terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ministério da Saúde lança campanha de prevenção a AIDS com pôster gay


O Ministério da Saúde produziu um pôster direcionado a campanha de prevenção à Aids no carnaval 2012 em que aparece duas pessoas abraçadas, sendo que uma delas é travesti. Nos outros dois cartazes da campanha, há um casal de homens gays e um casal heterossexual. O lema da campanha é: “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua”.
Marta McBritton, coordenadora do Instituto Cultural Barong diz que a campanha é realista. “A campanha trabalha com as possibilidades que existem”, diz a coordenadora, que desenvolve projetos nas ruas de São Paulo para a prevenção à doença entre jovens, adultos e travestis.

“Com certeza vai ter um estranhamento, mas isso faz parte da vida. A campanha é para despertar o debate”, acrescenta a coordenadora, que acompanhou o lançamento dos pôsteres no último dia 2.

O público-alvo da campanha é o jovem gay de 15 a 24 anos. No período de 1998 a 2010, os casos de aids entre os heterossexuais nessa faixa etária caíram 20,1%. Na contramão, a incidência da doença cresceu 10,1% entre os gays da mesma idade, conforme dados do governo federal divulgados no final de 2011. Atualmente, para cada grupo de dez heterossexuais vivendo com Aids, existem 16 homossexuais de 15 a 24 anos. Em 1998, a proporção era de dez para 12.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde, apresentada em 2010, revelou ainda que os jovens gays e homens que fazem sexo com homens (HSH) usam menos preservativo nas relações sexuais em comparação à população masculina em geral. Na época da divulgação do estudo, 34,6% dos homens haviam usado preservativo com os parceiros fixos no último ano, contra 29,3% dos jovens gays e HSH. Com os parceiros casuais, o percentual de uso da camisinha também é menor entre os jovens homossexuais, 54,3%, ante 57% registrados na população masculina em geral.

Quem dera ter um “Peixe” pra GeZui$!


Conta-se que em um determinado culto um pastor de uma certa comunidade, ao exortar a igreja para a contribuição de dízimos e ofertas, fez um dos papéis mais ridículos que possa existir. Ao relacionar o dinheiro como um investimento pelo qual o sujeito recebe uma recompensa de Deus de acordo com o valor monetário “investido”, o tal pastor partiu para o ataque e disse: “- Queridos, antes de receber o que vocês tem para oferecer pra Deus, queria que algumas pessoas me trouxessem todos os tipos de notas em Real aqui na frente para lhes dar uma demonstração de como ser verdadeiramente abençoado nas finanças”. Então ele começou a sua exposição a fim de levantar uma oferta bem obesa:

“Gente,

Vejam que a Nota de 2 Reais é representada por uma tartaruga – sabe o que isso significa? Ela só serve para uma oferta medíocre! Você quer uma benção que vem a passos de tartaruga? Uma benção que vem lentamente, quase parando…?(risos)!

A Nota de 5 Reais é representada por uma garça – Sabe aonde as garças vivem? Elas adoram o mangue! Irmão, é na lama que você quer viver?!

Já a Nota de 10 Reais, ela possui uma arara – gente, arara vive voando! Crente não voa baixo como arara, mas alto como Águia! Essa nota não serve pra Deus!

A Nota de 20 Reais tem um mico – Você vai pagar um “mico” ofertando só isso?

Já a Nota de 50 Reais tem uma onça – Irmãos, a onça até que é interessante, mas ela está em extinção! Portanto a tua benção não está em extinção, creia!! Olha, fique sabendo…nem “onça” serve pra Deus!

Já a Nota de 100 Reais, queridos irmãos, tem um peixe – Sabe o que o peixe simboliza? O cristianismo! Se você quer ser abençoado, não ofereça tartaruga, garça, arara, mico ou onça, mas dê ao Senhor o que ele merece: Peixe!”

Boa parte igreja da igreja, após essa anátema alegoria, bradou com súbitos aleluias!!

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No último dia 04 (fev), 2012, tive o prazer de reencontrar um amigo (o mano Sílvio) que após muitos anos morando em Brasília está de volta a Paraíba. Na conversa, ele me repassou essa historinha, a qual reeditei a partir de uma experiência real vivida por ele em uma igreja neopentecostal da capital do Distrito Federal.

Antognoni Misael é editor do Arte de Chocar e colaborador no Púlpito Cristão

Fiéis lotam culto em busca da lipoaspiração divina


Os cultos do pastor César Peixoto, 52, em Cariacica (Espírito Santo), têm atraído cada vez mais pessoas em busca de emagrecimento instantâneo.
Peixoto diz aos fiéis que o poder de suas orações fazem com que eles percam até 15 quilos em menos de meia hora. Trata-se, segundo o pastor, da “lipoaspiração divina”.
Cariacica tem mais de 340 mil habitantes e fica a 15 km de Vitória, a capital do Estado.
O jornal A Tribuna, de Vitória, não conseguiu localizar ninguém que tenha emagrecido por intermédio da lipo de Deus, mas a secretária escolar Rosalina, 54, informou que, após o culto, “sentiu uma leveza interior muito grande”.
A comerciante Sandra Santos, 30, é outra que não perdeu nenhum quilinho, mas, mesmo assim, ela saiu do templo se “sentindo mais leve”.
A comerciante Carla Oliveira, 40, afirmou esperar que as orações diminuam os seus seios. Ela não duvida do poder das orações do pastor porque, disse, já obteve, com elas, a cura de um câncer.
O pastor afirmou ter descoberto que as orações emagrecem por acaso, há 20 anos. “Um dia, quando eu orava, as pessoas dormiram e, quando acordaram, notaram que as roupas estavam largas.”
Peixoto admitiu que algumas pessoas acham que a lipo divina é uma enganação. Mas argumentou que não dá para explicar o poder da fé, como no caso de uma mulher de 200 quilos que perdeu 100 com orações.
Charlatanismo é crime. Mas o charlatão evangélico, como Peixoto e tantos outros, tem o respaldo da lei, em nome da liberdade de crenças. É um crime perfeito.

Evidências da ressurreição de Cristo

Por Davi Lago
O apologeta William Lane Craig aponta três grandes evidências da ressurreição de Cristo[1].


Primeira evidência: o túmulo vazio. A história da ressurreição de Cristo não teria durado um minuto se o corpo de Jesus estivesse na tumba. Contudo, há grandes evidências que comprovam o fato de que o túmulo de Jesus ficou vazio.
Primeiro, a credibilidade da história do enterro de Jesus. Existe ênfase no Novo Testamento no sepultamento de Cristo. Paulo escreveu em 1Coríntios 15.3-5: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultados e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois ais Doze”. No período em que esse texto foi escrito, como as testemunhas de Jerusalém estavam vivas, elas poderiam desmentir Paulo afirmando que não houve sepultamento de Jesus. Contudo, isso não ocorreu. Além disso, não havia tempo suficiente para que uma lenda a respeito do sepultamento de Cristo tivesse surgido e sido aceita por todos. O próprio Paulo esteve por duas semanas em Jerusalém (Gl 1.18) e lá pode confirmar o fato de que todos sabiam que Jesus foi sepultado. Outro ponto importante é considerar a figura de José de Arimatéia. Nenhum acadêmico de nosso tempo afirma que José é uma invenção dos primeiros cristãos, sobretudo por se afirmar que ele era um membro do Sinédrio, fato que poderia ser facilmente desmentido. Além disso, até mesmo detalhes incidentais que os evangelhos fornecem sobre José corroboram sua existência histórica. As narrativas afirmam que ele era rico (o que justifica o tipo de túmulo) e que ele era de Arimatéia (um lugar sem nenhuma importância e simbolismo na Bíblia).

Segundo, o túmulo vazio foi descoberto por mulheres. Dado o relativo baixo status que as mulheres ocupavam na sociedade judaica e sua pequena qualificação para servir como testemunha legal, é surpreendente o fato de que foram mulheres que descobriram o túmulo vazio. Se, de fato, não fossem mulheres que tivessem descoberto o túmulo vazio, por que a igreja afirmaria isso e humilharia seus líderes afirmando que esses permaneceram escondidos em Jerusalém como covardes? Além disso, os nomes das mulheres citadas eram conhecidos por toda a igreja primitiva e seria muito fácil desmenti-las caso elas não tivesses visto o túmulo vazio primeiro.

Terceiro, a investigação que Pedro e João fizeram do túmulo vazio é historicamente provável. A visita dos discípulos à tumba vazia é extremamente plausível porque eles estavam em Jerusalém.

Quarto, seria impossível para os discípulos anunciarem a ressurreição em Jerusalém se a tumba não estivesse vazia. O túmulo vazio é a condição sine qua non do anúncio da ressurreição de Cristo. A pregação dos discípulos não duraria um minuto se o corpo de Jesus estivesse sepultado.

Quinto, os próprios opositores do cristianismo não negaram o fato do túmulo vazio. Os judeus opositores à fé cristã em nenhum momento negaram que o túmulo estivesse vazio, pelo contrário, acusaram os discípulos de terem roubado o corpo de Jesus. Essa é uma evidência muito persuasiva de que o túmulo estava vazio.

Sexto, o fato de que o túmulo de Jesus não foi venerado indica que ele estava vazio. Os judeus veneravam e preservavam os túmulos dos profetas e homens santos. Essa veneração era aspecto importante na religião judaica. Contudo não existe o mínimo vestígio de que o túmulo de Jesus foi venerado. A razão para isso é que ele estava vazio.

Somadas, essas evidências são um forte argumento para comprovar o história de que o túmulo de Jesus estava vazio.

Segunda evidência: as aparições de Jesus ressuscitado. Há grande comprovação histórica de que Jesus foi visto depois de morto por várias pessoas. Em 1Coríntios 15.3-5 Paulo afirma que Jesus apareceu a Pedro e aos demais discípulos, e prossegue dizendo: “Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo” (1Co 15.6-8). Essas informações de Paulo foram escritas muito próximas aos eventos e, por isso, não podem ser lendas. A maioria das quinhentas pessoas que viram Jesus ressurreto poderia ser questionada para comprovar a história.

Terceira evidência: a origem da crença dos discípulos na ressurreição de Jesus. Por que os discípulos acreditariam que Jesus ressuscitou se de fato ele não tivesse ressuscitado? Não há explicação satisfatória para essa pergunta a não ser admitir que Jesus realmente ressuscitou dentre os mortos. È importante notar que os judeus acreditavam na ressurreição, como comprovam os textos de Isaías 26.19, Ezequiel 37 e Daniel 12.2. Contudo, eles acreditavam que a ressurreição seria no fim do mundo e não no meio da história, e também que a ressurreição seria para todas as pessoas e não para um indivíduo isolado. Portanto, os discípulos de Jesus só poderiam crer na ressurreição de Jesus e morrer afirmando que o viram depois da morte, se verdadeiramente Jesus tivesse ressuscitado e aparecido para eles. É um contra-senso afirmar que alguém morre por algo que sabe ser uma mentira.