sábado, 23 de fevereiro de 2013

Não tem sabor de Mel, mas tem Churrasco e Coca Cola


Pastor interrompe apresentação Thalles Roberto – era Show ou era um Culto?


Missionária” desce o cajado nos varões e nas “varinhas”


Algumas vezes o Senhor mata seus amados

 
Por John Piper
Algumas pessoas são, por natureza, fortes, duras, práticas, não sentimentais. Outras são afetuosas, calorosas, de fala mansa, emocionalmente sensíveis. Algumas, surpreendentemente, são uma mistura. Em geral, aquilo que faz essas diferentes pessoas se sentirem amadas é bem diferente.

Ser avaliado por essas diferentes pessoas pode ser desanimador. As reações delas a um sermão ou a um comentário em uma conversa pode ficar em polos opostos – uma se sente profundamente amada, outra se sente desencorajada pela dureza áspera.

O que devemos fazer? Acho que devemos investir nossas vidas mergulhando nas Escrituras de forma que nos tornemos o tipo de pessoa que se sente amada por aquilo que a Bíblia descreve como amoroso.

Parece-me que a maioria de nós tem mais dificuldade em se sentir amada através de uma dura disciplina do que através de afeto e palavras de afirmação. Assim sendo, para me guardar de atribuir motivos não amorosos a Deus ou às pessoas, presto especial atenção àqueles lugares na Bíblia onde coisas duras são amorosas.

Por exemplo, Paulo faz uma afirmação surpreendente sobre o Senhor nos julgando para que não sejamos condenados. É impressionante porque isso inclui nos matar. Eu poderia usar uma palavra mais agressiva (nos destruir) ou uma palavra mais leve (tirar nossa vida). Aqui está o que ele diz sobre cristãos nascidos de novo que estavam desonrando a Ceia do Senhor:
Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. 30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. 31 Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. 32 Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo (1 Coríntios 11.29-32).
Então, alguns morreram¹ por causa do abuso na Ceia do Senhor. Isso é chamado de “disciplina”. “Somos disciplinados para que não sejamos condenados”. Isso é chamado de ser “julgado pelo Senhor”. “Quando somos julgados pelo Senhor…”.

E por que isso que o Senhor faz é amoroso? Porque o objetivo do Senhor ao matar seus próprios amados é para que “não sejam condenados com o mundo”.

Pense nas implicações disso. Uma implicação parece ser que Deus prevê a trajetória natural da vida de uma pessoa em direção ao pecado que é incompatível com a regeneração. Ele interrompe a vida deles antes que eles cheguem lá, garantindo assim sua salvação eterna.

Duas coisas parecem estranhas (como muitas vezes acontece com os caminhos de Deus!):

1) Uma vez que Deus inclina o coração (Provérbios 21.1; 2 Tessalonicenses 3.5), por que não proteger seu povo de tal pecado futuro colocando o temor de Deus no coração deles, de maneira que eles não se afastem dele (Jeremias 32.40)? Por que matá-los para protegê-los?

Resposta: Ele não nos diz. Uma possibilidade é que Deus tem a intenção de nos mostrar quão sério nossa desobediência é. Uma maneira de mostrar nossa necessidade de um Salvador por causa do nosso pecado é Deus trabalhando em nós o que é agradável aos seus olhos (Hebreus 13.21). Outra maneira, talvez mais chocante, é a disciplina definitiva da morte. Deus tem mais caminhos na bolsa da inescrutabilidade do que percebemos (Romanos 11.33).

2) Se aqueles que são nascidos de novo e eternamente seguros (1 João 2.19; Filipenses 1.6) são mortos para evitar que eles sejam condenados com o mundo, isso significa que os eleitos podem perder a salvação?

Resposta: Não. Mas isso confirma que há padrões de pecados que são absolutamente incompatíveis com a salvação. E Deus levará nossas vidas ao invés de nos deixar sucumbir a esses padrões.

Portanto, mergulhemos nossas mentes em tais passagens das Escrituras para que nos tornemos o tipo de pessoa que se sente amada quando nossas vidas (ou a vida daqueles que amamos) são levadas por um todo-sábio, todo-amoroso Salvador.

Nossa missão como soldados é destruir idéias falsas


Por John MacArthur
Esta não é, de modo algum, a primeira vez que a guerra pela verdade se introduziu na igreja. Isso tem acontecido em todas as principais épocas da história da igreja. Batalhas pela verdade têm rugido na comunidade cristã desde os tempos dos apóstolos, quando a igreja estava apenas começando. Na realidade, o relato das Escrituras indica que os falsos mestres na igreja logo se tornaram um problema significativo e amplamente difundido aonde quer que o evangelho chegasse. Quase todas as principais epístolas do Novo Testamento abordam esse problema, de uma maneira ou de outra. O apóstolo Paulo estava sempre envolvido numa batalha contra as mentiras dos "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos", que se transformavam em apóstolos de Cristo (2 Coríntios 11.13). Paulo disse que isso era de se esperar. Afinal de contas, essa é uma das estratégias prediletas do Maligno: "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformam em ministros de justiça" (w. 14-15).
Seria uma ingenuidade deliberada negar que isso pode acontecer em nossos tempos. De fato, isso está acontecendo em grande escala. O tempo presente não é favorável a que os cristãos flertem com o espírito da época. Não podemos ser apáticos quanto à verdade que Deus nos confiou. Nosso dever é guarda-la, proclamá-la e transmiti-la à geração seguinte (1 Timóteo 6.20-21). Nós, que amamos a Cristo e cremos na verdade incorporada nos ensinos dEle, precisamos ter plena consciência da re-alidade da batalha que ruge em nosso redor. Devemos cumprir nosso papel na guerra pela verdade, que já dura muitas eras. Temos a obrigação sagrada de participar da batalha e lutar pela fé.
Em sentido restrito, a idéia motriz por detrás do movimento da Igreja Emergente está correta: o clima atual do pós-modernismo representa realmente uma vitrine maravilhosa de oportunidades para a igreja de Jesus Cristo. A arrogância que dominava a era moderna está em suas agonias de morte. O mundo, na sua maior parte, foi apanhado em desilusão e confusão. As pessoas se sentem inseguras a respeito de quase tudo e não sabem que rumo tomar em busca da verdade.
Entretanto, a pior estratégia para ministrar o evangelho num clima assim é os cristãos imitarem a incerteza ou ecoarem o cinismo da perspectiva pós-moderna — e arrastarem a Bíblia e o evangelho para dentro dessa perspectiva. Em vez disso, precisamos afirmar, de modo contrário ao espírito desta época, que Deus falou com a maior clareza e autoridade, de modo definitivo, através de seu Filho (Hebreus 1.1-2). E temos, nas Escrituras, o registro infalível dessa mensagem (2 Pedro 1.19-21).O pós-modernismo é simplesmente a expressão mais atual da incredulidade mundana. Seu valor essencial — uma ambivalência dúbia para com a verdade — não passa de ceticismo destilado em sua essência pura. No pós-modernismo, não existe nada virtuoso nem genuinamente humilde. Ele é uma rebelião arrogante contra a revelação divina.
De fato, a hesitação do pós-modernismo no tocante à verdade é a antítese exata da confiança ousada que, segundo as Escrituras, é o direito de família de todo crente (Efésios 3.12). Essa segurança é operada pelo próprio Espírito de Deus naqueles que crêem (1 Tes-salonicenses 1.5). Precisamos valorizar essa segurança e não temer confrontar o mundo com ela.
A mensagem do evangelho, em todos os fatos que a constituem, é uma proclamação clara, específica, confiante e autorizada de que Jesus é Senhor e de que Ele dá vida eterna e abundante a todos os que crêem. Nós, que conhecemos verdadeiramente a Cristo e recebemos aquela dádiva da vida eterna, também recebemos da parte dEle uma comissão clara e específica de transmitir com ousadia a mensagem do evangelho, como embaixadores dEle. Se não demonstrarmos igualmente clareza e nitidez em nossa proclamação da mensagem, não seremos bons embaixadores.
Mas não somos meros embaixadores. Somos, ao mesmo tempo, soldados comissionados a guerrear em favor da defesa e disseminação da verdade, face aos ataques constantes contra a verdade. Somos embaixadores com uma mensagem de boas-novas para as pessoas que andam em trevas e vivem na região da sombra da morte (Isaías 9.2). E somos soldados — com ordens para destruir fortalezas ideológicas e derrubar as mentiras e enganos engendrados pelas forças do mal (2 Coríntios 10.3-5; 2 Timóteo 2.2-4).
Observe atentamente: nossa tarefa como embaixadores é levar as boas-novas às pessoas. Nossa missão como soldados é destruir idéias falsas. Devemos manter esses objetivos no seu devido lugar; não temos o direito de declarar guerra contra as próprias pessoas, nem de entrar em relacionamentos diplomáticos com idéias anti-cristãs. Nossa guerra não é contra a carne e o sangue (Efésios 6.12); nosso dever como embaixadores não nos permite transigir com qualquer tipo de filosofia humana, engano religioso ou outro tipo de mentira nem a nos alinhar com alguma delas (Colossenses 2.8).
Se parece difícil manter essas duas tarefas em equilíbrio e na pers-pectiva adequada, isso acontece porque elas são realmente difíceis.
Judas certamente entendeu isso. O Espírito Santo o inspirou a escrever a sua breve epístola a pessoas que estavam lutando com essas mesmas questões. Contudo, ele as exortou a batalharem diligentemente pela fé, contra toda falsidade, ao mesmo tempo que faziam tudo que lhes era possível para livrarem almas da destruição: arrebatando-as "do fogo... detestando até a roupa contaminada pela carne" (Judas 23).
Somos, portanto, embaixadores e soldados; procuramos alcançar os pecadores com a verdade, ao mesmo tempo que envidamos todos os esforços para destruir as mentiras e outras formas de mal que os mantêm na escravidão mortífera. Esse é um resumo perfeito do dever de todo cristão na guerra pela verdade.
Martinho Lutero, aquele nobre soldado do evangelho, lançou este desafio diante dos cristãos de todas as gerações que o sucederam, ao dizer:
Se, com a voz mais elevada e a exposição mais nítida, eu professar toda porção da verdade de Deus, mas não confessar exatamente o pormenor que o mundo e o Diabo estão atacando naquele momento, não estou confessando a Cristo, ainda que esteja professando-0 com ousadia. Onde a batalha ruge, ali é provada a lealdade do soldado. E ficar firme em todos os demais pontos do campo de batalha é mera fuga e vergonha, se o soldado falhar naquele pormenor.

Quem é Deus?

Por Josafá Vasconcelos
 
Geralmente se tem por certo que todos conhecem a Deus. Mas isso não corresponde à realidade. A ideia que as pessoas tem de Deus é completamente distorcida e parcial. Primeiro por falta de informação e conhecimento, tira-se conclusões apressadas baseadas apenas na sabedoria popular. Embora possuamos o que Calvino costumava chamar de "sensus divinitat", isto é, um senso inato de que há um Deus e que podemos ter um certo conhecimento Dele através do que nos revela a natureza, a ponto de sermos inescusáveis, o pecado afetou nossa mente de tal forma que não somos mais capazes de ter uma compreensão correta a respeito Dele por nós mesmos. Para falar a verdade, nem somos dignos de cogitar a respeito de Deus ou, de modo atrevido, perscrutá-lo. Deveríamos tremer só de pronunciarmos o Seu Santo Nome, quanto mais de termos o desplante de sondá-lo; quem somos nós? Somos todos como aqueles cegos da fábula oriental que foram levados para saber como era um elefante. Começaram a tatear as partes do paquiderme e anunciavam suas conclusões: o primeiro, apalpando a tromba, gritou: "o elefante é como uma grande serpente!", o segundo abraçando uma das pernas replicou: "não, é antes como um grosso tronco de árvore!", e o terceiro, fazendo deslizar as mãos pelos lados do imenso animal, retrucou: "É como uma parede ambulante!". Assim, uns dizem: "Deus é amor!", outros: "Deus é Luz!", e ainda "Deus é verdade!", mas sempre de forma parcial. Se desejamos ser salvos, precisamos conhecer a Deus. Jamais teremos conhecimento correto da salvação tendo noções distorcidas do Deus que salva. Então, qual seria a descrição confiável do Criador? Como saber com Ele é? Jamais saberíamos se Ele mesmo não quisesse graciosamente Se revelar. Felizmente Ele quis e o fez, condescendendo com a nossa humílima condição, até onde podíamos alcançar, Deus se revelou nas Escrituras! É através do Santo Livro, a Palavra de Deus, que podemos, de forma correta, saber quem Deus é. 
 
Contudo, é bom que saibamos desde já que nunca seremos capazes de compreendê-lo devido à Sua incomensurável grandeza. Somos criaturas finitas e jamais abarcaremos o infinito. Somos criaturas, Ele é o Criador! A Bíblia diz que "Ele habita em luz inacessível onde homem algum jamais penetrou..." (I Tm 6:16). Mas de forma alguma se trata de um deus como o concebem os deístas, ausente e totalmente alheio às suas criaturas e ao destino delas. O Deus da Bíblia é um Deus imanente, que se compadece, age na vida dos filhos dos homens e habita com eles: "Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos" (Is 57:15).

A Confissão de Fé de Westminster, documento de doutrina importantíssimo das Igrejas Reformadas, escrito pelos puritanos do século XVII, homens piedosos, distinguidos por sua fidelidade às Escrituras, faz a seguinte afirmação a respeito de Deus:

"Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo segundo o conselho de sua própria vontade, que é reta e imutável, e para a sua própria glória. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro galardoador dos que o buscam; é, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado e de modo algum terá por inocente o culpado". Isto corresponde exatamente ao que a Bíblia ensina a respeito de Deus.

Observe bem esta frase: "completamente livre e absoluto, fazendo tudo segundo o conselho de sua própria vontade que é reta e imutável..." Lembre-se, nós estamos falando de um DEUS! Às vezes, não nos damos conta disso, estamos vivendo uma época tão soberba que parece que Deus é um igual, se não, pelo menos de alguém superior, mas que tem de prestar conta de seus atos. Como se dissessem: "nós permitimos que você exista, desde que seus atos como Deus estejam dentro dos nossos padrões de justiça! Queremos que você seja uma Deus de amor e respeite nosso livre arbítrio". Aliás, foi exatamente isso que Erasmo de Roterdã, um teólogo católico humanista, disse a Lutero numa discussão que travaram sobre a doutrina bíblica da Eleição. Erasmo, defendendo o livre arbítrio, disse a Lutero: "Deixa Deus ser amor! Ao que Lutero, defendendo a livre e soberana vontade de Deus em escolher os seus, respondeu: "Deixa Deus ser Deus!". Quando o apóstolo Paulo, defendendo a mesma doutrina em Romanos capítulo 9:8-24, responde a uma suposta objeção ao direito de Deus ter misericórdia de quem lhe aprouver ter misericórdia e compaixão que quem lhe aprouver ter compaixão, responde: "Mas, ó homem, que és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou, por que me formaste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?". Seria mais ou menos se o dono de uma cerâmica recebesse, por parte das latrinas, uma reclamação formal pelo fato de não terem sido pratos! Ainda que tenham sido feitas com esmero, perfeitas e brilhantes! Ainda que tenhamos sido criados à imagem e semelhança de Deus, não passamos de criaturas. É bobagem essa estória de que fomos criados para fazermos o que quisermos, dotados de livre arbítrio e tudo mais, isso não é verdade. Fomos criados para obedecer a Deus, ser aquilo para o qual fomos criados e fazer o que Ele planejou que fizéssemos: "glorificar a Deus e goza-lo para sempre". O que Deus formulou para o homem no paraíso não se tratou de uma opção soberana de escolha concedida a ele entre pecar ou obedecer, ao contrário, era obedecer ou obedecer, pecar seria a morte!
 
Gostaria também de destacar a palavra "santíssimo" e o parágrafo final da Confissão: "é contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia o pecado e de modo algum terá por inocente o culpado". Você já havia pensado neste aspecto considerando a pessoa de Deus? Admitimos facilmente que Ele é santo sem nos apercebermos das sérias implicações disso, contudo há sérios problemas para pecadores como nós no fato de Deus ser santo! Se Ele é santo, terá que ser justo, odiar o pecado e não ter por inocente o culpado! A Bíblia nos relata a visão que Isaías, um santo profeta, teve da glória de Deus: "No ano da morte do rei Usias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, toda terra está cheia de sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de homens de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!". A visão é gloriosa e nos dá um vislumbre do que é a glória de Deus. Os Serafins, criaturas santas que assistem constantemente na presença de Deus, temem a Sua santidade. Está escrito: "Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos" (Jó 15:15), eis a razão porque tinham seis asas. Com duas cobriam o rosto e com duas cobriam os pés. Isto é um símbolo que significa reverência para com a santidade de Deus. Estes seres celestiais, criados em pureza, não são achados dignos e nem mesmo podem suportar o esplendor da glória que refulge na face daquele que está sentado no trono; têm que cobrir o rosto, têm que cobrir os pés; as asas designadas para voar significam a presteza que devem ter para cumprir as suas ordens e não podem dizer outra coisa senão: "Santo! Santo! Santo! É o Senhor dos Exércitos!". Que pureza! Que glória! Que santidade! Deus habita em luz inacessível, onde homem algum jamais penetrou! Todos os homens que tiveram apenas um vislumbre de Sua glória caíram como mortos! "Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação" (Jr 10:10).