quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sou uma “popstora”, cantar para o Todo Poderoso é a maior loucura que já vivenciei, diz Baby do Brasil

Quem assistir ao documentário ‘Filhos de João — Admirável Mundo Novo Baiano’, vai perceber que falta o depoimento de uma das principais vozes do grupo Novos Baianos, a cantora Baby do Brasil. O longa conta com a participação de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e toda a trupe, mas Baby que se tornou evangélica resolveu não participar. Ao contrário do que se imagina o motivo dela não aparecer no filme não é religioso. “Eu podia embargar esse filme, mas estou deixando rolar. Fui procurada para participar de um trabalho universitário. Quando soube que isso virou um filme, disse ao diretor que precisaríamos conversar. Minha história não pode ser contada sem participação nos lucros”, explica Baby que hoje é pastora. Depois de 10 anos ela está voltando a gravar um CD, esse será o segundo álbum gospel de Baby. “Sou uma ‘popstora’. Cantar para o Todo Poderoso é a maior loucura que já vivenciei. Quando me converti, me chamaram de oportunista. Agora, estão entendendo que meu discurso gospel é verdadeiro”, garante a cantora. 


Apesar de não participar do longa sobre o grupo Novos Baianos, Baby terá sua trajetória contada no documentário ‘Apopcalipse Segundo Baby’, do diretor Rafael Saar. “Deve ficar pronto no ano que vem. Registramos encontros dela com vários amigos músicos, além das gravações deste novo CD. Sem falar em imagens raríssimas que ninguém nunca viu. Mas ainda queremos refazer o Caminho de Santiago de Compostela com ela. Foi lá que, nos anos 90, Baby deixou de ser Consuelo”, antecipa Saar. A ‘popstora’ até chegou a registrar depoimentos para ‘Filhos de João’’, mas na versão final, que está em cartaz, só aparece em imagens de arquivo. Insatisfeita, Baby anuncia: “Depois de pronto este documentário sobre minha vida, pretendo convidar o Rafael para rodar o verdadeiro filme sobre o Novos Baianos”.

Sarah Sheeva deixa claro que não concorda com o retorno de Baby do Brasil

Após a polêmica envolvendo Baby do Brasil, que anunciou seu retorno aos palcos do meio secular, a filha mais velha, Sarah Sheeva, usou sua conta no Facebook para responder a perguntas sobre o caso e dizer que ao contrário da mãe não voltaria a cantar músicas que não sejam de adoração a Deus. “Acredito que a música é algo espiritual, é energia pura, algo sobrenatural. Acredito (e também tenho respaldo bíblico) que a música tem o poder de entrar dentro de nós e ministrar a nossa alma e o nosso espírito humano”, escreveu Sarah. Sheeva explicou que não cantaria músicas seculares por questões ministerial, profissional e espiritual. Baby que também é pastora, disse que recebeu a permissão de Deus para voltar para a “Babilônia” e que por isto aceitou o convite do filho. No final do mês de outubro Baby do Brasil realizou um show ao lado de seu filho, o músico Pedro Baby, cantando alguns sucessos antigos da cantora que é uma das principais representantes da Música Popular Brasileira. Sarah deixa claro que não concorda com o retorno de Baby do Brasil. Leia: “Alguns assuntos são muito delicados para se comentar, principalmente quando envolvem pessoas que amamos. Aproveitando algumas notícias da mídia, e já respondendo as perguntas que estão me enviando a respeito, existe algo que vocês podem ter certeza sobre mim: Eu JAMAIS voltarei a cantar músicas que não sejam de adoração a Deus. É uma decisão, não apenas profissional, mas espiritual e ministerial. Acredito no seguinte: podemos ter “amigos” no mundo, podemos andar no mundo, fazer a diferença, sermos a luz do mundo, etc… mas o mundo não pode andar DENTRO de nós. Ou seja: Não podemos amar as coisas do mundo, os prazeres do mundo. Precisamos amar as PESSOAS do mundo. Amar, nesse caso, significa sermos usados como instrumento de salvação para os perdidos. Acredito que a música é algo ESPIRITUAL, é energia pura, algo sobrenatural. Acredito (e também tenho respaldo bíblico) que a música tem o poder de entrar dentro de nós e ministrar a nossa alma e o nosso espírito humano. (Lembra de como Davi expulsou o espírito imundo de Saul ao ministrar louvor? 1 Samuel 16.23) Nós somos o TEMPLO do Espírito Santo. Então pergunte a você mesmo: O que tem TOCADO aí dentro deste templo? Dentro de mim só tocam os louvores de adoração ao nosso Deus! Nenhuma música profana ou de simples entretenimento toca dentro de mim. Porque? Porque EU SEI que DEUS NÃO CRIOU A MÚSICA PARA DAR PRAZER AO SER HUMANO (essa frase é do Pr.Cirilo), mas Deus criou a música para a adoração a Ele. Acreditar nisso seria isso um tipo de “religiosidade”? Não. Como eu sei que não? Por causa da experiência prática da mudança nas minhas vontades. Houveram muitos anos (após a minha conversão) que eu continuava com a prática de ouvir e cantar músicas que não eram de adoração a Deus, e enquanto eu não abandonei essa prática, muitas vontades malignas não me abandonavam, e muitas áreas da minha vida continuavam aprisionadas. Posso testemunhar, e sei que muitos outros Cristãos podem testemunhar que, após deixarem a prática de ouvir músicas profanas, houve mudança em suas vontades, e em muitas áreas de suas vidas. Precisamos ser um tipo de crente que, se Deus mandar deixarmos algo, deixamos NA HORA! Precisamos ser um tipo de crente que “põe a mão no arado e não olha mais para trás…” Porque quem põe a mão no arado e olha para trás (sente saudades do mundo) não é digno de Jesus. Não foi fácil para mim, não foi fácil deixar certas músicas… Mas eu amo Jesus MAIS. Eu amo Jesus MAIS do que qualquer prazer deste mundo. Eu nasci na música do mundo. O preço de renúncia que eu paguei para poder servir ao Senhor foi alto. Por Jesus eu abandonei toda uma carreira. Eu não teria abandonado se Ele não tivesse pedido, e se deixar de obedecer não fosse algo que realmente pudesse comprometer minha caminhada em direção a eternidade. Mesmo assim, sei que o preço que paguei não se compara com o preço que Ele pagou pela minha vida. Por isso eu deixei tudo por Ele. E deixaria de novo. Lucas 9:62 “E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Traduzindo: “Ninguém que começa a fazer a obra de Deus e fica com saudades do mundo, está capacitado para receber o reino de Deus.” Por isso, quando alguém questiona (ou duvida que valha a pena) o nosso esforço em renunciar as coisas do mundo para seguir a Jesus, eu digo: “Me mostre as tuas convicções, a tua teologia (ou até o teu ateísmo), que eu te mostro a mudança nas minhas vontades.” Ser livre não é fazer o que quer, ser livre é conseguir querer o que Deus quer. Ser livre é obedecer a Deus, e não ao diabo. Paz, Pra.Sarah Sheeva”

MISSIONÁRIA DE ITAPETINGA (BA) E PASTOR MINEIRO ESTÃO PRESOS NO SENEGAL


Luiz Conceição, especial para o Pimenta 
 O senador Magno Malta (PR-ES) disse, nesta quarta-feira, 28, no Senado Federal, em Brasília, que dois missionários brasileiros presos no Senegal devem ser soltos em, no máximo, 10 dias. O pastor mineiro José Dilson, líder do projeto Obadias, e a missionária baiana de Itapetinga Zenaide Moreira Novaes estão presos acusados de acolher e evangelizar crianças que frequentam escolas islâmicas naquele país do continente africano. Segundo informou o pastor José Sanches, do projeto Fronteiras África, os missionários foram enviados à região de Mbur, no Senegal, pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT). Ambos permanecem retidos e foram transferidos para a cidade de Thiés, vizinha ao local onde foram detidos, para prestarem novos depoimentos. O senador Magno Malta visitou os brasileiros presos em companhia dos deputados Paulo Freire e Ronaldo Fonseca. Antes da viagem, os congressistas visitaram a embaixada do Senegal, em Brasília, onde ficaram sabendo que aquele país é laico, embora o Senegal tenha 94% de pessoas de confissão islâmica. “Há quase 400 mil crianças, quase meio milhão de crianças, abandonadas na rua. E lá nós temos um pouco mais de 250 brasileiros, missionários, que deixaram um país que esta com a economia estabilizada”, discursou o senador. “Ao descer naquele país fomos ao chamado Orfanato-Escola, um lugar limpo, cheio de crianças chorando, por conta da missionária Zeneida que, aliás, é uma baiana do interior, lá de Itapetinga, também de onde eu fui criado”. O senador disse que o pai da missionária, Zacarias, congregava na mesma igreja que a mãe dele, conhecida como Dadá. Magno reforça que as crianças estão chorando pela volta de Zeneida. “Chorando sabem por quê? Com medo de ela não voltar, com medo de as autoridades fecharem o Orfanato-Escola e com medo de voltarem para a rua”, narrou o senador. A comitiva de parlamentares brasileiros se reuniu com o chefe tribal da região onde atuam os brasileiros que disse serem os missionários e pastores como filhos para ele. Depois, foram ao Ministério das Relações Exteriores do Senegal e ao presídio ver os prisioneiros. “Nós encontramos com um coronel que serviu 33 anos na ONU. Ele nos recebeu educadamente, um homem sensível, um homem que conhece a necessidade do seu país e a necessidade de que países irmãos mandem missões para poder ajudá-los. Ele disse a mim e ao deputado Ronaldo Fonseca: ‘Vou mandar chamar os prisioneiros’. E nós preparamos o nosso espírito para consolá-los”. Ao receber a visita dos congressistas brasileiros, o pastor brasileiro mostrou-se resignado. ““Fiquem em paz, que nós somos prisioneiros de Cristo”. Aliás, dizia o coronel do presídio, se depender do meu relatório, eles já estarão na rua. E diziam os advogados: nos próximos 10, 15 dias, eles irão para a rua”. O Itamaraty e a Embaixada do Brasil no Senegal contrataram advogados para atuar na causa, com a entrada de Habeas Corpus. O senador capixaba destacou o profissionalismo dos funcionários do governo brasileiro. Também a APMT contratou advogados e pede orações pela soltura dos missionários.

Por Quem Jesus Provou a Morte?

Por John Piper

  "Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." (Hebreus 2:9)

Para aqueles a quem Ele veio salvar Ontem marchei para Jesus, juntamente com milhares de pessoas nas cidades gêmeas (Minneapolis e Saint Paul) e com milhões ao redor do mundo. Quando fiz a curva do Nicollet Mall em direção à rua Sexta, estávamos cantando a segunda estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador". Eu provavelmente era o único que já estava pensando na mensagem desta manhã. E o título desta mensagem é: "Por quem Jesus provou a morte?". A estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador" é mais ou menos assim: Coroe o Senhor da Vida Que triunfou sobre o túmulo E levantou-se vitorioso na contenda Para aqueles a quem Ele veio salvar Sua glória agora nós cantamos Quem morreu e subiu às alturas Quem morreu para trazer a vida eterna E vive para morte exterminar Ele triunfou sobre a morte e ressurgiu vitorioso da luta por aqueles a quem veio salvar. "Para aqueles a quem Ele veio salvar." Estas palavras parecem indicar que o escritor deste hino acredita que Jesus Cristo tinha um projeto para realmente salvar um determinado grupo de pessoas pela Sua morte. Ele triunfou sobre a morte para aqueles a quem Ele veio salvar. Parece haver alguns que ele veio salvar, e que para estes a morte foi derrotada e a vida eterna é dada. Para Todos? Minha questão nesta manhã é a seguinte: "Por quem Cristo provou a morte?". Pergunte a 100 pessoas cristãs evangélicas na América e 95 provavelmente dirão: "Todos". E há algo muito positivo nesta resposta – e algo negativo. O lado positivo é que não é faccioso ou elitista ou sectário. Olha-se para o mundo, querendo que outros desfrutem do perdão dos pecados que os crentes desfrutam. Não é restrito e limitado em suas afeições. Ele tenta expressar a verdade bíblica de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho único para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). É saudável e correto acreditar que todo aquele que tem fé - não importa a raça, ou o grau de instrução, ou a inteligência, ou a classe social, ou a religião – todo aquele que coloca a fé em Jesus Cristo é justificado e aceito por Deus, com base no sangue derramado de Jesus. É saudável e correto acreditar que ninguém pode dizer: "Eu realmente quero ser salvo por Jesus acreditando, mas eu não posso ser, porque Ele não morreu por mim." Ninguém pode dizer isso. Não há quem tenha verdadeira fé por quem Jesus não morreu. Há muitas razões pelas quais esta resposta (que Jesus provou a morte por todos) é um sinal de boa saúde espiritual. Uma das razões mais óbvias está aqui, no nosso texto, Hebreus 2:9: "Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." A resposta que 95% dos evangélicos dariam é um sinal da existência da vontade de dizer o que a Bíblia diz. Mas dizer o que a Bíblia diz e dizer o que ela significa não são necessariamente a mesma coisa. É por isso que eu disse que há algo de negativo em responder à pergunta "Por quem Jesus provou a morte?" simplesmente dizendo "todo mundo". O que é negativo, não significa, em primeiro lugar, que seja errado. Pode não estar errado. Depende do que você quer dizer com isso. O que é negativo é que este argumento não se aprofunda no que Jesus realmente cumpriu quando morreu. Ele presume que todos sabemos o que Ele fez, e que realizou seu sacrifício por todos da mesma maneira. Isso não é saudável, porque não é verdade. Meu palpite é que a maioria desses 95% que dizem que Jesus morreu por todos teriam dificuldade em explicar exatamente o que é que a morte de Jesus realizou para todos - especialmente o que é que foi feito para aqueles que se recusam a acreditar e irão para o inferno. Então por que nem todos são salvos? Em outras palavras, não é saudável dizer que Jesus provou a morte por todos e não saber o que Jesus realmente cumpriu ao morrer. Suponha que você me diga: "Eu creio que Jesus morreu por todos," e eu respondo: "Então por que nem todos são salvos?" Sua resposta provavelmente seria: "Porque você tem que receber o dom da salvação, você tem que crer em Cristo para que a morte dEle possa valer para você." Eu concordo, mas então eu digo: "Então você acredita que Cristo morreu por pessoas que o rejeitam e vão para o inferno, da mesma forma que ele morreu por aqueles que o aceitam e vão para o céu?" Você diz: "Sim, a diferença é a fé daqueles que vão para o céu. A fé conecta você aos benefícios da morte de Jesus." Há vários problemas nessa resposta. Vou mencionar apenas um. E eu me debruço sobre isso porque, se é nisso que você acredita, então você está perdendo as profundas riquezas da aliança de amor que Deus tem para você, em Cristo, por causa desse entendimento de que o amor dele é o mesmo tanto para os que creem quanto para os que O rejeitam. E você está seriamente "negligenciando a sua grande salvação", que vimos em Hebreus 2:3 que não devemos fazer. Se você acredita que aqueles que foram para o inferno foram amados e que a morte de Cristo vale tanto quanto vale para você, você nunca chegará a conhecer a total grandeza do amor do Calvário. Seria como se uma esposa insistisse para que seu marido a amasse e se sacrificasse por ela, da mesma forma que ele ama e se sacrifica por todas as mulheres do mundo. Mas, na verdade, o apóstolo Paulo diz em Efésios: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." É isso que nós queremos dizer quando nos referimos que Ele morreu pela Igreja, Sua noiva. Em outras palavras, há uma preciosa e incomensurável aliança entre Cristo e Sua noiva, o que O levou a morrer por ela. A morte de Jesus é pela noiva de Cristo de maneira diferente que por aqueles que perecem.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Teologia da Prosperidade - Uma Corrida para a Ruína.

Por Josemar Bessa 
Por que como um câncer a “teologia da prosperidade” foi se alastrando numa metástase diabólica no seio da igreja protestante? O que vemos hoje (Se olharmos com olhos espirituais e bíblicos), é uma terra arrasada, escombros e ruínas (Como Jeremias viu Jerusalém ) daquilo que devia ter sua existência (igreja) com o único propósito de proclamar a glória de Deus. Não é difícil resistir algo inicialmente, mas a medida que o tempo passa, a cobiça domina, nossos olhos se tornam a única porta de “verdade” para a “igreja”. Esquecemos a Palavra. A igreja hoje é o retrato fiel dos seus líderes. Um retrato do coração e ambição mundana. “Mas eles foram a causa da sua ruína e da ruína de todo o Israel” (2Cr 28.23). Acaz voltou de Jeová para servir aos deuses de Damasco. Como hoje. E por quê? Porque a Síria estava gozando de prosperidade. Ao ver o que Acaz viu, a igreja começou a imitar o mundo, e igrejas ao olharem as outras foram imitando a imitação do mundo – Resultado? Metástase que parece irreversível. O que Acaz fez? “Ele ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco que o haviam derrotado, pois pensava: ‘Já que os deuses da Síria os têm ajudado, oferecerei sacrifícios a eles para que me ajudem também’. Mas eles foram a causa de sua ruína, e da ruína de todo o Israel”. Não há outro resultado possível. O pragmatismo não pode dirigir quem quer ser guiado por Deus – mas sim uma confiança absoluta em Sua Palavra. O que valia para Israel vale para a igreja no século XXI – A conseqüente introdução de falsos deuses e a profanação do culto a Deus ( e como esse culto tem sido profanado hoje no altar de Mamom ) tornou-se a ruína de Acaz e seu reino. Esta é a ruína da igreja, a mesma de Acaz e Israel. E ela acontece pelos mesmos motivos. Os ídolos modernos tomaram completamente o lugar da Palavra de Deus e sua glória. Os ídolos estão navamente estabelecidos e adorados alegremente em nossos dias. Nada mais trágico do que ver o próprio homem ( e igreja ) se arruinando: “...eles foram a causa da sua ruína e de todo o Israel” (2Cr 28.23). Acaz claramente é o tipo de muitos e muitas igrejas destruidoras de si. “A tua ruína, ó Israel, vem de ti” (Os 13.9) – Como seria bom se houvessem vários Oséias proclamando hoje, mas na verdade são tão poucos. Acaz quis ser seu próprio mestre – Esqueceu Deus, esqueceu Sua Palavra – Só conseguia ver a “prosperidade” da Síria. Ficou fascinada e paralisado como uma presa diante da serpente. Isso sempre arruína – arruinou o filho pródigo – arruinou Acaz – arruinou Israel, e arruinará milhões e milhões de outros. É a arrogância que faz pastor imitar pastor, igreja imitar igreja – todos indo em direção a ruína da “Teologia da Prosperidade”. A arrogância e a arbitrariedade ao pecar: “Andou nos caminhos dos reis de Israel” (2 Rs 16.3,4). Essa é uma corrida morro abaixo. Cada vez mais a velocidade aumenta e o abismo se aproxima – Esta é uma corrida para a ruína. Um dia a idéia mundana de “prosperidade” custará muito caro. Acaz esbanjou tesouro em sua cópia da adoração dos deuses da Síria invejando a sua prosperidade. Mas é bom que se diga aos iludidos, Acaz gastou muito e ganhou pouco. Isto vale para a igreja e para as pessoas individuais. Desperdício! O trágico é que nossa vida aqui não é um recurso inesgotável e logo nosso tempo se encerrará. Que legado trágico deixaremos as próximas gerações. Nossas existências só se justificam se forem para a glória de Deus – o mesmo vale para a igreja em geral. Desperdício e muitos outros caminhos errados são caros e ruins. Quando estamos obstinados, como os dias em que vivemos hoje na igreja, nós somos capazes da loucura de desafiar Deus. Acaz desafiou a punição: “Mesmo nessa época em que passou por tantas dificuldades, o rei Acaz tornou-se ainda mais infiel ao Senhor” ( 1Co 28.22) – Ele estava focado na “prosperidade” dos deuses da Síria. Esta rebeldia ao claro ensino de Deus e contra toda a correção sempre leva à ruína certa.

domingo, 25 de novembro de 2012

VISITAS DE IP'S DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ HOJE.




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Reconciliação: uma mensagem para hoje

Por Magno Paganelli
Fundada por Selêuco c. 300aC, Antioquia tornou-se a terceira maior cidade do Império Romano. Antioquia foi importante ponto e rota comercial e tornou-se um influente centro do pensamento teológico, tendo nomes como Inácio e João Crisóstomo como bispos. 


Havia ali farta diversidade no campo do pensamento. Dentro os habitantes, contava-se mais judeus em Antioquia do que em toda Jerusalém. O judaísmo predominante na igreja em Jerusalém impedia o amplo florescimento do cristianismo; mas em Antioquia havia sinagogas nas quais foi possível estabelecer vínculos com a nova religião. Soma-se o helenismo e cultura grega naturais na cidade de Antioquia, o culto ao Imperador, os elementos do gnosticismo, religiões asiáticas, charlatanismo babilônico e o templo de Apolo: o desafio não era pequeno. Curiosamente foi em Antioquia onde os discípulos de Jesus foram, “pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11.26). E um dos segredos que vejo para que isso acontecesse reside na mensagem de reconciliação ensinada por Paulo. Revertendo o que Noé predisse milhares de anos antes, o Espírito Santo estava reconciliando consigo o mundo, etnias e classes sociais antes separadas. Vemos a conversão do cananita etíope (At 8); do semita Saul (At 9) e do jafetita Cornélio (At 10). Em seguida, em Atos 11, não mais um indivíduo, mas uma igreja entende o sentido plural de sua missão. Paulo fala de reconciliação em quatro textos ao longo de sua obra: em Romanos 11 (sobre Israel), em 2Corintios, Efésios e Colossenses. Rm 11.15: “Pois se a rejeição deles é a reconciliação do mundo…”. 2Co 5.18-20: “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem [ou palavra] da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus.” Ef 2.15,16: “[...] na sua carne desfez a inimizade [...] para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela [a cruz] as inimizades. Cl 1.19,20: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.” A raiz grega da palavra reconciliar (apokatalassō) indica restauração, restabelecimento e cura. De fato as pessoas e a sociedade estão doentes. Quando um filho grita e estapeia sua mãe, quando um adolescente recebe a polícia à bala, quando um político eleito pelo povo desvia dinheiro que deveria ser usados na melhoria de vida de milhões de pessoas, estamos vendo o resultado da doença chamada pecado. Não gostamos mais dessa palavra; é obsoleta. Mas não há com ignorar seus efeitos diários em nossas vidas. Tapar o sol com peneira em nada ajuda. A cura do homem é o que precisamos observar na expressão da nossa mensagem e missão diárias. A igreja deve curar as pessoas, não adulá-las. As pessoas estão separadas de Deus e para reconciliá-las, precisamos aplicar a Palavra que corta e opera, não uma filosofia ou promessa que ilude e mata. Portanto, a mensagem da Igreja não deve ir ao mesmo sentido dos acontecimentos do seu tempo. Num ambiente que se separa de Deus matando o Salvador do homem, a igreja em Antioquia promovia a reconciliação pelo Evangelho, na prática missionária local e estrangeira. A igreja não pode ser uma alternativa cultural, ela deve ser a melhor – senão a única – opção espiritual: a única que reconcilia o homem com Deus.

Como ser Cheio do Espírito Santo

Por John Piper
Como beber o vinho de Deus? Efésios 5:18 diz: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito". Há, pelo menos, quatro efeitos de ser cheio do Espírito. Primeiramente, o versículo 19 mostra que o efeito é musical: "...falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor". É evidente que a alegria em Cristo é a característica peculiar de ser cheio do Espírito. 



Mas não somente alegria. No versículo 20, encontramos a gratidão: "Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo". Gratidão perpétua, gratidão por tudo resulta de ser cheio do Espírito - e essa gratidão tem como alvo o vencer a murmuração, o descontentamento, a autocompaixão, a amargura, o queixume, a carranca, a depressão, a inquietação, o desânimo, a melancolia e o pessimismo! Mas os efeitos não são apenas alegria musical e gratidão por tudo; há também a submissão de amor às necessidades uns dos outros - "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo". Alegria, gratidão e amor humilde - essas são algumas das marcas de ser cheio do Espírito. Poderíamos acrescentar um quarto efeito: ousadia no testemunho cristão. Podemos ver isto com mais clareza em Atos 4:31: "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus". Nenhum crente deixará de ser ousado e zeloso no testemunho, se o Espírito Santo estiver produzindo nele alegria transbordante, gratidão perpétua e amor humilde. Oh! Como precisamos ser cheios do Espírito! Procuremos esse enchimento! Busquemo-lo! No entanto, há uma pergunta crucial: como podemos buscá-lo? Comecemos com a analogia mais próxima: "Não vos embriagueis com vinho... mas enchei-vos do Espírito" (v. 18). Como você se embriaga com o vinho? Você o bebe... em grande quantidade. Então, como ficaremos embriagados (cheios) com o Espírito? Bebamos dEle! Bebamos em profusão. Paulo disse: "A todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Coríntios 12:13). Jesus disse: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito" (João 7:37-39). Como podemos beber do Espírito Santo? Paulo disse: "Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, [cogitam] das coisas do Espírito" (Romanos 8:5). Bebemos do Espírito cogitando das coisas do Espírito. O que significa "cogitar" das coisas do Espírito"? Colossenses 3:1-2 afirmam: "Buscai as coisas lá do alto... Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". "Pensar" significa "procurar, dirigir a atenção para, preocupar-se com". Significa "ser dedicado a" e "absorvido com". Portanto, beber do Espírito significa buscar as coisas do Espírito, dirigir a atenção às coisas do Espírito, dedicar-se às coisas do Espírito. Quais são "as coisas do Espírito"? Quando Paulo disse: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus" (1 Coríntios 2:14), estava se referindo aos seus próprios ensinos inspirados pelo Espírito (1 Coríntios 2:13) - especialmente seus ensinos a respeito dos pensamentos, planos e caminhos de Deus (1 Coríntios 2:8-10). Então, "as coisas do Espírito" são os ensinos dos apóstolos a respeito de Deus. Jesus também disse: "As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida" (João 6:63). Logo, os ensinos de Jesus também são "as coisas do Espírito". Portanto, beber do Espírito significa cogitar das coisas do Espírito. E cogitar das coisas do Espírito significa dirigir nossa atenção aos ensinos dos apóstolos a respeito de Deus e às palavras de Jesus. Se fizermos isso por bastante tempo, ficaremos embriagados com o Espírito. De fato, ficaremos viciados no Espírito. Em vez de dependência química, desenvolveremos uma maravilhosa dependência do Espírito Santo. Mais uma coisa: o Espírito Santo não é como o vinho, porque Ele é uma pessoa e livre para ir e vir aonde quer que deseje (João 3:8). Por isso, temos de acrescentar Lucas 11:13. Jesus disse aos seus discípulos: "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" Se queremos ser cheios do Espírito, temos de pedir isso ao nosso Pai celestial. E foi isso que Paulo fez pelos crentes de Éfeso. Ele pediu ao Pai celestial que aqueles crentes fossem "tomados [cheios] de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3.19). Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore.

sábado, 24 de novembro de 2012

PROMOÇÃO “NA LIMOUSINE COM O THALLES” É VERDADEIRA?: THALLES DIZ QUE NÃO, ORGANIZADORES DIZEM QUE SIM!

A notícia da tal promoção da Limousine tem gerado polêmica entres os fãs do Thalles Roberto nas redes sociais. 


Na verdade, muitos internautas foram abordados de surpresa em suas caixas de e mail, sendo convidados a participarem de tal promoção. O site Agita Vale Gospel, que não tenho certeza se organiza, mas que divulga eventos do mercado gospel, é o responsável pela peripécia bizarra, antropocêntrica e ridícula chamada de “Na Limousine com o Thalles”, onde se propõe a levar o fã premiado para o show, ao lado de seu ídolo. (Que prêmio, hein?) Pois bem… a bomba explodiu e recebeu toneladas de críticas nas redes sociais e nos blog’s. Quando vi a coisa, não acreditei. No Púlpito Cristão, o mano Leonardo Gonçalves postou a sua tristeza para com o público que aprovou a ideia: “O pior de tudo é que tem gente que curte esse tipo de idolatria gospel… lamentável”. Mas não demorou muito para o site do Thalles logo cuidar de se retratar e a outra ala de fãs do cantor (que não viu com bons olhos a ideia), a divulgar o que seria uma falsa informação. Vejamos a defesa postada pela assessotia de imprensa do Thalles Roberto: “O cantor e pastor Thalles informa por meio de sua assessoria de imprensa que não está realizando qualquer tipo de promoção referente à passeio em limusine ou similar. TODA E QUALQUER PROMOÇÃO, AGENDA E NOTÍCIAS OFICIAL SÃO publicadas primeiro neste site. Somente depois da repercussão nas redes sociais Thalles tomou conhecimento desta promoção. “No dia que eu entrar em uma limusine com um fã para ir em um show, pode dizer que eu estou doido e jogar uma pedra na minha cabeça, jamais faria isso, sou pastor de ovelhas, não artista”. Segundo Thalles, o responsável por esta agenda em sua equipe entrou em contato com a organização do evento informando que ele NÃO vai participar de nenhuma programação deste tipo. Mesmo que tenham feito sem qualquer autorização oficial dele. “Nem todos que dizem Senhor, Senhor vão entrar no reino dos céus. Quando nos tornamos pessoas públicas esse tipo de informação se espalha sem tomarmos conhecimento. “Eu não sou artista, sou pastor. As pessoas que me acompanham não são fãs, são ovelhas. Tenho muito respeito e temor pelo chamado que o Senhor me confiou”, finaliza Thalles.” No entanto, hoje, dia 22 de novembro, o portal Agita Vale Gospel replicou a declaração da assessoria do cantor, dizendo o seguinte: “Em relação à nota divulgada pelo cantor Thalles Roberto sobre a Promoção: O Portal Agita Vale Gospel informa que a promoção era sim de extrema veracidade e de conhecimento da assessoria do cantor. A promoção, jamais teve a intenção de macular a imagem de quaisquer pessoas envolvidas, sejam elas das partes organizacionais do evento, assessoria do cantor ou do próprio cantor. Toda a produção da promoção seria custeada através do nosso Portal. Não foi proporcionado nenhum custo ou cachê para a participação, tanto para os ganhadores quanto ao próprio cantor ou assessoria. Porém, devido a imensa divulgação negativa por parte de alguns veículos que se dizem “cristãos”, que postaram matérias maliciosas e com isso impulsionaram uma repercussão muita negativa em relação à promoção, o Thalles decidiu não participar. O cancelamento foi exatamente pelo fato de ter causado um boom por toda a rede de uma forma muito negativa. Muitos comentários foram lançados, sem antes mesmo do resultado final da Promoção. Salientamos que em nossas redes sociais, até o momento não havia sequer comentários negativos e que as matérias postadas não expressam a opinião do nosso público. Sites postaram matérias através de uma visão isolada, como se fosse a opinião da unanimidade. Agora, mediante a alguns comentários esdrúxulos, ressaltamos aqui: Se o show fosse na época de Jesus, não seria alugado uma Limousine, seria sim alugado uma charrete ou um barco e aí seria: “Na charrete com o Thalles” que seria algo de mais moderno da época. Impressionante! O tempo muda, mas ainda existem “cristãos” com mente pequena. Se Jesus viesse à terra nos dias de hoje, será que ele ainda usaria um jumentinho? A ideia era proporcionar algo diferente e inovador, mas infelizmente, grande parte do nosso público cristão ainda possui pensamentos pequenos e às vezes mesquinhos. Nosso objetivo sempre foi proporcionar aos Levitas do Senhor ou entrevistados em geral, o melhor tratamento possível e entendemos que essa seria uma das grandes formas de honrar um servo de senhor. Entendemos que, o Thalles sendo uma pessoa pública deva pensar primeiro em seu público. Só lamentamos pela falta de visão e entendimento de várias pessoas e até de alguns veículos de comunicação.” *** O que penso sobre isso? Primeiramente, a coisa está feia. Segundo. Não sei ao certo quem está dizendo a verdade. Porém, de uma coisa não tenho dúvidas: qualquer contratante do Thalles, ou outro famoso qualquer, dificilmente terá acesso ao artista gospel, mas sim a uma equipe seja de assessoria, relações públicas, empresário, produtor, etc. Portanto, todos detalhes dos eventos, assim como os possíveis vexames, certamente envolvem estes setores , sem que o artista esteja diretamente ciente. Há esta possibilidade remota, mas há. Terceiro. Do mesmo modo, com a presença desses profissionais intermediários, fica fácil dar um calote, sair pelos corredores, voltar atrás, ou inventar qualquer desculpa afirmando não saber de nada, os usando-os como escudo. Finalizando, “Mesmo sem entender” a situação, vamos esperar pra ver como termina esse impasse. P.S.: Não sei o pior foi a ideia da Limousine divulgada pelo portal Agita Vale Gospel, ou a tréplica que fez em relação a declaração de negação do Thalles. (??????)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma geração de fãs de Jesus!


Por Jesemar Bessa
 Seguir a Cristo devia ser o negócio de todos os que se dizem cristãos, o convite único para estar com Cristo é: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9:23 Pode parecer que há muitos seguidores de Jesus, mas se fôssemos definir honestamente a relação que esses “seguidores” tem com Cristo, não poderíamos, de maneira correta, descrevê-los como seguidores. Existe uma outra palavra mais adequada para descrevê-los. Eles não são seguidores de Jesus, eles são fãs. A definição básica de fã é um “admirador entusiasmado” (Hoje temos fãs das Doutrinas da Graça, Reforma...) – Mas Cristo nunca esteve interessado em ter fãs. Quando Cristo define que tipo de relacionamento Ele deseja, “admirador entusiasmado” não é uma opção. Ser seguidor é completamente diferente. Um fã pode ter um blog ou site para falar de sua admiração, divulgar fatos da vida de quem ele admira... criar redes de admiradores...” O seguidor é algo completamente diferente. O seguidor tem como primeiro passo negar a si mesmo. Ele já está firmado na base que nem sua razão nem sua vontade governa seus atos e conselhos. Ele diz: Não sou mais meu, por isso procurar o que pode ser agradável ao meu ego não faz mais parte do meu dia. Na medida do possível me esquecerei de mim mesmo e das minhas coisas. Por outro lado, sou de Cristo – vou portanto, viver e morrer com ele: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8 Sou de Cristo, então Ele é o único fim legítimo a que cada parte da minha vida deve ser dirigida: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” - 1 Coríntios 6:19. Agora, como seguidor de Cristo, ele sabe que a fonte de destruição mais certa em sua vida é obedecer a si mesmo, de modo que só encontra refúgio e segurança em não ter outra vontade, nem outra sabedoria, do que negar a si mesmo e seguir a Cristo em direção a cruz. Minha preocupação é que muitas dos blogs, sites, conversas em redes sociais... como grande parte dos cultos de hoje, reflitam apenas a mentalidade de um estádio ( não de uma vida que é um vivo sacrifício: Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” - Romanos 12:1-2), e o que as pessoas fazem nos estádios ou casas de shows? A cada semana os fãs vão ao estádio para torcer por Jesus, mas não tem interesse verdadeiro em segui-lo verdadeiramente, consolando suas consciências com o fato de que são fãs de Cristo e das doutrinas corretas. A maior ameaça para a igreja de hoje são os fãs que se dizem cristãos, mas não estão realmente interessados ​​em seguir a Cristo. Eles querem estar perto o suficiente para Jesus para obter todos os benefícios, sensação de estar correto, de ter uma compreensão correta de certas doutrinas... mas não tão perto que a ponto de que isso exija algo deles na vida real – Sem preceber que é inútil ter Cristo nos lábios, no Facebook, no Twitter, no blog..., e o mundo no coração: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” – 1 Jo 2.15. O seguidor “negou a si mesmo”, o que leva a profunda humildade, mas o fã de Cristo está na realidade cheio do velho orgulho. O pecador orgulhoso quer Cristo e seu prazer. O pecador orgulhoso quer Cristo e sua liberalidade sexual. O pecador orgulhoso quer Cristo e o mundanismo... mas o pecador quebrado e que viu sua miséria, desiste de tudo para ter Cristo: ““Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” – Ele lhe basta! Isso é salvação! Não seja um fã, torne-se um seguidor completamente comprometido com Cristo: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” - Filipenses 1:21

Repreensão de Jesus a igreja de Éfeso: um alerta para nós hoje

Por Silas A. Figueira

 “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2.4). “Tenho, porém, contra ti…” 



Observe que a repreensão vem logo após o elogio. Isso faz parte de uma avaliação honesta. Essas duas coisas são extremamente importantes em nossas vidas, pois, se criticarmos aos outros de forma construtiva e também elogiarmos o que há de bom neles, as nossas críticas se mostrarão carregadas de um poder que irá transformar as pessoas para melhor. Porém, se tão somente criticarmos as pessoas, ignorando qualquer coisa de bom que há neles, poderemos apenas feri-los, piorando o estado deles. Por outro lado, se não fizermos outra coisa senão elogiá-los, então eles ficarão extremamente mimados, tendo uma ideia falsa sobre aquilo que realmente são, nada vendo que deva ser modificado, ao passo que, na vida de qualquer pessoa, sempre haverá coisas que precisam de modificação e aprimoramento. Assim como Deus trabalhou com a igreja de Éfeso, do mesmo modo o Senhor trabalha conosco também. “… abandonaste o teu primeiro amor”. Abandonas-te no grego é “aphekas”, o aoristo de “aphiemi”, que significa “partir”, “ir embora”, dispensar”. Essa mesma palavra era usada para indicar o “repúdio” ou “divórcio”. [1] Esta igreja tinha mais de quarenta anos quando Jesus ditou esta carta. Outra geração havia surgido. Os filhos não experimentavam aquele entusiasmo intenso, aquela espontaneidade e o ardor que havia revelado os pais quando tiveram o primeiro contato com o evangelho. Não apenas isso, mas faltava à geração seguinte a devoção a Cristo. A igreja de Éfeso tornou-se farisaica, pois ela deixou de herança o zelo pela Palavra, mas como se fosse uma lei, mas não deixou de herança o amor que é o vínculo da perfeição. A igreja havia abandonado o seu primeiro amor. O problema da igreja de Éfeso é, com certeza, o problema da maioria das igrejas de hoje: fazer as coisas sem solidariedade amorosa. Quando abandonamos o primeiro amor, significa que abrimos mão de algo e elegemos outras coisas em seu lugar. Quando fazemos as coisas por fazer, por causa da instituição ou da denominação, pela sedução do crescimento numérico da igreja, pela fama e pelo status que se obterão na cidade ou coisas do tipo, essas são provas evidentes de que nossas motivações são impuras e estão prostituídas [2]. Aqui é necessário parar e realizar uma urgente avaliação: fazemos as coisas por amor a Deus ou por amor a nós mesmos? Se for por amor a Deus, então a glória será dEle e para Ele; se for por amor a nós e à nossa própria igreja, então a glória será nossa. É necessário decidir, e rápido, antes que o próprio Senhor venha a dizer para nós: “Tenho, porém contra ti!” Este era um fracasso que atacara sua vida cristã pelas bases. O Senhor tinha ensinado que o amor mútuo devia ser a marca que identificasse a comunhão dos cristãos (Jo 13.35). Os convertidos de Éfeso tinham experimentado este amor nos primeiros anos de sua nova existência; mas a sua luta com os falsos mestres e seu ódio por ensinos heréticos parece que trouxeram endurecimento aos sentimentos e atitudes rudes a tal ponto que levaram ao esquecimento da virtude cristã suprema que é o amor. Pureza de doutrina e lealdade não podem nunca ser substitutos para o amor [3]. A exortação para recuperar o primeiro amor não implica em relaxamento doutrinário. Doutrina sem amor corre o risco de assumir uma rigidez dogmática, na qual as pessoas passam a ser menos importantes. O contrário também é possível: desprezar princípios e valores do evangelho para acalmar ou acomodar certas situações de quem está em pecado. Uma coisa é certa: doutrina sem amor é legalismo. Amor sem doutrina é frouxidão e relaxo. Há necessidade de haver harmonia entre estas duas questões. Deus muita vezes comparou Israel à Sua noiva e Ele mesmo ao seu noivo ou esposo. Ele fixou nela o Seu amor. No entanto ela começou a flertar com outros amantes, os deuses cananeus. Ela procedeu como uma prostituta com eles. Ela se tornou infiel e abandonou se verdadeiro marido [4]. No Novo Testamento, o novo Israel de Deus, a Igreja, é semelhantemente representado como desposado com Cristo, exatamente como o velho Israel era desposado com o Senhor [5]. Mas, assim como o amor de Israel muitas vezes havia esfriado em relação ao Senhor, esta mesma tendência estava evidente em Éfeso. Aquela primeira sensação de enlevo e êxtase havia passado. Sua antiga devoção a Cristo tinha passado. Por esse mesmo motivo o Noivo, Jesus, procura cortejar Sua noiva, a Igreja, para voltar ao seu primeiro amor. Com a mesma ternura que Jeová mostrou à volúvel e adúltera Israel, o Senhor Jesus apela à sua Igreja para que volte para Ele. “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.5). “Lembra-te, pois, de onde caíste…” A lembrança é um dom precioso. Olhar para trás pode ser pecaminoso; mas também pode ser sensato. Olhar para trás com os olhos lascivos, como fez a mulher de Ló, para os pecados de Sodoma dos quais temos sido libertos, é atrair desastre. Olhar para trás ansiosamente para os confortos despreocupados do mundo, uma vez que já pusemos a mão no arado, é não ser apto para o reino de Deus. Mas olhar para trás ao longo do caminho em que Deus nos conduziu é o mínimo que a gratidão pode fazer, e olhar para trás para as alturas espirituais que pela graça de Deus já ocupamos é dar o primeiro passo na estrada do arrependimento. Não devemos viver no passado. Mas lembrá-lo e comparar o que somos com o que fomos, é uma experiência salutar e frequentemente perturbadora [6]. Observe que a igreja de Éfeso não está sendo chamada a lembrar o seu pecado. Não está sendo dito para ela lembra-se em que situação ela caiu, mas de onde caiu. Por isso o Senhor desperta a igreja a se lembrar do amor que ela havia abandonado. O amor por Jesus havia sido substituído pelo zelo religioso. Éfeso defendia sua teologia, sua fé, suas convicções e estava até pronta a sofrer e morrer por essas convicções, mas não se deleitava mais em Deus. Não estava mais afeiçoada a Jesus. Estava como os fariseus, zelosos pelas coisas de Deus. Observando com rigor os ritos sagrados. Mas com o coração seco como um deserto. “… arrepende-te e volta à prática das primeiras obras…” Arrependimento não é emoção é decisão. É atitude. Não precisa haver choro, basta decisão [7]. Tanto que o termo grego é “metanoeo”, significa “mudança de mente”, que leva a uma mudança de conduta diária, mudar de direção. Isto quer dizer voltar às costas, resoluta e completamente, a todo pecado conhecido. Esse arrependimento proposto por Jesus é para que a igreja pratique as obras que realizava no princípio. É assim que acontece. A igreja nasce, cresce, vai se desenvolvendo e corre o risco de ir fazendo as coisas por fazer, um dia após outro, um domingo após o outro; o culto passa a ser apenas mais um culto, a ceia não passa de outra ceia e logo haverá outra, a pregação é apenas mais uma pregação para que as pessoas gostem ou desgostem. A rotina vai se estabelecendo, assim como os mariscos do mar se fixam nas pedras. Erwin Lutzer diz que quando ele era adolescente, ele se perguntava por que o pastor não mimeografado o sermão e o enviava aos membros pelo correio. Com isso, eles poderiam aprender as verdades bíblicas sem ter o trabalho de ir à igreja. Agora reconheço, diz ele, que pensava assim porque o pastor pregava tão sem entusiasmo, que seu desempenho quase nada acrescentava ao teor da mensagem [8]. Os pastores e líderes de igrejas precisam ser os primeiros a encabeçar a fila de arrependimento. Nossa preocupação e mentalidade institucionais podem nos conduzir a um ministério de manutenção das coisas. Corremos o risco de incorrer em esterilidade ministerial, e as pessoas de nossa comunidade notarão que o nosso ministério não faz mais sentido para elas [9]. “Volta” literalmente traduzido seria “faz”, que dá a ideia de uma atitude definitiva, a fim de que tais obras sejam constantemente praticadas. As “primeiras obras” não são novas e diferentes modalidades de ação; antes, são as mesmas obras, mas motivadas pelo amor original, de tal maneira que até pareçam novas. Seria o amor rejuvenescido [10]. “… se não, venho a ti…” O “vir contra” do Senhor Jesus será uma consequência da escolha da igreja de Éfeso em continuar na prática do farisaísmo. A opção pertence a igreja. A graça de Deus pode ser acolhida ou reprimida. Não podemos subestimar o caos que a vontade pervertida poderá efetuar nas nossas vidas [11]. Temos um bom exemplo de uma má escolha em Gn 13.1-13 onde nos diz que Abrão e Ló separam-se por causa da briga que estava entre os pastores de Abrão e os pastores de Ló, pois eles estavam comparando as riquezas dos seus patrões. Abrão para evitar que a coisa se agravasse pediu a Ló que se apartasse dele, e lhe disse: “Acaso não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda” (Gn 13.9). “Se” é uma condicional, que pode tornar-se uma condição de benção ou de maldição. Ló por ser ganancioso escolheu “para si toda a campina do Jordão” armando as suas tendas até Sodoma. A escolha de Ló fez com que ele perdesse todos os seus bens, como também destruiu a sua família, pois Deus destruiu Sodoma e Gomorra. Da mesma forma, estava diante da igreja de Éfeso a escolha de voltar ao primeiro amor ou não, de ter o Senhor Jesus como referencial de benção ou como referencial de castigo. Assim acontece com cada um de nós. As nossas escolhas irão definir benção ou maldição para a nossa vida. “… e moverei do teu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. A partir de 431 d.C., a cidade entrou em período de declínio, parcialmente a surtos descontrolados de malária. Suas excelentes esculturas foram removidas para outros lugares, principalmente para Constantinopla [12]. Entre 630 e 640 d.C. Éfeso caiu nas mãos dos turcos que retiraram dali os habitantes que ali restaram. A cidade mesmo foi destruída em 1403 d.C. por Timur-Lenk. Hoje seu porto marítimo é um pantanal coberto de juncos e está em ruínas. As ruínas restantes chamam-se hoje “Adscha Soluk” surgido de “Hagios Theologos”, que quer dizer “santo teólogo”, lembrando o apóstolo João, “o teólogo”, que teria sido sepultado lá [13]. No entanto, hoje, a região é escassamente habitada e inteiramente da fé islâmica. Nenhuma igreja tem um lugar seguro e permanente neste mundo. Ela está continuamente em julgamento. Se podemos julgar pela carta que o bispo Inácio de Antioquia escreveu à igreja de Éfeso no princípio do segundo século, ela se reanimou após o apelo de Cristo. Inácio faz um retrato em termos candentes. Mais tarde, porém, ela voltou a decair, e durante a Idade Média seu testemunho cristão desapareceu [14]. Devido a isso o candeeiro foi removido. O inigualável privilégio de testemunhar por Cristo perante o mundo perdeu-se para sempre. Tanto a igreja como a cidade foram destruídas; a única coisa que restou foi um lugar chamado Agasalute, e isso, ironicamente, honra a memória de João e não de Éfeso. “… caso não te arrependas”. Se igreja de Éfeso foi chamada ao arrependimento, fica entendido que ela era capaz de fazê-lo. Deus não impede homem algum de arrepender-se. O intuito inteiro da mensagem do evangelho é contrario a esse conceito. Mas como vimos a igreja de Éfeso não foi perseverante e perdeu a oportunidade de ter sua vida restaurada. O candeeiro é feito para brilhar. Se ele não brilha, ele é inútil, desnecessário. A Igreja não tem luz própria. Ela só reflete a luz de Cristo. Mas, se não tem intimidade com Cristo, ela não brilha; se ela não ama, não brilha, porque quem não ama está em trevas. Pedro na sua primeira carta diz que o juízo começa pela Casa de Deus (1Pe 4.17). Antes de julgar o mundo, Jesus julga a Igreja. A igreja de Éfeso deixou de existir porque ela não soube aproveitar do tempo da visitação de Deus e não se arrependeu do seu pecado. Que isso seja um alerta para nós também nos dias de hoje.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Entrevista com Rosania Rocha, a esposa ou esposo, de Lanna Holder

A unica coisa que ainda me impressiona é o esforço que essas pessoas fazem para que tudo pareça tão normal. É como se existissem dois "deuses" e dois "cristos". Um desaprova com veemência a conduta homossexual, o outro tolera, aceita, acolhe. É como se em um mesmo universo coisas tão antagônicas pudessem coexistir no mesmo espaço.
 O "jesus paz e amor", ele não fala em justiça, para ele não existe pecado, o céu é um lugar lindo, maravilhoso e certamente todos irão para lá. O que importa é o amor?! francamente... ...Agora ela também se apresenta como pastora 


Pr Anselmo Melo 
Blog Ex Hetero: Muito obrigado por aceitar nosso convite e nos dar o privilégio de conversar com você. Onde você está morando atualmente? Já voltou pro Brasil e agora pra ficar? Você está solteira ou casada? Rosania Rocha: Eu que agradeço.. :) Moro no Brasil agora, divido minha vida aqui e nos Estados Unidos, meu filho esta lá estudando... entao, meu coração também continua lá. :) 
 Blog Ex Hetero: Seus dois últimos trabalhos foram pentecostais, mas parece que agora você está trabalhando em um CD Pop Rock. Decidiu mudar de estilo? Será um CD gospel? Rosania Rocha: Sim é verdade, meus trabalhos sempre foram pentencostais, mas porque eu sou petencostal mesmo! O que eu não sou é de acreditar que pentecoste se baseia em simplesmente um jeito de cantar ou um tipo de levada musical em relação a cantar mesmo... acredito de verdade , que o pentecoste vem ate mesmo em uma brisa , em uma palavra, em uma musica a capela... eu sempre tive uma levada mais pop/rock, soul... misturadinho srsrs na verdade eu me vejo muito evoluída em tudo na área do meu jeito de adorar, mas ainda não tive oportunidade de mostrar , nem antes também , mas com certeza meu louvor sempre será do SENHOR, para ELE E POR ELE, talvez eu trilhe caminhos diversificados, dos de antes, mas a minha direção será sempre meu MESTRE! Acredito, também que o artista canta o que vive quando é genuíno... eu vivo Cristo! E fui chamada para uma grande obra e não poderei descer daqui!!! 
 Blog Ex Hetero: Como foi que sua família e amigos reagiram quando souberam de sua sexualidade? Como eles te tratam hoje? Você precisou de apoio psicológico nesse processo? Rosania Rocha: Os que eram meus amigos mesmo ficaram do meu lado (risos), quanto a minha família, sempre respeitamos uns aos outros, nunca fomos de muito grude (risos) sempre fomos diretos no que pensamos e ninguém entra na vida do outro... cada um reagiu como lhe devia. Me tratam normalmente, e estamos juntos sempre que podemos. Quanto a apoio psicológico, eu sempre tive pé no chão , eu sempre me achei muito pronta para ser verdadeira não só neste assunto mas em tudo que me rodeia... tipo assim, fui lidando com tudo naturalmente sem culpar ninguém, nem a mim mesma... sabia que não era por ai. 
Blog Ex Hetero: Como foi enfrentar a comunidade evangélica após o escândalo que envolveu você e uma grande pregadora do meio gospel. Houve ajuda ou rejeição? Alguém te estendeu apoio? Quem? Rosania Rocha: Isto sim foi difícil, porque eu amava aquele ministério do qual eu era membra a dez anos... construi junto aquela história e amava aquelas pessoas todas... fui rejeitada sim , claro é de praxe né? O ser humano se acha no direito de julgar e achar que sabe tudo! Mas recebi de pessoas que nunca imaginava , nem conhecia, apoio e isto foi o suficiente naquela época! Mas apoio mesmo, tive do meu irmão mais velho, ele foi naquele momento o único que lutou por mim, no sentindo de que eu me encontrava totalmente sem chão, ele foi meu amigo meu pai, meu irmão. E comprou minha briga que na época não foi pequena , mas isto é outra história! :) 
Blog Ex Hetero: Você chegou a se submeter a algum tratamento de reversão sexual? Em algum desses movimentos de “libertação para gays” como aExodus Internacional, que é bastante popular nos EUA, ou algum similar? Se sim, como foi essa experiência e como passou por ela? Rosania Rocha: Sim, (risos) eu tentei de tudo para sentir aceitação e paz novamente e por isso busquei os tratamentos que me “curassem” ou me “libertassem” seja qual fosse a suposta solução! Queria que me olhassem como antes, pois na minha mente eu era a Rosania de sempre, lutadora, verdadeira, amiga, falha, todavia eu mesma! Tentei a cura interior, regressão, quebra de maldição, desligamento de alma, quebra de vínculo e o que podia me ser oferecido como solução, afinal eu fiquei a mercê de tudo, uma vez que me vi sozinha e não entedia nada sobre isto mas queria ser o que esperavam de mim. O que fez a diferença naquele momento foi eu sempre ter muita intimidade com Deus, o que me era indispensável desde pequena. E foi na lembrança do que havia vivido que naquele momento em meio a tudo aquilo eu me permitir ser conduzida por Ele, por entender que somente Deus tem o poder de efetuar em minha sua vontade. Assim fui aprendendo, crendo que se Ele quisesse o faria, principalmente ao enxergar em mim o anseio de agradá-Lo. 
Blog Ex Hetero: Como e quando você ampliou sua visão espiritual para a teologia inclusiva? Foi difícil esse processo? Precisou quebrar seus próprios tabus e preconceitos? Rosania Rocha: Foi um processo diário que gradativamente ampliou-se através de cada experiência diária e continua. Não vejo diferença no cristão, o CRENTE EM JESUS é crente e pronto! E no mais a mais, no que eu acredito não mudou nada ,continua sendo o mesmo JESUS que salva , liberta e leva para o céu sem fazer acepção de pessoas, acolhe a todos que vem ate Ele e eu tenho sua GRACA que é abundante sobre mim! Sem dúvidas o processo foi dia a dia, mesmo porque nunca fui preconceituosa, mas quanto a tabus, sim aqueles que vc nem entende direito, mas esta lá só porque todo mundo vê, sabe como? Porém no momento de reagir, eu soube em Deus encontrar o caminho sem desesperar e isso eu sei é uma jornada constante!Somos todos inacabados e sempre no processo de aprendizado e crescimento. 
Blog Ex Hetero: Você já fez teologia ou algum curso ministerial? Nosso blog teve acesso a uma informação que você assumirá um posto ministerial em breve, é verdade? Você se sente preparada para assumir uma função de tamanha responsabilidade? Rosania Rocha: Fui consagrada a pastora há muitos anos atrás e sempre desenvolvi o meu chamado na igreja trabalhando para o Senhor em tempo integral então aprendia muito, estudava muito, investindo no meu ministério como cantora também, dando meu talento e minha vida em prol da obra do Senhor naquele país (USA). Não me vejo longe do trabalho do Senhor, e sempre coloquei tudo a disposição Dele, não será diferente agora; o que tenho a dizer? Bom, fico com a certeza de que Aquele que chama, também capacita e com certeza envia, respaldando em todo o tempo, suprindo em glória. Por isso tenho crido que Aquele que começou a boa obra em minha vida a aperfeiçoará! Estou nas mãos Dele! :) 
Blog Ex Hetero: O preconceito, principalmente por parte das igrejas evangélicas é muito grande. Como você tem se preparado para enfrentar a fúria de pastores como o Silas Malafaia e Marco Feliciano? Rosania Rocha: Eu sou uma cristã queiram eles ou não, a opinião deles é direito deles. Por outro lado eu nunca simpatizei com o jeito colérico do pastor Silas, desde a quando nos visitava por lá, porque acho que vai contra o que deveríamos realmente salientar: O AMOR, a mansidão, afinal isso é tão bonito, uma pessoa mansa, tranquila... Agora o pastor Feliciano, é um antigo colega, foi meu amigo quando precisei. Eu o admirei sempre, porque sempre o vi na postura de ficar na dele neste sentindo, como eu nao tenho acompanhado as coisas aqui no brasil diretamente , nao tenho nada a pensar a este respeito se nao a impressao que sempre tive dele antes! Vamos ver, espero que ele continue a mesma benção de sempre se importando diretamente com as almas! 
 Blog Ex Hetero: Como citei, acima o preconceito por parte das igrejas evangélicas à comunidade homossexual é muito grande. Falando do Pr. Ouriel de Jesus e sua família, que tiveram uma participação tão fraterna no início da sua vida ministerial, como você pretende lidar com a possível repressão que possa vir de um “amigo” e pastor de tamanha visibilidade no meio gospel? Rosania Rocha: Ele foi sim junto com sua família participantes da minha vida durante os meus dez primeiros anos nos Estados Unidos, anos estes seguidos de muita busca e conquistas para todos nós naquele lugar! Eles eram como pais e irmãos para mim, afinal tudo era tão novo e ao mesmo tempo assustador naquele país. Nesse ínterim eles me ajudaram, e também me deixaram colaborar e participar com o talento que Deus tinha me dado, e essa era minha maior alegria: servir ao Senhor. Eu sei que foi Deus foi quem quis me honrar naquele lugar... por isso a repreensão daqueles que se ausentaram nos momentos mais decisivos e difíceis, não valeria agora... muito menos alguém que não participou dos momentos mais agonizantes e terríveis quando mais precisei... não é ser cruel, é ser realista... eu só ouviria a repressão de quem esteve perto de mim e estes são os que mais importam para mim, realmente! Agora ao fato de visibilidade, afff, não me intimida nem um pouco esta posição de quem quer que seja! Respeito a todos,mas não temo ao homem! 
Blog Ex Hetero: O nosso blog começou uma campanha chamada#CristoesPelaPLC122. Qual sua opinião sobre o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil e que alguns grupos religiosos tem chamado de mordaça gay? Rosania Rocha: Eu estou angustiada com o tratamento humano aqui no Brasil , não só homofóbicos mas de tudo! Os cristãos ao invés de pregar a paz, incitam a guerra, a dor! É bíblico! Quer saber de uma coisa? A esperança é Cristo e se nós sendo cristãos agimos assim, hostilizando, jogando fora os que o Senhor quer trazer, menosprezando misturando aos que não sabem amar, quem nós somos? Para mim não conhecem a Cristo aqueles que tal coisa fazem, e eu não apoiaria tal ato! Sob nenhuma situação nem agora nem nunca! Então esta acontecendo aquilo que Deus quer, caminhos abertos, igrejas que acolhem, leis que protegem, isto e Deus purinho! Só não vê quem não quer! Deus não vai perder para o inimigo! Ele trará sim as almas, almas estas que ELE conhece e acompanha nas caladas da noite quando ninguém os vê gritando por socorro, por misericórdia e amor! Deus não vai deixar eles morrerem! Se o povo “cristão” não quer, não quis, e não sabem lidar, então Deus está levantando , preparando, quem quer e sabe entender a situação através da ótica do Pai amoroso que é o nosso Deus, e acolher a certeza de que SOMENTE O PAI PODE JULGAR OU DEFINIR O SENTIMENTO DE UM SER HUMANO! Prestem atenção, DEUS NUNCA PERDE!
 Blog Ex Hetero: Temos visto um grande assédio por parte da mídia com relação a Igreja Cristã Contemporânea dos pastores Fábio Inácio e Márcio Gladstone, que frequentemente aparecem em programas de TV, radio, jornais, revistas e sites. E com relação a essa curiosidade da mídia? Como pretende lidar com esse assédio? Rosania Rocha: Eu vivi muito tempo fora do país e acabei de chegar, então, não estou por dentro de tudo, mas a gente sempre ouve algumas coisas aqui e ali... A mídia é sempre curiosa e sempre fazem o seu trabalho e um pouco mais não importa como! Quanto a eu lidar não sei ainda... Eu vivo muito seriamente tudo que eu abraço e isto torna as coisas mais simplificadas para mim em todos os ângulos... Sei que terei muito chão para andar, mas sempre fui destemida, agora não será diferente! 
 Blog Ex Hetero: O que você diria aos jovens cristãos que estão desiludidos por não conseguirem se libertar e encontrar uma cura para homossexualidade? Rosania Rocha: Eu digo: “Queridos, não se precipitem nas suas vidas, não se desesperem , busquem a Deus o dia todo! Todo tempo! Não se iludam em viver a vida que outros querem para você, porque se funcionasse não estaríamos tao afligidos agora! Não interfira na vida de um terceiro, colocando uma pessoa na sua vida para se esconder do que você não pode fugir! Não faça isto! O único direito que é seu é o de se encontrar em Deus e esperar nEle! Pelo amor do Pai, não entre em desespero seguindo caminhos errados por se sentirem só! Você não está só! Deus tem um projeto para sua vida, do jeito que você é , se aceite e deixe o resto nas mãos do Todo Poderoso! Ele não te abandonará nem te jogará fora, Ele te mostrará o caminho, e te ensinara seu papel neste mundo! Não se entregue, CONTUDO A UMA ESPERANCA! JESUS CRISTO é SUA BANDEIRA, ELE TE AMA! Ele não te fez para depois refazer... CONFIA NELE!

domingo, 18 de novembro de 2012

Suponha que um Ímpio Vá para o Céu

Por um momento, suponha que você, destituído de santidade, tivesse a permissão de entrar no céu. O que você faria ali? Que possíveis alegrias sentiria no céu? A qual de todos os santos você se achegaria e ao lado de quem se assentaria? O prazer deles não é o seu prazer; os gostos deles não são os seus; o caráter deles não é o seu caráter. Como você poderia sentir-se feliz ali, se não havia sido santo na terra? Talvez agora você aprecie muito a companhia dos levianos e descuidados, dos homens de mentalidade mundana, dos avarentos, dos devassos, dos que buscam prazeres, dos ímpios e dos profanos. Nenhum deles estará no céu


Provavelmente, você ache que os santos de Deus são muito restritos, sérios e individualistas; e prefere evitá-los. Você não encontra nenhum prazer na companhia deles. Mas não haverá no céu qualquer outra companhia. Talvez você ache que orar, ler a Bíblia e cantar hinos são realizações monótonas e estúpidas, coisas que devem ser toleradas aqui e agora, mas não desfrutadas. Você reputa o dia de descanso como um fardo, uma fadiga; provavelmente, você não gasta mais do que um pequeníssima parte deste dia na adoração a Deus. Lembre-se, porém, de que o céu é um dia de descanso interminável. Os habitantes do céu não descansam, noite e dia, clamando: “Santo, santo, santo é o Senhor, Deus todo- poderoso” e cantam todo o tempo louvores ao Cordeiro. Como poderia um ímpio encontrar prazer em uma ocupação como esta? Você acha que um ímpio sentiria deleite em encontrar-se com Davi, Paulo e João, depois de ter gasto a sua vida na prática daquelas coisas que eles condenaram? O ímpio pediria bons conselhos a estes homens e acharia que tem muitas coisas em comum com eles? Acima de tudo, você acha que um ímpio se regozijaria em ver Jesus, o Crucificado, face a face, depois de viver preso nos pecados pelos quais Ele morreu, depois de amar os inimigos de Jesus e desprezar os seus amigos? Um ímpio permaneceria confiantemente diante de Jesus e se uniria ao clamor: “Este é o nosso Deus, em quem esperávamos… na sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Is 25.9)? Ao invés disso, você não acha que a língua de um ímpio se prenderia ao céu de sua boca, sentindo vergonha, e que seu único desejo seria o ser expulso dali? Ele haveria de sentir-se estranho em um lugar que ele não conhecia, seria uma ovelha negra entre o rebanho santo de Jesus. A voz dos querubins e dos serafins, o canto dos anjos e dos arcanjos e a voz de todos os habitantes do céu seria uma linguagem que o ímpio não entenderia. O próprio ar do céu seria um ar que o ímpio não poderia respirar.
Eu não sei o que os outros pensam, mas parece claro, para mim, que o céu seria um lugar miserável para um homem destituído de santidade. Não pode ser de outra maneira. As pessoas podem dizer, de maneira incerta, que “esperam ir para o céu”, mas elas não meditam no que realmente estão dizendo. Temos de ser pessoas que possuem uma mentalidade celestial e têm gostos celestiais, na vida presente; pois, do contrário, jamais nos encontraremos no céu, na vida por vir. Agora, antes de prosseguir, permita-me falar-lhe algumas palavras de aplicação. Pergunto a cada pessoa que está lendo este artigo: você já é uma pessoa santa? Eu lhe suplico que preste atenção a esta pergunta. Você sabe alguma coisa a respeito da santidade sobre a qual lhe estou falando? Não estou perguntando se você costuma ir regularmente a uma igreja, ou se você já foi batizado, ou se você recebe a Ceia do Senhor, ou se tem o nome de cristão. Estou perguntando algo muito mais significativo do que tudo isso: “Você é santo ou não?” Não estou perguntando se você aprova a santidade nos outros, se você gosta de ler sobre a vida de pessoas santas, de conversar sobre coisas santas, de ter livros santos em sua mesa, se você sabe o que significa ser santo ou se espera ser santo algum dia. Estou perguntando algo mais elevado: “Você mesmo é um santo ou não?” E por que eu lhe pergunto com tanta seriedade, insistindo com tanto vigor? Faço isto porque a Bíblia diz: “Segui… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Está escrito, não é minha imaginação; está escrito, não é minha opinião pessoal; é a Palavra de Deus, e não a do homem: “Segui… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Que palavras perscrutadoras e separadoras são estas! Que pensamentos surgem em meu coração, enquanto as escrevo! Olho para o mundo e vejo a maior parte das pessoas vivendo na impiedade. Olho para os cristãos professos e percebo que a maioria deles não têm nada do cristianismo, exceto o nome. Volto-me para a Bíblia e ouço o Espírito Santo: “Segui… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Com certeza, este é um versículo que tem de fazer-nos considerar nossos próprios caminhos e sondar nossos corações; tem de suscitar em nosso íntimo pensamentos solenes e levar-nos à oração. Você pode menosprezar estas minhas palavras, dizendo que tem muitos sentimentos e pensamentos sobre estas coisas, mais do que muitos podem imaginar. Entretanto, eu lhe respondo: “Isto não é mais importante. As pobres almas no inferno fazem muito mais do que isto. O mais importante não é o que você sente e pensa, e sim o que você faz”. Você pode argumentar: “Deus nunca tencionou que todos os cristãos fossem santos e que a santidade, conforme a descrevemos, é apenas para os grandes santos e para pessoas de dons incomuns”. Eu respondo: “Não posso encontrar este argumento nas Escrituras; e leio que ‘a si mesmo se purifica todo o que nele [em Cristo] tem esta esperança’” (1 Jo 3.3). “Segui… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Você pode argumentar que é impossível ser santo e, ao mesmo tempo, cumprir todos os nossos deveres nesta vida: “Isto não pode ser feito”. Eu respondo: “Você está enganado”. Isto pode ser feito. Tendo Cristo ao nosso lado, nada é impossível. Outros já fizeram isto. Davi, Obadias, Daniel e os servos da casa de Nero, todos estes são exemplos que comprovam isto. Você pode argumentar: “Se nos tornássemos santos, seríamos diferentes das outras pessoas”. Eu respondo: “Sei muito bem disso. Mas é exatamente isso que você deve ser. Os verdadeiros servos de Cristo sempre foram diferentes do mundo que os cercava — uma nação santa, um povo peculiar. E você tem de ser assim, se deseja ser salvo!” Você pode argumentar que a este custo poucos serão salvos. Eu respondo: “Eu sei disso. É exatamente sobre isso que nos fala o Sermão do Monte. O Senhor Jesus disse, há muitos séculos atrás: “Estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14). Poucos serão salvos, porque poucos se dedicarão ao trabalho de buscar a salvação. Os homens não renunciarão aos prazeres do pecado, nem aos seus próprios caminhos, por um momento sequer. Você pode argumentar que estas são palavras severas demais; o caminho é muito estreito. Eu respondo: “Eu sei disso; o Sermão do Monte o disse”. O Senhor Jesus o afirmou há muitos séculos atrás. Ele sempre disse que os homens tinham de tomar a sua cruz diariamente e mostrarem-se dispostos a cortarem suas mãos e seus pés, se quisessem ser discípulos dEle. No cristianismo acontece o mesmo que ocorre em outros aspectos da vida: sem perdas, não há ganhos. Aquilo que não nos custa nada também não vale nada.

Está Consumado!

Por Horatius Bonar
 "Está consumado"! 

Aquele que faz esse anúncio sobre a cruz é o Filho de Deus; foi Ele quem disse havia apenas um dia antes, em vista dessa consumação:

"Eu te glorifiquei na terra, consuman­do a obra que me confiaste para fazer". Ele sabe o que está dizendo ao proferir isso; Ele é a "testemunha fiel e verdadeira". 

Suas pala­vras são verdadeiras e plenas de significado.


Ele faz esse anúncio diante do Pai, como se clamasse a Ele para confirmá-lo. Ele o faz diante do céu e da terra, diante dos homens e dos anjos, diante de judeus e gentios. Ele faz isso por nós. Ouçam, ó filhos dos homens! A obra que salva está concluída. A obra que justifica está feita. A perfeição anunciada dessa forma é grandiosa e significa­tiva. É aquela pela qual todos os confins da terra se interessam. Tivesse ela sido deixada inacabada, que esperança haveria para o homem ou para a Terra do homem? Mas ela foi começada; levada a cabo e consumada; nenhuma falha se encontra nela; não lhe falta parte alguma; nem um "i" ou um "til" falhou. Ela é completamente perfeita. Essa perfeição ou consumação nos proclama coisas como estas: a conclusão do propósito do Pai, a conclusão da expiação, a conclusão da obra justificadora, a perfeição do ato de levar o pecado e cumprir a lei, a perfeição da justiça, a perfeição da aliança e do selo da aliança. Tudo foi consumado, e consumado por Aquele que é o Filho do Homem e o Filho de Deus; consuma­do de modo perfeito e eterno; nada precisa ser acrescentado ou tirado dessa obra, seja pelo homem, por Satanás ou por Deus. O sepultamento do Substituto nada acrescenta a essa perfeição; a ressurreição não faz parte dessa obra justificadora. Tudo foi concluído na cruz. Tudo está tão consumado que o pecador pode imediatamen­te utilizá-lo para ter perdão, descanso, aceitação e justificação. Permanecendo ao lado desse altar, onde o grandioso holocaus­to foi colocado e consumido a cinzas, o pecador sente que lhe foram dadas todas as bênçãos. E que aquilo que foi garantido pelo altar ignora o pecador simplesmente em virtude de ele ter tomado a sua posição diante do altar, identificando-se dessa maneira, com a vítima. Ali, o descontentamento divino contra o pecado exauriu a si mesmo; ali, a justiça foi obtida para o injusto; ali, o aroma suave do descanso está continuamente su­bindo de Deus; ali, a completa inundação do amor divino está sempre fluindo; ali, Deus encontra o pecador em Sua mais ple­na graça, sem reservas ou impedimento; ali, a paz que foi feita por meio do derramamento de sangue é encontrada pelo peca­dor; ali, a reconciliação é proclamada, e a voz que a proclama do altar chega até os confins da terra; ali, os embaixadores da paz tomam sua posição para cumprir sua missão diplomática, rogando aos filhos dos homens que estão perto e distante, di­zendo: Agora "somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus". A ressurreição foi o selo grandioso e visível posto sobre essa perfeição. Ela foi a resposta do Pai ao clamor vindo da cruz: "Está consumado". Assim como no batismo Ele falou lá de Sua glória excelsa, dizendo: "Este é o meu Filho amado, em quem me com­prazo"; Ele também falou na ressurreição, não através de uma voz audível, mas dando, por meio dela, testemunho não apenas da ex­celência da Pessoa, mas também da perfeição da obra de Seu Filho Unigênito. A ressurreição nada acrescentou à propiciação feita na cruz; ela proclamou que ela já está consumada e é incapaz de ter um acréscimo ou uma perfeição maior. A ascensão contribuiu para esse testemunho, principal­mente o fato de Ele se assentar à destra de Deus. "Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos peca­dos, ASSENTOU-SE à destra de Deus" (Hb 10.12). "Depois de ter feito a purificação dos pecados, ASSENTOU-SE à direita da Majestade, nas alturas" (Hb 1.3). A postura em pé dos antigos sacerdotes demonstrava que a obra deles era uma obra incom­pleta. O fato de o nosso Sumo sacerdote se assentar notifica a todo o céu que a obra está consumada, e que a "eterna redenção foi obtida". E aquilo que foi anunciado no céu foi proclamado na Terra por aqueles a quem Deus enviou, no poder do Espírito Santo, para contar aos homens as coisas que nem olhos viram e nem ouvidos ouviram. Esse "assentar-se" continha o evangelho em si mesmo. A primeira nota desse evangelho ressoou em Belém, vinda da manjedoura onde o bebê foi posto; a última, veio do trono do céu, quando o Filho de Deus retornou, em triunfo, de Sua mis­são de graça na Terra e tomou o Seu lugar à destra da Majestade no céu. Entre esses dois extremos, a manjedoura e o trono, quanta coisa está contida para nós! Todo o amor de Deus está ali. A su­prema riqueza da graça divina está ali. A plenitude do poder, da sabedoria e da justiça, que surgiu não para destruir, mas para salvar, está ali. Esses extremos são as duas paredes divisórias dessa maravilhosa despensa da qual devemos nos alimentar durante os tempos eternos. Conhecemos um pouco do que está contido nessa casa do te­souro em alguma medida, mas o seu vasto conteúdo é imensurável e está além de toda a compreensão. A revelação eterna desse con­teúdo para nós será uma alegria perpétua. Além da excelência da herança, da beleza da cidade e da glória do reino, que nos levará a dizer: "Caem-me as divisas em lugares amenos", haverá em nos­so conhecimento sempre crescente das "insondáveis riquezas de Cristo", iluminação, renovação e satisfação, as quais, mesmo que todo o brilho exterior se desvanecesse, seriam suficientes para a nossa alma por todas as eras vindouras. A presente glória de Cristo é a recompensa por Sua humi­lhação aqui. Porque Ele a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz, Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome. Ele usa a coroa de glória porque usou a coroa de espi­nhos. De caminho, bebe na torrente e passa de cabeça erguida (Sl 110.7). Mas isso não é tudo. Essa glória à qual Ele é agora exaltado é o testemunho permanente, diante de todo o céu, de que Sua obra foi consumada na cruz. Ele disse: "Eu te glorifiquei na ter­ra, consumando a obra que me confiaste para fazer"; e depois ele acrescentou: "Agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo" (Jo 17.4,5).

sábado, 17 de novembro de 2012

O Desejo do Diabo

Pr Manoel de Jesus

 “O rei de Sodoma disse a Abraão: Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens” (Gênesis 14.21).

No site do Dr. Jorge Pinheiro dos Santos, li uma frase de Guimarães Rosa, que o Dr. Jorge escolheu para colocar no site. Ei-la: “Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa existir para haver”. É notável como encontramos verdadeiras pérolas nas palavras dos homens, que se dirá quando lemos a Palavra de Deus.

O texto que citamos acima é pouco conhecido. Ao longo de minha vida cristã, nesses sessenta e cinco anos, jamais ouvi um sermão, ou li algum artigo sobre o mesmo. Nos grandes comentários, como Lange, Mattew Henry, e outros, há mensagens sobre ele, mas, já doei para um Seminário essas preciosas coleções. Se lermos o capitulo 19 de Gênesis, saberemos qual era o caráter do rei de Sodoma, e porque ele queria ficar com as pessoas. Neste mundo há muitas pessoas que negam a existência do Diabo, mas não podem negar sua influência, suas obras, e seu domínio sobre a humanidade. Seu poder é tanto, que Cristo o chamou de príncipe deste mundo. Por que príncipe e não rei? Porque acima dele está o Rei Jesus. Todo aquele que desejar servir ao demônio ele o aceita como servo. E pelas ações dos homens, ao longo da história, e, principalmente nos dias de hoje, vemos como ele é servido pelos homens. O Diabo é como o rei de Sodoma. Ele não quer coisas, ele quer pessoas. Tendo as pessoas em suas mãos, ele as transforma em seres horrendos. Horrendos em todos os sentidos. Ações, caráter, fisionomia (como me admiro quando vejo o que a droga faz nas pessoas nas vezes que colaboro com a comunidade batista Cristolândia, na Cracolândia!). Por mais que conviva com eles, não me acostumo. Dormem ao relento, na sujeira, no meio de fezes, perambulam sem destino, sem objetivo, sem ideal, sem propósito, diria, sem tudo. É preciso o Diabo existir para ele haver? Que frase feliz de Guimarães Rosa! A resposta de Abraão ao pedido do rei de Sodoma é profundamente sábia. Ele afirma que nada deseja, para que o rei de Sodoma venha, no futuro, a dizer que o enriqueceu. A primeira coisa que o Diabo oferece àqueles que lhe servem, é um prêmio, mas, como ele é o pai da mentira, logo depois os que lhe servem descobrem que o prêmio se chama morte. É esse o quadro que nos rodeia. O prêmio do pecado é sempre a morte. O desejo do Diabo é ter os homens em suas mãos para dominá-los, e dominá-los até o fim de suas vidas. O Diabo, servido pelos homens, levou Jesus a morte, e essa mesma morte, por estar nos planos do Pai e do Filho, foi o fim do domínio de Satanás. A morte de Cristo, resgatou-nos do poder do pecado, pois Cristo morrendo em nosso lugar, pagou o nosso pecado. Quem já pagou, não pode ser cobrado novamente. Satanás, o acusador, não tem de que nos acusar, pois através da morte de Cristo, fomos justificados perante Deus e sua Lei. Mesmo que o homem não creia em Deus, a sua obra realizada pela morte de Cristo, aí está. Ao longo da história temos provas de que ela aí está. Mesmo que muitos não creiam, milhões de vidas resgatadas do poder do Diabo, dão provas de que ele existe. Deus não deixa de existir porque os homens não creem. Ele não precisa da fé dos homens para existir. Suas obras aí estão. Elas são suas testemunhas. E, no futuro, serão elas que condenarão os que preferiram servir ao Diabo, mentor da morte, ao invés de crerem em Deus, o provedor da vida.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Perfeito amor

Por Maurício Zágari
Tenho lido e ouvido muitas coisas sobre o amor cristão. Vozes de todos os lados levantam as mais variadas teorias sobre como deve ser o amor entre nós, que pertencemos à família de Cristo. Já ouvi de tudo. E já vi de tudo. Adeptos de diferentes linhas são bem-sucedidos e malsucedidos em suas vidas amorosas ou afetuosas. Parece não haver a fórmula infalível da felicidade afetiva, que comprove na prática o que muitos defendem na teoria. Por isso fui às Escrituras tentar encontrar uma resposta. Não tenho a petulância de dizer "é assim" ou "é assado", mas podemos seguir pistas bíblicas que dão uma boa base para responder: afinal, como nós, cristãos, devemos amar? O amor é algo divino. Quando João diz em sua primeira epístola que "Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele", vemos que amor não é invenção de filmes de Hollywood ou de livros água com açúcar para adolescentes, é uma verdade bíblica e celestial absoluta. O amor existe. E é algo que identifica-se diretamente com a essência do Criador. Tanto é assim que 1 Coríntios 13 nos dá o retrato falado do amor ágape, o amor celestial. Não, não podemos usar esse texto para escrever cartas apaixonadas para nosso namorado ou nossa esposa, o amor a que Paulo se refere aqui é o de Deus e não o dos homens: jamais a humanidade pecadora e imperfeita conseguirá amar desse modo. Na prática é simplesmente um ideal inatingível. Apesar disso, podemos e devemos ver no amor de Deus um exemplo a ser seguido no amor entre os homens. Quando Jesus diz na famosa passagem de João 3.16, "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna", uma coisa fica clara: o amor que agrada Deus é aquele em que quem ama abre mão de si pelo outro. É o famoso "amor sacrificial". É o mesmo princípio proposto por Paulo em Efésios 5, onde lemos "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós". Logo em seguida, nesse mesmo capítulo, vemos a mulher sendo conclamada a submeter-se ao marido e o marido a amar a esposa como Cristo amou a Igreja. Em tudo aqui o que fica claro é o interesse da pessoa amada sendo posto acima do próprio interesse. Isso traz implicações de proporções inimagináveis. Se você ama alguém vai fazer o que for preciso para que o outro seja feliz. Vai abrir mão do próprio bem-estar pelo do outro. Nem que para isso tenha de destruir sua própria imagem e abrir mão, literalmente, do amor-próprio para que quem se ama trilhe um caminho que será melhor para ele. Se o melhor para quem você ama exige que desconstrua o que ele/ela admira em você, meu irmão, minha irmã, faça. Desglorifique aos olhos do outro o que ele mais admira na sua pessoa. É preciso que quem você ama esteja por cima e você, por baixo, se preciso for. Não foi o que João Batista fez por amor ao seu primo - que ele sabia que era o Verbo? "Convém que ele cresça e que eu diminua" é uma regra sólida do amor bíblico. Por amor à humanidade Filipenses 2.7 mostra que Jesus esvaziou-se de sua glória. Dispa-se da sua também, se é necessário para que quem você ama fique bem. O amor verdadeiro exigirá grande sacrifício e abnegação. Deus manda Abraão sacrificar o próprio filho, "a quem ama" (Gn 22.2), para provar seu amor ainda maior pelo Senhor. Se Pedro ama Cristo precisa deixar tudo de si para cuidar das ovelhas do Mestre. Enquanto todos fugiram para cuidar da própria segurança, João, o discípulo amado, correu o risco de ser morto mas não abriu mão de ficar junto ao seu amigo durante toda a crucificação. Abrir mão de si pelo outro. Sacrificar-se. Desglorificar-se. Humilhar-se. Perdoar. Diminuir-se, se preciso for. Caso contrário não é amor bíblico. O amor cristão necessariamente existe para a glória de Deus. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é uma regra elementar dentro dessa visão. Dizer que se ama Deus é fácil, difícil é fazer com que o amor ao próximo como a si mesmo seja fato perceptível. É impossível glorificar o Senhor se você não exerce o amor pelo próximo em atitudes práticas. Aquele que diz que glorifica Deus e ama o próximo, mas põe os próprios interesses acima dos das outras pessoas, não glorifica Deus nem ama o próximo. Quem desampara o próximo não glorifica Deus nem ama o próximo. É por isso que o egocêntrico não glorifica Deus nem ama o próximo: ama o próprio ventre. Crê que o outro existe em função de si. Esquece que Romanos 12.10 afirma: "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". E é muito fácil identificar quem não põe o outro acima de si e, portanto, não ama o próximo nem a Deus - e assim não o glorifica: o tal agirá sempre em seu próprio favor. O amor bíblico também é belo. Cantares de Salomão nos mostra com clareza que Deus não nos propõe um amor de casamentos arranjados pelos pais ou desprovidos de um sentimento de profundo encantamento pela pessoa amada. Salomão era completamente embevecido pela amada e vice-versa. Amo a Deus não só porque racionalmente há razões para isso: eu o amo também porque Ele me deslumbra. Porque não há um dia sequer em que Ele deixe de atravessar meu coração. Nos períodos de minha vida em que razões variadas me fizeram cego a Cristo em meu coração e o mantiveram apenas na minha razão foi quando cometi os pecados mais torpes e vergonhosos de minha existência. Não é porque o amor da ficção é romântico que isso desmereça o romantismo do amor verdadeiro. Amor não é uma decisão. Isso soa bacana e espiritual para os ouvidos, mas é um descompasso com a vida real e mesmo com o amor bíblico. Não fosse assim, como explicar declarações de amor como "Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho" (Ct 1.2); "Eis que és formosa, ó querida minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas. Como és formoso, amado meu, como és amável!" (Ct 1.15,16); e "Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, pois desfaleço de amor. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a direita me abrace" (Ct 2.5,6)?

Hereges são pessoas legais que ganham o ouvido e enganam o coração!

Por Josemar Bessa
Por que foi tão difícil para Paulo e os outros apóstolos combaterem os falsos mestres em seus dias? Muitas pessoas esperam que aqueles que deturpam e torcem as verdades bíblicas sejam pessoas não amáveis, sem simpatia, sem carisma... Paulo disse aos coríntios: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” - 2 Coríntios 11:14 - “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. 2 Coríntios 11:3

Em toda a história da igreja homens que propagaram heresias destruidoras eram amáveis, simpáticos, falavam em amor ao próximo, se empenhavam em caridade... hoje é assim como sempre foi. Podemos ensinar doutrinas antibíblicas enquanto falamos em ajuda aos pobres, missão integral, igreja relevante... Na verdade, todas as religiões podem falar sobre temas simpáticos, agradáveis, caridosos... sendo mesmo assim o oposto da revelação bíblica. Podemos passar horas lendo Confúcio, Budismo... Mas nossa questão aqui são heresias que saem da igreja, de líderes na igreja, simpáticos, caridosos... Paulo quando fala sobre líderes que ensinam doutrinas heréticas e desviam homens da verdade, diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18 Falsos mestres são simpáticos, amáveis e adoram falar sobre amor. Mas o amor que é proposto é um tipo de amor completamente diferente do que a Bíblia ensina. É um sentimentalismo que põe a verdade de lado em nome do que chamam amor. Qualquer amor que é destrutivo para a verdade total do evangelho ( com todo seu lado ofensivo ao homem natural), qualquer amor que ignora a verdade e a vê como um obstáculo, chamando-a de dogmatismo... qualquer amor que é tolerante com o erro ou propaga o erro... tem que ser completamente evitado e combatido... porque isso não está nem próximo da essência daquilo que a Bíblia chama de amor. Toda conversa sobre amor, caridade, missão, união... que põe a verdade de lado é exatamente o trabalho dos falsos mestres, falsos profetas... Como é doce ouvir “paz, paz...” – “E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” - Jeremias 6:14 – É isso que Paulo enfatiza: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18 Na história da igreja homens que ensinaram doutrinas terríveis eram homens simpáticos e amáveis. Ário (Arius 256-336) negava a divindade de Cristo. Ele defendia que o Logos e o Pai não eram da mesma essência, que o Filho era uma criação do Pai, que houve um tempo em que o Filho ainda não existia... Era um líder cristão em Alexandria. Mas é dito sobre ele que era um homem simpático, amável... Era descrito como - brilhante, companheiro, atraente... um tipo de cidadão que todos gostariam de ter ao seu lado em causas nobres. Um tipo de homem que todos gostavam de ver ensinando a Bíblia... ele foi imensamente popular nos seus dias... Exatamente o que Paulo disse: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18 Outro homem que ensinou as mesmas heresias foi Socino (Fausto Socinus 1539-1604) – Seu ensino rejeitou os pontos de vista ortodoxos teologia cristã no conhecimento de Deus, sobre a doutrina da Trindade, divindade de Cristo , e na soteriologia... Mas ele em si era um cara legal e simpático, amável... Ele é descrito como um verdadeiro cavaleiro. Sua moral estava acima de qualquer suspeita e era conhecido por sua cortesia infalível. É descrito como muito mais cortês do que os Reformadores que viveram na mesma época, Calvino, Lutero... Enfim, Socino é descrito como homem exemplar. Eis o motivo porque raramente é ou será popular combater e resistir os falsos mestres. Eis o motivo porque Paulo teve grandes problemas para combatê-los em Corinto, na igreja dos Gálatas, e em todas as outras igrejas. Falsos mestres, hereges... são amáveis, falam muito sobre o amor, em ajuda aos necessitados... são simpáticos, falam sobre “paz paz..” – então eles quase sempre são vistos como uma benção para a igreja. Eles sempre tem palavras cativantes. Eles são atenciosos. Eles falam o que muitos querem ouvir. Eles estão prontos a adaptar a verdade. Eles são cavaleiros... Então Paulo diz: ““e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18