domingo, 24 de fevereiro de 2013

Missionária Marina Silva lança novo partido e deve se candidatar a presidente do Brasil


Missionária Marina Silva lança novo partido e deve se candidatar a presidente do Brasil

Marina Silva, ex-senadora do meio ambiente, lançou um movimento nacional neste sábado (16), para a possível criação de um novo partido no Brasil, chamado Rede Sustentabilidade que precisará colher 500 mil assinaturas de eleitores do todo o Brasil para que possa ser aprovado.
O partido vai ser proposto a política conciliadoras entre desenvolvimento e sustentabilidade, além de pregar a ética, e o combate a corrupção. Um destaque no novo partido é que nenhum filiado ao partido que tenha qualquer condenação em processos da esfera da justiça poderá se candidatar.
O deputado federal Lincoln Portela (PR-MG) do Congresso Nacional lançou uma proposta que poderá dificultar a criação do partido, por aumentar em três vezes o número de assinaturas exigidas para aprovação do partido. O deputado alega que tem a intenção de equiparar com a exigência de assinaturas que são solicitadas para um projeto de iniciativa popular.
Os conceitos do novo partido estão causando certo incômodo para Jean Wyllys, o maior representante do movimento LGBT no Brasil, que declarou ter encerrado suar conversas com o movimento, por não concordar com as propostas de Marina. “’Nova política’ querendo submeter direitos de minorias a ‘plebiscitos’ e ‘referendos’ não é nova política: é o velho conservadorismo!”, criticou Jean através de seu Twitter.
No de lançamento da Rede Sustentabilidade, Marina admitiu que pode se candidatar novamente nas próximas eleições, e disse: “Obviamente, encaro a possibilidade da minha candidatura mas, como é uma Rede, encaramos a possibilidade de outra candidatura”.
A antiga companheira dela, Heloísa Rosa, fundadora do Psol, afirmou que o movimento vai trabalhar pela candidatura sim. “Eu quero ter a honra, e por mais que a Marina não goste que eu fale, eu quero ter a honra de vê-la disputando a Presidência em 2014”, disse Heloísa.

Caio Fábio diz que Thalles Roberto tem Síndrome de Lúcifer


Caio Fábio diz que Thalles Roberto tem Síndrome de Lúcifer

Nesta quarta-feira (20), Caio Fábio fez um post no seu site com um comentário sobre os bonecos chamados “Thalleco” que o cantor Thalles Roberto lançou, ele afirma que o cantor cometeu um “surto narcisístico” quando lançou o boneco.
O cantor afirma que o boneco de pano com cabelo “Black Power”, que seria uma caricatura dele mesmo, foi lançado para o público infantil. Os bonecos estão à venda por R$ 19,90 na loja virtual do cantor. Os bonecos vem acompanhado de camisetas no estilo das lançadas por Thalles Roberto.
Em seu comentário o pastor Caio Fábio falou que o cantor tem uma doença psicológica e espiritual onde o Narcisismo é a doença espiritual que o cantor leva consigo. O pastor também afirma que o cantor esta passando pela Síndrome de Lúcifer por estar vendendo bonecos para ser ainda mais lembrado entre os fãs.
Leia na íntegra o texto escrito por Caio Fábio:
“O QUE LEVA UMA PESSOA QUE DIZ CRER EM JESUS A FAZER UMA IMAGEM DE ESCULTURA DE SI MESMA?
O assunto em questão não me gera interesse, normalmente. Mas, neste caso, chama a atenção, em meio a um turbilhão de outras loucuras, pelo nível do surto narcisístico do cantor pastor artista boneco de si mesmo.
Nem o Papim Ciço admitiria que se fizessem réplicas industriais de si mesmo a fim de serem vendidas pela venda em si mesma. Ou seja: para erótico-infantilizar as fãs.
O que me assusta é o nível de doença psicológica e espiritual. Neste caso a doença espiritual, o Narcicismo [que é uma disfunção de natureza querubínica, segundo o proféta Isaías] precedeu tudo, pois, mesmo que se apenas na superficialidade, a alma experimenta qualquer coisa de Jesus, quando se entrega ao culto de si mesma em nome de Jesus, o aprofundamento da necessidade psicológica de idolatria, é profunda.
A Síndrome de Lúcifer é o que está em curso. E, neste caso, tem contornos de grotesca ilustratividade!
Também se pode ver o que o ambiente mágico/pentecostal/evangélico associado a uma vida de sonhos e aspirações de grandeza estimulados pela teologia endêmica da prosperidade [...] produz numa pessoa que, além de tudo, pense que ser alguém, é ser rico e famoso.
Minha oração não é pelo boneco, que é como o pastor cantor se trata e se retrata. Mas sim por alguma pessoa que por trás dessa bonecalização ainda lateje…, pedindo eu a Deus que o leve a se enxergar; e a ver o mal que faz a si mesmo; e a tantos outros, os quais ficam mais doentes do que os próprios ídolos aos quais cultuam.”

Pastores ou Psicólogos: Do que a Igreja precisa?


Por Heitor Alves

Muita gente poderia achar o título deste post uma coisa óbvia. É claro que a igreja precisa de pastores, afinal de contas, quem é que se forma em um seminário? O pastor ou um psicólogo?
Mesmo sendo bastante óbvio, não é exatamente isso que têm acontecido em muitas de nossas igrejas. O que temos visto é uma série de atitudes de pastores ignorando o aconselhamento paltado nas Escrituras e assumindo uma filosofia de aconselhamento mundano e antibíblico. O avanço da psicologia é tão alarmante que ela se agregou em todos os segmentos da sociedade, chegando ao ponto de seduzir pastores e líderes. A penetração no meio evangélico se destaca nas mais diversificadas formas: através dos púlpitos, com mensagens psicologizadas, e no aconselhamento "pastoral", onde a Bíblia é colocada em pé de igualdade com a psicologia.
Os pastores e líderes estão procurando respostas para o problema humano e em particular de suas ovelhas, fora da Palavra de Deus. O consolo que esses pastores têm a oferecer em suas igrejas está na filosofia humanista da psicologia. Os aconselhamentos "bíblicos" não passam de mensagens de motivação ou de auto-ajuda.
Renato Vargens, em um de seus artigos, afirmou:
No entanto, em virtude do relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a "adequação" do evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.
Fico a questionar qual o propósito desses pastores. Será que querem aprender como lidar com o ser humano em suas sucessivas etapas de desenvolvimento? Ou querem aprender como ajudar pessoas no relacionamento interpessoal? Ou pretendem psicanalizar? Ou acham que através da psicanálise eles serão habilitados para a tarefa pastoral do aconselhamento? Em suma, creio que estão procurando entender o ser humano e suas angústias. Talvez achem que a Bíblia tem pouco a fornecer sobre a constituição moral, ética e espiritual do homem, ou que, talvez, Deus deixou com os humanistas parte de tudo que precisamos para termos um vida equilibrada, cheia de paz, feliz e segura. Isso demanda o quão raso é o conhecimento e a aplicação da teologia bíblica em nosso meio. Ah, sim, a aplicação da teologia bíblica é a base para um verdadeiro aconselhamento bíblico. Mais uma vez cito Renato Vargens que declarou que acredita que "tanto o pastor como o teólogo deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas Escrituras, como também da Teologia". Mas, como aconselharão se não tiverem teologia?

Essa busca mostra o quão desqualificados são para uma tarefa tão nobre que é o aconselhamento bíblico. A fonte do autêntico conselheiro bíblico é imensurável, rica, inesgotável, incomparável, insubstituível, imprescindível, indispensável, inequívoca, indiscutível, infalível, etc. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. O pastor não pode ficar no campo da superficialidade, ou trocando a Bíblia por recursos desprovidos de Deus. A conseqüência inevitável é a digressão do rebanho com raquitismo espiritual gerando muita infidelidade a Deus.

Por que igrejas que antes eram cheias, hoje se conta nos dedos o número do que freqüentam os cultos? Será que a fraqueza espiritual está tomando conta da igreja? Pode ser que sim, Deus constituiu pastores para pastorearem a sua igreja. Bom, o que os pastores têm feito para manter a espiritualidade de sua igreja em alta?
E quando eles não aconselham utilizando-se da psicologia, indicam um. Há um caso de uma igreja cujo pastor se ofereceu para indicar um psicólogo bastante conhecido para uma irmã se consultar. A irmã precisava sim de uma orientação bíblica para sua angústia, visto que há muito tempo esta irmã andava angustiada com o que acontecia em sua vida. E o máximo que ela ouviu do pastor foi: "irmã, vou indicar um psicólogo pra você procurar". Por que um psicólogo? O pastor não tem condições de aconselhar a irmã? O pastor não sabe aconselhar? Onde está o aconselhamento bíblico? Porque entregar um membro da igreja a um psicólogo, se é o pastor quem deveria tratar com o membro?

Em outro caso, um rapaz procurou o pastor para falar sobre problemas que ele estava enfrentando em seu casamento. O máximo que ele ouviu foi: "irmão, isso acontece com todas as pessoas. Isso é normal. Dê tempo ao tempo". Quer dizer que o aconselhamento "bíblico" se resume em apenas "isso é normal" ou "acontece com qualquer um", ou “dê tempo ao tempo”? Onde está o aconselhamento bíblico? Onde está a iniciativa do líder em reunir o casal e falar sobre problemas no casamento? Acredito que é a falta de conteúdo teológico que irá determinar um fraco aconselhamento ou, o que é mais grave, a ausência do aconselhamento.
É assim que o líder acha que sua igreja vai crescer? É com esse tipo de aconselhamento que o pastor acha que sua igreja vai crescer na fé? É com esse tipo de abordagem que o pastor acha que estará formando uma igreja sólida e firme para enfrentar as adversidades da vida? É com esse tipo de "conselhos" que o pastor acha que os casais solidificarão seus casamentos? É com esse tipo de aconselhamento que o pastor acha que suas ovelhas farão dele uma imagem de um pastor bíblico, dedicado com suas almas, preocupado com suas angústias, pronto a ajudar, sempre dedicado no ensino da Palavra com um alto teor de teologia? Acho que não. Eu estou plenamente convencido de que se um pastor não tem uma boa teologia, não terá condições alguma de prestar um aconselhamento bíblico o suficiente para consolar o afito, estabilizar relacionamentos e matar pecados e vícios de suas ovelhas.
Quero deixar algo bem claro para pastores, presbíteros, seminaristas e membros de igrejas. Creio ser de fundamental importância que os pastores busquem aprofundamento bíblico. Bacharelado, mestrado, cursos de capacitação ministerial etc. O conhecer nosso Deus e a sua Palavra não é algo limitado, "E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber" (1Co 8.2). Não procure ajudar suas ovelhas com teorias humanistas, quando você tem a pura expressão da vontade soberana do nosso Deus através da sua Palavra. A ovelha precisa de pastor e não de psicólogo.

O grave problema dos pastores que trocaram a Bíblia pela Psicologia


Por Renato Vargens

Nos últimos 20 anos tem se multiplicado assustadoramente o número de pastores que abandonaram as Escrituras Sagradas e o aconselhamento bíblico em detrimento ao estudo da psicologia e da psicanálise. Na verdade, boa parte dos líderes evangélicos acreditam ainda que inconscientemente, que a Palavra de Deus não é suficientemente capaz de sarar o coração ferido, sendo assim necessário a aplicação de técnicas terapeuticas bem como o auxílio de doutrinas psicológicas. Nesta perspectiva, tenho visto e testemunhado dezenas de pastores dedicando a maior parte de seu tempo tentando aprender aquilo que Freud e cia tem a dizer sobre o comportamento humano.

Bom, antes que seja apedrejado pelos psicólogos que me lêem, afirmo que considero a profissão de psicólogo extremamente importante em nossa sociedade, entretanto, ao contrário de outros segmentos, acredito que tanto o pastor como o teólogo deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas Escrituras, como também da Teologia. No entanto, em virtude do relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a "adequação" do evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.

Ora, nestes últimos anos, o número de pastores interessados em psicologia aumentou consideravelmente. Em 2000, A revista Veja trouxe um artigo intitulado "A Bíblia no Divã", mostrando que é cada vez maior o número de pastores que têm procurado os cursos de formação rápida de psicanálise tentando conciliar Freud com o Senhor Jesus Cristo.

Caro leitor, sinceramente fico a questionar qual o propósito desses pastores. Será que querem aprender como lidar com o ser humano usando concomitamente a Bíblia e Freud? Será que acreditam que através da psicanálise estão habilitados para a tarefa pastoral do aconselhamento?

Confesso que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos da psicanálise. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria.
As Escrituras Sagradas contém remédio para a psiquê. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).

Pense nisso!

Iludindo...

Por Rodrigo Magalhães
Algumas situações se repetem de tal forma na vida da Igreja que chego a pensar que fazem parte de algum surto psicológico, ou até que Marty McFly e o Dr. Brown estão por aí com seu DeLorean alterando passado e futuro o tempo todo, misturando tudo, e nos fazendo viver as mesmas coisas sempre!
Com a valorização cada vez maior da comunicação instantânea, e com o advento da internet, as notícias correm o mundo inteiro em questão de segundos. Sejam boas ou ruins, temos novas notícias a todo tempo. Por que seria diferente com as notícias do mundo dito cristão?

Todo mundo já ouviu falar dos erros cometidos por Igrejas da Europa ou da América do Norte, mas de nada adianta. Sempre tem alguém, em algum lugar, que “recebe” uma mensagem, diretamente da boca de Deus e sai espalhando por aí como sendo uma nova unção, um novo tempo, uma nova estratégia de Deus.
E aí ninguém entende quando o rapazinho lá no templo ri alto, gargalha sem parar, ou porque a mocinha bate asas tal qual uma andorinha, ou melhor, uma águia... Ou ainda porque homens montam um evangelismo radical, no qual saem por aí urinando em ruas, postes, avenidas, com o intuito de tomar posse do território pra Deus, pois assim Deus soprou... Mas... Onde estão estas coisas na Palavra?

Pior ainda são aqueles momentos em que as pessoas vêem coisas... Enxergam demônios, ouvem vozes, lêem mensagens ocultas, interpretam sonhos, músicas ao contrário, imagens... Tudo como sendo Deus...

Vejam bem... Eu creio que Deus pode qualquer coisa. Já tive experiências em que senti coisas, vi coisas com olhos espirituais, mas o exagero já passa dos limites. Há meses venho enxergando, com os olhos que Deus me deu, coisas absurdas no meio evangélico. Não consigo compreender como se chega a tal ponto. Igrejas lotando à custa de mentiras, de ilusões, de manifestações de falso poder. Pensam que enganam a quem?
Há uma palavra para descrever certos fenômenos psicológicos que se encaixaria muito bem nestas coisas... PAREIDOLIA... Pra quem não lembra, trata-se de um, digamos estímulo resultante de uma imagem, um som, em que certas coisas nos fazem lembrar rostos ou sons. Como, por exemplo, quando olhamos para o céu, e começamos a perceber nas nuvens formatos conhecidos... Ou quando alguns (loucos) rodavam os discos ao contrário em busca de mensagem satânicas ocultas.
São ilusões da mente, psicologicamente falando. Nossa mente nos “engana” nos transmitindo uma imagem onde não há. Quem nunca olhou para frente de um carro e falou: “Este tem cara de mau” ou “ este carrinho tem uma cara de triste”. Quem não olhou para um fusquinha e pensou em uma face sorrindo?

Acho interessante uma ideia do cientista Carl Sagan, em seu livro O Mundo Assombrado pelos Demônios:

Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde não existe alguma. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face.

O que vemos de gente nas igrejas apontando o dedo para todos os lados e vendo demônios em tudo é incrível, e mais incrível ainda é saber que estas pessoas conseguem distinguir a face dos mesmos! Sempre feios, grotescos... Iguaizinhos aos relatos bíblicos... Ai, ai...
Mas não para por aí... Afinal a pareidolia também vai tratar dos sons que nossa mente interpreta. Muitos, como falado acima, chegaram ao ponto de rodas discos ao contrário para tentar ouvir a voz do demônio. Confesso que eu e um amigo estragamos alguns vinis e k7 tentando ouvir isso, anos atrás. Tirando as técnicas especiais para isso, algumas até com intuito comercial, as chamadas Backmaskings, o resto são apenas ruídos. Mas há gente que consegue ouvir sentenças inteiras, quiçá teses demoníacas nos discos. Não sou eu quem deve julgar se este ou aquele ser tem pacto com este ou aquele demônio, não é este o caso a ser discutido, mas é um exagero tremendo tentar caçar piolho com uma espingarda!
A Pareidolia é nossa mente criando, a partir de algo indefinido (formas, sons, sombras, nuvens, escuro...) uma imagem, um som, uma frase, até demônios, fantasmas, monstros...
Nosso cérebro é fantástico, mas também nos engana. E, quando nos condicionamos (ou somos condicionados) a ver, ouvir, crer em coisas fantásticas, as coisas ficam mais fáceis ainda.
Fico a pensar. A pareidolia não é uma doença, mas um fenômeno natural que ocorre com todos nós, apenas com interpretações diferentes. Uma criança pode ver um elefante naquela nuvem enorme no céu, enquanto um adulto jura de pés juntos que é um orelhudo fumando um cachimbo! Mas, parece estar se tornando um surto coletivo!

Mas, afinal, não duvido que as pessoas uma vez ou outra possam ver fenômenos sobrenaturais... Mas daí a achar que têm o dom de manipulá-los, dominá-los? Bem, daí não seriam estes sobrenaturais...

E, claro, não podemos nos esquecer que a pareidolia é um tipo de apofenia, que, pra quem não lembra é aquela onde as pessoas tem o “dom” de estabelecer padrões, conexões, em algo que é resultado de dados aleatórios. Então, se alguém falou que é assim que funciona, os leigos seguem atrás deste padrão, mesmo que não passe de uma mera coincidência. Como um exemplo bastante simples que anda pela internet, se o seu time joga quatro partidas, e vence a primeira por 4x0, perde a segunda por 3x1, empata a terceira por 2x2 e torna a aplicar 4x0 na quarta, estas mentes conseguem “prever” que no próximo jogo do seu time, invariavelmente acontecerão quatro gols, sem ao menos pensar que tudo foi uma mera coincidência.
O mesmo ocorre em algumas Igrejas, nas quais padrões são estabelecidos, dogmas criados, a partir de situações cotidianas, coincidências, meras coisas da cabeça de alguém. Mas... “quem vai se levantar contra os ungidos do Senhor” e tentar rebater estas ideias?
Não é possível que certas coisas continuem a acontecer por aí, mesmo com mil confirmações de erros mundo afora. Pessoas insistem no erro porque “é Deus que esta trazendo isto”. Apresentam-nos um Deus que erra então? Que machuca as pessoas com estas ilusões? Difícil de acreditar...

Unção do riso, da águia, do leão, etc... Mensagens ao contrário, visões apocalípticas a todo o momento, demônios horrorosos montados sobre a cabeça das pessoas... Quanta bobagem... Estão tornando as coisas meras brincadeiras.

Acontecem visões, sons, etc.? Claro, a Palavra assim o diz! Mas não estabeleçam verdades a partir de mentiras, não iludam as pessoas com mentiras vindas do próprio coração, intitulando-se como Deuses! Não tornem comuns as coisas especiais de Deus! Não deixem que a mente domine o espírito!
Deus é muito maior que isso! Ao ver estas coisas no seio das Igrejas me sentem enojado. Pessoas sabedoras de que estas coisas são ilusões, são sim coisas demoníacas, abrem as portas como se as mesmas fossem obras de Deus. Quando Deus, lá no antigo testamento falou que seu povo perecia por falta de conhecimento, acertava em cheio em várias gerações!

É lamentável!

Um Abraço,