domingo, 17 de junho de 2012

Silas Malafaia ironiza seus críticos e os chama de “ilustres desconhecidos”

Dias depois de ter transmitido em seu programa a segunda parte da mensagem que desafiaria seus críticos, o pastor Silas Malafaia escreveu um artigo no site Verdade Gospeldizendo que ninguém conseguiu provar que ele está errado ao pregar sobre prosperidade financeira. Sobre os blogueiros que aceitaram o desafio ele diz que são invejosos que usam a internet para caluniar e difamar aqueles que conquistam espaços e ainda os classificou de “ilustres desconhecidos”. “São pessoas frustradas, recalcadas, invejosas, onde o sucesso dos outros incomoda muito mais do que seu fracasso ou mediocridade”, completa o pastor. Para ele o interesse de quem tentou mostrar que suas pregações são incoerentes são pessoas sem “nenhuma notabilidade” que tem como objetivo “crescer a custa da história dos outros”. Malafaia ainda usa o espaço para reafirmar o desafio. “Continuo desafiando quem vai me contraditar na palavra de Deus! Se você não acredita em prosperidade é problema seu. Em síntese, prosperidade é obedecer as leis de Deus”. Muitos escritores cristãos usam a internet para pregar contra pastores, que assim como Malafaia, falam de bênçãos materiais em suas pregações e estimulam a doação de ofertas para alcançá-las. Para tentar provar para essas pessoas que ele não está errado, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo desafiou os blogueiros a provarem que há incoerência bíblica em suas pregações. “Os desafiei a contraditar na Bíblia, e até agora não apareceu um, a não ser bravatas, calúnias, argumentações filosóficas, e pasmem: montagem de vídeos com minhas falas, se utilizando de parte de mensagem, igualzinho aos ímpios inescrupulosos fazem quando querem difamar alguém”, disse.

Me masturbo pensando num quadro de Rembrandt! #SERÁ?

Seria um exagero meu afirmar que a grande maioria dos jovens e adolescentes cristãos brasileiros são viciados em masturbação?( Não responda, por favor!)
 O que sei, sem dúvida, é que se na minha época (de velhas paisagens sensuais) já era complicadíssimo lidar com determinados impulsos sexuais, fico imaginando nessa geração de hoje…!  
Gente, nunca vi tanto narcisismo erotizado como atualmente. Muitos se auto personificam simplesmente para mostrar o que têm de melhor nos seus corpos – a sensualidade tem se tornado um adereço viral presente em todas as aréas do cotidiano. Não se pode mais ligar a TV; não se pode entrar num site esportivo, ou de notícias; não se pode andar pela rua olhando pra frente; não se pode adicionar algumas mulheres (inclusive evangélicas) no facebook, que a coisa fica séria. Corpo, corpo e mais corpo; estímulos, estímulos e mais estímulos. Mas o que tem a ver masturbação com tais estímulos? – Tudo! Talvez você comente consigo, “esse escritor deve é se masturbar muito”! (risos). Bem, não serei hipócrita em dizer que alguns estímulos visuais não me chegam à vista, porém, por ser muito bem casado a pouco mais de 4 anos, confesso que minha “disciplina a dois” ainda me faz muito bem… Estou satisfeitíssimo! Enquanto alguns programas que se dizem educativos incentivam a masturbação como auto conhecimento e/ou um ato saudável, pouco vejo se falar dela dentro das igrejas. Posso estar errado, e por favor me corrijam, mas tenho a séria impressão de que nossos adolescentes e jovens têm passado por apuros nesta área. Certa vez, quando adolescente alguém me disse, “é melhor se masturbar e resolver o problema de vez, afinal, o que é pior: pecar no banheiro ou pecar constantemente lutando contra as paisagens sexuais na mente”? Cruzes, pensei: “isso faz sentido! – o jovem que não se masturba acumula muito desejo e tensão não podendo ver um rabo de saia que logo pira”. Mas isso foi só um tipo de Síndrome de Estocolmo para com o pecado juvenil. A Bíblia não relativiza tal pecado e pensar erroneamente assim torna a coisa mais descontrolada ainda. Sem chances! Vejamos que o ato por si só de se masturbar não configura pecado, mas o que se pensa e de onde vem o estímulo é que é o problema. Ninguém se masturba pensando no quadro O Boi Abatido, de Rembrandt – fala sério! Contudo, a Bíblia nos adverte que basta só pensar em cobiçar uma mulher para cometer adultério com ela (Mateus 5.28) – e isto gera um resultado perigoso quando culmina no ato de se masturbar. O caso torna-se grave quando alguém passa a ser escravizado por esse pecado. O vício além ser um ato infrator perante Deus, pode causar problemas sérios para o praticante (clique aqui e leia). Portanto, aos viciados, aconselho, é bom fazer bom uso de Fp 4.8 (ocupando a mente com coisas edificantes) e converter o tempo como um super aliado. A prática esportiva, os estudos, passeios, entretenimento, o uso da internet e outras atividades precisam estar em harmonia no dia-dia para que tais estímulos sexuais compulsivos não causem dependência. Penso que a educação sexual é pauta relevante e precisa ser posta na roda de debate cristão na atualidade. Sendo assim, ratifico, melhor que se render ao vício da masturbação é viver em santidade perante o Senhor, sabendo que a recompensa virá no futuro, seja num namoro moderado, num casamento saudável. Termino deixando o tema em aberto para futuras problematizações pois há muito do que se falar e sugerir. Mas pra início de conversa, fica a reflexão: será se este é um problema relevante na atualidade? Além do “cardápio espiritual” Bíblia e oração, o que mais devemos fazer para sermos fiéis a Deus e ao corpo de forma integral? É possível ser cristão autêntico sem ser atingido por pecados, por assim dizer, secretos como o da masturbação? *** Antognoni Misael, que curte a arte de Rembrandt, mas não é pansexual, ok?! Diretor do Arte de Chocar e na edição do Púlpito Cristão.

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Malafaia não é candidato a nada e pode ser candidato a tudo

Em uma boa entrevista à Veja algumas semanas atrás, o pastor Silas Malafaia confirma ser uma pessoa polêmica, mas de posições firmes e claras. Porém, afora as declarações polêmicas, que fazem o prazer da imprensa e do leitor superficial, Malafaia diz algumas coisas muito importantes na entrevista. Uma delas é o fato de acreditar que os pastores podem ter papel político, sim. Malafaia refuta a intenção de o religioso ser jogado de lado no debate político. Defende que todos podem fazer política, inclusive os religiosos. Vale destacar que ele usa o termo “religiosos” ao invés de “pastores”. Outra afirmação forte é a de que nunca será candidato a nada. Mas diz que quer influenciar as pessoas e que “não sataniza partido político nem candidaturas”. Em suas pregações, Malafaia embute muitas reflexões de natureza política, e não apenas no que tange a questões como o aborto ou o homossexualismo. Suas afirmações demonstram que ele é mais do que um pastor; é uma personalidade política com sofisticação em suas articulações. Com esse tipo de pregação, Malafaia pode ter um imenso potencial eleitoral. Até mesmo pelo fato de que sua vida, pelo menos o que se sabe dela, não envolve nenhum aspecto que entre em contradição com sua pregação. Com o destaque ganho na seção Páginas Amarelas, Malafaia comprova ser uma das personalidades mais influentes do país nos dias de hoje. E, ao usar essa sua influência para abdicar da possibilidade de ser candidato, prepara-se para ser um poderoso cabo eleitoral. Talvez o mais influente de todos para as eleições de 2014 dentro do mundo evangélico. Porém, ser candidato presidencial, ou não, não é uma questão simples nem de natureza pessoal. Malafaia, ao dizer que não é candidato a nada, torna-se mais forte ainda como potencial candidato a tudo. É evidente que uma candidatura presidencial não nasce de uma hora para outra. Tem de amadurecer e depender das circunstâncias políticas e econômicas. Considerando que o “lulismo” deve ter fôlego para mais uma eleição presidencial, pelo menos, o quadro para 2018 ainda apresenta alguns lugares disponíveis. Em especial, no espectro da “centro-direita” e da “direita”. Outro ponto relevante é que existe um potencial eleitoral entre os evangélicos que nunca foi adequadamente explorado com a constituição de um partido. Um partido com base em princípios do cristianismo que poderia ultrapassar os próprios limites dos evangélicos. Por suas múltiplas denominações e divisões, fica difícil acreditar que os evangélicos marchariam unidos ao largo de preferências partidárias “seculares”. Porém, podem servir de base a uma agremiação partidária forte, assim como os metalúrgicos do ABC foram a base original do PT, que há muito é um partido que aglutina trabalhadores, profissionais liberais, empresários, líderes do terceiro setor, burocratas, entre outros. É de considerar o fato de que Malafaia tem uma pregação que ultrapassa os arraiais do mundo evangélico. E que tal pregação, fundada mais em valores do que em religiosidade, pode levá-lo a adquirir uma situação política ainda mais forte em seu segmento, e respeitável fora dele. No mundo evangélico, Malafaia não é o único protagonista. Waldemiro Santiago e Edir Macedo são seus potenciais “concorrentes”. No entanto, Edir Macedo e seu PRB não conseguem deixar de ser vistos como uma força da Igreja Universal, e não dos evangélicos como um todo. Santiago ainda não tem uma estratégica política clara. Sendo assim, nenhum dos concorrentes de Malafaia tem um discurso tão forte e com tanto potencial político no cenário de médio e longo prazos quanto o seu. E com capacidade de articular uma candidatura e/ou um partido com base evangélica e alcance no mundo católico que seja competitivo ao final da década.

Adorando a Deus ou a nós mesmos?

Quem está sendo adorado em nossos cultos? Hoje é comum o pensamento de que o propósito do culto é entreter, animar… A idéia não é adorar a Deus maravilhados no temor santo de Sua graça infinita manifestada em nós por amor a Cristo. O culto deixa assim de ser a agitação de todas as afeições santas produzidas em nós pelo Espírito através da revelação plena de Sua Palavra. Não! As pessoas se reúnem muitas vezes para consumir, sentar, desfrutar de uma experiências musical, achar um pouco de auto-ajuda e conselhos para interesses próprios não centrados e nem com o propósito de glorificar a Deus. A mensagem deve ser não ofensiva ao ego sensível, não deve gerar desconforto… As pessoas estão ali para consumir como o fazem em teatros, cinema… Quais são as razões pelas quais a grande maioria das pessoas escolhem onde congregar? Sequer pensam em escolher por causa da pregação das Escrituras que o levem de fato conhecer a Deus mais e mais… escolhem por fatores externos estranhos ao evangelho. A avaliação tem os mesmos aspectos que teriam ao se avaliar um restaurante… O ambiente, as luzes, a música, o ar-condicionado… ou um clube, ou um shopping… que tipo de rapaziada tem lá, que tribo frequenta… Essa mentalidade abraçada nada mais é que um culto a si mesmo. E hipocritamente uma igreja profana chama isso de um culto “sensível” – Sensível a quem? Quando o objetivo de uma igreja é auto-congratulação ela se tornou idólatra e presta serviço e culto a si mesma e não é mais dirigida pelo mandamento de adorar somente a Deus. O foco está em si mesmo o culto se torna sessões psicológicas cujo principal propósito é gerar bons sentimentos sobre nós mesmos – O que é isso senão idolatria? A violação do primeiro mandamento? Esta realidade está devorando a “igreja” de nossa geração” – Perdendo o foco de que Cristo é tudo, começamos a perguntar tudo o que podemos encontrar fora dEle que faça a vida satisfatória. A verdadeira adoração é prestada a um Deus Santo! O que nos leva sempre a reconhecer que somos merecedores do inferno e que segundo tão somente a graça, pelo sangue de Cristo podemos entrar na presença desse Deus santo. Do começo ao fim adoramos o Deus da graça. Portanto a verdadeira adoração é uma perda de toda confiança em si mesmo e vendo somente a obra de Cristo como a centralidade do que somos, vivemos, e que se expressa em nosso culto, ou nosso culto é uma farsa. Quando acreditamos que devemos ser satisfeitos em vez de Deus ser glorificado em nossa adoração, colocamos Deus abaixo de nós mesmos, com se a adoração e o culto fosse algo para nós e não para Deus.