sábado, 14 de abril de 2012

O aborto de anencéfalos é crime e assassinato

O UOL publicou que os Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) devem decidir hoje (11) se o aborto de anencéfalos – fetos com ausência total ou parcial do cérebro – pode ou não ser considerado crime. A ação chegou ao STF em 2004, por sugestão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade defende o aborto quando há má formação cerebral sem chance de longa sobrevivência para a criança. Para grupos religiosos, incluindo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o princípio mais importante é o de que a vida deve se encerrar apenas de forma natural. O que é anencefalia? A anencefalia causada por um defeito no fechamento do tubo neural (estrutura que dá origem ao cérebro e à medula espinhal). Ela pode surgir entre o 21º e o 26º dia de gestação. O diagnóstico é feito no pré-natal, a partir de 12 semanas de gestação, inicialmente por meio de ultrassonografia. Entidades médicas afirmam que o Brasil tem aproximadamente um caso para cada 700 bebês nascidos. A grande maioria das crianças que nascem sem cérebro morrem instantes depois. Além de carregar no útero um bebê fadado a viver possivelmente por alguns minutos, as mães ainda têm de lidar com a burocracia de registrar o nascimento e o óbito no mesmo dia. Alguns juízes já autorizaram abortos desse tipo. O advogado da CNTS na ação, Luis Roberto Barroso, classifica a gravidez de anencéfalos de “tortura com a mãe”. Os críticos do aborto de bebês nessa situação citam um caso de 2008 em Patrocínio Paulista, interior de São Paulo. Marcela de Jesus Ferreira sobreviveu um ano e oito meses porque a ausência de cérebro não era total e porque sua mãe, Cacilda Galante Ferrari, se recusou a interromper a gravidez. Caro leitor, eu sou contra a qualquer tipo de aborto. Como já escrevi inúmeras vezes creio que o aborto é um crime hediondo. Abortar é tirar a vida de um ser humano, visto que a Bíblia ensina que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe (“Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe.” Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido (“Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações.” (Jr 1.5); “Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo.” (Gl 1.15) Vale a pena ressaltar que à luz da ciência e da Bíblia, uma criança não nascida é um ser completamente formado, no sentido que toda a informação genética já foi recebida no momento da concepção. Uma criança não nascida é uma pessoa completamente distinta da sua mãe. O bebê desenvolve todas as suas características humanas quando está no ventre. Os cromossomos de uma criança não nascida são únicos. Toda pessoa é uma criação singular de Deus. Jamais voltará a vida de uma criança não nascida tirada por um aborto, isto posto, abortar a vida de uma criança é desobedecer descaradamente o 6º mandamento. É o que penso! Renato Vargens

Como montar uma igreja de sucesso


Se você espera crescimento de uma igreja na cultura brasileira, é fácil conseguir. Para que tal crescimento aconteça, recomendamos que faça uma pesquisa sociológica e antropológica, do país. Com isso descobriremos que as três maiores religiões que formam a base do país são: catolicismo romano, evangélicos e espiritismo com suas ramificações principais: kardecista, umbanda, candomblé. Se quiser ir além, sugerimos uma análise histórica e econômica da nossa nação. Quem o fizer, constatará que o Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, sendo que apenas 1% da população detém 13% de toda a riqueza do país, e que 50% da população detém apenas 13% da riqueza e os outros 49% da população detém 74% desses recursos. Como todas essas informações podem me ajudar no crescimento da minha igreja? É simples: Monte uma igreja que consiga reunir as três maiores religiões do país em uma, que use a bíblia dos evangélicos, o sal dos espíritas e a água benta dos católicos. E tem mais: ofereça curas imediatas. Num país com tamanha desigualdade social onde uma pessoa chega a ficar 5hs na fila de um pronto socorro para ser atendida, essa pode ser uma ótima estratégia. E você não precisa parar por aí: vá além e ofereça emprego, casa própria, carro, empresa, casamento, e tudo isso em nome de “Jesus”. E se você quiser que a sua igreja seja um verdadeiro sucesso, não pregue nada que seja de ordem moral; seja humanista ao máximo e deixe seus “clientes” satisfeitos. Depois é só esperar para contar os dólares, mas tome cuidado na hora de transportar: evite a cueca ou a bíblia.

Jefferson e Suellen Barbosa, dupla “Para nossa Alegria”, contratados pela Salluz empresa de Paulo César Baruk

Em menos de 15 dias os irmãos Jefferson e Suellen Barbosa conquistaram 30 milhões de visualizações em um vídeo caseiro que foi postado no Youtube. Nesse vídeo os irmãos acompanhados da mãe, Mara, aparecem cantando a música “Galhos Secos” de Osny e Osvayr Agreste dando uma versão nova e bem divertida para o hit que ficou conhecido como “Para Nossa Alegria”. O que parecia ser um ensaio despretensioso que não deu muito certo fez com que a família Barbosa conquistasse sucesso nacional, sendo chamado para participar de diversos programas e agora sendo convidados a gravarem um CD pela Salluz. Isso mesmo, os irmãos do vídeo “Para Nossa Alegria” agora são contratados da Salluz, gravadora dirigida por Paulo César Baruk, que já gravou uma versão da música Galhos Secos. A contratação foi anunciada no site da empresa e já há previsão para o lançamento do primeiro CD da dupla: entre maio e junho deste ano. Jefferson e Suellen vão lançar um CD divertido com canções cristãs que vão agradar o público de todas as idades e classes sociais. A brincadeira fez tanto sucesso que vários cantores populares e humoristas já gravaram suas versões da música como Jair Rodrigues, Luciana Mello, Jair de Oliveira, Marcelo Adnet, Fernanda Takai e Thiaguinho. Fonte Gospel Prime

Os escândalos no meio evangélico

Por Alex Belmonte A constante exploração da mídia nos assuntos que se referem á escândalos financeiros no meio evangélico tem gerado expressivos comentários por parte da sociedade em geral principalmente das denominações eclesiásticas. De um lado, uma parte dos meios de comunicação adere ao sensacionalismo barato, numa tentativa de banalizar a esfera religiosa generalizando erroneamente o assunto em destaque, causando na liderança cristã ojeriza e nojo por tal comportamento antiético, desenfreado. Por outro lado, uma sociedade dividida entre o comum e o assustador, entre o santo e o profano. É claro que nesse meio se encontra a mídia séria, competente, propagadora da verdade, sincera em sua divulgação “investigativa”. Mas com tudo isso desejo vos apresentar três boas razões para derrubar os alaridos que tentam ridicularizar as referidas situações, revelando assim aos mais incautos e aos que desejam esclarecimentos que, a problemática que ocorre no meio evangélico envolvendo líderes cristãos e outros, nos assuntos das finanças dos fiéis se torna possível pelo seguinte: 1º. Cristo contemplou isso no meio de seus discípulos. O próprio Jesus conviveu com um ladrão “falso convertido”. No relato de João 12.4-6 diz: “Mas um de seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, que mais tarde iria traí-lo, objetivou: Por que este bálsamo perfumado não foi vendido por trezentos denários e dado aos pobres? Ele não disse isso por se importar com os pobres, mas porque era ladrão; sendo responsável pela bolsa de dinheiro, frequentemente tirava o que nela era depositado” (Versão King James). O texto é claro em mostrar que o problema ocorreu até no meio dos discípulos de Cristo. Como não poderia também acontecer em nossos dias? Mas o que tal discípulo cometeu não fez dos demais, como se diz no popular “farinha do mesmo saco”. Significa que não é a igreja evangélica ou católica que é má por causa da conduta de seus membros, mas sim alguns que nela estão seguindo por outros caminhos. Temos outros exemplos descritos nos registros da Antiga Aliança (Antigo Testamento), como a história de Acã – Josué 7, dos Sacerdotes ladrões– Livro de Malaquias, etc. 2º. O Homem possui uma natureza pecaminosa independente de sua religiosidade. Essa é a segunda razão para que atos como esses no meio cristão são possíveis. O homem deve servir a Deus de todo o seu coração, mas jamais devemos nos esquecer que temos a natureza inclinada para o pecado. É claro que cabe aqui uma verdade da exposição teológica. Existe uma grande diferença entre o ímpio pecador e o cristão pecador. O ímpio peca por ser escravo do pecado, o cristão fiel peca por ter a natureza pecaminosa, mesmo sendo liberto do pecado pelo sangue de Jesus, o sacrifício da cruz. Foi por isso que Jesus advertiu em Mateus 26.41: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca” (KJV). Como dizia filósofo Platão (427-347 a.C) que “o homem se encontra num estado de akrasia”, ou seja, o agente acrático, que tem a fraqueza da vontade, ou a vontade quebrada por uma paixão. Alguém que é fraco em suas determinações. 3º. Colhemos apenas o que plantamos. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” Gálatas 6.7. Escândalos financeiros e demais tipos de desvios como da moralidade podem acontecer em qualquer ambiente, em qualquer esfera, mas quando as coisas são noticiadas com certeza Deus está cobrando de alguém justamente o que aquela pessoa plantou. A Bíblia diz que “nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” Marcos 4.22. Muitas pessoas acusadas de tais delitos serão inocentadas e outras deverão sim pagar o que fizeram. É por isso que o sábio registrou: “Cada um se fartará do fruto da sua boca, e da obra das suas mãos o homem receberá a recompensa” Provérbios 12.14. Que Deus fortaleça a cada cristão fiel aos princípios da Palavra de Deus. E que o Eterno continue fazendo justiça aqui na terra finalizando com o decreto do além.

Evangélicos não praticantes

Por Maurício Zágari Até o início de minha vida adulta eu ouvia falar de “católicos não praticantes”: em geral, indivíduos nascidos de pais católicos, batizados na igreja católica, que iam a uma missa aqui e outra ali, quando tinham de dizer sua religião se apresentavam como católicos… Mas que não faziam a menor ideia do que dizia a Bíblia, não sabiam nada de história da Igreja, não se comportavam segundo a ética cristã. Enfim, eram os “católicos nominais”. Hoje eu chego aos 40 anos de idade e sou obrigado a admitir que essa lepra contaminou os evangélicos. Sim, estamos cercados por todos os lados por evangélicos não praticantes, um fenômeno relativamente novo. “Os bíblias são pessoas sérias”, dizia-me meu avô, católico não praticante, quando eu era criança. Nos nossos dias eu temeria repetir as palavras do velho João Zágari. Pois os evangélicos nominais estão se alastrando numa velocidade crítica. E as redes sociais estão esfregando isso na nossa cara de modo inequívoco. A grande diferença entre o católico não praticante e o evangélico não praticante está na freqüência às reuniões religiosas semanais: enquanto o católico não praticante vai vez por outra à missa, o evangélico não praticante vai todo domingo à igreja. E as diferenças param por aí. Pois o evangélico não praticante não lê a Bíblia. Simplesmente não lê! Passam-se sete dias na semana, ele pode ter 3 ou 4 bíblias de estudo em casa mas não toca nelas. E, como não lê, não sabe o que ela diz. Não a estuda. Se lê alguma literatura cristã é de autores água com açúcar, como Max Lucado, Augusto Cury (ele é crente, né?) e meia-dúzia de escritores brasileiros da moda. E isso entre a leitura de “A Cabana” e “Crepúsculo”.
A fé do evangélico não praticante é por tabela: forma suas crenças com base no que outros pregaram, cantaram, falaram. Por isso, fica assustadíssimo quando dizemos que a frase “não cai uma folha da árvore se Deus não deixar” não está nas Escrituras. Mas, curiosamente, acha que entende à beça de Bíblia e entra em profundas discussões teológicas como um jogador de futebol discutindo física quântica. Peita grandes teólogos e líderes religiosos com mais de 30 anos de estrada como se fossem acéfalas peças de museu sem contato com o mundo real. A verdade pertence ao evangélico não praticante. Esse é um verbo muito presente nos lábios de um evangélico não praticante: “Achar”. Você entra em uma argumentação com ele sobre um tema bíblico e a resposta contém quase sempre esse verbo: “Ah, mas eu não acho que seja assim não”, justifica-se, com sua teologia de corredor de igreja. E quando você embasa seus argumentos em cinco ou seis passagens, em normas de hermenêutica, em princípios da exegese, ele desconversa e sai com um “Ah, mas eu já ouvi o pastor fulano dizer no blog dele que…” vira as costas e vai embora. Sempre “achando”, claro. Não tem jeito: o evangélico não praticante é um analfabeto bíblico: não se interessa por ler a Bíblia e monta sua forma de agir e de ser em cima de um achismo cristão absoluto. O evangélico não praticante também não sabe nada de história da Igreja. Não entende a cronologia do Antigo Testamento, ignora fatos da Igreja primitiva, fala enormes bobagens sobre a “maldita igreja institucional”, questiona pontos elementares, que os patriarcas dos cinco primeiros séculos já responderam. Aí você explica, diz o que foi debatido nos concílios, conta como se deu a sistematização de certas praticas e doutrinas e…”Ah, mas eu não acho que seja bem assim”. O evangélico não praticante tem opiniões próprias sobre aquilo que Deus deixa claro nas Escrituras. Como não as conhece, tem conhecimento sobre algumas informações soltas a respeito do Altíssimo e a partir delas formula toda sua doutrina de fé. O argumento predileto: Deus é amor! Então não me venham dizer que Deus é contra o divórcio, o namoro em jugo desigual ou mesmo falar uns palavrõezinhos, pois Ele ama todos e por isso não ia querer a infelicidade de seus filhos nem fica cerceando nossa liberdade! É a graça! É o amor! No achismo do evangélico não praticante Deus libera tudo pois… Ele é amor e, afinal, vivemos na dispensação da graça! Quando você explica a ele que havia graça no Antigo Testamento e Lei no Novo ele fica revoltado e logo solta um “Ah, não acho isso não”. Para o evangélico não praticante, ira de Deus, justiça de Deus, ciúmes de Deus e a possibilidade do inferno são coisas muito estranhas, pois… Deus é amor! Deus é graça! E como acha que Deus é uma espécie de homem grandão com superpoderes, não consegue assimilar o conceito de um Deus incompreensível e inalcalçável à mente humana, de uma natureza tão diferente da nossa, tão mais elevada, sublime e misteriosa, que não dá – como Romanos 9 deixa tão claro – para compreendê-lo tendo o homem e seus valores antropocêntricos como parâmetro. O evangélico não praticante possivelmente ama louvores da moda. Vibra com cantores gospel que tocam na rádio. Pois, por ser biblicamente analfabeto, não consegue enxergar a superficialidade e até os erros teológicos contidos nas letras. Se você critica o que o gospel business produz, o evangélico não praticante repete aquele argumento bobinho que ouviu do pastor da televisão que não quer ser criticado porque inventa heresias da prosperidade para ganhar dinheiro e comprar o seu jatinho: “Ah, eu acho que quem critica é porque não sabe fazer melhor”, ou “Ah, eu acho que o crítico é um invejoso do sucesso dos outros”. Ou ainda: “Ah, eu acho que o critico é um enrustido”. O evangélico não praticante não tolera que você questione a presença de artistas gospel em programas de TV seculares ou que você diga que aquele pastor famosão que fica plantando tags no twitter e tem milhares de fãs está dizendo heresias. Afinal…ele é famosão! Defende a Igreja! Aparece no Jornal Nacional! Tem o sobrenome dos cantores gospel da moda! Como alguém assim poderia estar errado??? “Ah, não acho não…”. O evangélico não praticante é tão limitado em seu discernimento espiritual que não percebe que fazer eventos gigantescos não avança a causa de Cristo. Que o Evangelho é pregado muito mais eficientemente no boca a boca do que com um plim-plim no meio. “Afinal, temos que pregar a tempo e fora de tempo!”, brada sem entender as verdadeiras razões que levaram aqueles artistas gospel ao palco. Ele REALMENTE acredita que a nação toda se converterá porque a cantora gospel da moda foi a um programa de TV da Globo ou ao Raul Gil. “Ô glória, uhuuuuuuuuuuuu!!!! Hooooooooooo!!!”, brada exultante com a cantora que faz o povo ímpio balançar as mãos do mesmo modo que um cantor de pagode faria – e com dançarinas seminuas atrás. O evangélico não praticante ora pouco. Ora sempre antes das refeições porque, ora bolas, é o que um evangélico faz! Mas não tira momentos para Deus. Não abre mão do seu programa de TV favorito para dedicar 15 minutos ao Pai. Para isso servem os cultos, não é? Se jejua não sabe explicar muito bem por que devemos jejuar, mas afinal o pastor disse que era para jejuar e os irmãos da igreja jejuam, então ele acha que jejuando fará parte da galera. Mas não sabe explicar a mecânica ou a teologia por trás do jejum. O evangélico não praticante acha que estudar teologia é besteira, o importante é amar! “Ah, eu sou de Cristooooo!”, estufa o peito. O evangélico não praticante um dia morrerá e não irá para o Céu. E só de eu falar isso ele já se irou e pensou “quem é você para julgar os outros???”. Pois o evangélico não praticante acha que qualquer coisa que que contraria sua fé popular é “julgamento”. Mas eu digo isso por uma simples e óbvia razão: o evangélico não praticante… não pratica o Evangelho. Paz a todos vocês que estão em Cristo.