sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Parâmetros para medir o obreiro falso e o verdadeiro

Por João A. de Souza Filho 
Que parâmetros podemos usar para identificar os obreiros falsos dos verdadeiros na igreja brasileira e mundial? Neste artigo faço um resumo de alguns pontos de meu próximo livro, Profetas e profecias: A que horas estamos no relógio de Deus? Precisamos de parâmetros bíblicos e históricos para identificar e separar os pregadores falsos dos verdadeiros. Onde estão as diferenças? Não se pode dizer que um obreiro é verdadeiro porque realiza milagres. Porque existem milagreiros usados por Satanás em ação nos dias de hoje, que podem estar presentes no seio da igreja! Muitos dos que curaram e expulsaram demônios em Nome de Jesus foram desqualificados como falsos (Mt 7.15-23). Então, que tal pensar assim: Quando pregadores e profetas vaticinam um acontecimento, um milagre, uma cura, são verdadeiros. Certo? Não, porque muitos profetas no passado que não profetizaram em nome do Deus de Israel vaticinaram acontecimentos que se cumpriram, e, nesse critério eram falsos por não profetizarem em nome de Jeová.
É possível identificar se os atuais pregadores e alguns que se intitulam profetas e apóstolos são falsos ou verdadeiros, analisando-os à luz das escrituras e da história. Nas escrituras temos parâmetros que nos permitem identificar e separar os falsos dos verdadeiros. Explico. São muitos os textos bíblicos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Comecemos pelos textos de Deuteronômio 13 e 18. Deuteronômio 13 não trata especificamente de profetas falsos, como sugere o título que os revisores colocaram no início do capítulo, e sim de um profeta que anuncia um sinal ou um prodígio e o que ele anuncia se cumpre. “Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado...” (Dt 13.1-2). O texto está afirmando que o profeta anuncia um milagre ou um acontecimento e este se cumpre. Ora, segundo Deuteronômio 18.22 o profeta é falso quando o que ele fala não se cumpre! “Saiba que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder como profetizou, esta é a palavra que o Senhor não disse...”. 1. Um pregador pode ser verdadeiro hoje e falso amanhã. O profeta é verdadeiro quando profetiza e tudo se cumpre. Certo? Sim, em parte. Porque o que ele fala pode se cumprir, mas, usar o seu dom para fins pessoais. Aí é falso, porque usa do cumprimento da profecia para chamar a atenção do povo para si mesmo, quando usa do milagre para desviar a atenção do povo para si mesmo ou para seus próprios interesses. No caso do texto de Deuteronômio 13 o profeta não é falso, mas torna-se falso quando usa dos dons de Deus para desviar as pessoas do propósito de Deus. Portanto, atente para o estilo de vida do pregador ou profeta. Se este estiver usando dos milagres de Deus para enriquecimento pessoal, para adquirir fama e para criar seu próprio domínio territorial denominacional é falso! Porque as pessoas são alvos dos milagres, e passam a idolatrar o profeta e a contribuir para o enriquecimento de tal pessoa. Com base nisso é possível passar o prumo da palavra de Deus nos pregadores televisivos e nos apóstolos e profetas atuais. Jesus destaca que o diferencial entre o falso e o verdadeiro não é a aparência ministerial (ilustrada na casa edificada sobre a rocha e a outra sobre a areia). As duas casas poderiam ser iguais, construídas pela mesma pessoa, mas uma tinha fundamento e a outra não. Ele trata disso também em Mateus ao falar dos que expulsam demônios, realizam curas em nome dele e, no entanto, são desqualificados no julgamento final. Profetas bíblicos e não bíblicos anunciaram acontecimentos que se cumpriram. Muitos profetas não bíblicos anunciaram fatos que aconteceram, existe, no entanto, um diferencial entre os profetas de Deus e dos demais profetas. 2. O verdadeiro profeta se preocupa com a justiça social e possui uma visão do propósito de Deus. Examine se o pregador ou profeta está adquirindo vantagens pessoais e não está distribuindo os recursos que angaria para ajudar os pobres e necessitados. Os profetas e agoureiros do passado ocupavam-se maiormente em prever o destino das pessoas, sem se preocupar com a justiça social e com o bem-estar da população. Já os profetas de Deus não se ocupavam apenas em vaticinar o futuro, mas eram possuídos de uma paixão ardente pela vida de retidão, além de viverem reta e honestamente. Balaão, profeta bíblico não era muito bom na prática da justiça, pois fazia previsões e usava de seu dom profético para obter benefícios pessoais – como certos pregadores de hoje que pregam a palavra para ganhar dinheiro – mas anunciou a vinda do Messias. Obviamente que este fato isolado não o coloca entre os profetas verdadeiros e incorre na condenação de Deuteronômio 13. 3. Os verdadeiros profetas possuíam uma visão salvadora e redentora da humanidade. Era isto o que os diferenciava dos demais profetas do passado, que viviam profetizando para satisfazer a vontade dos reis. Em resumo: os profetas que falaram em nome de Jeová preocupavam-se com a justiça social e sempre tinham uma palavra de esperança e uma mensagem redentora aos povos. Esquilo, Sófocles e Eurípides eram apaixonados pela doutrina de Nêmesis e ensinavam o mesmo princípio bíblico de que Deus resiste aos soberbos, mas concede graça aos humildes. No entanto, sempre falavam de um destino terrível para todos os povos, sem nunca apresentar a solução de um Redentor como fizeram os profetas da Bíblia no Antigo Testamento. Os profetas egípcios, chineses, caldeus, gregos e romanos do mundo antigo não falavam em nome de uma Entidade, de Um Eterno, como os profetas judeus, quem sabe guiados por espíritos de adivinhação. Os antigos oráculos de outros povos também anunciavam a vinda de Cristo, mas não apontavam para a Redenção da humanidade. No reinado de Sésostro II (1906-1887 a.C.), um sacerdote de Heliópolis, no Egito, teve uma visão profética de alguém que será “o líder ideal, cujo advento ele aguarda, porque ele será o pastor de todos os homens, sem dolo algum em seu coração... onde ele está hoje?”.5 Milhares de anos antes de Cristo houve profecias de sua vinda por outros povos, falando de seus ensinamentos, da última ceia e da morte que haveria de lhe acontecer. O profeta de Deus se diferenciava dos demais profetas porque possuía uma visão salvadora da humanidade, da justiça social e de um reino de glória. Esclareceu-me este tema o livro Apologetics or Christianity Defensively Stated (Apologética e a Defesa Comprovada do Cristianismo) de A.B. Bruce, cuja terceira edição é de 1895 e que guardo como uma das relíquias da literatura cristã, pela preciosidade dos temas ali tratados. Para ser sincero usei as mesmas palavras dele como título do capítulo seis “otimismo profético”. A.B. Bruce, exegeta que viveu no século XIX destaca que o profeta bíblico se diferencia dos demais pelo ardor de justiça e pela esperança que tem do futuro. As profecias bíblicas estão permeadas pelo espírito de otimismo, afirma o autor. A paixão por justiça e a esperança de novos dias fazem a diferença entre estes e os demais profetas. Bruce destaca em seu livro a fonte das previsões dos profetas bíblicos. A esperança que tinham de dias melhores devia-se a fonte de suas previsões, pois enquanto os demais profetas recebem inspiração de fontes duvidosas, o profeta bíblico recebe diretamente da fonte que é Deus. A fonte das profecias não reside no temperamento do profeta nem na disposição mental que toma conta do profeta naquele dia, mas pela perspectiva que o profeta tem do horizonte que se estende diante dele. Quer dizer, o profeta bíblico não profetiza sob emoção ou conforme se sente espiritualmente naquele dia, mas porque tem uma visão do futuro glorioso de Deus na terra. Suas profecias são frutos da comunhão e intimidade com Deus e da visão que Deus lhes dá do futuro. 4. Os verdadeiros profetas e pregadores vivem uma vida de renúncia, e têm em mente o propósito eterno de Deus para com o homem e com o mundo. Quando profetizam não buscam alimentar nem favorecer suas próprias paixões, desejos e tentações. A fonte verdadeira da palavra profética está na intimidade que o profeta tem com Deus, pois ao profetizar uma catástrofe ou um acontecimento trágico o caráter divino da graça de Deus tem preeminência nas profecias. Para os profetas bíblicos, Deus era mais que um governador moral, não apenas alguém que trabalhava a favor da retidão, mas Alguém que ajudava as pessoas a terem uma vida reta. A graça tem por finalidade a justiça divina. 5. O verdadeiro profeta é otimista em relação ao futuro, apesar da desgraça que se avizinha. Os profetas bíblicos eram otimistas por pregarem a respeito de um Deus que não favorecia apenas os judeus, mas a toda humanidade. Diferentemente de muitos pregadores hoje que amam somente os judeus e a terra de Israel e desprezam os demais filhos de Abraão. Deus buscava a salvação de pessoas até os confins da terra. Assim, o otimismo profético residia na manifestação da graça de Deus a todos os povos e não apenas aos judeus. Para os profetas pagãos a era de ouro ficou no passado, para os profetas hebreus a era de ouro está por vir. Assim, o profeta cria diferentemente dos poetas e filósofos pagãos, porque sempre tinha uma ótica da bondade e misericórdia de Deus. Alguns profetas de hoje na igreja assemelham-se aos pagãos, pois não possuem esta perspectiva de um Deus de esperança, e anunciam o futuro pela maneira como vivem o presente. O otimismo profético vai além das circunstâncias presentes, como no caso de Habacuque, que pergunta a Deus por que a violência continua, e Deus lhe responde que a violência aumentará. Deus não deu sequer uma pista de prosperidade ou de solução para o profeta, no entanto, o profeta no fim do capítulo três declara: “Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador. O Senhor Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro” (Hc 3.17-19). O otimismo profético está no anúncio de um final glorioso para o povo, e é aqui, basicamente que as profecias dos profetas bíblicos são diferenciadas dos profetas de outros povos que falavam de desgraças e calamidades, mas não anunciavam um fim glorioso. Profetas e videntes, sem ser judeus ou cristãos acertaram em seus prognósticos, mas nem por isso foram profetas verdadeiros porque suas profecias se cumpriram. Ao longo da história, muitas profecias proferidas por pessoas que não conheciam o verdadeiro Deus como nós conhecemos e não foram inspiradas pelo Espírito de Deus como acreditamos, cumpriram-se totalmente. Estes profetas são falsos porque não profetizaram a redenção dos povos, usaram do dom da profecia para induzir os povos a adorar outros deuses (até a eles mesmos), e não o Deus dos deuses, e não acenaram nem praticaram justiça social. Um profeta ou pregador é falso quando não possui uma visão divina de justiça social, de amparo aos pobres e de cuidado com os mais necessitados. Bem ao contrário usam do ministério para se enriquecer e para criar e manter suas próprias instituições com verbas milionárias. Conforme Deuteronômio 13 o profeta é falso não porque anunciou um milagre e este não se cumpriu; ao contrário, o milagre ou sinal que vaticinou aconteceu, e neste sentido não deveria ser considerado um profeta falso, pois o milagre aconteceu. O que o torna falso é que ele usa o dom da profecia, a capacidade de produzir milagres e prodígios para levar o povo a se desviar de Deus, buscando outros deuses ou seu próprio interesse. O texto é claro: o que ele anunciou aconteceu, mas não deve ser ouvido porque induz as pessoas a se desviarem de Deus. Para os judeus, o próprio Deus permitia que isto acontecesse para provar o coração do povo, se o povo era fiel ou não a Deus. Neste sentido, podemos incluir na nossa reflexão muitos operadores de milagres, pastores e evangelistas que são supostamente usados por Deus, mas o que os coloca em pé de igualdade com os falsos é que buscam seus próprios interesses e não os de Cristo. Jamais devemos esquecer que a prática da justiça não é apenas ajudar os pobres e necessitados, mas também o de denunciar políticos e organizações criminosas que oprimem e atacam os mais fracos. A prática da justiça inclui também o compromisso de usar os dons de milagres e dons de profecias para levar as pessoas à salvação, ao arrependimento e mudança de vida, jamais usando os dons para enriquecimento ilícito, nem os talentos dados por Deus para proveito próprio. É neste quesito importante citado por Moisés em Deuteronômio 13 que Paulo se apegou para condenar alguns apóstolos de seus dias. Eram homens que também operavam milagres e eram aceitos pelo povo como pessoas de Deus, mas não viviam na prática da justiça como Paulo, de maneira humilde, que não buscava proveito próprio. Paulo afirmou que eram falsos apóstolos, obreiros fraudulentos que se transformaram em apóstolos de Cristo. Não se deve pensar que o pregador falso é apenas o que prega heresias; mas porque seu estilo de vida não é de acordo com o estabelecido por Jesus Cristo. E até possível incluir entre os falsos os que usam da teologia da prosperidade para enriquecimento pessoal. Existe uma prosperidade que faz parte da essência do evangelho, diferentemente da que vem sendo pregada abertamente nesses dias. Jesus fala a respeito daqueles que no dia do juízo dirão: “Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.22-23). Jesus não está negando o poder de realizar milagres, nem está sugerindo que os que praticam milagres e expulsam demônios são incluídos na classe dos rejeitados, nada disso. Jesus está falando que, apesar de realizarem milagres, tais pessoas foram reprovadas por viverem na prática da iniqüidade, o que nos leva a considerar e a refletir se o estilo de vida que levamos não anulará os feitos milagrosos que operamos. Ao que parece, nas palavras de Jesus, a iniquidade e a prática do pecado anulam, diante de Deus as obras que fazemos, e apesar de ainda exercitarmos os dons, seremos julgados no dia do juízo, não porque fizemos grandes obras, mas porque vivemos na prática do pecado. Quando examinamos a história da igreja encontramos homens e mulheres que foram instrumentos de Deus, usados na palavra profética, fazendo previsões que se cumpriram ao longo dos anos. Existiram monges, abades e padres que viviam de maneira santa e reta, comprometidos com o Nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Um destes homens, Malaquias, fez profecias em seu tempo que continuam se cumprindo. Trato das profecias de Malaquias num artigo em meu site.

VISITAS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2009 ATÉ H




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Fala, que eu te escuto


Por Magno Paganelli
 O comportamento de muitos cristãos de hoje não endossa a fé que dizem sustentar. Aspectos que regem a prática cristã são encontrados, evidentemente, na Bíblia, e orientam atitudes simples e primárias como falar. Um cristão pode se notabilizar pelos conhecimentos que tem, mas pode colocar tudo a perder se não moderar o seu vocabulário. Esse risco é previsto no Antigo e no Novo Testamento, mas como insinuei acima, muitos dos indicadores primários da fé cristã têm sido deixados para trás e substituídos por rotinas e expedientes das pessoas que não têm qualquer compromisso com a fé em Jesus Cristo. Num texto clássico sobre o tema, Jesus advertiu: “Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá’, será levado ao tribunal. E qualquer que disser: ‘Louco!’, corre o risco de ir para o fogo do inferno” (Mateus 5.22). Essa orientação não caducou. Então vejamos o seu sentido. Jesus escolheu o termo grego Γακά (raká). Não sabemos o que ele significa, mas uma pesquisa nos ensina que raká, para os falantes daquela época, era um termo abusivo. Entre os seus significados mais prováveis estão: tolo, cabeça-oca ou mesmo burro. Na sequência do versículo lemos “louco”. Aqui Jesus empregou o termo Μώρέ (Môré), outra palavra que pode ser traduzida por tolo, ou insípido, insensato; considere que os cristãos são advertidos por Jesus a que sejam o contrário de insípido: sejam sal, e não insípidos. Noutro documento do Novo Testamento, Efésios 4.29, Paulo diz: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem”. Torpe é a tradução de σαπρός (saprós). Figurativamente ela transmite a ideia de mau, ruim, imprestável. No contexto de Mateus 7.17, onde Jesus fala dos frutos da árvore, ela significa podre. E finalmente em Colossenses 3.8, a expressão “… abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar.” Essa “linguagem indecente” é a tradução de αισκρολογιαν (aiskrologian), uma junção de duas palavras para formar o que naqueles tempos era entendido por palavra indecente, obcenidade ou mesmo fala abusiva. Esta é a única passagem no Novo Testamento onde aparece aiskrologian. Que devemos entender aqui? Que embora estejamos imersos numa sociedade que não zela pelo modo mais decente de expressar-se, que não faz qualquer esforço para ser gentil, educada e mesmo decente no uso da fala, essa tendência natural das pessoas que não professam a mesma fé que nós não pode engolir o nosso modo correto de falar, de agir e de nos mostrarmos na mesma sociedade. Chamar irmãos de “trouxas”, “imbecis” e “otários”, como vemos até mesmo em programas de televisão, não passa perto de qualquer padrão saudável no cristianismo bíblico. A inteligência do cristão deverá elaborar argumentos suficientemente fortes ao ponto de dispensar o uso de expressões chulas e vocabulário que possa ser equiparado a dos mais desprezíveis pecadores. Para muitos isso parece difícil; mas seguramente é possível. Talvez seja esse o motivo porque Tiago dedicou boa parte de sua epístola (Tg 3.1-12), e mesmo o livro de Provérbios, a tratar da questão. O menor membro do corpo derruba a mais consagrada celebridade, mas o exercício persistente poderá ajudar a cada um de nós na eliminação de outros vícios que atrapalham o aprofundamento da mais simples espiritualidade.