quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Por que os jovens evangélicos estão se desviando na universidade?




As estatísticas são sombrias. Alguns chegam a afirmar que em média, 60% dos jovens evangélicos que adentram a universidade se afastam da comunhão dos santos e da igreja. Ora, seria simplista da minha parte afirmar de modo absoluto os reais motivos para a apostasia de nossos jovens, todavia, acredito que algumas razões são preponderantes para o esfriamento da fé da juventude cristã:
1- Nossos jovens não estão sendo preparados pela igreja para enfrentar as demandas sociais, comportamentais e filosóficas na universidade. Na verdade, afirmo sem a menor sombra de dúvidas de que a igreja não está oferencendo a sua juventude ferramentas necessárias para a desconstrução de valores absolutamente anticristãos. Por exemplo, as universidades públicas estão repletas de conceitos marxistas. Volta e meia eu recebo a informação de professores que em sala de aula zombam de Cristo, ridicularizando publicamente todos aqueles que se dizem cristãos.
2- Nossos jovens não estão sendo preparados pelos pais com vistas ao enfrentamento cultural. Vivemos numa sociedade multifacetada, cujo os valores relacionados a sexo, família, trabalho, sucesso e moral foram relativizados. Nesta perspectiva não são poucos aqueles que ao longo dos anos tem sucumbido diante da avalanche de conceitos extremamente antagônicos aos pressupostos bíblicos-cristãos.
3- Nossos jovens não tem sido preparados pela igreja para responder as perguntas de uma sociedade sem Deus como também oferecer respostas àqueles que lhes questionam a razão da sua fé. Nesta perspectiva os conceitos “simplistas” de alguns dos nossos rapazes e moças tem sido facilmente descontruídos num ambiente onde o cetiscismo e a incredulidade se fazem presentes.
4- Nossos jovens tem sido influenciados negativamente pelo secularismo, hedonismo e satisfação pessoal. Sem sombra de dúvidas acredito que o secularismo é um grave problema em nossos dias. A Europa por exemplo transformou-se num continente secularista onde o que mais importa é o bem estar comum e a ausência de Deus. Nesta perspectiva vive-se para o prazer, nega-se uma fé transcendente quebrando todo e qualquer paradigma que nos faça lembrar de Cristo ou da igreja.
Diante deste funesto quadro surge a pergunta: O que fazer então?
1- A Igreja precisa fortalecer a família oferecendo aos casais ferramentas para a edificação de lares sólidos cujo fundamento é infalível Palavra de Deus.
2- A Igreja precisa preparar os seus jovens para responder as perguntas da sociedade. Nessa perspectiva, deve-se investir numa formação apologética, cujo foco deve ser oferecer a juventude “armas” espirituais capazes de anular sofismas.
3- A Igreja precisa investir em universitários promovendo grupos de comunhão, debates, além de discussões teológicas, sociológicas e filosóficas, oferecendo a estes condições de responder aos seus inquiridores o porque da sua fé.
4- A Igreja precisa estudar teologia com os universitários. Questões relacionadas ao pecado, juízo eterno, salvação, morte e sofrimento além de tantos outros conceitos relacionados aos nossos dias precisam ser explicados e entendidos pelos nossos jovens.
5- A Igreja precisa preparar os seus jovens para se relacionarem com a cultura. O problema é que em virtude do maniqueísmo que nos é peculiar satanizamos o mundo bem como todas as suas vertentes culturais. Por outro lado, existem aqueles que em nome da contextualização “mundanizaram” a Igreja, levando o povo de Deus a um estilo de vida ineficaz cujos frutos não tem sido muito bons.
6- A Igreja precisa fomentar em seus jovens o desejo de conhecer a Deus e se relacionar com Ele. Jovens que se relacionam com Deus através da oração e das Escrituras Sagradas tornam-se mais fortes diante dos embates desta vida.
Que Deus nos ajude diante hercúlea missão e que pela graça do Senhor nossa juventude possa ser bênção da parte do Senhor na universidade.
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens

Sexo Oral é pecado?

Não há fundamento para se dizer que sexo oral é pecado. Isso

porque a Bíblia não diz nada claramente sobre o assunto e nem mesmo o livro de Levíticos - que se posiciona claramente contra vários desvios sexuais - não fala nada sobre o assunto.

Dizer que sexo oral é pecado é o mesmo que dizer que há partes do corpo permitidas de serem beijadas e outras não, o que seria por si só um tipo de "anti santificação" do corpo humano. Beijar a boca pode, beijar o seio, não. Chupar o pescoço pode, chupar outras partes do corpo não. Lamber o dedo da esposa pode, lamber outras coisas não. Não há, em toda a Bíblia, a demonização de nenhuma parte do corpo. O sexo e o amor foram criados por Deus para gozo e alegria de seus filhos e cada parte do corpo pode ser órgão sexual ou não, no sentido que há pessoas que se excitam se beijadas na orelha, outras sentem tesão por pés, outras ficam excitadas se tocadas no pescoço, etc... Dizer que certos lugares são liberados e outros não é incluir como lei o que não foi dito.

No entanto, apesar de não falar claramente, a Bíblia dá algumas pistas - bem claras, em alguns momentos - de como era a vida sexual de um casal que servia a Deus. O livro de Cantares é - além de uma metáfora do relacionamento de Cristo e a Igreja - uma descrição, muitas vezes minuciosa, de um relacionamento de amor e sexo entre um casal casado que se ama e serve a Deus.


De forma poética, delicada e, certamente, inspirada por Deus, o autor descreve a relação a dois e como pode haver gozo, prazer e alegria no sexo em um leito sem mácula e abençoado por Deus. Este livro fala claramente sobre o casal experimentando, comendo e bebendo de seus corpos. Ainda que não saibamos o que queiram dizer exatamente essas descrições, pode-se ter certeza de que não existem evidência alguma de que Deus esteja preocupado ou condenando o jeito que o casal se toca, beija ou acaricia.

Não quero com isso, fazer apologia a prática do sexo oral. O marido e sua esposa devem viver segundo a revelação que Deus tem dado aos dois. E se esta for não fazer sexo oral , amém, que assim seja feito. Deus faz diferentes revelações para diferentes pessoas porque o que para um é benção pode ser tropeço para outro. Assim o ideal é que o casal viva segundo o chamado de Deus para vocês. Se acreditam que é pecado, que não pratiquem. Muitas pessoas creêm que usar batom é pecado. Os pastores de sua igreja dizem isso. Elas acreditam. Elas não usam. Outras usam, mesmo seu pastor dizendo que é pecado. Usam porque não concordam. Assim, o casal deve decidir sobre isso juntos. E a partir daí, decidirem o que fazer. Se for praticar, o façam sem culpa. Se for se abster, também. De qq forma, não devem tornar esse assunto como o cerne de sua vida sexual porque sexo é muito mais do que isso. É intimidade, entrega e manifestação do amor de Deus e de vcs um pelo outro. Decidir pelo que for trazer paz ao coração de ambos, mas não deve ser motivo para que se julgue aos que pensam diferente.

"Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos. Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes. Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." (Rom. 14:1-12)

"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém." (Judas 1:24-25)

ONDE O NOSSO BLOG ANDA





free counters

VISITAS DE IP'S DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2012 ATÉ HOJE.




free counters

A Missão da Igreja

Por Marcelo Berti 

A missão da igreja não é reformar o mundo, nem erradicar as suas práticas más. Nosso único propósito é pregar o evangelho de Cristo. Se homens e mulheres chegarem a amar o Salvador, não há dúvida de que a conduta exterior deles será transformada. As seguintes palavras foram ditas por John Newton em uma conferência de pastores, em janeiro de 1778. Ele estava falando sobre como a igreja pode realizar transformações morais no mundo. Seus comentários se mostram tão apropriados hoje como o foram na sua época.

“O evangelho de Cristo, o glorioso evangelho do Deus bendito, é o único instrumento eficaz para transformar a humanidade. O homem que possui e sabe como utilizar esta grande e maravilhosa ferramenta, se posso fazer esta comparação, conseguirá facilmente aquilo que, de outro modo, seria impossível. O evangelho remove as dificuldades intransponíveis à capacidade humana: faz o cego ver e o surdo ouvir; amolece o coração de pedra; ressuscita aquele que estava morto em ofensas e pecados para um vida de retidão.

Nenhuma outra força, exceto a do evangelho, é suficiente para remover os imensos fardos de culpa de uma consciência despertada; para aquietar o ardor de paixões incontroláveis; para levantar uma alma mundana atolada no lamaçal da sensualidade e da avareza, para uma vida divina e espiritual, uma vida de comunhão com Deus.

Nenhum sistema, exceto o evangelho, é capaz de transmitir motivos, encorajamentos e perspectivas suficientes para resistir e frustrar todas as armadilhas e tentações com as quais o espírito deste mundo, com suas carrancas ou com seus sorrisos, se esforça para intimidar e afastar-nos do caminho do dever. Mas o evangelho, entendido corretamente e recebido com alegria, trará vigor ao desanimado e coragem ao temeroso. Tornará generoso o mesquinho, moldará a lamúria em bondade, amansará a fúria de nosso íntimo.
Em resumo, o evangelho dilata o coração egoísta, enchendo-o com um espírito de amor para com Deus, de obediência alegre e irrestrita para com a vontade dEle, bem como de benevolência para com os homens.”

Se Deus é infinitamente bom, por que temê-lo?



 
Percy Bysshe Shelley, poeta inglês, 1792-1822, escreveu “The necessity of atheism” (A necessidade do ateísmo). Como crítico à religião, ele fez alguns questionamentos sobre ela. Darei nos próximos dias as respostas que julgo adequadas para quem pensa da mesma forma, ou até mesmo para que um cristão possa ser responder para um cético.Pergunta: Se Deus é infinitamente bom, por que temê-lo?
 
A bondade é um dos atributos de Deus, de fato. Mas não podemos enfatizar esta qualidade do Criador em detrimento de vários outros atributos que Ele tem, como, neste caso especial, a justiça. Deus é bom, mas também é justo. E ele não pode deixar de aplicar justiça a quem quer que seja; é esta a atribuição de um juiz. Se alguém foi bom, deve ter tratamento diferenciado de quem tem um péssimo comportamento. Nós, humanos, esperamos isto da na justiça terrena, quanto mais não esperaríamos da justiça perfeita do Senhor?O temor a Deus é o mesmo tipo de temor que enfrentamos quanto praticamos algo errado contra alguém – ficamos ‘em falta’ com a pessoa prejudicada: tememos ser descobertos, tememos ser condenados, tememos ser punidos. E também temos temor de sermos tratados da mesma forma que agimos com os outros.
 
A consciência deste temor se acentua proporcionalmente à ética moral que seguimos. Todos nós, humanos, estamos ‘em falta’ com Deus, o que é apropriado, pois todo pecado é, em última instância, contra Deus; um ato deliberado de rebelião obstinada. Afrontamos Aquele que nos deu a vida e que nos sustenta todos os dias em ações e pensamentos. Não temeríamos Aquele que tem a nossa vida e nosso destino eterno nas mãos e que tem todo o direito, se quisesse, de abreviar os nossos dias, ou ainda, deixar que ficássemos sem salvação e eternamente separados dEle?A Palavra diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução” (Provérbios 1.7). Como não seria estupidez insultar a autoridade máxima do universo e achar que não seria ao menos censurado por isto? Deus executa Sua justiça, operando a ira, para todos aqueles que negarem o sacrifício de Jesus na cruz, que foi preparado pelo próprio Senhor, por causa da Sua misericórdia.

Entretanto, há um aspecto onde o temor pode ser interpretado como “respeito”. Apesar de que na sociedade ocidental atual o conceito de que os mais antigos, aquelas pessoas que viveram muito mais tempo e passaram por diversas experiências, não são dignos de terem voz ativa, o normal é que deveríamos ter reverência e atenção por estes que tem mais conhecimento da vida do que nós. Lhes é devido respeito, e atentar para seus conselhos. É claro que não é possível que todas as idéias e recomendações dos mais velhos sejam verdadeiras, até porque eles também são humanos, e a idade avançada não os coloca num patamar excelentíssimo de perfeição. A ideia por trás desta comparação é de que todos devem ter um zelo respeitoso por aqueles que têm mais conhecimento do que nós; e é aí que Deus aparece, sendo ele infinitamente bondoso e conhecedor de todas as coisas. Desta forma, é sábio aquele que teme ao Senhor, obedecendo os Seus mandamentos (Salmos 112.1).