quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sou uma “popstora”, cantar para o Todo Poderoso é a maior loucura que já vivenciei, diz Baby do Brasil

Quem assistir ao documentário ‘Filhos de João — Admirável Mundo Novo Baiano’, vai perceber que falta o depoimento de uma das principais vozes do grupo Novos Baianos, a cantora Baby do Brasil. O longa conta com a participação de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e toda a trupe, mas Baby que se tornou evangélica resolveu não participar. Ao contrário do que se imagina o motivo dela não aparecer no filme não é religioso. “Eu podia embargar esse filme, mas estou deixando rolar. Fui procurada para participar de um trabalho universitário. Quando soube que isso virou um filme, disse ao diretor que precisaríamos conversar. Minha história não pode ser contada sem participação nos lucros”, explica Baby que hoje é pastora. Depois de 10 anos ela está voltando a gravar um CD, esse será o segundo álbum gospel de Baby. “Sou uma ‘popstora’. Cantar para o Todo Poderoso é a maior loucura que já vivenciei. Quando me converti, me chamaram de oportunista. Agora, estão entendendo que meu discurso gospel é verdadeiro”, garante a cantora. 


Apesar de não participar do longa sobre o grupo Novos Baianos, Baby terá sua trajetória contada no documentário ‘Apopcalipse Segundo Baby’, do diretor Rafael Saar. “Deve ficar pronto no ano que vem. Registramos encontros dela com vários amigos músicos, além das gravações deste novo CD. Sem falar em imagens raríssimas que ninguém nunca viu. Mas ainda queremos refazer o Caminho de Santiago de Compostela com ela. Foi lá que, nos anos 90, Baby deixou de ser Consuelo”, antecipa Saar. A ‘popstora’ até chegou a registrar depoimentos para ‘Filhos de João’’, mas na versão final, que está em cartaz, só aparece em imagens de arquivo. Insatisfeita, Baby anuncia: “Depois de pronto este documentário sobre minha vida, pretendo convidar o Rafael para rodar o verdadeiro filme sobre o Novos Baianos”.

Sarah Sheeva deixa claro que não concorda com o retorno de Baby do Brasil

Após a polêmica envolvendo Baby do Brasil, que anunciou seu retorno aos palcos do meio secular, a filha mais velha, Sarah Sheeva, usou sua conta no Facebook para responder a perguntas sobre o caso e dizer que ao contrário da mãe não voltaria a cantar músicas que não sejam de adoração a Deus. “Acredito que a música é algo espiritual, é energia pura, algo sobrenatural. Acredito (e também tenho respaldo bíblico) que a música tem o poder de entrar dentro de nós e ministrar a nossa alma e o nosso espírito humano”, escreveu Sarah. Sheeva explicou que não cantaria músicas seculares por questões ministerial, profissional e espiritual. Baby que também é pastora, disse que recebeu a permissão de Deus para voltar para a “Babilônia” e que por isto aceitou o convite do filho. No final do mês de outubro Baby do Brasil realizou um show ao lado de seu filho, o músico Pedro Baby, cantando alguns sucessos antigos da cantora que é uma das principais representantes da Música Popular Brasileira. Sarah deixa claro que não concorda com o retorno de Baby do Brasil. Leia: “Alguns assuntos são muito delicados para se comentar, principalmente quando envolvem pessoas que amamos. Aproveitando algumas notícias da mídia, e já respondendo as perguntas que estão me enviando a respeito, existe algo que vocês podem ter certeza sobre mim: Eu JAMAIS voltarei a cantar músicas que não sejam de adoração a Deus. É uma decisão, não apenas profissional, mas espiritual e ministerial. Acredito no seguinte: podemos ter “amigos” no mundo, podemos andar no mundo, fazer a diferença, sermos a luz do mundo, etc… mas o mundo não pode andar DENTRO de nós. Ou seja: Não podemos amar as coisas do mundo, os prazeres do mundo. Precisamos amar as PESSOAS do mundo. Amar, nesse caso, significa sermos usados como instrumento de salvação para os perdidos. Acredito que a música é algo ESPIRITUAL, é energia pura, algo sobrenatural. Acredito (e também tenho respaldo bíblico) que a música tem o poder de entrar dentro de nós e ministrar a nossa alma e o nosso espírito humano. (Lembra de como Davi expulsou o espírito imundo de Saul ao ministrar louvor? 1 Samuel 16.23) Nós somos o TEMPLO do Espírito Santo. Então pergunte a você mesmo: O que tem TOCADO aí dentro deste templo? Dentro de mim só tocam os louvores de adoração ao nosso Deus! Nenhuma música profana ou de simples entretenimento toca dentro de mim. Porque? Porque EU SEI que DEUS NÃO CRIOU A MÚSICA PARA DAR PRAZER AO SER HUMANO (essa frase é do Pr.Cirilo), mas Deus criou a música para a adoração a Ele. Acreditar nisso seria isso um tipo de “religiosidade”? Não. Como eu sei que não? Por causa da experiência prática da mudança nas minhas vontades. Houveram muitos anos (após a minha conversão) que eu continuava com a prática de ouvir e cantar músicas que não eram de adoração a Deus, e enquanto eu não abandonei essa prática, muitas vontades malignas não me abandonavam, e muitas áreas da minha vida continuavam aprisionadas. Posso testemunhar, e sei que muitos outros Cristãos podem testemunhar que, após deixarem a prática de ouvir músicas profanas, houve mudança em suas vontades, e em muitas áreas de suas vidas. Precisamos ser um tipo de crente que, se Deus mandar deixarmos algo, deixamos NA HORA! Precisamos ser um tipo de crente que “põe a mão no arado e não olha mais para trás…” Porque quem põe a mão no arado e olha para trás (sente saudades do mundo) não é digno de Jesus. Não foi fácil para mim, não foi fácil deixar certas músicas… Mas eu amo Jesus MAIS. Eu amo Jesus MAIS do que qualquer prazer deste mundo. Eu nasci na música do mundo. O preço de renúncia que eu paguei para poder servir ao Senhor foi alto. Por Jesus eu abandonei toda uma carreira. Eu não teria abandonado se Ele não tivesse pedido, e se deixar de obedecer não fosse algo que realmente pudesse comprometer minha caminhada em direção a eternidade. Mesmo assim, sei que o preço que paguei não se compara com o preço que Ele pagou pela minha vida. Por isso eu deixei tudo por Ele. E deixaria de novo. Lucas 9:62 “E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Traduzindo: “Ninguém que começa a fazer a obra de Deus e fica com saudades do mundo, está capacitado para receber o reino de Deus.” Por isso, quando alguém questiona (ou duvida que valha a pena) o nosso esforço em renunciar as coisas do mundo para seguir a Jesus, eu digo: “Me mostre as tuas convicções, a tua teologia (ou até o teu ateísmo), que eu te mostro a mudança nas minhas vontades.” Ser livre não é fazer o que quer, ser livre é conseguir querer o que Deus quer. Ser livre é obedecer a Deus, e não ao diabo. Paz, Pra.Sarah Sheeva”

MISSIONÁRIA DE ITAPETINGA (BA) E PASTOR MINEIRO ESTÃO PRESOS NO SENEGAL


Luiz Conceição, especial para o Pimenta 
 O senador Magno Malta (PR-ES) disse, nesta quarta-feira, 28, no Senado Federal, em Brasília, que dois missionários brasileiros presos no Senegal devem ser soltos em, no máximo, 10 dias. O pastor mineiro José Dilson, líder do projeto Obadias, e a missionária baiana de Itapetinga Zenaide Moreira Novaes estão presos acusados de acolher e evangelizar crianças que frequentam escolas islâmicas naquele país do continente africano. Segundo informou o pastor José Sanches, do projeto Fronteiras África, os missionários foram enviados à região de Mbur, no Senegal, pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT). Ambos permanecem retidos e foram transferidos para a cidade de Thiés, vizinha ao local onde foram detidos, para prestarem novos depoimentos. O senador Magno Malta visitou os brasileiros presos em companhia dos deputados Paulo Freire e Ronaldo Fonseca. Antes da viagem, os congressistas visitaram a embaixada do Senegal, em Brasília, onde ficaram sabendo que aquele país é laico, embora o Senegal tenha 94% de pessoas de confissão islâmica. “Há quase 400 mil crianças, quase meio milhão de crianças, abandonadas na rua. E lá nós temos um pouco mais de 250 brasileiros, missionários, que deixaram um país que esta com a economia estabilizada”, discursou o senador. “Ao descer naquele país fomos ao chamado Orfanato-Escola, um lugar limpo, cheio de crianças chorando, por conta da missionária Zeneida que, aliás, é uma baiana do interior, lá de Itapetinga, também de onde eu fui criado”. O senador disse que o pai da missionária, Zacarias, congregava na mesma igreja que a mãe dele, conhecida como Dadá. Magno reforça que as crianças estão chorando pela volta de Zeneida. “Chorando sabem por quê? Com medo de ela não voltar, com medo de as autoridades fecharem o Orfanato-Escola e com medo de voltarem para a rua”, narrou o senador. A comitiva de parlamentares brasileiros se reuniu com o chefe tribal da região onde atuam os brasileiros que disse serem os missionários e pastores como filhos para ele. Depois, foram ao Ministério das Relações Exteriores do Senegal e ao presídio ver os prisioneiros. “Nós encontramos com um coronel que serviu 33 anos na ONU. Ele nos recebeu educadamente, um homem sensível, um homem que conhece a necessidade do seu país e a necessidade de que países irmãos mandem missões para poder ajudá-los. Ele disse a mim e ao deputado Ronaldo Fonseca: ‘Vou mandar chamar os prisioneiros’. E nós preparamos o nosso espírito para consolá-los”. Ao receber a visita dos congressistas brasileiros, o pastor brasileiro mostrou-se resignado. ““Fiquem em paz, que nós somos prisioneiros de Cristo”. Aliás, dizia o coronel do presídio, se depender do meu relatório, eles já estarão na rua. E diziam os advogados: nos próximos 10, 15 dias, eles irão para a rua”. O Itamaraty e a Embaixada do Brasil no Senegal contrataram advogados para atuar na causa, com a entrada de Habeas Corpus. O senador capixaba destacou o profissionalismo dos funcionários do governo brasileiro. Também a APMT contratou advogados e pede orações pela soltura dos missionários.

Por Quem Jesus Provou a Morte?

Por John Piper

  "Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." (Hebreus 2:9)

Para aqueles a quem Ele veio salvar Ontem marchei para Jesus, juntamente com milhares de pessoas nas cidades gêmeas (Minneapolis e Saint Paul) e com milhões ao redor do mundo. Quando fiz a curva do Nicollet Mall em direção à rua Sexta, estávamos cantando a segunda estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador". Eu provavelmente era o único que já estava pensando na mensagem desta manhã. E o título desta mensagem é: "Por quem Jesus provou a morte?". A estrofe de "Oh, venham coroar Jesus o Salvador" é mais ou menos assim: Coroe o Senhor da Vida Que triunfou sobre o túmulo E levantou-se vitorioso na contenda Para aqueles a quem Ele veio salvar Sua glória agora nós cantamos Quem morreu e subiu às alturas Quem morreu para trazer a vida eterna E vive para morte exterminar Ele triunfou sobre a morte e ressurgiu vitorioso da luta por aqueles a quem veio salvar. "Para aqueles a quem Ele veio salvar." Estas palavras parecem indicar que o escritor deste hino acredita que Jesus Cristo tinha um projeto para realmente salvar um determinado grupo de pessoas pela Sua morte. Ele triunfou sobre a morte para aqueles a quem Ele veio salvar. Parece haver alguns que ele veio salvar, e que para estes a morte foi derrotada e a vida eterna é dada. Para Todos? Minha questão nesta manhã é a seguinte: "Por quem Cristo provou a morte?". Pergunte a 100 pessoas cristãs evangélicas na América e 95 provavelmente dirão: "Todos". E há algo muito positivo nesta resposta – e algo negativo. O lado positivo é que não é faccioso ou elitista ou sectário. Olha-se para o mundo, querendo que outros desfrutem do perdão dos pecados que os crentes desfrutam. Não é restrito e limitado em suas afeições. Ele tenta expressar a verdade bíblica de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho único para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). É saudável e correto acreditar que todo aquele que tem fé - não importa a raça, ou o grau de instrução, ou a inteligência, ou a classe social, ou a religião – todo aquele que coloca a fé em Jesus Cristo é justificado e aceito por Deus, com base no sangue derramado de Jesus. É saudável e correto acreditar que ninguém pode dizer: "Eu realmente quero ser salvo por Jesus acreditando, mas eu não posso ser, porque Ele não morreu por mim." Ninguém pode dizer isso. Não há quem tenha verdadeira fé por quem Jesus não morreu. Há muitas razões pelas quais esta resposta (que Jesus provou a morte por todos) é um sinal de boa saúde espiritual. Uma das razões mais óbvias está aqui, no nosso texto, Hebreus 2:9: "Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." A resposta que 95% dos evangélicos dariam é um sinal da existência da vontade de dizer o que a Bíblia diz. Mas dizer o que a Bíblia diz e dizer o que ela significa não são necessariamente a mesma coisa. É por isso que eu disse que há algo de negativo em responder à pergunta "Por quem Jesus provou a morte?" simplesmente dizendo "todo mundo". O que é negativo, não significa, em primeiro lugar, que seja errado. Pode não estar errado. Depende do que você quer dizer com isso. O que é negativo é que este argumento não se aprofunda no que Jesus realmente cumpriu quando morreu. Ele presume que todos sabemos o que Ele fez, e que realizou seu sacrifício por todos da mesma maneira. Isso não é saudável, porque não é verdade. Meu palpite é que a maioria desses 95% que dizem que Jesus morreu por todos teriam dificuldade em explicar exatamente o que é que a morte de Jesus realizou para todos - especialmente o que é que foi feito para aqueles que se recusam a acreditar e irão para o inferno. Então por que nem todos são salvos? Em outras palavras, não é saudável dizer que Jesus provou a morte por todos e não saber o que Jesus realmente cumpriu ao morrer. Suponha que você me diga: "Eu creio que Jesus morreu por todos," e eu respondo: "Então por que nem todos são salvos?" Sua resposta provavelmente seria: "Porque você tem que receber o dom da salvação, você tem que crer em Cristo para que a morte dEle possa valer para você." Eu concordo, mas então eu digo: "Então você acredita que Cristo morreu por pessoas que o rejeitam e vão para o inferno, da mesma forma que ele morreu por aqueles que o aceitam e vão para o céu?" Você diz: "Sim, a diferença é a fé daqueles que vão para o céu. A fé conecta você aos benefícios da morte de Jesus." Há vários problemas nessa resposta. Vou mencionar apenas um. E eu me debruço sobre isso porque, se é nisso que você acredita, então você está perdendo as profundas riquezas da aliança de amor que Deus tem para você, em Cristo, por causa desse entendimento de que o amor dele é o mesmo tanto para os que creem quanto para os que O rejeitam. E você está seriamente "negligenciando a sua grande salvação", que vimos em Hebreus 2:3 que não devemos fazer. Se você acredita que aqueles que foram para o inferno foram amados e que a morte de Cristo vale tanto quanto vale para você, você nunca chegará a conhecer a total grandeza do amor do Calvário. Seria como se uma esposa insistisse para que seu marido a amasse e se sacrificasse por ela, da mesma forma que ele ama e se sacrifica por todas as mulheres do mundo. Mas, na verdade, o apóstolo Paulo diz em Efésios: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." É isso que nós queremos dizer quando nos referimos que Ele morreu pela Igreja, Sua noiva. Em outras palavras, há uma preciosa e incomensurável aliança entre Cristo e Sua noiva, o que O levou a morrer por ela. A morte de Jesus é pela noiva de Cristo de maneira diferente que por aqueles que perecem.