domingo, 3 de junho de 2012

AVENIDA BRASIL - REDE GLOBO

A Rede Globo exibiu nesta sexta-feira (01) um episódio da novela “Avenida Brasil” que provocou a indignação dos evangélicos. A atriz Paula Burlamaqui, que faz o papel de uma ex-atriz pornô que se torna evangélica, Dolores, tirou a roupa em frente ao seu ex-marido, Diógenes, para provar que mudou, e acaba sendo atacada por ele. Com a frase “tá amarrado” a personagem mantém relações com o ex. As opiniões nas redes sociais foram diversas, mas a grande maioria concorda que ouve um desrespeito por parte da emissora. Para a psicóloga Marisa Lobo o objetivo da novela é “ridicularizar os cristãos” e “desconstruir a ideia de Deus, a imagem do cristão, principalmente o evangélico, por medo do nosso crescimento, político social (sic)”. “A mídia tem poder de alienação, sugestão psicológica, ela induz ao erro, implanta ideias falsas na sociedade, invertem valores. Temos que protestar, sem medo de desagradar à mídia, pois daqui a pouco nós teremos vergonha de dizer que somos evangélicos. Grande maioria dos que comandam as mídias, se acham deuses, e como tal, odeiam nosso Deus. Querem destruir seus seguidores (sic)”, comentou a psicóloga em sua página no Twitter. Para o escritor Ciro Zibordi, autor de diversos livros apologéticos, é um “Festival de Desrespeito aos evangélicos na tela da Rede Globo. Somente os incautos aplaudem o Festival Promessas”, comentou o pastor. “Realmente foi muito ofensivo o deboche aos evangélicos hoje pela Globo. Pode ter certeza que brincar com DEUS terá o seu preço… De que adianta fazer festivalzinho, dar espaço eventual, se no conjunto da opera é essa constante depreciação dos evangélicos (sic)”, comentou o deputado Eduardo Cunha. Para Eduardo Cunha os evangélicos deveriam deixar de assistir as transmissões da emissora. Leonardo Gonçalves, do blog “Púlpito Cristão” criticou a Rede Globo e disse que a emissora quer apenas o dinheiro dos crentes. “Dos crentes, a Globo só quer a grana. Além de maluca, a ‘irmã’ da novela é tarada”, comentou. Já o cantor Regis Danese que participou do “Festival Promessas” em 2011 disse não estar preocupado com a transmissão da Globo. “No momento não estou preocupado com isso, pois não assisto novela, to ligado no trono”, escreveu em seu microblog. Quando a personagem foi divulgada, Paula Burlamaqui comentou que sua participação seria polêmica, ela vai tentar esconder seu passado. “Eu vou chegar à cidade escondendo meu passado. Adoro personagens polêmicos”, disse ela. Para o autor, o sucesso da novela se deve, principalmente, ao trabalho das três atrizes. “Adriana Esteves, Débora Falabella e Ísis Valverde abriram mão de qualquer pudor para dar vida a essas personagens tão dúbias em relação à ética. Por isso deu tão certo”, explicou ele em entrevista a revista Época. Não é a primeira vez que a emissora faz uma personagem evangélica com personalidade duvidosa.

A Receita do Pastor com Sucesso

O ministério do pastor nunca é apenas formado por sua experiência, conhecimentos e capacidade. Sempre se trata da verdadeira condição do seu coração. Na verdade, se o seu coração não estiver bem colocado, o conhecimento e a capacidade o tornam perigoso. Os pastores geralmente lutam para encontrar uma comunhão viva, humilde, dependente, celebratória, adoradora, meditativa com Cristo. É como se Jesus tivesse abandonado o edifício. Há todo tipo de conhecimento e capacidade de ministério, mas parece divorciado de uma comunhão viva com o Cristo vivo e sempre presente. Toda esta atividade, conhecimentos e capacidade parecem receber combustível de outro lugar. O ministério se torna chocantemente impessoal. Contém conteúdo teológico, capacidade exegética, compromissos eclesiásticos e avanços institucionais. É uma preparação para o próximo sermão, atender o próximo item da agenda, e cumprir os requisitos de abertura da liderança. Trata-se de orçamentos, planos estratégicos e parcerias de ministério.
Nenhuma dessas coisas é errada em si mesma. Muitas delas são essenciais. Mas nunca devem constituir fins em si mesmos. Nunca deveriam ser a máquina que impele o veículo. Devem todas expressar alguma coisa mais profunda no coração do pastor. O pastor deve estar interessado, deslumbrado, apaixonado pelo seu Redentor de maneira que tudo o que pensa, deseja, escolhe, decide, diz e faz é impelido pelo amor a Cristo e a segurança do repouso no amor de Cristo. Ele deve se expor regularmente, humilhar-se, assegurar-se e repousar na graça do Redentor. Seu coração deve amolecer dia a dia pela comunhão com Cristo de maneira que se torne um servo-líder amoroso, paciente, perdoador, encorajador e doador. Suas meditações sobre Cristo, sua presença, suas promessas e suas provisões não devem ser sobrepujadas por suas meditações sobre como fazer o seu ministério funcionar.
Estou convencido de que muitos dos problemas no ambiente pastoral resultam de uma definição nada bíblica dos ingredientes essenciais do sucesso para o ministério. É claro que muitos futuros candidatos esperam uma "vibrante caminhada com o Senhor", mas essas palavras ficam geralmente desfiguradas através de um processo que faz poucas perguntas nesta área e espera grandes respostas. Estamos realmente interessados em conhecimento (teologia correta), capacidade (boa pregação), filosofia ministerial (edificação da igreja), e experiência (é o seu primeiro pastorado?). Já ouvi de líderes da igreja, em momentos de crise pastoral, dizer muitas vezes: "Não conhecemos o homem que contratamos." O que significa conhecer o homem? Significa saber qual é a verdadeira condição do seu coração - até onde seja possível. Do que ele realmente gosta, e o que despreza? Quais são suas esperanças, sonhos, temores? Quais são os desejos profundos que o entusiasmam ou o paralisam? O que ele pensa de si mesmo? Até que ponto está aberto à confrontação, a critica e ao encorajamento? Até que ponto está comprometido com a santificação?