segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Crianças precisam de pais presentes

A família é um projeto de Deus. É nela que crescemos como seres humanos, formamos conceitos e influenciamos à sociedade. Daí a sua importância. Mas num mundo moderno em que as mulheres estão exercendo o papel de “mulher maravilha”, o homem vai se distanciando dos padrões iniciais da família e perde a autoridade do seu lar. O Instituto de Pesquisa Datafolha mostra que o pai perdeu o status de único provedor da casa e, em comparação com a mãe é considerado menos importante e menos companheiro dos filhos. A necessidade da presença do pai na educação dos filhos é indiscutível. Ele exerce papel critico como mestre de seus filhos. É também fundamental na construção da auto-estima das crianças, além de desenvolver nelas limites internos e controle. Sendo assim, por que os pais estão tão omissos? E o que fazer para que o homem resgata seu papel na sociedade? O primeiro ponto que devemos ressaltar é a mudança que houve na sociedade. A mulher conquistou seu espaço e por conta disso o estilo educacional passou por transformações. Há 40 anos ainda vigorava o modelo hierárquico da autoridade dos pais. Havia muito autoritarismo, mas do que autoridade. Eram ditas frases como “criança não dá opinião. Elas não tinham vez nem voz. E isso foi mudando. Em reação a esse “proibir”, se passou para o extremo oposto: a Era “infantocracia”. A criança passou da condição da sem vez para o lugar central. Os adultos giram em torno dela. Para a psicóloga Elizabeth Bifano, especialista em família, isso acontece pela culpa que os pais sentem de ficarem ausentes o dia todo. Com medo de serem autoritários, abdicaram da autoridade. Os pais falam demais e agem de menos. Em conseqüência disso, os filhos percebem que eles não têm autoridade. Na opinião da psicóloga, o homem está omisso por trabalhar muito, põe o trabalho em primeiro lugar, e acaba não sobrando tempo para os filhos. “O pouco tempo que tem quer descansar ou fazer algo de que gosta. Por outro lado, a mulher acaba assumindo para ela todas as responsabilidades e, sem perceber, enfraquece o papel do homem. Com isso, além do cansaço permanente das mães, quem mais perde nessa relação exclusiva são as próprias crianças, que ficam sem outra referência forte em sua vida. Estudos comprovam a necessidade da figura paterna: o pai tende a ser mais efetivo na disciplina. Tanto nas famílias intactas quanto nas divorciadas, por exemplo, as crianças estão mais propensas a obedecer ao pai do que a mãe. Enquanto as mães são mais ativas que os pais em ajudar jovens com problemas pessoais, no que diz respeito ao uso de drogas por adolescentes, o envolvimento do pai é mais importante. O grande problema da questão é que falta de referência paterna gera conseqüências psicológicas desastrosas na criança, diz a Elizabeth. “Uma menina criada com pai omisso ou ausente fica com carências. E na adolescência, começa a namorar mais cedo, além de buscar em outros homens o suprimento dessa carência. Já no menino, como não existe a figura forte do pai, a mãe passa a ser o seu referencial. Falta a presença do papel masculino, que irá influenciar mais tarde na opção pelo homossexualismo. A família precisa rever seus papéis, afirma a psicóloga. Os pais, tanto a mãe como o pai, precisam gerenciar melhor suas vidas; ter mais tempo para cuidar dos filhos e perceber qual é o papel de cada um. Mãe é mãe, é só tem uma. E pai também! E nesse cenário a igreja tem um papel fundamental. “cabe a ela a função pedagógica de mudar tal situação pela atuação do Santo Espírito de Deus, comunicando aos fiéis e a quem mais interessar, as verdades reveladas da Palavra do Senhor, que foram, são e serão, boa e saudável.

CULTO ERÓTICO

O tema sexualidade está ganhando destaque nos púlpitos evangélicos de diversos países do mundo, prova disso é a reportagem do jornal alemão “Frankfurter Rundschau” relatando que o pastor Ralf Schmidt estará realizando o primeiro “culto erótico”. Schmidt é líder da igreja Mainz Kastel há dez anos e está certo de que os casais de sua congregação precisam aprender mais sobre o tema, por isso escolheu o próximo domingo (5) para falar abertamente sobre sexualidade. “A sexualidade é uma criação do Senhor. Vou usar termos negativos e depois buscarei expressões mais bonitas”, disse ele. Por causa das expressões e do próprio tema, a igreja não vai permitir a entrada de menores de 16 anos no culto. Mas o pastor adianta que mesmo dando ao evento o nome de “culto erótico” não significa que haverá sexo real dentro da igreja, mas que pela primeira vez ele vai falar sobre isso de forma direta e utilizando os termos usados nas ruas para falar sobre amor e sexo. O anúncio de um culto repleto de “palavras quentes” chamou atenção da mídia local e repercutiu em todo o mundo, já que geralmente as igrejas tratam o assunto de forma mais branda. Outra matéria que ganhou repercussão internacional foi sobre uma igreja dos Estados Unidos que a mando do pastor instalou uma cama e um pole dance no púlpito para encorajar os fiéis a praticarem mais sexo.

Uma Palavra aos Pais

Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais da parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes. Infelizmente, isto se evidencia de muitas maneiras, inclusive em famílias cristãs. Em nossas abundantes viagens nestes últimos trinta anos, fomos recebidos em muitos lares. A piedade e a beleza de alguns deles ainda permanecem em nossos corações como agradáveis e singelas recordações. Outros lares, porém, nos transmitiram as mais dolorosas impressões. Os filhos obstinados ou mimados não apenas trazem para si mesmos perpétua infelicidade, mas também causam desconforto para todos que se relacionam com eles e prenunciam coisas ruins para os dias vindouros. Na maioria dos casos, os filhos são menos culpados do que seus pais. A falta de honra aos pais, onde quer que a achemos, deve-se em grande medida aos pais afastarem-se do padrão das Escrituras. Atualmente, o pai imagina que cumpre suas obrigações ao fornecer alimento e vestuário para os filhos e, ocasionalmente, ao agir como um tipo de policial de moralidade. Com muita frequência, a mãe se contenta em desempenhar a função de uma criada doméstica, tornando-se escrava dos filhos, realizando várias tarefas que estes poderiam fazer, para deixá-los livres em atividades frívolas, ao invés de treiná-los a serem pessoas úteis. A consequência tem sido que o lar, o qual deveria ser, por causa de sua ordem, santidade e amor, uma miniatura do céu, degenerou-se em "um ponto de parada para o dia e um estacionamento para a noite", conforme alguém, sucintamente, afirmou. Antes de esboçarmos os deveres dos pais em relação aos filhos, devemos ressaltar que eles não podem disciplinar adequadamente seus filhos, a menos que primeiramente tenham aprendido a governar a si mesmos. Como podem eles esperar que a obstinação de suas crianças sejam dominadas e controladas as manifestações de ira, se eles mesmos dão livre curso à seus próprios sentimentos. O caráter dos pais é amplamente reproduzido em seus descendentes. "Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Os pais devem, eles mesmos, viver em submissão a Deus, se desejam obediência da parte de seus filhos. Este princípio é enfatizado muitas e muitas vezes nas Escrituras. "Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?" (Rm 2.21). A respeito do pastor ou presbítero da igreja está escrito que ele tem de ser alguém "que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)" (1 Tm 3.5). E, se um homem ou uma mulher não sabem como dominar seu próprio espírito (Pv 25.28), como poderão cuidar de seus filhos? Deus confiou aos pais um solene e valoroso privilégio. Não exageramos ao afirmar que em suas mãos estão depositadas a esperança e a bênção ou a maldição e a ruína da próxima geração. Suas famílias são os berçários da Igreja e do Estado, e, de acordo com o que agora cultivam, tais serão os frutos que colherão posteriormente. Eles deveriam cumprir seu privilégio com bastante diligência e oração. Com certeza, Deus lhes pedirá contas referentes à maneira de criarem seus filhos, que a Ele pertencem, sendo-lhes confiados para receberem cuidado e preservação. A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver, as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar, as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana. Instrua seu filho Queremos mencionar aqui quatro dos principais deveres confiados aos pais. Primeiro, instruir seus filhos. "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 6.6-7). Este dever é sobremodo importante para ser transferido aos outros; Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção. O glorioso caráter de Deus, as exigências de sua lei, a excessiva malignidade do homem, o maravilhoso dom de seu Filho e a terrível condenação que será a recompensa de todos aqueles que O desprezam e rejeitam; estas coisas precisam ser apresentadas constantemente aos filhos. "Eles são pequenos demais para entendê-las" é o argumento de Satanás, visando impedir os pais de cumprirem seu dever. "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef 6.4). Temos de observar que os "pais" são especificamente mencionados neste versículo, por duas razões: eles são os cabeças das famílias e o governo desta lhes foi confiado; os pais são inclinados a transferir sua responsabilidade às esposas. Essa instrução deve ser ministrada através da leitura da Bíblia e de explicar aos filhos as coisas adequadas à sua idade. Isto deveria ser acompanhado de ensinar-lhes um catecismo. Um constante falar aos mais novos não se mostra tão eficiente quanto a diversificação com perguntas e respostas. Se nossos filhos sabem que serão questionados após ou durante a leitura bíblica, ouvirão mais atentamente: fazer perguntas os ensina a pensarem por si mesmos. Este método também leva a memória a reter mais os ensinos, pois o responder perguntas definidas fixa ideias específicas em nossas mentes. Observe quantas vezes Jesus fez perguntas aos seus discípulos. Seja um bom exemplo Segundo, boas instruções precisam ser acompanhadas de bons exemplos. O ensino proveniente apenas dos lábios provavelmente será ineficaz. Os filhos são espertíssimos em detectar inconsistências e rejeitar a hipocrisia. Neste aspecto, os pais precisam humilhar-se diante de Deus, buscando todos os dias a graça que, desesperadamente, necessitam e somente Ele pode dar. Que cuidado eles precisam ter, para que diante de suas crianças não digam e façam coisas que tendem a corromper suas mentes ou produzam más consequências, se elas as imitarem! Os pais necessitam estar constantemente alertas contra aquilo que pode torná-los desprezíveis aos olhos daqueles que deveriam respeitá-los e honrá-los. Não apenas devem instruir seus filhos no caminho da santidade, mas eles mesmos devem andar neste caminho, mostrando por sua prática e conduta quão agradável e proveitoso é ser orientado pela lei de Deus. No lar de pessoas crentes, o supremo alvo deve ser a piedade familiar, honrar a Deus em todas as ocasiões, e as outras coisas, subordinadas a este alvo. Quanto à vida familiar, nem o esposo nem a esposa deve transferir para o outro toda a responsabilidade pelo aspecto espiritual da vida da família. A mãe, com certeza, tem a incumbência de suplementar os esforços do pai, pois os filhos desfrutam mais de sua companhia. Se existe a tendência de os pais serem muito rígidos e severos, as mães são propensas a serem muito brandas e clementes; portanto, têm de vigiar mais contra qualquer coisa que enfraquecerá a autoridade do pai. Quando este proibir alguma coisa, ela não deve consenti-la às crianças. É admirável observar que a exortação dada em Efésios 6.4 é precedida por "Enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18); enquanto a exortação correspondente em Colossenses 3.21 é precedida por "habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (v. 16), demonstrando que os pais não podem cumprir seus deveres, a menos que estejam cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Discipline seu filho Terceiro, a instrução e o exemplo precisam ser reforçados mediante a correção e a disciplina. Antes de tudo, isto implica no exercício de autoridade, a correta aplicação da lei divina. A respeito de Abraão, o pai dos fiéis, Deus afirmou: "Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito" (Gn 18.19). Pais crentes, meditem nestas palavras com cuidado. Abraão fez mais do que simplesmente dar conselhos: ele ensinou com vigor a lei de Deus e ordenou sua casa. As regras com que ele administrou seu lar tinham o objetivo de seus filhos guardarem "o caminho do SENHOR", aquilo que era correto aos olhos de Deus. Este dever foi cumprido pelo patriarca, a fim de que a bênção de Deus estivesse sobre sua família. Nenhuma família pode crescer adequadamente sem leis familiares, que incluem recompensas e castigos. Isto é especialmente importante na primeira infância, quando ainda o caráter moral não está formado e as crianças não apreciam ou entendem seus motivos morais. As regras devem ser simples, claras, lógicas e flexíveis, tais como os Dez Mandamentos, poucas, mas relevantes regras morais, ao invés de centenas de restrições insignificantes. Uma das maneiras de provocarmos desnecessariamente nossos filhos à ira é atrapalhá-los com muitas restrições insignificantes e regras detalhadas e arbitrárias, procedentes de pais perfeccionistas. É de vital importância para o bom futuro dos filhos que estes sejam trazidos em submissão desde cedo. Uma criança malcriada representa um adulto ímpio. Nossas prisões estão superlotadas com pessoas que tiveram a liberdade de seguirem seus próprios caminhos durante sua infância. A mais leve ofensa de uma criança quebrando as regras do lar não deve ficar sem a devida correção; pois, se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais frequente, até que os pais não tenham mais controle, exceto através do exercício de força brutal. O ensino das Escrituras é claro quanto a este assunto. "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela" (Pv 22.15; ver também 23.13-14). Por isso, Deus afirmou: "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13.24). E, ainda: "Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo" (Pv 19.18). Não permita que uma afeição insensata o impeça de cumprir seu dever. Com certeza, Deus ama seus filhos com um sentimento paternal mais profundo do que você ama seus filhos, mas Ele nos diz: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo" (Ap 3.19; cf. Hb 12.6). "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe" (Pv 29.15). A severidade tem de ser utilizada nos primeiros anos de uma criança, antes que a idade e a obstinação endureçam-na contra o temor e a pungência da correção. Poupe a vara e você arruinará seu filho; não a utilize e terá de sofrer as consequências. É quase desnecessário salientar que as Escrituras citadas anteriormente não têm o propósito de incutirmos a ideia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror. Os filhos podem ser governados e disciplinados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais. Estejamos atentos para não estragarmos seus temperamentos, por fazermos exigências ilógicas, e provocá-los à ira, por castigá-los expressando nossa própria ira. O pai tem de punir um filho desobediente não porque ficou bravo, e sim porque é correto fazer isso, Deus o exige, bem como a rebeldia de seu filho. Nunca faça uma ameaça, se não tenciona cumpri-la. Lembre que estar bem informado é bom para seu filho, mas ser bem controlado é ainda melhor. Esteja atento às inconscientes influências que cercam seu filho. Estude meios para tornar seu lar atraente, não pela utilização de recursos carnais e mundanos, mas por servir- se de ideais nobres, por incutir-lhes um espírito de altruísmo e desenvolver uma comunhão agradável e feliz. Não permita que seus filhos se associem a más companhias. Verifique cautelosamente as revistas e livros que entram em seu lar, observe os amigos que ocasionalmente seus filhos convidam para vir ao lar e as amizades que eles estabelecem. Antes mesmo de o reconhecerem, muitos pais permitem seus filhos relacionarem-se com pessoas que arruínam a autoridade paternal, transtornam seus ideais e semeiam frivolidade e pecado. Ore por seus filhos Quarto, o último e mais importante dever, no que se refere ao bem-estar físico e espiritual de seus filhos, é a intensa súplica a Deus em favor deles. Sem isto, todos os outros deveres são ineficazes. Os meios são inúteis, exceto quando o Senhor os abençoa. O trono da graça tem de ser fervorosamente buscado, para que sejam coroados de sucesso os nossos esforços em educar os filhos para a glória de Deus. É verdade que precisa haver uma humilde submissão à soberana vontade de Deus, um prostrar-se ante a verdade da eleição. Por outro lado, o privilégio da fé consiste em apropriar-se das promessas divinas e em recordar que a ardente e eficaz oração de um justo produz muitos resultados. A Bíblia nos diz que o piedoso Jó "chamava...a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles" (Jó 1.5). Uma atmosfera de oração deve permear o lar e ser respirada por todos os que dele compartilham.