domingo, 15 de abril de 2012

A CRISTOFOBIA CHEGOU AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL!

Antes do texto do Reinaldo Azevedo, eu gostaria de deixar as palavras do Sr. Ricardo Gondim a respeito da decisão do STF e o que ele pensa sobre um feto. Veja o que este senhor falou em seu twitter:
Células se multiplicando não significa humanidade - as amebas e diversos tipos de câncer fazem o mesmo. Portanto, sem cérebro não há vida, apenas células em funcionamento. Acho uma tremenda estupidez querer manter um corpo em funcionamento apenas por que funciona... Apoio o STF. Quem acha pessoa (ou feto) sem cérebro alguém com humanidade, têm que ser contra doação de órgãos. O Reinaldo Azevedo é jornalista o outro Ricardo se diz pastor... Por Reinaldo Azevedo Em vários países da África e do Oriente Médio, a cristofobia é uma realidade dramática, que faz — atenção! — milhares de vítimas. Hoje, com absoluta certeza, muitas pessoas foram assassinadas apenas porque são… cristãs. E, no entanto, isso se dá sob o silêncio cúmplice da Organização das Nações Unidas e das democracias ocidentais. Curiosamente, ou nem tanto, boa parte dos intelectuais do Ocidente, especialmente os da esquerda europeia, discutem a “islamofobia”. Onde mesmo o Islã é perseguido hoje em dia??? As restrições impostas, por exemplo, na França a símbolos religiosos — a famosa questão do véu — valem também para os cristãos, proibidos de ostentar crucifixos em escolas. O mais espantoso é constatar que a cristofobia está hoje entranhada no Ocidente. No Brasil também! Ontem, todos os votos dos ministros do Supremo — a exceção foi Ricardo Lewandowski! — procuraram descaracterizar o cristianismo como um conjunto de valores que concentra valores fundamentais do humanismo. Encantados com a retórica antirreligiosa e no afã de declarar a laicidade do estado (como se alguém a estivesse contestando), aqueles que ontem formaram a maioria acabaram votando, na prática, pela descriminação do aborto, livre de qualquer restrição. Havia ali uma mais do que clara tentação de declarar “quando começa a vida”. E, NO ENTANTO, ISSO NÃO ESTAVA EM DEBATE. Tenho notado um crescente movimento nesta direção: para desqualificar um adversário e não responder a suas eventuais ponderações, basta acusá-lo de “religioso”. Até agora, não vi uma resposta eficiente a uma questão que me parece central no debate: qual é o mínimo de vida fora do útero materno que se considera razoável para não matar o feto? “Ah, não me venha com sua crença!” O que há de religioso na minha pergunta? Não, senhores! A questão não é “apenas” religiosa, não! Estamos escolhendo em que sociedade queremos viver e decidindo o que é e o que não é moralmente legítimo fazer com o humano. Desprezar como “coisa da religião” os valores cristãos num debate como esse corresponde, aí sim, ao triunfo de um fundamentalismo. Sim, eu estou empenhado em algumas causas que considero justas e humanas. Uma delas é combater, por exemplo, a crescente popularização de teses eugênicas sob o pretexto de que não se pode impor sofrimento às famílias e às crianças por nascer. Infelizmente, a cristofobia chegou também ao Supremo. A separação — que ninguém questiona — entre Igreja e Estado e a laicidade desse estado estão sendo usadas como pretexto para desqualificar qualquer óbice moral — por mais legítimo que seja — aprensetado pelos cristãos, como se as religiões concentrassem apenas valores ligados à fé e ao mundo transcendental e não trouxessem consigo um razoável estoque de valores humanistas. PS - Neste momento, Celso de Mello faz uma defesa enfática justamente da laicidade do estado. Contra quem? Espero que não comece a defender, daqui a pouco, a República, o heliocentrismo e a validade da Lei da Gravidade. O estado laico nunca esteve sob risco ou ameaça. O que está é a pluralidade, uma vez que há espécie de movimento para considerar a religiosidade não mais do que um conjunto de superstições. E isso é nada menos do que vigarice intelectual disfarçada de ilumismo.

VISITAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ HOJE.


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Ricardo Gondim apoia decisão do STF em liberar o aborto de anencéfalos

O pastor Ricardo Gondim usou seu Twitter para mostrar sua posição sobre o projeto que libera o aborto em casos de gravidez de fetos anencéfalos. Em suas declarações ele assume ser favorável ao aborto não só quando for diagnosticado que o bebê não tem cérebro como também em caso de embriões. Enquanto muitos cristãos, tanto católicos como evangélicos, se uniram em vigília em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal e fizeram um tuitaço na internet para que a proposta da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde não fosse aprovada, o líder da Igreja Betesda discursava afirmando que sem cérebro não havia vida. “Células se multiplicando não significa humanidade – as amebas e diversos tipos de câncer fazem o mesmo. #ApoioSTF”, escreveu Gondim que citou os casos de morte cerebral defendendo que se desligue os aparelhos nesse caso para que os órgãos sejam doados. “Morte cerebral significa morte, mesmo que os órgãos sejam mantidos vivos. Se desligar não mata, apenas evita que outras pessoas se beneficiem”, disse o pastor que completou sua opinião dizendo: “Portanto, sem cérebro não há vida, apenas células em funcionamento”. Quando a decisão dos ministros foi anunciada o pastor retransmitiu a opinião da jornalista Eliane Brum que foi enfática ao defender o projeto. “Sim, vamos dormir em um Brasil melhor. Nenhuma mulher será mais obrigada a gerar um feto para a morte. Não é pouca coisa, nem foi pouca luta”.

Silas Malafaia analisa decisão do STF e afirma que dar e tirar a vida pertence a Deus

Diante da autorização do aborto em caso de fetos anencéfalos, aprovado pelo Supremo Tribunal Federal, o pastor Silas Malafaia resolveu dar sua opinião analisando o caso não apenas como pastor, mas usando o ponto de vista científico e jurídico. Malafaia crê que a vida começa na concepção e cita tanto o texto de Lucas 1:31 como também do Salmo 139 para comprovar que Deus participa de todo o desenvolvimento da vida fetal e que somente Ele pode dar e tirar a vida. “Deus participou de todo o desenvolvimento da vida fetal. Dar a vida e tirá-la pertence a soberania de Deus. E como já falamos, todo indivíduo nasce para morrer, seja a um segundo após o parto ou com noventa anos de idade”. No ponto de física científico, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo explica que a mãeé o agente passivo na gravidez e que o bebê é o ativo. “Na gestação o agente passivo é a mãe, o ativo é o bebê que está dentro dela. É ele que faz cessar os ciclos da mãe, que regula o líquido amniótico, em ultima instância determina a hora de vir ao mundo e está protegido por uma capsula para não ser expulso como corpo estranho.” Malafaia, que é formado em psicologia, diz também que o sofrimento que a mulher carrega por ter abortado é bem maior que o de carregar um feto anencéfalo por noves meses. Por isso, ele afirma que as marcas de um aborto podem durar por toda a vida. Já no ponto jurídico ele é enfático em afirmar que o aborto é crime no Brasil e que o STF não poderia ter aprovado o processo, pois não cabe a eles, mas ao Congresso Nacional legislar. E não é apenas isso, Malafaia acredita que o ser humano está sendo tratado como uma “coisa”. “O ser humano está sendo coisificado. É uma “coisa” como qualquer outra coisa que possa ser descartada”, disse ele. O pastor assembleiano não é o primeiro a se pronunciar sobre o caso, Ricardo Gondim usou o Twitter para falar a respeito, mas foi favorável alegando que a não há vida sem cérebro.