quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Porque Não Podemos Ser Evangélicos


Por Andrew Sandlin
A Reforma Protestante redescobriu o evangelho da livre graça de Deus, que tinha sido obscurecido na igreja medieval por um moralismo que ignorava a profunda depravação do homem, por um sacerdotalismo que se colocava entre os homens e Deus, e por um eclesiasticismo que apagava a distinção Criador-criatura, tornado-se a própria igreja a nova Encarnação. No cerne da Reforma estava uma ênfase renovada sobre o evangelho bíblico-paulinoagostiniano: salvação somente pela graça de Deus, sobre a base da obra expiatória de Cristo, recebida pela fé somente. Os Reformadores e suas igrejas tinham orgulho de serem conhecidos como “evangélicos”, visto que viam a si mesmos como pregando o puro evangelho, a mensagem do evangelho. Esse é o evangelicalismo bíblico.
Mas o que se passa hoje por evangelicalismo está, em muitos pontos, bem longe do evangelicalismo da Reforma, assim como está em geral longe do ensino bíblico em outros pontos. Quando amigos perguntam se sou evangélico, rapidamente digo “Não”. Porque freqüentemente eles identificam “evangélico” com “crer na Bíblia” e “pregar o evangelho”, tento explicar que é precisamente devido ao fato do evangelicalismo não crer corretamente na Bíblia ou pregar o evangelho fielmente, que não me considero um evangélico e não posso ser um membro de uma igreja evangélica (isso é grandemente verdade do fundamentalismo moderno, que é simplesmente uma versão mais restritiva e provincial do evangelicalismo). O que talvez seja os seus três principais distintivos permanece em total contraste com a crença e prática bíblica e reformada do Cristianismo.

Um Evangelho Subjetivo, e não Objetivo


Embora os evangélicos modernos professem uma crença firme na Bíblia, no centro de sua religião não está a sua visão da Bíblia, mas sua visão do evangelho. O evangelicalismo orgulha-se sobre a centralidade do evangelho e da salvação. É justamente aqui, contudo, que o evangelicalismo está mais poluído. Na verdade, ironicamente o suficiente, a visão evangélica do evangelho está mais perto daquela da Roma medieval do que do evangelho bíblico da Reforma. O Concílio de Trento, a resposta católica romana à Reforma, sustentou que a salvação é um empreendimento cooperativo entre Deus e o homem. Deus coloca o processo em movimento (no batismo), mas o homem ajuda ao longo do processo. De acordo com Roma, o livre-arbítrio do homem desempenha uma grande parte em sua salvação. Os Reformadores reconheceram corretamente que isso destruiu o evangelho da graça de Deus. Abriu o caminho para o homem afirmar sua própria contribuição, bondade e justiça. Para os evangélicos, isso é quase uniformemente sua própria “decisão”. Nesse ponto, eles são um com Roma.
Os evangélicos são defensores da “regeneração por decisão”. O evangelicalismo é essencialmente uma deturpação do novo nascimento, a institucionalização da experiência de conversão. A coisa importante sobre a salvação é a experiência do homem, seus sentimentos sobre ser salvo. Uma dose pesada desse experiencialismo foi introduzida na igreja no Wesleyianismo do século dezoito, e tem sido uma marca do evangelicalismo desde então. A experiência de Wesley foi a de ficar “estranhamente aquecido” quando ouviu o evangelho, e essa experiência tornou-se uma peça central de sua teologia. (Para ser justo, a soteriologia de Lutero também era de certa forma autobiográfica, mas ela guiou-o em direção de uma salvação somente pela obra de Deus.
Para Calvino, em contraste, nossa salvação reside na obra objetiva da expiação de Cristo. Os homens não são salvos pelo que experimentam; eles são salvos pelo que Cristo realizou. Em Sua grande obra redentora sobre a cruz e em Sua ressurreição, Cristo assegurou a salvação do Seu povo, cumprindo as exigências da lei ao substituir judicialmente os pecados dos pecadores. Quando o evangelho é pregado, ele atrai eficaz e irresistivelmente aqueles a quem Deus escolheu. Eles são conquistados por Cristo, o seu Redentor. Eles são trazidos sob seus joelhos em humilde submissão, e não podem fazer nada senão exercer fé na obra redentora de Jesus Cristo. Essa experiência, embora essencial, é um resultado da expiação objetiva de Cristo e da aplicação do evangelho pelo Espírito Santo.
Para os evangélicos isso é muito sofisticado e também “intelectual”. O fato realmente central é que Deus perdoou os seus pecados, aceitou-os em Sua família, tornou-os felizes, e preparou-os um lar no céu. Para evangélicos, o evangelho centra-se na vontade e prazer do homem; para os Reformados, o evangelho centra-se na vontade e prazer de Deus.


Porque ser um evangélico significa abraçar a sua forma de evangelho centrado no homem, não podemos ser evangélicos.

Uma Religião do Novo Testamento, e Não Bíblica

A ala Reformada da Reforma expressava a unidade do pacto de Deus no Antigo e Novo Testamento. Os evangélicos enfatizam a falta de unidade entre esses pactos, pois para os evangélicos o objetivo da Fé é reproduzir “o Cristianismo do Novo Testamento”. Os evangélicos crêem em ¼ da Bíblia; os cristãos Reformados crêem numa Bíblia inteira. Evangélicos rotineiramente desprezam a autoridade do Antigo Testamento. A lei do Antigo Testamento, eles afirmam, é parte do “velho” pacto, e foi destinado somente para o antigo Israel; hoje ouvimos apenas as palavras de Jesus, João, Paulo e assim por diante. Os evangélicos estão entre os mais ruidosos em insistir sobre “crer na Bíblia de capa a capa”, mas não crêem que ¾ do que aparece entre as capas tenha qualquer relevância para hoje. Eles falam hipocritamente sobre “estrita inerrância bíblica”, mas isso em geral é simplesmente “conversa piedosa”, pois eles negam que as provisões do novo pacto estavam em operação no Antigo Testamento (Gl. 4:22-31). Eles não vêem muito do evangelho, se é que algo, no Antigo Testamento. E porque o evangelicalismo centra-se no evangelho, isso significa que o Antigo Testamento é largamente irrelevante. Funcionalmente, portanto, o termo “crente na Bíblia” não se aplica a maioria dos evangélicos.

Um Evangelho Limitado, não a Fé Plena

Isso leva diretamente à característica final do evangelicalismo, a qual os cristãos que crêem na Bíblia devem repudiar expressamente. Para os evangélicos, é o evangel, o evangelho (limitada e erroneamente definido, é claro) que deveria impressionar nossas vidas. Para os Reformados, é a soberania de Deus e Seu governo régio absoluto na Terra que é impressionante. O evangelho evangélico não é meramente deturpado; é limitado. O evangelho evangélico é um fim em si mesmo. “Manter nossas almas longe do inferno” é todo o significado da vida sobre a Terra. Para os Reformados, o significado da vida sobre a Terra é a submissão absoluta a Cristo, o nosso Redentor real, e o trabalho diligente para estender o Seu reinado na Terra. Evangelismo é um meio essencial para esse fim, mas não o próprio fim. Afirmar que o evangelismo é um fim em si mesmo é expor uma teologia deturpada e centrada no homem. O fim é a glória de Deus e, com referência ao Seu plano para a Terra, a expansão gradual, porém inexorável do Seu reino (Mt. 6:33; 13:31-34).
Os evangélicos estão intensamente interessados no tipo de evangelismo deles. Porque esse evangelismo não é apenas deturpado, mas também limitado, ele não se relaciona com muitos aspectos da vida. Porque o evangelismo é o centro de sua religião e por não se relacionar com muitos aspectos da vida, a própria religião não se relaciona com muitos aspectos da vida. Porque sua religião não se relaciona com muitos aspectos da vida, eles tendem a pensar como os humanistas mundanos naquelas áreas sem relação com sua religião limitada. Esse é o porquê, em primeiro lugar, o método apologético evangélico compromete o evangelho, como Cornelius Van Til tão poderosamente demonstrou.
Os evangélicos estão dispostos a comprometer tudo, até Deus mesmo, por causa de seu ídolo precioso, o seu evangelho deturpado e limitado. Esse é o motivo da maioria deles não ver nada de errado em enviar seus filhos para escolas do governo, adotar uma psicologia secular, ensinar uma ciência evolucionária, eleger políticos ateus e endossar traduções errôneas da Bíblia. Essas áreas estão além do alcance de seu evangelho limitado. Tudo além do escopo de seu evangelho limitado é algo legal para uma perspectiva “neutra” (isto é, violadora do pacto).

Por essas razões, onde quer que o evangelicalismo moderno tenha florescido, ele tem bombardeado a ortodoxia bíblica histórica; eviscerado uma fé forte e teologicamente ancorada; e castrado uma religião robusta, vigorosa e abrangente. Seu sucesso tem sido o fracasso do Cristianismo bíblico.

Conseqüentemente, ser um evangélico no sentido moderno é diluir e eventualmente destruir a Fé.

Igreja Universal afirma que fiéis da denominação não devem namorar pessoas de outras igrejas


As orientações ligadas à vida conjugal que são passadas pela Igreja Universal do Reino de forma bastante direta. Em uma publicação do site Arca Universal, o artigo que respondia a uma suposta pergunta de leitores a respeito de manter relacionamentos com pessoas de outras denominações foi bastante ilustrada.
A pergunta do título era “Membros da IURD podem namorar pessoas de outras igrejas?”. Como resposta, o site escreveu que “A Igreja Universal do Reino de Deus não interfere nas escolhas e decisões de seus respectivos membros. Porém, há de se analisar que um casamento bem-sucedido acontece quando, além do amor, ambos compartilham do mesmo objetivo de vida e, principalmente, da mesma fé”. Sobre “mesma fé” o texto explica que isso envolve desde crenças até doutrinas e exemplificou com o caso de um casal que hipoteticamente frequentasse igrejas diferentes: “Imagine como seria, num domingo pela manhã, o casal saindo de casa para ir à igreja e, em vez de buscarem juntos a presença de Deus, cada um vai para um lado. Pense também no caso de uma discussão de assuntos doutrinários: a esposa aprendeu que não pode usar maquiagem ou cortar o cabelo, já o marido quer que ela ande bem arrumada. Ou, então, o homem entende que a doença, miséria e problemas são provações de Deus, e a mulher, frequentadora da IURD, não aceita os males, porque sabe que são frutos de forças malignas. Resumindo: um acredita que deve “esperar em Deus”, e o outro aprende que “tem que tomar atitude”. Diante dos exemplos citados, como suportar tamanho conflito?”.
Para enfatizar a orientação, a publicação apresentou um vídeo em que o líder da Universal, bispo Edir Macedo afirma durante um culto que o sucesso de seu casamento, que já dura quarenta anos, se deve ao fato de ter sido construído com base no que eles são como pessoas, e usou uma frase popular para definir suas afinidades: “O nosso santo cruza, se dá maravilhosamente bem”.

Cantores gospel ou Astros?


Graça e paz;vamos discutir um tema hoje que chama a atenção de todos evangélicos,cantores gospel,quem já não acompanhou a jornada o inicio de um cantor gospel? no inicio aquele nervosismo para ter uma oportunidade,chega na igreja mais cedo,ora sempre que possível,está sempre na escola bíblica para aprender a palavra de Deus,um cantor que busca [...]
Graça e paz;vamos discutir um tema hoje que chama a atenção de todos evangélicos,cantores gospel,quem já não acompanhou a jornada o inicio de um cantor gospel? no inicio aquele nervosismo para ter uma oportunidade,chega na igreja mais cedo,ora sempre que possível,está sempre na escola bíblica para aprender a palavra de Deus,um cantor que busca sempre a presença de Deus,mais quando o sucesso chega ai vem as mudanças,não vai mais na igreja sem convite,vem os valores para apresentação,começa a esquecer os seu lideres,pensam que são os donos da igreja,as estrelas da igreja,pena que acompanhamos isso todos os dias,uma absurdo o que acontece hoje no meio gospel,hoje não temos muitas músicas de qualidade,o que temos são quase mantra,repetições sem serem necessária,sem base bíblica na palavra de Deus,versões mundanas,estão profanando a musica gospel,qual a diferença de convidar Roberto Carlos e um desses astros da musica gospel? só alguns valores em real só isso e mais nada,ate que ponto estamos chegando,onde estão os verdadeiros levitas? Cadê aqueles que adoram de verdade? Hoje o que temos muitas vezes em nossas igrejas são Show gospel e não adoração,pena que esta doença esta afetando muitos,cantores que no começo uma benção,hoje uma maldição para muitos,é dura esta palavra mais é a verdade,ate que ponto esta chegando também a idolatria em nosso meio,idolatria não é só se prostra diante de uma imagem,não apenas isso,mais também adorar certos astros da música gospel.
Estamos vivendo,no fim dos tempos,estão profanando o altar do senhor,ate quando vamos ver isso acontecendo em nosso meio,hoje no Brasil qualquer igreja para levar algum desses astros tem que tirar valores altos,para eles cantar umas músicas,estamos esquecendo de Deus,dos verdadeiros adoradores,adorar não é só se emocionar,adoração vai além da emoção,o que estamos vendo hoje são cópias,Xerox baratas e falsificação de verdadeiros adores,a maioria dos nossos cantores gospel hoje,são astros,exibidos,e acima de tudo falta humilde que começou,mais ainda há tempo de voltar ao primeiro amor,se não lá no inferno vai ter lugar para tantas vozes lindas,maravilhosas,mais que não adorava a Deus.

Decepcionados com ordenação de homossexuais, presbiterianos deixam a denominação (PCUSA) em massa


Por Augustus Nicodemos Lopes
Como todos sabem, no ano de 2011 a PCUSA (Presbyterian Church of the United States) tomou a decisão em sua Assembléia Geral de aceitar como pastores e pastoras da denominação gays e lésbicas praticantes. Nós já havíamos tratado deste assunto aqui no blog, anunciando que uma divisão na PCUSA estava prestes a acontecer.
Os presbiterianos daquela denominação que não aceitaram esta decisão e que também estavam já preocupados com outros rumos desta denominação marcaram uma reunião para janeiro deste ano (2012), que aconteceu em Orlando, na Flórida. Havia cerca de 2100 participantes inscritos presentes representando cerca de 500 congregações da PCUSA. Lembremos que há aproximadamente 11.000 igrejas da PCUSA nos Estados Unidos.
Na reunião ficou decidida a fundação de uma nova entidade reformada, que será chamada “The Evangelical Covenant Order of Presbyterians” (“A Ordem Pactual Evangélica de Presbiterianos”), abreviada como ECO. Os detalhes ainda estão sendo trabalhados, mas provavelmente esta “Ordem” deverá funcionar como uma nova denominação, embora este ponto ainda não esteja claro.

Foi distribuída uma lista com os “valores” teológicos e pastorais da ECO:

Identidade moldada por Jesus (em que a questão essencial é se a pessoa é realmente um discípulo de Jesus);
Integridade bíblica (em que a questão essencial é saber se as Escrituras, única Palavra de Deus e que tem autoridade absoluta, realmente define a nossa identidade);
Teologia Reflexiva (em que a educação teológica reformada é estimada);
Comunidade responsável (em que as igrejas são comunidades onde a orientação é realmente uma experiência corporativa espiritual);
Ministério igualitário (em que os dons espirituais de ambos os sexos e de todos os grupos raciais e étnicos são “desencadeados”);
Centralidade missional (em que a Igreja “vive” a toda a Grande Comissão “, incluindo a evangelização, formação espiritual, compaixão e justiça redentora”)
Espiritualidade focada no centro (em que a Igreja chama as pessoas para o núcleo do que significa seguir a Jesus e “não se fixa sobre os limites”)
Liderança rápida (em que a Igreja identifica e desenvolve os líderes que são dispostos a assumir riscos, inovadores e orgânicos);
Vitalidade do Reino (pelo qual a igreja reproduz ativamente comunidades missionais).

Pastor e Pastora liderando a reunião
Já foram redigidos os documentos principais da futura enteidade e foram apresentados na reunião - um projeto dos compromissos teológicos do grupo e um outro com o projeto de estatuto da nova instituição.

Bom, na minha avaliação este novo corpo eclesiástico - denominação ou coisa parecida - será maior do que as duas principais denominações presbiterianas nos Estados Unidos que são conservadoras, a saber, a PCA (Presbyterian Church of America) e a EPC (Evangelical Presbyterian Church), embora ainda menor do que a PCUSA.
Fiquei feliz por ver que ainda há crentes verdadeiros e que amam a Palavra de Deus dentro de uma denominação que vem apostatando da verdade há muitos anos. Espero sinceramente que os que resolveram ficar na PCUSA e continuar a luta consigam, quem sabe, um dia retomar a histórica denominação para os caminhos do Evangelho de Cristo.
Dá para ver pela relação de valores acima que este novo grupo pretende realmente ser reformado, bíblico e conservador. Todavia, revendo a lista uma coisa me preocupa, que é o ítem chamado de "ministério igualitário". Trocado em miúdos, este item significa que a nova organização não somente aceitará como encorajará a ordenação de pastoras e presbíteras, como faziam na PCUSA de onde saíram. Algo similar ao fato de que Lutero, ao sair da Igreja Católica, manteve por um tempo determinadas idéias romanas. Aguardemos que da mesma forma que Lutero livrou-se deste ranço católico com o tempo, que os novos presbiterianos também tenham coragem para fazer a reforma completa e abolir a ordenação feminina.
Eles deveriam ser os primeiros a saber que foi a ordenação feminina quem abriu a porta para a ordenação de homossexuais na denominação deles. Tudo começou quando a PCUSA passou a tolerar que o liberalismo teológico fosse ensinado nas suas instituições teológicas, as quais são responsáveis pela formação teológica, eclesiástica e ministerial dos seus pastores. O liberalismo teológico retira toda a autoridade das Escrituras como palavra de Deus, introduz o conceito de que ela é fruto do pensamento ultrapassado de gerações antigas e que traz valores e conceitos que não podem mais ser aceitos pelo homem moderno. Assim, coloca a Bíblia debaixo da crítica cultural. O passo seguinte foi a aprovação da ordenação de mulheres cristãs ao ministério, em meados da década de 60, com base exatamente no argumento de que os textos bíblicos que impõem restrições ao exercício da autoridade eclesiástica por parte da mulher cristã eram culturalmente condicionados, e portanto impróprios para a nossa época, em que a mulher já galgou todas as posições de autoridade.
O argumento que vem sendo usado há décadas pelos defensores do homossexualismo dentro da PCUSA segue na mesma linha. Os textos bíblicos contrários ao homossexualismo são vistos como resultantes da cosmovisão cultural ultrapassada dos escritores bíblicos, refletindo os valores daquela época. Em especial, os textos de Paulo contra o homossexualismo (Romanos 1 em particular) são entendidos como condicionados pelos preconceitos da cultura antiga e pela falta de conhecimento científico, que segundo os defensores do homossexualismo hoje já demonstra que ser gay é genético, não podendo, portanto, ser mais considerado como desvio moral ou pecado. Já que a cultura moderna mais e mais aceita o homossexualismo como normal, chegando mesmo a reconhecer o casamento entre eles em alguns casos, por que a Igreja, que deveria sempre dar o primeiro exemplo em tolerância, aceitação e amor, não pode receber os homossexuais como membros comungantes e pastores da Igreja? Essa foi a argumentação que finalmente prevaleceu, pois a decisão permite que homossexuais praticantes considerem a sua escolha sexual como uma questão secundária e não como matéria de fé, sujeita à disciplina eclesiástica da denominação.

Infelizmente, uma das lições que se aprende com a história é que poucos aprendem alguma coisa com ela. Vamos esperar que este seja um destes casos...