quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

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Carta a Evangélico que Faz Sexo com a Namorada

Os nomes foram trocados para proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...] 



Meu caro Ricardo, Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo. Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade. Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família fazem muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel. Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proiba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga “não farás sexo antes do casamento;” mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio – que é o término oficial do casamento – como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32). Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus – a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida. Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus – mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual. É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte – e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus. O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo, é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma “cerimônia” particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus – qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz. Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de “aliança de nossos pais”, uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16). Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi “é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento”. Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice – mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar… você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço. Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse “a graça de Deus tolera esse comportamento.” Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de “homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão “o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão “a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Apocalipse 2:20) e a conhecer “as coisas profundas de Satanás” (Apocalipse 2:24). Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus. Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês. Um grande abraço,Pr. Augustus

Marco Feliciano poderá acionar Polícia Federal para acabar com fake das redes sociais

O deputado federal, Pastor Marco Feliciano, anunciou neste domingo (5) que denunciará usuários das redes sociais que estejam publicando atualizações em nome dele. A informação foi divulgada após uma confusão com um perfil “fake” (palavra falso em inglês). Uma página no Facebook estaria se passando pelo parlamentar e publicando atualizações em nome dele. Na última sexta-feira o portal The Christian Post em português teve que publicar nota de esclarecimento após ter criando uma notícia com base em um perfil falso. De acordo com o portal, o perfil “fake” é idêntico ao original. “Estarei denunciando a Polícia Federal todos os falsos perfis criados em meu nome. Estou com uma equipe de assessores incumbidos exclusivamente de organizar todas as mídias incluindo as do Ministério Tempo de Avivamento e não vou permitir que pessoas mal intencionadas continuem tirando proveito da minha imagem”, comentou o pastor com exclusividade ao portal “O Verbo”. O pastor estaria se preparando para apresenta novidades para o próximo ano e por isso incluiu na sua agenda a padronização de suas mídias. Marco Feliciano é o parlamentar evangélico mais ativo nas redes sociais e está entre as personalidades evangélicas de maior influência no Twitter, de acordo com o site TweetRank. “No próximo ano apresentarei novidades para os usuários das redes sociais e internautas que acompanham meu ministério”, comentou o conferencista. Feliciano também divulgou suas redes originais. Seu perfil no Facebook (http://www.facebook.com/PastorMarcoFeliciano) que serve apenas para administrar sua página oficial (http://www.facebook.com/PrMarcoFeliciano). No Twitter o pastor usa a conta @marcofeliciano e no Google+ o pastor tem uma página, mas que não tem sido utilizada (https://plus.google.com/b/104472901220773723250/104472901220773723250/posts).

Jotta A cantará no Troféu Promessas 2012


jovem cantor que conquistou o Brasil com sua voz, Jotta A, se apresentará na festa de premiação do Troféu Promessas, que acontecerá na noite desta quarta-feira (05/12). Além do adorador, também haverá presença de outros grandes nomes do cenário gospel nacional, como Leonardo Gonçalves, Daniela Araújo, Voz da Verdade e Livres. As votações para a premiação encerraram-se nesta segunda-feira (03/12). Jotta A está concorrendo nas categorias: Melhor CD (Essência), Melhor Cantor, Cantor Revelação, Melhor Vídeo Clipe (Agnus Dei) e Melhor Música (Agnus Dei). Outra integrante da Central Gospel Music que está concorrendo é a cantora Jozyanne, como Melhor CD Pentecostal (Meu Milagre). A novidade deste ano é que a festa de premiação terá transmissão ao vivo pelo Facebook oficial do Troféu Promessas, além da cobertura em tempo real no twitter.

Conversa do Bispo com Deus

Por Fred Melo Paiva 
Senhor, aqui é o bispo, marido da bispa. Se me permite, dirijo-me a Ti, aqui de Miami, para uma conversa franca – de homem para homem. Não precisa jogar na minha cara que o Senhor é Deus. Eu sei disso, seu velho barbudo, e vem daí a minha revolta: por que pegas tanto no meu pé? Dediquei 23 anos da minha vida a divulgar seus ensinamentos. Em troca, o Senhor, todo cheio de maiúsculas, apenas me diminui, impondo-me toda a sorte de percalços e derrotas. Primeiro foi aquela história do dinheiro quando íamos, eu e a bispa, para os Estados Unidos. Uma bobagem, US$ 56 mil e uns trocados, não se faz nada com isso hoje em dia… Mas o Senhor ficou nervoso porque nós escondemos a bufunfa dentro da Bíblia. Que coisa mais infantil. Eu esperava do Senhor pelo menos uma outra postura, que viesse conversar com a gente, que chamasse na chincha. Mas não: o Senhor preferiu que pegássemos 140 dias de cadeia, cinco meses de prisão domiciliar. Fora as ações judiciais que correm no Brasil e o Senhor não faz nada. Agora mesmo, por que impediste meu fiel mais valoroso de se transferir para o Manchester City, onde ganharia R$ 58 milhões por ano em vez de R$ 28 milhões (descontados os dízimos da Igreja)? Sem falar do sumiço, um a um, dos meus cavalos de R$ 300 mil bloqueados pela Justiça. Não venha me olhar desse jeito que eu não tenho nada com isso, Você sabe. Eu acho que o lance do Senhor é me espezinhar. Qualé, tá pensando que eu sou Jó? Sai do meu pé, parece uma tornozeleira! Veja esse episódio do teto da igreja, que para mim foi a gota d’água. Por que, diante de tantos telhados localizados naquela quadra do Cambuci, não apontaste o dedo para as lojas de confecções baratas, suas vitrines com lingeries e moda GG, suas ofertas de tops a R$ 10,99 e escarpins a R$ 49,90?(…) Já disse e repito, pelo sangue de Jesus: esmagarei com os calcanhares a cabeça do Satanás. Mas para aplicar este novo golpe, o Senhor precisa largar do meu pé.

ISCARIOTES DA ATUALIDADE

Por Ricardo Luiz Ferreira

 “e (Judas) lhes perguntou: ‘O que me darão se eu o entregar a vocês? ’ E lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata.” (Mateus 26.15 - NVI) “Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo.” (Lucas 22.47 - NVI) “Os homens agarraram Jesus e o prenderam” (Marcos 14.46 - NVI) 


O objetivo de todo seguidor de Cristo é conduzir pessoas ao Mestre. Judas levou uma multidão até Jesus, só que com segundas intenções, visando o dinheiro que iria ganhar com tal atitude. Ele barganhou Cristo com aquela multidão; a mesma multidão que crucificou a Jesus. Vemos na atualidade “pregadores”, “pastores”, “líderes” que, assim como Judas, conduzem multidões a Jesus, só que visando o lucro que obterão com isso. Ensinam o povo a barganhar com Cristo, ou seja, de que “quanto mais ofertarem e dizimarem, maior será a benção recebida” ou “mais rápido a vitória chegará”; ainda mais, que podem “exigir que o Senhor lhes dê”, afinal, eles fizeram a parte deles no “negócio”. E dessa forma, esses que foram levados (com um discurso charlatão) até o Bom Mestre, vão (no sentido figurado) crucificá-lo, pois "Ele os enganou", fez com que dessem o melhor de si, tanto financeiramente como emocionalmente, deixando-os frustrados e desiludidos quanto ao Evangelho. Enquanto isso, do outro lado desse “circo religioso”, estão pastores, líderes, pregadores e cantores, que ostentam uma vida de luxo e pompa. Falam sobre liberalidade, mas vivem na ganância. Sufocam o rebanho exigindo mais dízimos e ofertas, ou cobrando cachês altíssimos para ministrarem nas igrejas. Assemelhando-se mais a “mercadores da fé” do que a ministros de Cristo. Tornam a Igreja um “negócio lucrativo”. Conduzem multidões a Cristo, através de palavras ludibriadoras, objetivando o dinheiro que ganharão em troca; multidões que na primeira decepção irão crucificar ao Senhor. É tempo de o povo cristão refletir, é tempo de pensar, é tempo de voltar-se para a Palavra de Deus, pois só Nela encontraremos as respostas para esse momento de crise de identidade que a Igreja passa. Leia a Bíblia.

Deus é amor

Em sua recente entrevista à revista VEJA, Rob Bell usou a declaração bíblica “Deus é amor” como argumento para embasar sua expectativa de que ao final todos os seres humanos serão salvos. Não quero aqui repetir as observações que fiz à tal entrevista em post anterior. Vou me concentrar apenas numa análise crítica do uso desta frase “Deus é amor” por Rob Bell e seus seguidores. 


Vou começar lembrando que antes de Rob Bell outros já usaram esta expressão bíblica (1Jo 4.8 e 16) para defender ideias estranhas. Cito particularmente os defensores do teísmo aberto ou da teologia relacional. Para eles, o atributo mais importante de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este. Richard Rice, um proponente do teísmo aberto, em seu artigo “Biblical Support for a New Perspective” [“Base Bíblia para uma Nova Perspectiva”] publicado num livro de teístas abertos cita um leque eclético de neo-ortodoxos e liberais, tais como Heschel, Barth, Brunner, Kasper e Pannenberg para apoiá-lo na afirmação que o amor “é mais importante que todos os outros atributos de Deus”, até mesmo “mais fundamental… O amor é a essência da realidade divina, a fonte básica da qual se originam todos os atributos de Deus.” Com base neste conceito da predominância do amor, eles negam que Deus conheça o futuro, pois seu amor o impede de limitar a liberdade de suas criaturas de qualquer modo ou maneira. Deus é amor, e isto significa que ele é sensível para com suas criaturas e que constrói o futuro junto com as decisões delas. O futuro, portanto, é sempre aberto e indeterminado. Nem Deus o conhece, pois em nome do amor abriu mão da sua onisciência. É claro que estas conclusões não podem ser consideradas nem mesmo como cristãs. Mas note que elas foram alcançadas a partir do uso errado do conceito de que Deus é amor. No caso, o erro maior foi esquecer que além de ser amor, Deus também é onisciente e onipotente e que seu amor não o obriga a renunciar a nenhuma de suas características ou atributos em seu relacionamento com suas criaturas. Penso que este é exatamente o mesmo tipo de erro em que Rob Bell e seus defensores incorrem ao usar a expressão “Deus é amor” como base para sua expectativa da salvação universal. Explico. 1 – Apenas quatro vezes no Novo Testamento encontramos afirmações sobre o que Deus é, três delas feitas por João: Deus é “espírito” (Jo 4.24), “luz” (1Jo 1.5) e “amor” (1Jo 4.8,16). A quarta é “Deus é fogo consumidor” (Hb 12.29; cf Dt 4.24). Estas afirmações não são definições completas de Deus – não tem como defini-lo no sentido estrito do termo – mas revelam o que ele é em sua natureza. “Deus é amor” significa que ele não somente é a fonte de todo amor, mas é amor em sua própria essência. É importante, entretanto, lembrarmos que se Deus é amor, ele também é espírito, luz e fogo consumidor. Temos de manter em harmonia estes aspectos do ser de Deus, pois só assim poderemos compreender como um Deus, que é amor, castiga os ímpios com ira eterna. Conforme escreveu John Stott em seu comentário de 1João 4.8 e 16, “Aquele que é amor é luz e fogo também”. “Fogo” e “luz” são metáforas, é verdade. Mas, metáforas apontam para realidades. No caso, elas querem simplesmente dizer: “Deus é santo, verdadeiro, ele se ira contra o pecado e não vai tolerar a mentira. Ele punirá os pecadores impenitentes”. Basta ler o contexto das passagens citadas acima para que se verifique o que estou dizendo. Portanto, não sendo a única passagem que se refere a Deus usando o verbo ser, “Deus é amor” não pode ser entendida como uma definição exclusiva da essência de Deus, enquanto que tudo o mais que é dito sobre Deus usando-se o mesmo verbo ser é entendido como atributos secundários. Isto é exegese preconceituosa. 2 – Na revelação que fez de si mesmo, Deus sempre manifesta o equilíbrio perfeito entre os seus atributos, entre amor, misericórdia e compaixão, de um lado, e justiça, retidão e santidade, de outro. Há várias listas destas qualidades de Deus no Antigo Testamento, mas tomo apenas uma, bem representativa. Moisés desejou ver a Deus e Deus se fez revelar pela proclamação de seus atributos: “E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!” (Ex 34:6-7). Impossível não notar o equilíbrio entre amor e justiça, misericórdia e ira. 3 – Alguns querem fazer a diferença entre amor e atributos, dizendo que Deus é amor em sua essência e que seus atributos estão subordinados ao amor. Os pontos 1 e 2 acima já são suficientes para mostrar que não podemos dizer que Deus é somente amor. Mas, tudo bem. Vamos conceder, apenas para argumentarmos, que o amor de Deus, por ser a sua própria natureza, prevalece sobre seus atributos, como justiça e santidade, por exemplo. O que isto quer dizer? Que em determinadas situações Deus deixa de ser santo, justo, reto e verdadeiro para mostrar amor? Alguém pode me mostrar uma única passagem na Bíblia onde Deus agiu de maneira injusta, desleal, mentirosa e preconceituosa em nome de sua natureza amorosa? A maior manifestação do amor de Deus foi enviar seu Filho Jesus Cristo para morrer por pecadores para satisfazer a sua justiça e as demandas de sua santidade. Se Deus fosse amor do jeito que esse pessoal diz, ele teria simplesmente deixado sem castigo os pecados e perdoado todo mundo, sem precisar castigar seu Filho amado em lugar de pecadores. Mas, não é isto que a Bíblia diz. Portanto, o fato de que Deus é amor em momento algum anula o outro fato, que ele é santo, justo e reto. 4 – Basta olharmos a história bíblica para percebermos que este Deus que é amor não deixou de mandar o dilúvio para destruir o mundo dos ímpios e nem fogo do céu para destruir Sodoma e Gomorra e nem ainda de castigar os anjos que se rebelaram contra ele. Na verdade, o apóstolo Pedro usa todos estes episódios narrados no Antigo Testamento como tipo ou figura do castigo eterno que Deus tem preparado para os libertinos, ímpios e pecadores impenitentes: “Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo” (2Pe 2:4-10). Comentando os mesmos episódios, Judas diz que eles são “exemplo do fogo eterno” (Judas 7). 5 – Outro ponto: será que Deus só ama os pecadores e ímpios? Não ama ele aqueles de seu povo que foram injustiçados, violentados, torturados e mortos pelo nome de Cristo? O Deus que é amor é o mesmo Deus que tomará vingança daqueles que maltrataram, perseguiram e mataram seu povo. É assim que Paulo conforta os crentes da cidade de Tessalônica, que estavam passando por severa perseguição: “É justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam; e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Tess 1:6-10). Este conforto que Paulo oferece na passagem acima é bem vazio se todos serão salvos, inclusive os torturadores, assassinos e perseguidores do povo de Deus através da história. Paulo não conforta os crentes perseguidos dizendo que no final todos serão salvos, inclusive os seus perseguidores. Ao contrário, Paulo emprega a justiça de Deus e a condenação eterna deles como consolo para os atribulados. E onde ficam as palavras de Deus dada aos mártires, que nos céus clamavam por vingança? “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” (Ap 6:9-11). Esses mártires conheciam a Deus tão bem a ponto de darem suas vidas por ele. Será que pediriam o castigo de seus verdugos a Deus se acreditassem que, sendo amor, Deus iria salvar a todos no final? E por que Deus, caso pretendesse salvar tais ímpios da condenação eterna, consolou os mártires dizendo que aguardassem mais um pouco e então seu pedido seria atendido – é só ler o resto do livro de Apocalipse para ver que estes ímpios, junto com Satanás e seus anjos, serão atormentados para sempre no lago de fogo e enxofre, a segunda morte (Ap 20:10; 21:8). 6 – Deus é amor. E se tem uma coisa que ele ama acima de tudo é o seu Filho Jesus Cristo, várias vezes chamado na Bíblia de “o Amado” (Mt 3:17; 17:5; Ef 1:6; Col 1:13; etc.). Contudo, submeteu-o ao sofrimento do inferno eterno durante aquelas poucas horas na cruz, a ponto de, antes, Jesus ter pedido três vezes para ser poupado (Getsêmani) e de gritar na cruz, “por que me desamparastes?” O que Deus fará, pergunta o escritor de Hebreus, aos que desprezam Jesus Cristo? “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:29-31). As Escrituras deixam claro que todos pecaram e carecem da glória de Deus. Não há um único justo. Todos merecemos a condenação eterna. O amor de Deus consiste em resgatar os que ele quis da justa condenação, não sem antes ter providenciado a satisfação requerida por sua santidade. Mesmo que somente um fosse salvo da condenação eterna pelo sacrifício de Cristo, o amor de Deus já teria triunfado sobre o pecado e a morte. Não tenho prazer na realidade do sofrimento eterno. Não prego sobre o inferno com satisfação. Tento fazê-lo com lágrimas nos olhos. Mas confesso que não consigo perceber no conceito da punição eterna qualquer injustiça, crueldade, maldade, ou falta de amor em Deus.

Linus ou Noel?

Por K. Scott Oliphint
 Ultimamente, têm havido uma série de tentativas de livrar-se de qualquer tipo de celebração ou reconhecimento público do verdadeiro sentido do Natal. A última que li dizia respeito a um grupo ateu que queria banir “A Charlie Brown Christmas” [no Brasil, Feliz Natal, Charlie Brown ] da televisão. Essas tentativas não nos surpreendem; como foi desde o início, agora e para sempre, o mundo odeia Jesus, e o odiarão sem causa (Jo 15.25). Papai Noel e bonecos de neve não ofendem, mas Linus, em cadeia nacional, citando Lucas 2.8-14 como o verdadeiro significado do Natal não pode ser tolerado. Algo que li recentemente, entretanto, foi ainda mais perturbador. Um pastor que se diz ortodoxo e evangélico estava defendendo que a única maneira bíblica de entender Deus era por meio de uma “Cristologia kenótica”. A palavra “kenótica” é retirada de Filipenses 2.7, onde Deus diz (por meio de Paulo) que Cristo “esvaziou-se a si mesmo”. A palavra grega para “esvaziou” nos dá a palavra “kenótico”. Há diferentes versões de teorias da kenosis, dependendo das diferentes visões do que, exatamente, Cristo esvaziou-se. Qualquer que seja a versão ou visão, entretanto, o kenoticismo defende que Cristo abriu mão de alguns aspectos, ou talvez de todos, da sua divindade essencial. Ele parou, de alguma forma, ou totalmente, de ser Deus. Mas cristãos que desejam manter o título de “ortodoxo” ou “evangélico” devem reconhecer que nenhuma versão da cristologia kenótica pode misturar-se com essa classificação. Assim como J. Gresham Machen censurou o liberalismo por sua desonestidade, também é o caso aqui. Todos são livres para defender uma perspectiva tão aberrante quanto o kenoticismo, mas ninguém é livre para fingir que essas perspectivas são ortodoxas. Como o liberalismo, a cristologia kenótica não pode ser transplantada no cristianismo ortodoxo; ela deve ser corretamente rejeitada como uma substância estranha em um corpo saudável e em crescimento. As razões para isso são tão básicas quanto a própria ortodoxia. Primeiro, o texto de Filipenses 2.7 explica o que “esvaziou” signifca. Paulo não diz que Cristo esvaziou-se a si mesmo de sua onipotência ou de sua onisciência, ou mesmo de sua divindade, é algo muito mais radical que isso. Paulo diz que Cristo esvaziou a si mesmo. Se nada mais fosse dito, então a conclusão seria que Cristo tornou-se uma pessoa completamente diferente; o “eu” que Cristo era já não existia. Mas Paulo deixa claro que o esvaziamento de Cristo inclui o fato de ele não considerar a igualdade com Deus algo a que devia apegar-se (Fp 2.6). Ou seja, houve um ponto (na eternidade) em que o Filho de Deus concordou com sua própria humilhação; ele concordou com um auto-esvaziamento. Mas Paulo prossegue dizendo que o auto-esvaziamento voluntário de Cristo foi por adição, não subtração. Ele esvaziou a si mesmo, não subtraindo sua divindade (que é impossível), mas assumindo a forma de servo. Isto é, o esvaziamento de Cristo envolve assumir algo (uma natureza humana) que em si pressupunha humildade (uma humildade, devemos destacar, que essa passagem afirma que os cristãos devem imitar). Segundo, não há maneira de defender uma visão ortodoxa (i.e., bíblica) da Trindade se Cristo esvaziou-se de sua divindade. Visto que Cristo é em primeiro lugar o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade, ele deve ser sempre essa pessoa, e ele deve sempre ser total e completamente o Filho de Deus. Se ele fosse esvaziar-se de sua divindade, então haveria uma “bindade”, não uma Trindade. Não apenas isso, mas se Cristo esvaziou-se de sua divindade, então Deus poderia, de fato, negar a si mesmo (2 Tm 2.13); ele poderia tornar-se o que essencialmente ele não é. Assim como Deus não pode mentir (Nm 23.19, Rm 3.4, Tt 1.2, Hb 6.18), ele não pode mudar seu caráter como Deus. Essa verdade não apenas fundamenta a glória de quem Deus é, mas também fundamenta nossa confiança em sua fidelidade (Hb 6.13-20). Terceiro, se o Filho de Deus fosse abrir mão de sua divindade, não haveria salvação para o homem. Expressando, como faz a Escritura, da maneira mais simples: a mensagem de Natal é que aquele que salvará o povo de Deus dos seus pecados é “Deus conosco”, Jesus Cristo (Mt 1.21-23). Se deve haver salvação, ela terá de ser conquistada por aquele que é Emanuel; ela não poderia ser conquista por aquele que costumava ser Deus, mas por aquele que agora está conosco. Os judeus que estavam cegos para a identidade de Cristo como Deus eram, de acordo com Jesus, não de Abraão, mas do próprio diabo. Abraão alegrou-se ao ver o dia em que o “Eu Sou” viria para redimir seu povo. Quando Jesus chamou a si mesmo de “Eu Sou”, os judeus sabiam que ele tinha se feito igual a Yahweh do Antigo Testamento. Assim, ele pegaram pedras para jogar nele (Jo 8.48-59). Salvação – em sua apresentação claramente revelada (e prospectiva) no Antigo Testamento, assim como sua apresentação claramente revelada (e já/ainda não) no Novo Testamento – exige que Deus condescenda a estar com seu povo, e esteja com eles para redimi-los, e tudo para sua glória. Nenhuma divindade desnuda pode fornecer salvação real. Escritura e história não fazem sentido se aquele que veio para nos salvar é apenas um de nós. Um Natal kenótico é um Natal Papai Noel; seu foco está apenas sobre um homem especial, não sobre o Deus-homem. É um Natal que oferece desejos e presentes, que deixa sua marca em algum tipo de mensageiro “especial”. Ele desvanece tão logo a realidade de um Ano Novo traz seus inevitáveis arrependimentos. É o “natal” do homem, que não é Christmas afinal, mas Manmas. [N.T.: como o trocadilho era quase intraduzível para o português, preferimos manter o original]. A mensagem do Natal é a mensagem de toda a história redentiva, de Gênesis 3 ao novo céu e nova terra. Desde a entrada do pecado no mundo, e em nós, há uma guerra cósmica em andamento. Não haverá paz nessa guerra até e a não ser que o Príncipe da Paz venha para vencer o inimigo. Essa vinda do Príncipe da Paz é claramente apresentada ao povo do Senhor no Antigo Testamento. Ela alcança seu clímax, quando o tempo se cumpriu, na Encarnação do Filho de Deus. Tão magnífico foi esse clímax – tão espetacular e majestoso – que seu anúncio veio por meio de um anjo e, “no mesmo instante” isso provocou uma “uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus” (Lc 2.13-14). Esse anúncio incluiu a verdade central de que aquele que estava vindo é “Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Aqueles que ouviram esse anúncio teriam sabido, imediatamente, que este não era um mero profeta que estava por vir, nem alguém simplesmente superior aos outros que vieram antes. Aquele era “o Senhor”, era Aquele que esteve lutando, guiando e redimindo seu povo por toda a história redentiva. O “Eu Sou” (Ex 3.14) da história redentiva estava prestes a nascer. O que Deus estava prestes a realizar em seu Filho somente poderia ser forjado por uma sabedoria sobrenatural, uma sabedoria do alto, e nunca pela sabedoria deste mundo (1 Co 1.20-25). O natal do homem é fabricado e centralizado no homem. Mas o Natal é aquilo que olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, nem o coração do homem jamais imaginou (1 Co 2.9). O milagre do Natal é o milagre da livre decisão do Deus Triuno em criar e redimir um povo para si mesmo. É o milagre do compromisso eterno de Deus de executar o plano da redenção na história. É o milagre de Deus comprometendo-se a um sacerdócio real (1 Pe 2.9). É o milagre da graça, o milagre do favor imerecido. É o milagre da paz cósmica ainda porvir, mas já cumprida. É o milagre da vida ressurreta. É o milagre de um novo céu e uma nova terra. É o milagre da glória de Deus, uma glória que manifesta-se semelhantemente ao homem pecador. É o milagre de Deus Filho, embora permanecendo Deus, também ser um de nós, e poder sofrer e morrer, para que possamos viver eternamente. Em nenhuma outra época do ano tantos, que não conhecem esse milagre, ouvem (talvez até cantem) “Cantai Que o Salvador chegou”. Em nenhuma outra época, tantos inimigos da cruz ouvem (talvez até cantem) “Ó vinde, adoremos”. Em nenhum outro tempo, tantos que anseiam por autonomia ouvem (talvez até cantem) “Vinde todos lhe rogar que nos venha abençoar. Deste mundo a luz é o Senhor Jesus”. Em nenhum outro tempo, tantos que adoram e servem algo criado ouvem (talvez até cantem) “Cristo, o Filho entronizado, Sua glória abandonou. Entre os homens, humilhado, cruz e morte suportou. . É bondosa a Divindade. É feliz a humanidade. Esperança de Israel é Jesus, Emanuel”. Cristãos cantam essas palavras, pela graça de Deus, como a verdade do Evangelho. Outros que as ouvem (ou cantam) são chamados a respondê-las com arrependimento e fé. Somente se o Natal é “Deus conosco” sua verdadeira mensagem pode ser pregada e cantada. Cristãos creem e ouvem essa mensagem todo dia, não apenas uma vez ao ano. Mas os inimigos de Cristo precisam ouví-la desesperadamente; somente ao ouví-la há alguma esperança de verdadeira e duradoura paz com Deus para eles. Então, talvez uma ou duas vezes mais, muitos ouvirão Linus lembrar Charlie Brown do verdadeiro significado do Natal – “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Oh vem, oh vem, Emanuel! Redime o povo de Israel, Que geme em triste exílio e dor E aguarda, crente, o Redentor! Dai glória a Deus! Emanuel Virá em breve, oh Israel!