relacionando-se com várias pessoas ao mesmo tempo. O poliamorismo cai "como uma luva" para essas almas sedentas de novas experiências sexuais. Há quem tente argumentar que o principal objetivo de poliamorismo não é o sexo, mas a possibilidade de ajudar o outro, de auxiliar outros parceiros. Na minha opinião é conversa pra boi dormir. Fico com Freud e digo que o objetivo é claro: obter novos parceiros sexuais, dar completa vazão à pulsão sexual, realizar fantasias e fetiches.

Falta de limites

O poliamorismo, pela lógica, é algo que não tem limites. Não existe uma regra que diz: "você só pode ter mais dois parceiros", etc. Teoricamente, se a outra parte do relacionamento consentir, a pessoa pode ter dois, três, quatro, dez outros relacionamentos. Conhecemos a natureza humana, e sabemos que ela não tem limites quando o assunto é devassidão. Podemos enxergar a figura de uma família em tal quadro? Só se for da família degenerada. A essa altura, posso presumir que para os adeptos da poliamorismo o conceito tradicional e constitucional de família já é algo ultrapassado.

Culto ao individualismo

Os adeptos do poliamorismo dizem que, diferentemente da monogamia, a fidelidade dos parceiros não se refere à posse do outro, e sim à confiança mútua no envolvimento.

Percebam que os poliamoristas astutamente passaram a chamar o compromisso, essencial à relação monogâmica, de "posse do outro". Para eles, qualquer relacionamento que exija exclusividade significa uma violência à individualidade, à liberdade, à autonomia do indivíduo. Essa valorização da liberdade total, própria da sociedade contemporânea, é o que realmente impulsiona movimentos como esse. O outro, nesse caso, passa a ser apenas um detalhe, alguém que eu posso usar na hora que tiver vontade. Lembro-me nesse momento da música da Marisa Monte: "Eu sou de ninguém,Eu sou de todo mundo, E todo mundo me quer bem"

Instabilidade

Relacionamentos desse tipo não podem trazer nenhuma estabilidade. Primeiramente, as crises de ciúme são inevitáveis, isso é inerente à natureza humana. Uma hora ou outra alguém vai se sentir preterido ao perceber que o parceiro dá mais atenção ao terceiro, quarto, quinto, décimo da relação. Além disso, a duração dos relacionamentos poliamoristas serão fatalmente curtos. Assim como é fácil entrar num relacionamento desse tipo, também é fácil sair, basta um pequeno desentendimento para que isso ocorra. O poliamorismo é um tipo de relacionamento essencialmente efêmero.

Casamento aberto, swing e poligamia: o poliamorismo está no mesmo saco.

Eles tentam diferenciar o poliamorismo das outras três categorias acima. Vamos combinar: É tudo farinha do mesmo saco. Conceitualmente podem até diferir, mas no essencial são iguais: em todos eles o indivíduo tem relacionamentos com parceiros diferentes. A diferença entre o swing e o poliamorismo, por exemplo, é mínima. No primeiro faço sexo com um parceiro diferente apenas casualmente, no segundo, faço sexo com um parceiro diferente de forma permanente. É fato também que várias experiências de swing com a mesma pessoa podem evoluir para uma relação poliamorista. De tanto fazer sexo com um determinado estranho no clube de swing, a mulher depois pode pedir ao marido: "Amor, ele pode entrar para o nossa família poliamorista?". Ora, basta o marido dizer sim, e tudo bem.

Concluíndo, infelizmente esse é o quadro da sociedade sem Deus, destituída completamente de qualquer noção de moralidade. Estamos presenciando o esfacelamento gradual da família, a célula mater da sociedade. O ser humano tenta preencher seu vazio existencial com práticas e costumes que violentam a própria natureza humana, mas infelizmente nunca conseguirá aplacar a sua sede, nem que possua mil parceiros sexuais diferentes, cada um tentando completá-lo num aspecto diferente.

O que acho curioso é nisso tudo: Uma psicóloga cristã, Marisa Lobo, que procura transmitir padrões saudáveis de moralidade às pessoas, está sendo perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia. O patrocínio da permissividade, por outro lado, é algo completamente autorizado pelo CFP.

Que Deus tenha misericórdia!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Ministério Público pede que notas de real não tragam a frase “Deus seja louvado”


De acordo com Lauro Jardim da coluna Radar Online da Veja, trouxe uma denúncia que deve gerar muita polêmica no Brasil. O procurador substituto do Ministério Público Federal em São Paulo, Pedro Antonio de Oliveira, quer que a frase “Deus seja louvado” seja retirada das cédulas de Real.
Em dezembro do ano passado, o procurador fez uma representação devido a uma suposta “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”. Em outras palavras, ele pede que o Banco Central não imprima mais “Deus seja louvado” nas cédulas de dinheiro. Para o procurador, essa frase desrespeita o Estado laico e, portanto, não deveria estar nas cédulas.
O Banco Central já iniciou um procedimento interno para tratar do caso. Em sua resposta ao procurador, divulgada na semana passada, o banco lembra que, a exemplo da moeda, até a Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”. Também argumenta que “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”.
O jornalista Túlio Vianna, assina um artigo na revista Fórum que exemplifica bem qual a posição dos sem religião:
“A liberdade constitucional de crença é também uma liberdade de descrença, e ateus e agnósticos também são cidadãos brasileiros que devem ter seus direitos constitucionais respeitados.
O mesmo se diga em relação aos politeístas, que acreditam em vários deuses e não aceitam a ideia de um deus onipotente, onisciente e onipresente.
Um bom exemplo do uso do nome de Deus com violação do princípio da laicidade é a expressão “Deus seja louvado” no dinheiro brasileiro.
Como não incomoda à maioria da população, acaba sendo negligenciada em detrimento dos direitos constitucionais dos ateus, agnósticos e politeístas, que ainda não são bem representados no Brasil.
Já se vê, porém, algumas destas expressões riscadas à caneta nas notas brasileiras, o que é uma clara manifestação de descontentamento com o desrespeito à descrença alheia”.

Jesus não era cristão


Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).
Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.
Assim, se por um lado devemos obedecer aos mandamentos de Jesus e seguir seu exemplo, há um sentido em que nossa religião é diferente da dele.
Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos. Por exemplo, elas podem pensar que as pessoas são cristãs simplesmente porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos.
Este foi, num certo sentido, o erro dos liberais. Ao removerem o sobrenatural da Bíblia, reduziram o Jesus da história a um mestre judeu, ou um reformador do judaísmo, ou um profeta itinerante, ou ainda um exorcista ambulante ou um contador de parábolas e ditos obscuros que nunca realmente morreu pelos pecados de ninguém (os liberais ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem de fato foi o Jesus da história, mas continuam pesquisando…). Para os liberais, todas estas doutrinas sobre o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição, o novo nascimento, justificação pela fé, adoção, fé e arrependimento, foram uma invenção do Cristianismo gentílico. Eles culpam especialmente a Paulo por ter inventando coisas que Jesus jamais havia dito ou ensinado, especialmente a doutrina da justificação pela fé.
Como resultado, os liberais conceberam o Cristianismo como uma religião de regras morais, sendo a mais importante aquela do amor ao próximo. Ser cristão era imitar Cristo, era amar ao próximo e fazer o bem. E sendo assim, perceberam que não há diferença essencial entre o Cristianismo e as demais religiões, já que todas ensinam que devemos amar o próximo e fazer o bem. Falaram do Cristo oculto em todas as religiões e dos cristãos anônimos, aqueles que são cristãos por imitarem a Cristo sem nunca terem ouvido falar dele.
Se ser cristão é imitar a Cristo, vamos terminar logicamente no ecumenismo com todas as religiões. Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah.
Não existe dúvida que imitar Jesus faz parte da vida cristã. Há diversas passagens bíblicas que nos exortam a fazer isto. No Novo Testamento encontramos por várias vezes o Senhor como exemplo a ser imitado. Todavia, é bom prestar atenção naquilo em que o Senhor Jesus deve ser imitado: em procurarmos agradar aos outros e não a nós mesmos (1Co 10:33 – 11:1), na perseverança em meio ao sofrimento (1Ts 1:6), no acolher-nos uns aos outros (Rm 15:7), no andarmos em amor (Ef 5:23), no esvaziarmos a nós mesmos e nos submeter à vontade de Deus (Fp 2:5) e no sofrermos injustamente sem queixas e murmurações (1Pe 2:21). Outras passagens poderiam ser citadas. Todas elas, contudo, colocam o Senhor como modelo para o cristão no seu agir, no seu pensar, para quem já era cristão.
Não me entendam mal. O que eu estou tentando dizer é que para que alguém seja cristão é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem depois, não antes. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele.