sexta-feira, 1 de junho de 2012

Marco Feliciano entra com representação contra filme brasileiro

O deputado federal Marco Feliciano, enviou notificação à Polícia Federal e a Vara da Infância e da Juventude, contra a Globo Filmes, pelo trailer da comédia “E Aí, comeu?”, que estreia dia 22 de junho. O filme com Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emilio Orciollo, aborda o relacionamento sexual. Três amigos discutem em uma mesa de bar sobre suas crises sentimentais. O filme é dirigido por Felipe Joffily e tem a participação de Dira Paes, Seu Jorge, Murilo Benício, Tainá Müller e Katiuscia Canoro, entre outros.
Para o Pastor Marco Feliciano o filme deve ser proibido para menores de 18 anos. “A liberação dessa obra que se mostra bem obrada, para menores de 14 anos, demonstra a clara intenção de banalizar os costumes com jargões de duplo sentido”, comentou Marco durante discurso na Câmara dos Deputados. “Nessa propaganda, apenas pela sinopse já se tem ideia do conteúdo manifestamente impróprio para menores, adolescentes de 14 anos e abaixo de 18 anos”, disse. No trailer do filme também aparece uma criança questionando em meio à discussão de um casal “o que é tezão?” e comentando “Também quero tezão”. “Vou notificar o Ministério Público do Menor e a Policia Federal, para que juntamente com o Conselho Tutelar, tome enérgicas providencias no sentido de responsabilizar os produtores desse filme para explicar a exposição dessa criança à situação que a meu ver vilipendia sua inocência”, concluiu o deputado. Marco Feliciano encaminhou a Ivone Ferreira Caetano, Juíza Titular da Vara da Infância e da Juventude e ao senhor Valmir Lemos de Oliveira, Superintendente da Polícia Federal, cópia de seu discurso na Câmara, pedindo orientação de que tipo de providencia pode ser tomada. Leia a integra do documento: Estou encaminhando, em anexo, cópia de pronunciamento que realizei no dia de hoje, manifestando repúdio à propagandas enganosas na TV que, com palavras de baixo calão, acabam expondo as crianças e originando situações de embaraço e constrangimento nas famílias e escolas. Considerando a relevância do assunto, solicito a Vossa Excelência a gentileza de apurar se situação como esta caracterizaria “ilícito penal” e, se for o caso, quais providencias poder-se-ia tomar. Ao ensejo, agradeço a atenção e me coloco meu gabinete a disposição para colaborar em tudo que estiver ao meu alcance. Atenciosamente, Pr. Marco Feliciano Deputado Federal PSC/SP

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Para quem tem dificuldade de orar

Li outro dia uma frase atribuída a John Piper em que ele diz que escatologicamente a grande função das redes sociais será provar ao chegarmos diante de Deus que todos tivemos tempo para orar e não o fizemos. Curiosa e verdadeira a sua afirmação. Não adianta dizermos que não temos tempo para trocar uma ideia com nosso Pai se passamos uma a duas horas por dia no twitter ou no Facebook. Não sejamos hipócritas: a maioria dos cristãos que não oram o faz por pura preguiça ou porque prioriza outras coisas: Internet, o seriado predileto, o jogo de futebol ou mesmo o(a) namorado(a).
Mas há aqueles que até gostariam de orar, querem muito se disciplinar nisso mas se perdem nas orações, o pensamento viaja, não sabem o que dizer e uma série de outras questões. "Como devo orar?", se perguntam. A verdade é que há inúmeras maneiras corretas de praticar o religare com o Pai. Mas vou deixar aqui, a título de sugestão para quem tem dificuldades, o modo que adotei para mim. Pode ser que ajude ou pelo menos lance uma luz que te aponte caminhos. Mas, antes disso, só uma consideração: muitas igrejas põem a oração como uma espécie de posto de gasolina para ter poder. Daí o surgimento de frases como "muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder". O que e um equívoco: oração não é um canal de obtenção de poder, mas um momento de intimidade com o Pai. Imagine se seu filho, cônjuge, namorada(o) ou melhor amigo chegasse até você e dissesse: "Vim conversar com você não para matar as saudades, saber como você está e contar como foi meu dia, mas só para pegar um dinheiro emprestado". Chato, não? Com Deus é a mesma coisa. Deus não quer que você se achegue a Ele para obter poder, isso é ser interesseiro. Ele que que você vá até Ele pelo prazer de estar em sua companhia. Com a Cruz de Cristo o véu do templo se rasgou para que nós, seus filhos, tivéssemos um relacionamento direto com o Pai. Tivéssemos intimidade. Os benefícios da oração são a consequência dessa relação. Não é porque queremos benefícios que vamos orar, é porque oramos que recebermos benefícios. Tendo entendido isso, que fique claro que oração não é uma obrigação ou um meio de se conseguir algo: é privilégio. Concedido a nós por amor. Então, ao erguermos nosso pensamento a Ele (de joelhos, sentados, em pé ou plantando bananeira) devemos saber que grande honra e que enorme preço de Cruz foi pago para termos esse direito. Com isso em mente, o que vou compartilhar não é um desses "7 passos para uma oração eficaz" ou "o segredo da oração fogo puro", Deus me livre de sugerir isso. É apenas uma de dezenas de formas de orar, a que eu uso, e que funciona muito bem. "Funciona", aliás, é um péssimo verbo. Eu diria que "ajuda aquele que ora a organizar seus pensamentos" muito bem. A ideia é pensar em círculos concêntricos, ou seja, um círculo dentro de outro círculo, que vem dentro de outro círculo e assim por diante. Os circulos centrais representam os assuntos ligados a sua pessoa: o primeiro é sua vida espiritual. O segundo, sua vida familiar. O terceiro sua vida profissional. O quarto sua saúde. E assim por diante. Quando acabarem os círculos ligados a você vêm os círculos da sua familia. Um é seu cônjuge. Outro é seu pai. Outro sua mãe. Seu filho. E assim vai. Depois, quando tiver orado por você e sua familia, mais externamente vêm círculos ligados à igreja local . Um são os pastores. Outro são os departamentos infantis. Outro a escola bíblica. E assim por diante. Quando terminarem os círculos ligados à igreja local, vêm os círculos da sua denominação. Ore pelas lideranças. Os conselhos. Os sínodos, os presbitérios ou aquilo que for pertinente ao grupo de fé que você frequenta. Tendo orado por você, sua familia, sua igreja local e sua denominação, passe para os círculos mais amplos: sua cidade. Aí você ora pelos governantes, pela violência etc. Passe em seguida para seu estado. Depois para a nação, com oração pela presidente, os congressistas e por aí segue. O círculo seguinte é o mundo. Ore pelas guerras, pelos conflitos, pelos países onde há perseguição religiosa e assim vai. Até aqui foram as orações que você costumeiramente faz. Ou seja: aquilo que sempre está presente a cada vez que você fala com o Pai. Depois disso tudo, nos círculos mais externos estão os pedidos de oração. É ora de pegar o caderno onde você anotou a solicitação daqueles a quem prometeu oração e vá de um a um. São as intercessões que você prometeu àquele irmão ("vou orar por você") ou atendendo a pedidos, pessoas que estão doentes e por aí vai. Em resumo, são as orações que você fará por um tempo determinado. Por fim, quando terminar tudo, é muito agradável tirar um momento de louvor a Deus, de agradecimento pelas respostas que virão, de declaração de amor, de ação de graças... simplesmente agradeça. Você pode orar o Pai Nosso, se desejar. É um momento mais livre, de se derramar e se deleitar na presença do Criador. Meu irmã, minha irmã, se você diz que só consegue orar dois minutos, porque não tem assunto na oração ou qualquer desculpa parecida, pode ter certeza de que dificilmente usando essa forma de orar você vai conseguir cumprir todos os "círculos" em menos de meia hora. O mais provável é que leve no mínimo uma hora. Às vezes, dependendo da quantidade de pessoas por quem você vai orar, quando você se dá conta orou por mais tempo do que dura um jogo de futebol. E entenda, não é uma questão do tempo que se gasta. É possível fazer uma oração profunda e que toque o coração de Deus em dez segundos. Quantas não foram as vezes em que orei apenas com lágrimas ou gemidos. E tenho certeza que Deus entendeu e recebeu perfeitamente meu clamor. Mas se você conseguir organizar-se a ponto de elevar sua voz ao Céu em favor de tudo isso, de toda essa gente, de todas as necessidades, certamente vai demandar um bom tempo percorrer do primeiro ao último círculo. Isto é: o tempo não é a causa ("tenho que orar uma hora todo dia!", como alguns pensam), mas a consequência ("tenho tanto pelo que interceder que vou levar um bom tempo", isso sim). Que os seus momentos com Deus sejam agradáveis. Que você consiga sentir o deleite e o gozo de estar em Sua presença. Que você entenda que não é obrigado a orar, mas que orar é um dos grandes e mais lindos privilégios do cristão: é entrar na presença do Todo-Poderoso, do Altíssimo Criador de todas as galáxias do universo, poder sorrir para Ele e dizer: "Pai...". Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Benny Hinn se reconcilia com sua ex-esposa após dois anos de separação

O pastor Benny Hinn fez um comunicado informando que irá se reconciliar com Suzanne de quem está separado desde fevereiro de 2010. O televangelista chegou a confessar que por um tempo seu ministério passou a ser mais importante que sua família, mas que agora está vendo a graça de Deus trazendo reconciliação para sua casa. Suzanne e Hinn estiveram casados por mais de 30 anos até que há dois anos ela surpreendeu a todos pedindo o divórcio e alegando ter diferenças irreconciliáveis com o televangelista. Diante do anúncio, o autor de “Bom Dia Espírito Santo” escreveu um comunicado dizendo que estava “impactado e entristecido” por não ter sido avisado sobre essa decisão tomada por Suzanne. Mas no dia 24 de maio, durante a Cruzada de Milagres realizada em Nova York, o pastor anunciou que ele e sua ex-esposa estão retomando o convívio e que vão se casar novamente em dezembro, segundo declarou um violinista que estava no culto e comemorou a notícia através do Facebook. “O pastor Benny Hinn soltou uma bomba sobre nós essa noite. Ele e Suzanne estão se reconciliando e nos disse que eles vão voltar a se casar em dezembro. Quase caí da cadeira”, disse o músico Maurice Sklar. Em um comunicado divulgado pelo site Entre Cristianos, Hinn diz que sempre a amou e que está experimentando a cura e o processo de restauração que começou em sua casa. “Recentemente estou experimentando seu toque de cura e sua gloriosa restauração na minha família, já que o processo de reconciliação já começou”. A reaproximação do casal aconteceu no Natal quando eles, seus filhos e netos se reunirão para comemorar o nascimento de Jesus e fazer a tradicional troca de presentes. Desde então eles estão juntos, mas mesmo assim ele pede para que todos intercedam por esse casamento.

Posso profetizar vitória?

Como as minhas origens se acham no pentecostalismo moderno, já ouvi de tudo sobre o poder da palavra. “Palavra positiva”, “confissão positiva”, “profetizar vitória” e por aí vai. Até no facebook recebi um recado outro dia. A pessoa me disse que iria profetizar a minha cura (eu estava gripado). A impressão que tenho é que temos atribuído às nossas palavras poderes invocatórios de toda sorte. Mas, até onde isso tem fundamento bíblico? No mundo isso já existe no folclore e no imaginário coletivo. Existe uma crença de que não devo dizer o nome de Satanás senão ele vai aparecer. Há filmes de horror baseados nessa superstição. Lembro-me de um filme chamado “Candyman” em que, se alguém olhasse para o espelho e dissesse esse nome três vezes, o tal Candyman apareceria e mataria o infeliz. A mesma história apareceu na Idade Média com a figura de “Maria Sangrenta” (Bloody Mary). Até hoje conheço pessoas que não gostam de cantar o hino de Lutero “Castelo Forte”, porque numa das estrofes há o nome de Satanás. “Cruz credo”, dizem. “Valei-me, Senhor”. Com a mensagem positiva da cura divina, muitos acham que basta orar e tudo vai mudar. Isso vem de uma longa tradição avivamentista. Creio que a Igreja esteja precisando de um avivamento, mas nos moldes bíblicos e históricos: um mover do Espírito Santo que leve as pessoas ao arrependimento dos seus pecados, vivificando a Igreja e, consequentemente, mudando a própria sociedade ao seu redor, como já aconteceu nos avivamentos da nossa História eclesiástica (como no País de Gales, nos Estados Unidos e na Inglaterra). Mas avivamentismo é outra coisa. É por definição um desequilíbrio e ignora o pleno testemunho das Escrituras Sagradas. A sua mensagem afirma que todo o poder da era vindoura pode ser empregada hoje, se tão somente tivermos fé o suficiente para tanto. “Todos serão curados”, “todos alcançarão a vitória”, “todos….” e por aí vai. Qual é o segredo para que todos alcancem estes benefícios? Fé, é claro. E essa fé se expressa verbalmente. Segue então que a nossa vitória reside no bom uso das nossas palavras. Não podemos confessar tristeza, isso seria uma “confissão negativa”. Não podemos sequer dizer que estamos doentes – novamente “confissão negativa”. Tenho que declarar que tudo vai bem, que irá bem, que sempre ficará bem. Tenho que invocar a benção, afirmar a vitória, profetizar a cura e tomar posse da minha herança. Afirmamos que a nossa palavra tem poder. Se direcionarmos a palavra para o mal, invocaremos o mal. Se direcionarmos a palavra para o bem, invocaremos o bem. Há até uma música que cantamos, “… sobre tua vida vou profetizar, nenhuma maldição te alcançará.” Isso está na Bíblia? Bem, existe o caso de Ezequiel. Deus o manda profetizar sobre o vale de ossos secos. Qual foi a profecia? Foi a mensagem do que Deus faria, mas segundo a própria palavra que Deus lhe mandou proclamar. Podemos simplesmente pinçar essa história do Antigo Testamento e aplicá-la hoje? A resposta é não. No Novo Testamento somos instruídos a proclamar outras coisas. Mas, assim como Moisés bateu na rocha, Abraão pisou o chão da Palestina, Davi lançou a pedrinha que derrubou Golias, Elias chamou fogo do céu e Ezequiel profetizou para ossos secos, nós também temos que ser fiéis ao que Deus nos manda fazer, nada mais e nada menos. Eu não bato em pedras, não lanço pedrinhas, não piso em terra que quero possuir nem tampouco posso chamar fogo do céu. Cada um desses casos aconteceu apenas uma vez na Bíblia. Nunca se repetiu. Lembremos que os discípulos nunca repetiram o ato de cuspir na lama e aplicá-la aos olhos de cegos. Jesus o fez e não nos ensinou a imitá-lo. Segue que não posso simplesmente pegar a “lição bíblica” e aplicá-la à minha situação. Isso representa uma violência às Escrituras. Elas não existem para ser “usadas”, mas para ser uma autoridade sobre nós. A Bíblia não é uma ferramenta. A Palavra de Deus é uma luz e uma espada que separa o que é de Deus daquilo que é da carne. No Novo Testamento, somos instruídos a orar, pedindo ao Senhor da seara que mande obreiros. Somos instruídos a pregar as boas-novas do Evangelho. Somos instruídos a orar pelos enfermos (orar, não declarar o que seja). Somos instruídos a trazer os enfermos perante os líderes da igreja para receber a oração da fé. Somos instruídos: “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2 Tm 4.2). Somos instruídos a pedir que Deus mande o seu Reino e faça a sua vontade (a oração do Pai Nosso). Mas em nenhum momento somos assegurados de que podemos invocar o Reino, construí-lo ou implementá-lo. Em nenhum momento somos instruídos a comandar doenças que saiam. Podemos expulsar demônios pela autoridade do nome de Jesus – o único exemplo bíblico do uso da palavra de comando. Claro que temos de ter cuidado com o que falamos, até porque seremos julgados por palavras. As palavras podem nos enredar. Mas o poder está na palavra de Deus e não na nossa. De fato, se nós pregarmos a Palavra, pessoas conhecerão a verdade (Rm 10.17). O que passa disso é uma espécie de “feitiçaria pentecostal”. Não somos profetas que podem simplesmente invocar. Hoje, achamos que a nossa língua é uma espécie de metralhadora, que, apontada em qualquer direção, terá um efeito “tiro e queda”, literalmente. Isso é uma aberração do pentecostalismo moderno. É fruto da união de conceitos bíblicos, superstições medievais e crenças de religiões heréticas da Nova Era. O pior não é que estejamos nos tornando esquisitos (se bem que estamos). O pior é que estamos desviando pessoas da verdadeira fé cristã. Transformamos a igreja num jogo de poder. Amados irmãos, há muitas pessoas precisando de Cristo. Precisam de salvação. Estão carentes, machucadas, doentes, frustradas e precisando ser pastoreadas pela Verdade. Deus tenha misericórdia de nós e nos perdoe por termos transformado a Igreja num palco de absurdas superstições e truques para fazer com que todos se sintam “poderosos”. É uma calamidade. Para fechar este post, recomendo um livro importantíssimo para entender os limites dos conceitos que abordei aqui: “A Verdadeira Vitória do Cristão” do autor Maurício Zágari (www.editoraannodomini.com.br). Para quem está viciado (ou possivelmente frustrado) por esses conceitos supostamente pentecostais (que de pentecostais de fato não têm nada), recomendo a sua leitura, e com urgência. Sim, pois aqui fica apenas uma alerta. Não será num blog que poderei adentrar o assunto com a profundidade bíblica ou histórica necessária que esse livro aborda