segunda-feira, 2 de julho de 2012

População evangélica cresce 61 % no Brasil, católicos diminuem

A população evangélica do Brasil cresceu, chegando a 22,2% da população em 2010, segundo resultados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010 divulgados nesta sexta-feira. Em 30 anos, o percentual de evangélicos passou de 6,6% para 22,2% da população, sendo o segmento religioso que mais cresceu no Brasil, no período intercensitário, informa a pesquisa. Em 1991, o percentual era de 9,0%, em 1980 de 6,6%. Os evangélicos chegaram assim a 42,3 milhões no ano de 2010, um aumento de 16 milhões de pessoas desde 2000, quando foi realizado o último Censo. Por outro lado, como já havia sido apontado em outras pesquisas demográficas, a população católica diminuiu passando de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. A igreja católica vem mostrando queda desde o primeiro Censo, realizado em 1872. A redução do número de católicos ocorreu em todas as regiões, sendo a maior redução ocorrida na região Norte do país, de 71,3% para 60,6%. Nessa região, os evangélicos aumentaram de 19,8% para 28,5%. A maior concentração de evangélicos encontrou-se no estado de Rondônia com 33,8% e a menor no Piauí com 9,7%. O maior percentual de católicos foi no Piauí com 85,1% e a menor no estado do Rio de Janeiro com 45,8%. O número de pessoas que se decararam sem religião também aumentou de 7,3% em 2000 para 8,0% em 2010. A pesquisa também abordou a proporção com relação ao sexo, educação, raça e idade. Segundo o estudo, os homens estão em maior proporção entre os católicos e sem religiões com proporções de 65,5% para homens e 63,8% para mulheres, e 9,7% para homens e 6,4% para mulheres), respectivamente. Com relação à idade, verfica-se que a proporção de católicos foi maior entre pessoas com mais de 40 anos. Enquanto entre os evangélicos houve a maior proporção de crianças (25,8% na faixa de 5 a 9 anos) e adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos). Os evangélicos apresentaram ainda maior proporção de pardos entre eles (45,7%), enquanto os católicos tiveram uma proporção maior de brancos, 43,0%.

Profecia do “Jesus Cristo Homem” não se cumpre

O dia chegou! Essa era a frase dita pelos fiéis da Igreja Crescendo em Graça, fundada por José Luiz de Jesus Miranda que anunciou que no dia 30 de junho seu corpo seria transformado fazendo com que ele se tornasse imortal. A profecia do porto-riquenho de 66 anos também afirmava que 2/3 da humanidade morreria, que o Vaticano seria incendiado e que apenas os seus fiéis sobreviveriam. Nada disso aconteceu. Todos os sites da seita foram direcionados para o canal de Jesus Cristo Homem no Youtube, onde centenas de vídeos com ministrações e explicações sobre a suposta transformação podem ser visto. O mais recente recebeu o título “O Dia Chegou, A Era dos Imortais do 666 começa!”, nele José Luiz aparece dizendo que daquele dia em diante estaria governando o mundo com corpo imortal. Nos últimos dias a propaganda sobre a suposta transformação passou a ser anunciada em todo o centro da capital porto-riquenha mostrando uma foto do religioso sendo chamado de senhor e citando um versículo de Hebreus. No Twitter diversos internautas brincavam com a falsa profecia questionando aos seus amigos se todos estavam vivos ou se já tinha visto o Jesus Cristo Homem atravessando paredes com seu corpo transformado.

Após Marco Feliciano, Silas Malafaia pede a liberdade de Yousef Nadarkhani

O pastor Silas Malafaia organizou um protesto contra o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. O protesto foi comandado pelo pastor Alexandre Isquierdo, já que o pastor Silas Malafaia está em Santa Catarina pregando em Joinville. O objetivo é chamar a atenção da imprensa internacional e do próprio governante. Durante o protesto os manifestantes levaram faixas com os dizeres “presidente Ahmadinejad, liberte o Pr. Yousef Nadarkhani. Liberdade religiosa no Irã já”. Em outro havia o pedido de liberdade do cristianismo no Irã: “Presidente Ahmadinejad, no Brasil o islamismo é livre. Faça com que o cristianismo também seja livre no Irã”. Silas não é o primeiro a pedir a liberdade do pastor iraniano preso em 2009 acusado de apostasia. O deputado federal, pastor Marco Feliciano também encaminhou uma carta aberta manifestando seu pedido de clemência pela liberdade de Nadarkhani. As manifestações foram realizadas em frente ao Hotel Royal Tulip, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde o presidente iraniano ficou hospedado.

Porque os pastores evangélicos não são unidos?

Antes de qualquer coisa gostaria de fazer algumas afirmações: Creio na unidade da Igreja Evangélica, porém, tenho plena convicção que nem toda igreja que se diz evangélica de fato o é. Recuso-me a acreditar que comunidades que comercializam a fé, vendem indulgências, além de criar doutrinas que afrontam as Escrituras Sagradas em seus aspectos fundamentais , possam ser consideradas cristãs. Diante disto afirmo que a unidade da Igreja é bíblica, contudo, o denominado ecumenismo gospel é repulsivo e incoerente. Infelizmente não é possível acreditarmos na unidade entre igrejas sérias com igrejas falsas, cujo ensino é ensimesmado, aproveitador e antropocêntrico. Ora, os cristãos verdadeiros não negociam a fé, não comercializam Deus, não vendem produtos mágicos, não servem a Maria, nem tampouco adoram a santos. Os verdadeiros cristãos não inventam esquisitices e aberrações teológicas como decretos e determinações espirituais. Os verdadeiros cristãos são éticos, honestos em suas posturas e comprometidos com a verdade e o evangelho de Cristo. Os verdadeiros cristãos zelam pela sã doutrina e repudiam as novas e fantasiosas teologias. Os verdadeiros cristãos não relativizaram a Palavra de Deus, antes pelo contrário, pregam e vivem as Escrituras Sagradas em todo o tempo e momento fazendo delas sua única e exclusiva regra de fé.
Isto posto, gostaria de forma prática e objetiva apontar os quatro principais motivos que impedem a unidade dos pastores evangélicos que fazem parte das verdadeiras igrejas evangélicas. Vale a pena ressaltar que acredito na existência de outras razões, todavia, julgo que estas sejam as que estejam em maior evidência. 1- A beligerância desnecessária diante de doutrinas não fundamentais. Lamentavelmente parte dos pastores evangélicos ainda brigam por questões desnecessárias. É comum vermos lideres discutindo sobre a forma de batismo, sobre o estilo do louvor, sobre a liturgia empregada no culto ou na sistematização de suas doutrinas. Nesta perspectiva, ainda encontramos calvinistas e arminianos engalfinhando-se uns com outros na expectativa de que sua percepção teológica prevaleça sobre a do outro. 2- O personalismo exarcebado por parte de alguns pastores evangélicos. Infelizmente boa parte dos pastores que alcançaram proeminência no ministério são personalistas. A Impressão que passam é que nada de especial no Reino pode acontecer sem a sua concordância, aquisciência e participação. Para tanto, exigem proeminência nos projetos, rejeitando assim, envolver-se com qualquer outra atividade onde seu nome não esteja entre os articuladores. Nesta perspectiva, é absolutamente comum percebermos muitos destes não se envolvendo nos projetos de outros pastores, simplesmente pelo fato de não ser ele o principal articulador dos eventos em questão. 3- Por acreditarem que os seus projetos pessoais estão acima do Reino. Por mais incrivel que possa parecer existem inúmeros pastores que só se preocupam com os seus objetivos eclesiásticos e denominacionais. Para estes o que importa é atingir os alvos propostos por sua igreja ou denominação, excluindo assim de sua “agenda” qualquer atividade que venha prejudica-lo em sua partidária missão. 4- Em virtude do seu anafalbetismo bíblico e doutrinário. O desconhecimento das Escrituras, bem como o fato de ignorar os pressupostos neo-testamentários tem feito uma quantidade enorme de pastores ignorarem o principio de unidade da igreja. A consequência direta disso é o surgimento de líderes que se consideram acima do bem e do mal e que em nome de uma espiritualidade opaca, vivem um cristianismo desprovido de relacionamentos saudáveis. Pois é, de fato vivemos dias dificeis, no entanto, acredito que se os pastores de igrejas sérias se unirem obedecendo as ordens explícitas de nosso Senhor, priorizando o Reino em detrimento de seus projetos pessoais experimentaremos em nosso país um novo e diferente momento. Pense nisso!

VISITAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ H


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Homossexualismo: Uma Análise Bíblica

Por Brian Schwertley
Esta é uma era de crescente aprovação e aceitação do homossexualismo. O homossexualismo é retratado por muitos no governo, na educação pública e em nossas escolas e universidades como apenas um dos muitos modos normais e legítimos de viver. Aqueles que se opõe ao estilo de vida homossexual sob uma base moral e religiosa são normalmente retratados pela elite intelectual, a mídia e a indústria do entretenimento como fanáticos ignorantes que estão cheios de ódio, “homofóbicos,” e por aí vai. É verdade que muitas pessoas odeiam homossexuais. Alguns até se envolvem em atos de violência contra gays. Mas é preciso lembrar que as pessoas que se envolvem em tais atividades estão pecando contra Deus; eles não estão de todo vivendo de acordo com a lei de Cristo. O verdadeiro cristão ama o homossexual e mostra isto pela forma como o trata, de uma maneira correta, de acordo com a lei de Deus (1Jo 5.3). Calúnia, violência, ódio e desprezo nunca deveriam ser atitudes de um cristão contra homossexuais; os cristãos devem proteger os homossexuais de ataques pessoais. Todavia, enquanto os cristãos devem amar os homossexuais tratando-os corretamente, eles também devem amá-los sendo biblicamente honestos para com eles. A atitude de alguém contra o homossexualismo não deve ser moldada por nossa cultura pagã e variável, mas pela revelação inspirada e infalível de Deus, a Bíblia. A Bíblia oferece esperança ao homossexual porque ela fala a verdade e proclama perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo. A Criação da Ordenança do Casamento Ao invés de se ter um entendimento próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce). Jesus Cristo citou Gênesis 2.24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio (exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt 19.5). O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o casamento (1Co 7.2). Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Hb 13.4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, “porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.6). A Lei de Deus A lei moral de Deus claramente condena todo tipo de homossexualismo: “Não te deitarás com um homem como se fosse uma mulher. Isto é abominação… Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lv 18.22, 20.13). Defensores do homossexualismo tentam evitar as claras e inequívocas declarações da lei de Deus com desculpas esfarrapadas e descarada distorção da Bíblia. Alguns questionam se a lei de Deus condena o homossexualismo; eles ensinam que a lei de Deus é só um escrito humano com antigos costumes judaicos preconceituosos. Essas pessoas condenam a autoria mosaica da lei e são relativistas éticos. Seus argumentos devem ser rejeitados porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina, infalibilidade e absoluta autoridade do Velho Testamento (Mt 22.39-40; Jo 10.35; 2Tm 3.16-17). Se você rejeitar a lei de Deus alegando que ela não passa de idéias humanas de judeus antigos, então você não pode reivindicar que Cristo é seu salvador. Você deve pensar que ou Jesus se enganou em Sua visão da lei de Deus ou que Ele era um mentiroso. Não esqueça: Jesus Cristo é Deus (Jo 1.1; 8.58-59); Ele não pode se enganar ou mentir (Nm 23.19). Outros ensinam que as leis que condenam o homossexualismo se aplicavam somente à nação de Israel. As leis do Velho Testamento caducaram com a vinda de Jesus Cristo. Essa visão é popular entre aqueles que reivindicam ser “homossexuais evangélicos.” Essa visão é totalmente anti-bíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão mortos para a lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) pelos crentes, e removeu a maldição da lei por meio de Sua morte sacrificial. Cristãos que estão unidos a Jesus Cristo em Sua vida perfeita sem pecado e Sua morte sacrificial são elevados com Cristo e capacitados por Seu Espírito a viver para Deus. Paulo disse que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo e bom” (Rm 7.12). Cristo não liberta da lei moral. Ele obedeceu a ela perfeitamente para os crentes. Ele morreu para remover a culpa do pecado e enviou o Espírito Santo para que os crentes tenham poder para obedecer à lei de Deus. Se Cristo abolisse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo afirmam, então Ele precisaria morrer, porque se não há lei, não há pecado nem culpa. As únicas leis que não possuem mais validade são as que estão atreladas especificamente à terra de Israel (e.g., o jubileu) e as leis cerimoniais. As leis cerimoniais apontavam para Jesus Cristo e Sua obra por meio de tipos e figuras. A lei moral de Deus e o caso das leis civis baseadas sob a lei moral ainda estão em vigor. A lei de Deus é baseada sob Sua natureza e caráter; portanto, é absoluta, imutável e eterna. É óbvio que a proibição contra o homossexualismo nada tem a ver com o sistema sacrificial; ela claramente não é cerimonial em sua natureza. Além do mais, se as leis contra o homossexualismo foram somente restritas à nação de Israel, então porque o homossexualismo é condenado em Sodoma, cerca de quatrocentos anos antes de a nação de Israel existir: “como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à imoralidade sexual e seguindo após outra carne [homossexualismo], foram postos para exemplo, sofrendo a vingança do fogo eterno” (Judas 7)? Embora Sodoma fosse genericamente caracterizada pela maldade, Gênesis 19 apresenta o homossexualismo como o último estágio da devassidão. Os homens de Sodoma desejaram ter relações homossexuais com os convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los, se necessário. Deus enviou total destruição sobre Sodoma. Sodoma não foi destruída porque seus habitantes não eram hospitaleiros, como alguns afirmam. Simplesmente não ser hospitaleiro não explicaria um tal julgamento de Deus. Deus aniquilou a cidade; somente Ló e sua família foram poupados. Alguns apologistas do homossexualismo argumentam que a lei de Deus condena somente a prostituição ritual masculina. Eles argumentam que o moderno homossexualismo não tem nada a ver com o homossexualismo pagão e idólatra praticado nos tempos antigos. Deus claramente condena a prostituição masculina e os ritos culticos de fertilidade associados a ela; Deuteronômio 23.17-18 se aplica à prostituição cultica. Mas Levítico 18.22 e 20.13 não mencionam a prostituição cultica em lugar algum. “se um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos cometeram abominação. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20.13). A tentativa de consolidar todas as proibições contra o homossexualismo dentro de algo que somente concorde com a antiga prostituição cultica revela um óbvio viés pró-homossexual por parte destes intérpretes. Eles forçam o texto bíblico à um molde pró-homossexual. Eles estão sendo desonestos com a clara intenção da Palavra de Deus. Eles estão lendo suas próprias pressuposições pró-homossexuais na lei de Deus. É ilegítimo condensar três proibições distintas (Lv 18.22, 20.13; Dt 23.17-18) em apenas uma. Interpretes pró-homossexuais sabem disto mas não se importam, porque eles não estão interessados na verdade; eles estão interessados somente em justificar seu comportamento mau e pervertido. Além disso, sua interpretação pode ser usada para justificar a relação sexual com ovelhas e cabras, porque a bestialidade também era parte dos ritos culticos de fertilidade. Não se engane. Deus é contra o homossexualismo em todas as suas formas, tanto ritual quando pessoal. Os argumentos em favor do homossexualismo são nada mais que lamentáveis desculpas para um comportamento que Deus condena e irá claramente julgar. “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais , nem somoditas , nem ladrões, avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10). Homossexualismo foi condenado por Deus, séculos antes da chegada da lei (e.g., Gn 19). Ele é explicitamente condenado pela lei de Deus (Lv 18.22, 20.13). Como será mostrado, ele é também claramente condenado no Novo Testamento pelo apóstolo Paulo. O Novo Testamento O Novo Testamento concorda com, e confirma, a condenação do Velho Testamento da homossexualidade. Alguma passagem da Bíblia pode ser mais clara na condenação do homossexualismo do que a afirmação de Paulo encontrada no primeiro capítulo de Romanos: “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram a criatura mais do que o Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por essa razão Deus os entregou a paixões infames. Pois até mesmo as mulheres mudaram o modo natural pelo que é contra a natureza. Do mesmo modo os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, homens com homens cometendo o que é torpe, e recebendo em si mesmos a penalidade devida pelo seu erro. E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes… os quais, sabendo do justo juízo de Deus, de que aqueles que praticam tais coisas são passíveis de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Rm 1.24-28,32). Defensores do comportamento homossexual tentam driblar Romanos 1 alegando que Paulo estava condenando somente a luxúria e promiscuidade homossexual e não as amáveis e monogâmicas relações homossexuais. O problema com essa interpretação pró-homossexual é que Paulo nem sequer sugere tal idéia no texto. Essa idéia, que era pra estar no texto, claramente não está lá. Paulo era um expert em complexos problemas éticos. Sua condenação abrange todas as formas de comportamento homossexual: seja promiscuo, seja monogâmico. Se a homossexualidade é permissível sob certas condições, então a mentira, assassinato, difamação, e outros pecados listados por Paulo também são permitidos sob certas condições? Poderia um apologista do homossexualismo argumentar que o sexo com cabras e ovelhas é permitido desde que o relacionamento seja amoroso e monogâmico? Outros apologistas dizem que Paulo estava somente se referindo à prostituição cultica grega. Mas o texto não diz nada sobre a prostituição cultica grega. Paulo estava focado sobre o que acontece quando as pessoas enxotam Deus de seus pensamentos e adoram ídolos. Paulo estava discutindo o comportamento pessoal moral. Quando as pessoas abandonam Deus, seu comportamento pessoal se torna perverso. Se Paulo condenou somente a prostituição ritual grega, então porque a igreja primitiva condenou todas as formas de homossexualismo? Por que é que toda congregação de igreja cristã e todas as denominações cristãs condenaram todas as formas de homossexualismo durante quase dois mil anos? Foi só nos anos 1970 que o homossexualismo começou a receber aceitação na sociedade. E não é acidental que as igrejas que mudaram suas visões geralmente façam parte de denominações liberais que rejeitaram a autoridade divina da Bíblia. Se Cristo e os apóstolos aceitaram a homossexualidade monogâmica, então por que ela foi universalmente condenada na igreja apostólica? A Teoria da Pederastia A tentativa mais sagaz de repudiar a condenação de Paulo da homossexualidade é a teoria da pederastia. Essa visão afirma que Paulo, seguindo a cultura grega, somente estava condenando a exploração sexual e emocional de jovens por parte de homens. Esta visão assume que Paulo era somente um produto da cultura grega pagã de seu tempo. Mas a Bíblia claramente ensina que Paulo escreveu sob a sobrenatural direção do Espírito Santo (2Pe 3.15-16). Para entender a visão de mundo de Paulo, não se deve olhar para a Grécia ou Roma pagãs, mas para o Velho Testamento, os ensinos de Jesus Cristo e dos outros apóstolos. A condenação de Paulo da homossexualidade é totalmente consistente com, e uma continuação da, lei de Deus revelada a Moisés. A pederastia é errada e é condenada por Deus porque é uma forma ou tipo de homossexualidade. É também pecaminosa e perversa porque é uma forma de sexo fora dos laços do matrimônio legal, monogâmico e heterossexual. O homossexualismo é perverso, não interessa a idade dos participantes. A idéia de que pelo fato de dois homens terem alcançado a idade de 18 anos, Deus aprova o sexo oral e anal que eles fazem é absurda. Paulo condena tal pensamento perverso e tolo há muito tempo: “Mas sabemos que a lei é boa e aquele que a utiliza de modo legítimo, mas sabeis disto: que a lei não foi feita para o que é íntegro, mas para os transgressores e rebeldes, para os irreverentes e pecadores, para os ímpios e profanos, para os assassinos de pais e mães, homicidas, para os fornicadores, para os sodomitas , raptores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para tudo quanto seja contrário à sã doutrina” (1Tm 1.8-10). Ato e Orientação Qualquer discussão da homossexualidade será incompleta sem estabelecer a diferença entre ato e orientação. Muitos homossexuais irão dizer, “Eu nasci homossexual – Deus me faz assim; por isso, meus pensamentos, desejos, e modo de vida não devem ser condenados.” Se algumas pessoas nascem com uma predisposição para o comportamento homossexual, isto faz de alguma forma os desejos e o comportamento homossexual deles aceitável a Deus? Absolutamente não! A doutrina bíblica do pecado original ensina que todos os homens nascem com uma natureza ou disposição pecaminosa. O primeiro homem, Adão, era o cabeça do pacto e representante de toda a raça humana perante Deus. Quando Adão pecou, a culpa e poluição do pecado passaram à toda a raça humana (Rm 5.12, 17, 19). Cada pessoa (exceto Jesus Cristo que foi concebido pelo Espírito Santo) é nascida com uma natureza pecaminosa. É errado dizer, “Deus me faz um homossexual (ou um mentiroso, ou um assassino),” porque o pecado não se originou com Deus, mas com o homem (i.e., Adão, nosso antepassado). O fato de que todos os seres humanos nascem com um orientação (ou inclinação) para o pecado não justifica desejos ou comportamento pecaminosos. A Bíblia diz que todos os homens nascem mentirosos (Sl 58.3). A Bíblia também diz que mentir é pecado (Ex 20.16, Dt 5.20); e adiante diz que os mentirosos não entrarão no reino de Deus (Ap. 21.27). Se algumas pessoas nascem com uma inclinação para o roubo, homossexualismo, assassinato, bestialidade, sadomasoquismo, mutilação, etc., isto de forma alguma justifica seu comportamento pecaminoso. O argumento de que a orientação para a homossexualidade de alguma forma a faz aceitável a Deus pode ser usado para justificar qualquer comportamento pecaminoso. Um tal argumento destrói a responsabilidade pessoa; ele tornaria a lei de Deus sem sentido e desnecessária a salvação por meio de Cristo. Todos os homens certamente serão responsabilizados perante Deus por cada pensamento, palavra e ação pecaminosas que cometam, sem importar suas orientações. Culpar Deus pelo comportamento pecaminoso de alguém pode fazer o homossexual se sentir melhor, mas isto irá ser ineficiente no dia do juízo, quando todos os impenitentes homossexuais serão lançados no inferno (1Co 6.9-10, Ap. 21.27). Além disto a Bíblia ensina que nenhum homem pode culpar Deus por seu comportamento pecaminoso, porque Deus não pode tentar o homem. O homem é tentado por seus próprios desejos: “Ninguém ao ser tentado diga, “Fui tentado por Deus’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, nem a ninguém tenta. Mas casa um é tentado quando engodado e atraído por seus próprios desejos. Então, quando o desejo concebe dá à luz ao pecado, que quando consumado, gera a morte. (Tg 1.13-15). Alguns afirmam que os atos homossexuais são de fato imorais, mas sentimentos e desejos homossexuais para alguns são inatos e, portanto, inevitáveis e não pecaminosos. A Bíblia ensina que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, embora nunca tenha cometido pecado, Hb 2.18). O que é pecaminoso é quando uma pessoa abriga aquilo que o tenta, fantasia e faz planos para praticar aquele comportamento pecaminoso. A Bíblia claramente ensina que não somente é um pecado cometer atos maus, mas é também pecado ter desejos e pensamentos imorais, luxuriosos. Jesus Cristo proibiu a luxúria heterossexual em Mateus 5.27-29. Jesus disse que quando um homem olha para uma mulher com desejo lascivo, ele já cometeu adultério com ela em seu coração (Mt 5.28). A idéia de condenar só o ato externo mas não a luxúria interna era uma doutrina dos Fariseus; Cristo condenou veementemente esse falso ensino (Mt 5.21-22, 15.19-20). O apóstolo Paulo proibiu fantasias perversas, luxúria, e maus desejos (Cl 3.5). Paulo disse que os cristãos devem santificar (i.e., fazer santo) os seus próprios pensamentos (Fp 4.8). Tiago disse que se os desejos não forem controlados, o pecado irá seguí-lo (Tg 4.1). O desejo homossexual está condenado dentro de Romanos 1:.4, 26, 27. O profeta Isaías disse que o arrependimento de alguém deve ser estendido aos “pensamentos” e aos “caminhos” (Is 55.7). Uma vez que a Bíblia condena os desejos e atos pecaminosos, não pode existir tal coisa como um cristão homossexual – ou um cristão assassino ou um cristão ladrão. Se um homossexual se torna um cristão, ele deve deixar de lado tanto atos quanto pensamentos homossexuais; portanto, quando se torna um cristão, ele deixa de ser um homossexual. Ele deve ainda às vezes ser tentado mas ele se recusa a abrigar, a flertar com, e a cometer tais ações abomináveis. “Finalmente, irmão, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é digno de honra, tudo o que é justo, todo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se algum louvor existe; pense sobre estas coisas” (Fp 4.8). “Não devemos cobiçar as coisas más, como eles também cobiçaram” (1Co 10.6). Conclusão A condenação bíblica da homossexualidade é muito clara e bastante forte. Deus disse que o homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia e detesta completamente o comportamento homossexual. O Antigo Testamento ensina que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento homossexual deve ser mortas (Lv 18.22, 20.13). O Novo Testamento está em total acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de morte” (Rm 1.32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da Palavra de Deus. As pessoas que reivindicam serem compassivas com os homossexuais pela justificativa e aprovação de seu comportamento perverso são mentirosos e falsos mestres. Suas tentativas de reinterpretar a Bíblia para fazê-la aceitar o homossexualismo são nada mais que desculpas esfarrapadas criadas para aqueles que não querem se arrepender. Eles estão conduzindo os homossexuais ao caminho que leva à destruição (Mt 7.13). Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual. Sua única esperança é aceitar o que Deus diz com respeito ao seu comportamento pecaminoso. Se você for se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve se convencer de que seu procedimento é errado, perverso e digno de juízo. Depois de dizer que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, Paulo diz, “Tais foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, mas vocês foram santificados, mas vocês foram justificados em o nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11). Havia cristãos na igreja de Corinto que rejeitavam seu anterior estilo de vida homossexual e abandonaram seus pecados. Eles se arrependeram e creram em Jesus Cristo. Jesus Cristo, como Ele é apresentado nas Escrituras, é a única esperança de salvação dos pecadores: “Nem há salvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). Se você crê nEle, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a boca confessares o Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz, ‘Qualquer que crê nEle não será confundido’” (Rm 10.9-11). O sangue imaculado de Cristo remove a culpa e a maldição do pecado. Sua vida perfeita e sem pecado é dada como um presente àqueles que creem nEle. Quando os cristãos se apresentarem perante Deus no dia do julgamento, eles serão vestidos com a perfeita justiça de Cristo. Os crentes irão para o céu tão-somente em razão dos méritos de Jesus Cristo. Quando Cristo ascendeu da morte ao terceiro dia, isto provou que Seu sacrifício foi aceitável a Deus o Pai. Cristo ressurgiu vitorioso sobre o pecado, a culpa, a morte e o inferno para todos que põe sua confiança nEle. Após sua ressurreição, Cristo, como o mediador divino-humano, foi feito rRi e Senhor sobre todas as coisas no céu e na terra. “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que seus pecados possam ser cancelados, a fim de que tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor” (At 3.19-20). Sobre o autor: Brian Schwertley é mestre em Teologia (Seminário Episcopal Reformado, 1984). Casado há mais de duas décadas com Andréa, é pai de cinco filhos. Ele pastoreia a Igreja Presbiteriana de Westminster de Waupaca, congregação da Igreja Presbiteriana de Westminster nos Estados Unidos. Foi preletor do Simpósio “Os Puritanos” em junho de 2001 no Recife (Brasil). Em português foram publicados, de sua autoria, O modernismo e a inerrância bíblicaSola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto (São Paulo: Os Puritanos, 2001, 207p.), O movimento carismático e as novas revelações do Espírito (São Paulo: Os Puritanos, 2001, 58p.). (São Paulo: Os Puritanos, 2000, 64p.),

Que tipo de Deus condena pessoas ao tormento eterno?

Por Tim Challies
Se nunca te perguntaram isso, vão perguntar. É o assunto mais tenso que qualquer pessoa pode enfrentar. A chave é olhar para a questão de um ângulo diferente – que tipo de Deus não condenaria Seus inimigos a um inferno eterno? Como você pode acreditar em um Deus que condenaria pessoas a sofrerem os tormentos do inferno eternamente? Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e, se você é um cristão, provavelmente já te fizeram também. Caso não, é bom ir preparando uma resposta, pois eventualmente isso irá acontecer. O inferno não é um assunto cômico, apesar do que dizem os desenhos animados. Em todo o mundo, em toda a eternidade, existem poucos assuntos tão importantes quanto esse, e para todo homem e mulher não há uma questão mais urgente. Você está fazendo a pergunta errada Como você pode acreditar em um Deus que condenaria pessoas a sofrerem os tormentos do inferno eternamente? Eu respondo com outra pergunta: “Como você poderia acreditar em um Deus que não o faria?” Fazer a primeira pergunta é ignorar fundamentalmente a própria natureza de Deus; é fazer Deus à imagem do homem, pois a verdade é essa: se você quer um Deus que é bom – verdadeiramente bom – e se você quer um Deus que é justo e santo, então você deve aceitar esse Deus, esse Deus que condena pessoas a sofrerem os tormentos eternos do inferno. Você não pode ter esse Deus que você quer a não ser que exista o inferno. Você não pode ter um Deus que é onisciente e todo-poderoso e todo bondoso. A bondade de Deus não anula a punição eterna do inferno; ela a requer. A Escritura é clara quanto ao inferno Com que base eu posso afirmar com tanta certeza e confiança a necessidade e existência do tormento eterno e consciente no inferno, mesmo que meu coração naturalmente clame em rebelião contra esse pensamento? Somente porque a Palavra de Deus é clara quanto a isso. A Bíblia descreve o inferno como um lugar onde Deus derrama Sua ira sobre pessoas que foram criadas à sua imagem (Mateus 10.28; 25.46; Apocalipse 14.10-11; 20.10-15). Deus o Pai escolheu Seu Filho para ser o Juiz eterno que condenará pessoas ao inferno (Mateus 25.31-34, 25.41; Atos 10.42). Isso não é uma tortura temporária ou momentânea realizada por Satanás ou seus demônios, mas um tormento eterno derramado pelo próprio Deus. Esse castigo será infligido a seres humanos conscientes, pessoas que sabem quem são, quem foram e o que fizeram (Lucas 16.22-31). É real e literalmente impossível imaginar uma realidade pior que essa. Ainda sim a Bíblia, o melhor dos livros pelo melhor dos autores, o livro perfeito pelo mais confiante dos autores, nos diz que é assim. Se esse é o julgamento dEle, então qualquer coisa menor que isso não seria digna de um Deus infinitamente santo, justo e bom. Quem sou eu para questionar Deus? Se esse Deus infinitamente santo e justo declara que o inferno existe e afirma que o inferno precisa existir, então rebelar-se contra Sua vontade revela uma falha em meu próprio entendimento de justiça e bondade. Será que eu sei mais do que Deus? Ou é possível que eu sou muito pior que Deus, infinitamente pior, e que eu esteja absurdamente distante de um entendimento completo da bondade de Deus e da maldade do pecado? Fazer é pergunta é respondê-la. A santidade eterna de Deus requer que o inferno seja um tormento eterno e consciente Por que eterno? A natureza eterna e sem fim do castigo do pecador está diretamente relacionada à natureza eterna e infinita de Deus. Quando você peca contra um Deus infinito – e todo o pecado é, primariamente, contra Deus – você contrai um débito infinito. Essa é a única forma de explicar a decisão do Pai de não poupa Seu Filho, mas entregá-lo para sofrer em nosso lugar (Romanos 8.32). Um ser eterno e infinito era necessário para carregar o peso de um castigo infinito. Por que tormento? Os tormentos do inferno estão diretamente relacionados à santidade transcendente de Deus. Aqueles que enfrentam tal peso de condenação pecaram contra um Deus que é pura e verdadeiramente santo. A santidade de Deus é incapaz de tolerar qualquer coisa ou qualquer um que não seja santo; Sua santidade é como um reflexo que age instantaneamente com ira contra qualquer pecado (Romanos 1.18) de forma que, na Cruz, até mesmo Cristo clamou ao ser abandonado, separado te tudo que era bom, puro e santo (Mateus 27.46). Por que consciente? Aqueles que pecaram conscientemente também deve ser punidos conscientemente. A Bíblia nos fala que não fomos passivos em nossa rebelião contra Deus, mas que fomos participantes voluntários, rebeldes ativos. De alguma forma misteriosa, fomos participantes voluntários até mesmo do pecado de Adão. A justiça demanda punição consciente, não uma mera aniquilação da pessoa ou de seu pecado. Que exemplo mais claro nós temos do que Jesus Cristo, que conscientemente levou sobre si a ira de Deus contra o pecado? Se o sofrimento de Cristo por nosso pecado foi consciente, assim também será o sofrimento daqueles que carregarem seus próprios pecados. Deus não pedirá menos deles do que pediu de Seu Filho. O Deus que toda pessoa quer é um Deus que é bom, um Deus que dá coisas boas para aqueles quem Ele ama. Mas para ter um Deus que é bom, precisamos antes ter um Deus que é santo. A bondade de Deus flui de Sua santidade. O Deus da Bíblia é um Deus santo. Esse atributo de Deus chama atenção para sua separação, sua distância, o vasto abismo entre o Criador e as criaturas; nos fala que Deus deve estar separado do pecado e diz que Ele está comprometido em buscar Sua própria glória. Deus é inimaginavelmente santo, completamente perfeito no mais alto grau no mais alto nível. E porque Ele é santo, ele é bom. Que grande contraste nós somos. Nós, seres humanos, somos pecaminosos de corpo, alma e espírito – nenhuma parte de nós escapou ou permaneceu intacta. É apenas a graça restringente de Deus que impede qualquer um de nós de buscarmos nosso pecado a níveis cada vez maiores e de nos tornarmos horrível e completamente pecaminosos como poderíamos ser (Tiago 1.14-15; Romanos 1.28-32; 8.2). Apenas a graça de Deus permanece entre qualquer um de nós e os mais terríveis pecados. Não somos assim porque Deus nos fez assim, mas porque isso foi o que escolhemos para nós mesmos (Tiago 1.13-14). Ninguém nos forçou a tal profanidade, tal depravação moral. Isso é o que desejamos e o caminho que tomamos. Nossa liberdade moral nos levou à total corrupção moral. É esse contraste que faz do inferno uma horrível necessidade. A santidade de Deus requer que Ele permaneça separado do pecado, que aqueles que cometem pecado precisem ser mantidos distantes de Sua presença. Eles são incompatíveis, irreconciliáveis. Assim, os pecadores precisam ser lançados fora, e precisam ser mantidos distantes da presença de Deus. A esperança A Bíblia não nos dá outra opção senão reconhecer que o inferno é o castigo justo a pecadores que rejeitaram a bondade de um Deus infinitamente bom. Mas há esperança. Deus não nos deixou sem um meio pela qual qualquer um de nós pode ser resgatado, pela qual nossa pecaminosidade pode ser retirada de nós e trocada por verdadeira bondade. Jesus Cristo, o Filho de Deus, se tornou homem e serviu como um substituto pela humanidade pecadora, tomando sobre Si a culpa de nosso pecado e enfrentando a maldição de Deus contra o pecado. Surpreendentemente, espantosamente, o infinito Filho de Deus sofreu a punição infinita na cruz.