sábado, 16 de março de 2013

Mudaram a mensagem dizendo mudar o método e abordagem!


 
Por Josemar Bessa 

Muitos dizem: “Estamos mudando a abordagem, mas não a mensagem”. Mas não é esta a verdade que aparece quando você olha o foco do que é pregado.

Se nós evitamos (estrategicamente) falar da ira de Deus, da justiça de Deus, da aproximação do sai do julgamento divino, da ira de Deus satisfeita no sacrifício expiatório na cruz, do ódio de Deus ao pecado, da santidade de Deus... não estamos mudando a apresentação do evangelho, estamos mudando seu conteúdo, ou escondendo por não o acharmos adequado...

A centralidade fundamental de “Cristo e este crucificado”, e os motivos pelos quais isso é essencial no plano eterno de Deus... é de importância fundamental para aferir se a Verdade está sendo proclamada ao mundo.

A missão do evangelismo na  busca de uma apresentação do evangelho que vai convencer ou ouvintes é equivocada se o fato da morte de Jesus na cruz e o SIGNIFICADO claro desta morte não são CENTRAIS na mensagem proclamada.  Se não ficar claro que Deus não se adapta ao mundo e a cultura, mas que a mesma cruz nos mata para o mundo e o mundo para nós: “...a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Gálatas 6:14

Se não fica claro que Deus não se adapta a nós, nossas preferências, gostos e opiniões... mas que tudo isso também vai para a cruz, nos capacitando a não vivermos para nós mesmos mas para Deus: “Ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” – 2 Coríntios 5.15

Se não ficar claro que Cristo morreu  levando sobre si a essência de todo pecado, que é não glorificar a Deus, para que em sua morte fôssemos livres de nós mesmos, a mensagem foi terrivelmente alterada.

Se não ficar claro que Cristo morreu para nos livrar deste presente mundo mau: “Ele se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai” – Gálatas 1.4 – Se não acordamos para entender a tenebrosa condição espiritual do mundo e dá sociedade, tentaremos viver de alguma forma sincronizados com “este mundo perverso”, achando que a morte de Cristo não foi para nos libertar disso, mas para aproveitarmos isso de maneira melhor.
Se na proclamação não ficar claro o “outrora” que a mensagem da cruz traz: “Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.2) – se isso não fica claro na proclamação, não é a cruz que está sendo proclamada, mas uma falsificação.

Se não fica claro que o viver mundano não era liberdade, mas escravidão, e que nossa liberdade é a liberdade da obediência, que o evangelho nos  transforma pela cruz de “filhos da desobediência” ( Ef 2.2) em homens com a “mente de Cristo” que diz: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.” João 4:34 – então o que é pregado é uma falsificação e a mensagem foi alterada.

O grito de liberdade da Bíblia é:  “...não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente (Rm 12.1) – Isso é ser livre! Não ser mais como o mundo, não ser enganado pelos gurus da cultura... se isto não está claro na proclamação, a mensagem foi corrompida e mudada.

A cruz sempre desmascara a fraude do diabo sobre o que é viver, fraude que é graficamente expressa na vida do mundo, da cultura a nossa volta.

A cruz tem sido e sempre será considerada um escândalo e absurdo intelectual num mundo escravizado pelo pecado, composto por “filhos da desobediência... filhos da ira...”, como diz Paulo. A busca por uma mensagem que é mais facilmente compreensível, deve deixar tudo isso mais claro, todo esse escândalo, e não eliminar a natureza provocadora da notícia de que Cristo morreu por que a ira de Deus estava e está sobre este mundo “sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” - Romanos 1:18

Paulo sabe, e nós devíamos saber também,  que é apenas o poder de Deus, o poder soberano do Espírito de Deus trabalhando nas pessoas,  que convence homens incrédulos a verdade, notícia (que nestes se torna boa notícia)  de Jesus e este crucificado, e que os leva à fé em Jesus, o Messias e Salvador.

Esta geração tem mudado não apenas a abordagem, mas o evangelho... com a tola estratégia que o mundo o abrace.

Eu queria mudar a Bíblia

Por Maurício Zágari
Ai de mim mexer numa vírgula sequer da Bíblia. Creio nela como a revelação do Ser de Deus, na sua inerrância, que é nossa regra de fé e prática. Respeito-a. Assim como um advogado tem de seguir a lei criminal; um motorista, a lei do trânsito; um médico, o juramento de Hipócrates; e um juiz a Constituição; ser cristão e não seguir a Bíblia é absolutamente impensável. Somos “o povo do livro”, os “bíblias”, os que baseiam sua fé num dos pilares da Reforma, Sola Scriptura. Sem a Bíblia, não somos nada enquanto seguidores de Cristo. Os liberais chamam isso de “bibliolatria”. Mas não há fé em Cristo sem fé na Bíblia, pois foi por meio dela que o Deus encarnado decidiu se revelar – não foi pela revista “Superinteressante” ou pelo “Código DaVinci”. Jesus quis que o conhecimento a respeito de seu Ser, de seus ensinamentos e do caminho da salvação fosse conhecido por meio dessa reunião de 66 cartas, poemas, livros e textos. Ou se crê nisso ou não se é cristão. Mas confesso que tenho uma gigantesca tentação: se eu pudesse (sei que não posso, mas se pudesse…) eu mudaria um trecho das Escrituras.

Não sou o primeiro a confessar isso. O próprio escritor evangélico C.S.Lewis disse a respeito do inferno: “Não há nenhuma doutrina que eu removeria de mais bom grado do cristianismo do que isto, se eu tivesse o poder. Mas essa doutrina tem o pleno apoio das Escrituras, e sobretudo das próprias palavras do nosso Senhor”. Se Lewis pudesse, removeria o conceito do inferno da Bíblia. Eu, se pudesse, mudaria o grande mandamento. E antes que você me considere um herege, vamos ao texto:

“Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: ‘De todos os mandamentos, qual é o mais importante?’ Respondeu Jesus: ‘O mais importante é este: Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes’.” (Mc 12.28-31).

A parte a que quero me ater é esta: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Se formos pensar, ela nos propõe que o padrão de comparação para o amor que devemos devotar às outras pessoas é o que devotamos a nós mesmos. Ou seja: se eu me amo muito e faço tudo por mim, devo reproduzir isso na minha relação com as demais pessoas. É interessante que essa é uma proposta voltada para o “eu”. Põe a mim no centro, uma vez que o benefício que eu recebo beneficia o próximo, o amor que tenho pelo “eu” é o que será transferido para o outro. Deus sabe que o “eu” se ama tanto que o usou de parâmetro para balizar o amor que devemos transferir aos demais.

Chega a soar curioso nos nossos dias pensar nisso. Nessa era de consumismo cristão, em que vivemos o me-dá-me-dá-me-dá da fé, alcançar a compreensão de que a religião cristã usa-nos em prol do próximo nos atribui uma tremenda responsabilidade e é um grande exercício de humildade. Também denuncia como certos setores da Igreja estão longe demais da proposta bíblica. Há teólogos que se acham inerrantes. Há pastores que se põem como senhores do castelo. Há blogueiros que agem como detentores do conhecimento máximo. Todo mundo se acha o must, sejamos honestos. Nunca a “minha verdade” foi tão aguerridamente defendida como em nossos dias. Estão aí as redes sociais para ilustrar isso. Só que, curiosamente, a transferência dessa egolatria em amor para o próximo é ridiculamente mínima. É a MINHA família que importa. O MEU ministério. O MEU nome estampado no outdoor. Mas pouco fazemos para que isso seja aplicado ao irmão ou ao não cristão. E erramos ao fazer isso.

Proponho então fazermos um exercício de imaginação. Conjecture se fosse o contrário. Se o mandamento fosse: “Ame a si mesmo como ao próximo”. Ou seja, os demais seriam o padrão para o quanto devemos amar a nós mesmos. Imagine que você só fosse fazer por si o que faz pelos outros. Só fosse aceitar benefícios se alguém recebesse também. Jesus… o mundo viraria de cabeça para baixo. Pense nessa fantasia: você só se trata bem se trata os outros bem. Só permite que te elogiem se você elogiar os outros. Só se alimenta de delícias culinárias se antes alguma outra pessoa possa desfrutar dessa refeição. Teríamos literalmente de “fazer a si mesmo o que gostaria que fizessem ao seu próximo”.

Para começar, as igrejas neopentecostais fechariam, falidas. Pois ninguém mais iria em busca de bênçãos para si, prosperidade financeira para si, saúde, emprego. Todos estariam preocupados em abençoar o próximo para, só depois, pensar em si. Não haveria mais “campanhas de sete semanas” para EU obter o que EU desejo para MIM. Os pastores empresários que lucram com a pregação mentirosa que promete (vende, vai) vitória em troca de campanhas e de dinheiro não teriam mais a falsa vitória para oferecer, pois ninguém buscaria mais vitória em Cristo para si. E meu livro A Verdadeira Vitória do Cristão não existiria, pois eu não o teria escrito para desmentir esse falso triunfalismo e mostrar o que a Bíblia diz sobre o real significado de “vitória”.

Não haveria um único pastor que não passaria o dia orando por cada membro de suas congregações, visitando, indo a hospitais, segurando a mão de leprosos, subindo as favelas se preciso, devotando-se de fato ao próximo. Abrindo mão da sua vida pela vida das ovelhas. Seu bem-estar dependeria, afinal, do bem-estar dos membros. Assim, não haveria feridos. O movimento dos desigrejados decepcionados com a igreja acabaria. As igrejas-show usariam menos parafernália e os músicos fariam letras cristocêntricas e bíblicas, pois como os responsáveis desejariam de fato conduzir a congregação a um louvor que a religasse ao Criador, como gostaria que fosse consigo, não criariam músicas antropocêntricas ou vazias biblicamente por razões puramente comerciais. Teríamos, assim, louvores que de fato engrandecessem a pessoa e os feitos de Deus e não canções voltadas ao que o homem pode receber dele ou feitas só para emocionar. Imagine! Os momentos de louvor seriam de fato períodos onde o Rei dos Reis seria exaltado. Seria lindo. Os músicos se recusariam a participar de festivais em emissoras de TV por saber que aquilo ali levaria o público a lugar algum na espiritualidade. E daí se isso faria o grupo musical vender menos CDs? O importante seria o próximo e não a conta bancária do artista.

As pregações não teriam como objetivo agradar os membros para que os pastores fossem reeleitos. Falar-se-ia abertamente contra o pecado e as mensagens deixariam claro que o Evangelho verdadeiro de Jesus não nos isenta de dores, doenças e tristezas nesta vida. Receberíamos do púlpito sermões responsáveis, bíblicos e todos escutariam em silêncio, pensando durante a pregação como aquilo que estava ouvindo poderia ser aplicado em suas vidas para aproximar mais cada um de Deus. E sairíamos do culto moídos pelo peso do nosso pecado e dispostos a mudar e não dizendo “o culto hoje foi uma bênção!”. Haveria mais lágrimas do que pulinhos e gritinhos.

Os irmãos nas igrejas se tratariam com amor, respeito, sem maledicências, fofocas ou acusções – pois se eu maldissesse alguém estaria desejando isso para mim também, afinal. O perdão entre irmãos seria diário. Ninguém buscaria o próprio interesse e sempre preferiria os outros em honra. Seria extraordinário ver pessoas usando os dons para a edificação real do Corpo e não para se promover como “o profeta da vez”, os líderes de departamento não quereriam se sentar nos lugares mais altos da plataforma e nenhum político jamais subiria num púlpito para fazer propaganda eleitoral.

O evangelismo. Pense no evangelismo! As pessoas desejariam ardentemente que as almas perdidas fossem salvas pela graça de Cristo e não mediriam esforços para pregar o autêntico Evangelho de Jesus Cristo – pois quem de nós não gostaria de ser salvo? Então, dentro do “amar a mim mesmo como ao próximo”, pregaríamos o plano de salvação e só, sem prometer bênçãos nessa vida, emprego, carro do ano, nada. Diríamos claramente que no mundo teríamos aflições mas que a vida eterna estaria reservada para nós. O discipulado homem a homem ganharia força e importância: todos se preocupariam em discipular os novos na fé. Haveria mais mártires. Menos astros. Nenhuma celebridade gospel. Que lindo seria!

Ah, tanto mais poderíamos utopizar nesse exercício de imaginação, que nos levaria a fazer, a começar por mim, tudo o de melhor pelo próximo – pois só assim receberíamos o melhor. Primeiro, você. Depois, eu. Um sonho bonito de ser sonhado.

Todavia, não foi assim que Deus quis. Ele estabeleceu que “amássemos o próximo como a nós mesmos”. Em sua absoluta soberania, Ele sabe o porquê. A mim cabe supor, apenas. Não posso afirmar, não sou divino para compreender a mente de Deus. Mas tenho minhas teorias. Acredito que, ao estabelecer esse parâmetro de comparação, o Altíssimo queria não que exercitássemos e desenvolvêssemos o amor por nós mesmos, a ponto de amar os outros tanto quanto nos amamos. Um deus que estimulasse a egolatria não seria o mesmo que revelou-se pela Bíblia. Por isso, creio que o Senhor nos incentiva a buscar a humildade, a abnegação, a paz, o fruto do Espírito.

Pois, se queremos uma sociedade onde o próximo seja aquilo que idealizamos, pessoas que não atacam umas as outras, que não se caluniam, que não tem prazer na desgraça alheia, que não roubam, não matam, não têm sede desumana por poder ou dinheiro, que agem com amor e que vivem uma existência pacífica, assim também Deus espera que nosso exemplo seja. Que amemos não apenas a nós mesmos, a nossas pessoas, mas as nossas virtudes. E que desenvolvamos as mesmas virtudes que amamos ver nos outros…em nós.

Sim, “amar o próximo como a mim mesmo” é uma proposta revolucionária. Me humilha profundamente e me põe no meu devido lugar. Um lugar onde tenho de dar o exemplo, se o desejo ver nos outros. Como isso é difícil! Se amo certas qualidades nas demais pessoas, antes tenho de tê-las em mim. Que Deus me ajude, porque essa é uma responsabilidade da qual não dou conta sozinho, pois carrego dentro de mim a semente do mal e do pecado. Por isso preciso dela a cada novo dia: a graça do Soberano. Bendita Cruz, que me dá forças que por mim mesmo não tenho para amar a Deus sobre todas as coisas e negar-me a mim mesmo a tal ponto de ser capaz de amar o próximo como a mim mesmo.

Por que eu creio na Bíblia?

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia:

Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.

Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”.

O que penso sobre a Bíblia Free Style

 
Por Renato Vargens
 
Já haviam me falado sobre a Bíblia Free Style, no entanto, por falta de tempo, ainda não havia procurado saber o que é.

Pois bem, depois que vi que inúmeras pessoas estavam comentando o assunto resolvi  pesquisar sobre a Bíblia em questão. Infelizmente o que encontrei foi um trabalho absolutamente questionável e que na minha perspectiva depõe contra as verdades iniquívocas e inexoráveis das Escrituras.  Até entendo que o desejo dos autores tenha sido contextualizar a Palavra de Deus tornando-a  acessível as mais variadas tribos, todavia, penso que ao fazê-lo banalizando o conteúdo bíblico os autores erraram e erraram feio. 

Veja por exemplo dois dos textos da bíblia supracitada:

"Na manhã do dia seguinte, todos os líderes relgiosos das denominações mais influentes estavam lá pra unir forças, tentando pressionar para que Jesus fosse morto. O amarraram então e levaram pro governador, um sujeito chamado Pilatos. Judas, percebendo a merda que havia feito, procurou os religiosos pra devolver o dinheiro que havia recebido. E lamentava dizendo: "Putz gente! Ferrei com Jesus! Bora destrocar esse negócio! Eu devolvo o dinheiro e vocês soltam ele vai!". E os religiosos responderam: "Problema seu, palhaço! Combinado nunca é caro.". Judas ficou tão bodado, que jogou a grana pra cima dos caras e foi se matar. Os religiosos quando souberam do que rolou, aproveitaram a grana pra comprar um terreno na periferia pra enterrar os estrangeiros e indigentes. Tudo isso aconteceu igual o profeta Jeremias havia previsto no passado..." (Mateus 27)

“Quem se envergonhar de mim e do meu ensino, eu também vou me envergonhar desta pessoa no dia que eu voltar. Quem falar alguma merda sobre minha pessoa, eu relevo de boa. Mas quem zoar o Espírito Santo, esse aí tá ferrado pra frente, por que pra esse pecado não tem perdão. Por isso tomem cuidado pra não saírem falando besteira!”. (Lucas 12)

Caro leitor vamos combinar uma coisa? Os textos originais não possuem palavras chulas como as descritas pela Bíblia Free Style, além disso, queira ou não os "tradudores"  a Bíblia é a Palavra inerrante de Deus e colocar palavras torpes na boca daquele que nunca cometeu pecado é blasfêmia e aberração. Ora, considero um despropósito dos tradutores o uso por exemplo da palavra "merda", nos lábios do Cristo. 

Sem a menor sombra de dúvidas ouso afirmar que os responsáveis pela Bíblia em questão pecaram contra a santidade do Eterno. Junta-se a isso o fato de que os textos traduzidos são desprovidos de pureza e equidade, atributos esses inquestionáveis nos manuscritos originais.

As Escrituras são claras em afirmar que:

“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem”. (Efésios 4.29)

“Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças”. (Efésios 5.4)

“Mas agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar”. (Colossenses 3.8)

Diante do exposto não recomendo a leitura dos textos da referida Bíblia.

É o que penso!

Renato Vargens

Ps:  Por favor não me venham falar em contextualização da mensagem, eu sei bem o que é isso, e entendo que a igreja precisa em alguns momentos relacionar-se com a cultura contextualizando a pregação. Todavia, a Bíblia Free Style está muito além disso. Ao empregar termos chulos a Palavra de Deus, os autores pecam contra o Senhor além é claro de contribuirem para uma péssima imagem do Evangelho da Salvação Eterna.

QUE TENHO EU CONTIGO MULHER?


Por Cláudia Castor Figueira

Ao estudarmos o Evangelho de João é de consenso que este é o Evangelho Universal, destinado a todo o mundo e retrata Jesus Cristo como o Filho de Deus.

Logo no capítulo 2 de João, encontramos o relato das Bodas em Cana da Galiléia, local onde Jesus realizou publicamente pela primeira vez um milagre. Jesus transforma água em vinho, pois este havia acabado e, certamente, com ele a alegria daquelas bodas. O vinho para o judeu simbolizava alegria e prazer.

No versículo 2 desse capítulo, é relatado que Jesus estava ali como convidado, juntamente com seus discípulos e sua mãe Maria. Como Jesus havia crescido naquela região, certamente, estava ali como convidado filho de Maria e de José o carpinteiro, não como o Filho de Deus que ali começaria seu ministério. Ele ainda não havia se revelado como o próprio Deus encarnado.

Ao perceber que algo não estava ocorrendo perfeitamente, Maria recorre ao seu filho, Jesus. Ela, melhor que ninguém, sabia que Ele poderia solucionar o problema. Posso imaginar a trajetória dessa jovem serva de Deus até aquele momento em Caná. Teria enfrentado murmurações, sussurros, olhares acusadores, calúnias, desconfianças, ofensas sobre uma suposta gravidez concebida pelo Espírito Santo. Maria conviveu e convivia com essa situação até ali no momento daquele cenário. O anjo lhe havia aparecido, confirmado a Isabel sua prima, encorajado a José a não temer, porém a hora de mostrar ao mundo que seu Deus era fiel e verdadeiro parecia não chegar. Posso imaginar o coração de Maria bater mais forte, sua ansiedade aumentar. Certamente havia chegado a hora em que toda aquela multidão reconheceria sua versão dos fatos. Um milagre e todos creriam. Chega-se a Jesus, ansiosa, porém feliz com a fidelidade de Deus, e relata o acontecido já podendo imaginar todos maravilhados, admirados, estupefatos com o milagre. Um milagre e anos de reputação manchada totalmente limpa, como que em um passe de mágica. Afinal, já se passara mais de trinta anos desde o nascimento virginal do Messias Prometido e a espera pela confirmação, constatação divina a todos que a apontavam. Prova que sua história não era fruto de uma gravidez indesejada, ou de sua imaginação juntamente com José que havia embarcado também nesta aventura espiritual. Apenas um milagre e tudo mudaria.

Observemos agora o versículo 4. Percebemos a princípio uma atitude ríspida de um judeu para com sua mãe. Culturalmente, um judeu temente a Deus e a sua lei não trataria, principalmente em público, sua mãe daquela forma. Resposta grosseira e culturalmente inadequada a um judeu comum, ainda mais ao Messias prometido a sua mãe e serva fiel a Deus.

“QUE TENHO EU CONTIGO MULHER?” Ora, entender Jesus e suas palavras é ir mais profundo ao significado de simples palavras. Aqui Jesus está rompendo publicamente com Maria sua vida de homem comum, mas declarando não ser o filho de José o carpinteiro, mas o Deus encarnado, totalmente comprometido com os propósitos de Deus Pai. Agora era Ele, Deus Filho, com Ele, Deus Pai.

“NÃO É CHEGADA AINDA A MINHA HORA.” Que hora Jesus se referia. Que decepção para Maria, não ocorreria o milagre e tudo se esclareceria. Apesar de sua resposta, a contradição. Jesus transforma água em vinho, traz o prazer e a alegria de volta ao ambiente. Maria confusa. Nós confusos se ficássemos apenas nesse texto. Porém, indo mais adiante, encontramos Jesus no cenário da crucificação e, novamente, Maria com o apóstolo João. Ao vê-la, Jesus a olha e responde. Responde não àquele momento, mas a ansiedade, preocupação, desejo no coração de provar a fidelidade de Deus, pergunta feita em Cana da Galiléia. “MULHER, EIS AÍ TEU FILHO”. Foi como que entregar a Sua amada mãe aos cuidados do discípulo amado que, desde aquela hora, a recebeu em sua casa. Jesus, não obstante as Suas dores físicas e morais, pensou em Sua mãe que, a partir deste momento, tinha necessidades especiais de ajuda e protecção. Ou seja, é aqui que toda sua história se revela, que a promessa é cumprida. Não foram os milagres, sinais e prodígios que definitivamente colocariam um ponto final na questão de sua divindade, mas sim sua morte e ressurreição que traria ao mundo e a todos a oportunidade de salvação eterna.

Esse texto deixa claro o real motivo do evangelho: A SALVAÇÂO ATRAVÈS DE CRISTO JESUS. Deus não tem compromisso com nossa reputação, o que irão pensar se Ele não fizer, o que faremos para agradá-lo e agradar a quem queremos, provar que Ele é Deus vivo, de milagres e promessas. Ele é o Deus que tem compromisso com sua Palavra e suas promessas. “PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO PARA TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA.”

Querido leitor, Deus não tem que provar nada a você ou a mim. Ele é Deus e basta. Devemos servi-lo pelo que Ele é e não pelo que nos dá ou faz. Ele é soberano em suas decisões e hora de cumprir suas promessas. Muitas vezes, ficamos como Maria, ansiosos tentando tomar o lugar e a hora de Deus. A nós cabe pregar a tempo e fora de tempo o evangelho e a volta de Cristo. A decisão de crer é sua e minha, através da ação do Espírito Santo em nós. Nós pregamos, Deus cuida em cumprir o que pregamos baseados em sua Palavra, quem cuida é Ele. Que Deus, através do Espírito Santo o faça entender, abra os seus olhos, ouvidos e mente espirituais. Eis aí o Filho de Deus!

Maria, a bem-aventurada entre as mulheres


Por Rev. Hernandes Dias Lopes
INTRODUÇÃO
1. Maria é uma das figuras mais importantes da história. Talvez a pessoa mais polêmica da história da igreja. Alguns colocam-na numa posição que Deus nunca a colocou. Outros, deixam de dar a ela a honra que Deus a deu.
2. A única maneira de honrar Maria é examinar o que a Bíblia diz a seu respeito e destacar esses pontos para o nosso ensino e exemplo. Acrescentar o que não está na Bíblia além de ofender a Deus, desonra Maria, porque agride sua fé e suas convicções.
3. Precisamos entender em primeiro lugar o que a Bíblia não diz sobre Maria:
I. O QUE A BÍBLIA NÃO ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS
1. Maria não é Mãe de Deus
Ela é mãe de Jesus e Jesus é Deus, mas ela não é mãe de Deus. Jesus tinha duas naturezas distintas: divino e humana. Como Deus ele não teve mãe e como homem não teve pai. Como Deus ele sempre existiu, é o Pai da eternidade, o criador de todas as coisas. Como Deus ele pré-existe a todas as coisas é a origem de todas as coisas.
Jesus é eterno (Jo 1:1). Antes que Abraão existisse, ele já existia (Jo 8:58). O filho não pode vir primeiro que a mãe. Se Maria é mãe de Deus, José é padrasto de Deus e Ana tia de Deus, e João Batista primo de Deus, e Eli avô de Deus.
2. Maria não é Imaculada
A tese de que Maria não herdou o pecado original nem tão pouco não cometeu nenhum pecado em toda a sua vida não tem nenhum amparo nas Escrituras. Esse dogma da imaculada conceição foi promulgado pelo papa Pio IX em 8/12/1854.
A Bíblia, porém, ensina que todos pecaram. Todos herdamos o pecado de nossos pais. Não foi dirente com Maria. Então, por que Jesus nasceu de Maria e nasceu sem o pecado original? Porque Jesus não nasceu de um intercurso entre Maria e José, mas o ente que nela foi gerado, o foi pelo Espírito Santo. Jesus é semelhante da mulher.
Maria se reconhecia pecadora e chamou Deus de seu salvador (Lc 1:46-47). Ela ofereceu um sacrifício pelo pecado quando foi levar Jesus ao templo aos oito dias de vida (Lc 2:22-24 cf. Lv 12:6-8).
3. Maria não é Mediadora ou Intercessora
Somente Deus pode ouvir e atender as nossas orações. Somente ele é digno de receber culto. O culto a Maria e as orações que são feitas a ela estão em desacordo com o ensino da Bíblia. Ela precisaria ter os atributos exclusivos da Divindade, como onisciência, onipotência e onipresença para poder ouvir todas as orações e interceder. Nem Pedro, nem Paulo, nem os anjos jamais receberam adoração. Somente Deus é digno de ser adorado. A veneração a Maria como Mãe de Deus, Rainha do céu, mãe da igreja está em total desacordo com o ensino da Palavra de Deus.
Essa idéia procedeu do entendimento da Idade Média que Jesus era um juiz muito severo e que Maria teria um coração mais terno e compreensivo. Isso é contrar a perfeição absoluta de Deus. A doutrina proclamada “Tudo por Jesus, nada sem Maria” está em desacordo com o ensino das Escrituras.
A Bíblia diz claramente que Jesus é o único Mediador (1 Tm 2:5; Jo 14:6; 1 Jo 2:1; Rm 8:34; Hb 7:25).
4.Maria não é Co-Redentora
A salvação é obra exclusiva de Deus. Ninguém pode acrescentar nada ao que Deus já fez através do seu Filho. O sacrifício de Cristo foi completo, total, cabal e suficiente.
A Bíblia é clara em afirmar – At 4:12.
5.Maria teve outros filhos
A Bíblia não ensina a virgindade perpétua de Maria. 1) Mt 1:25 – Contudo, não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. O relacionamento com José não era desonra para ela (Hb 13:4). Se ela tivesse casada com José sem ter relação com ele, isso sim, seria motivo de transgressão (1 Co 7:5).
A Bíblia Maria deu à luz o seu filho primogênito (Lc 2:7). Jesus não era o filho unigênito, mas primogênito, o primeiro de outros.
A Bíblia é clara em informar que ela teve outros filhos: Mt 13:54-56; Mc 6:3; Sl 69:8; Lc 2:7; Mt 1:24,25; At 1:14
6. Maria não foi assunta ao céu
No dia 1/11/1950 o papa Pio XII promulgou o dogma de que o corpo de Maria ressuscitou da sepultura logo depois que morreu, que o corpo e alma se reuniram e que ela foi elavada e entronizada como Rainha do Céu, recebendo um trono à direita de Seu Filho.
II. O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS
1. Maria foi uma mulher agradeciada por Deus – Lc 1:28
A primeira vez que Maria aparece na Bíblia está diante de um anjo. Ele trás para ela uma mensagem do céu e a chama muito favorecida (v. 28) e achaste graça diante de Deus (v. 30). Maria não foi escolhida para ser mãe do Salvador por suas virtudes. Essa escolha teve sua origem na graça de Deus e não em qualquer mérito dela. Deus não chama as pessoas porque elas são especiais, mas elas se tornam especiais porque Deus as chama. Maria tinha consciência disso.
A ênfase da mensagem do anjo estava na criança, e não em Maria. O Filho seria grande, não ela (v. 31-33). O nome da criança resumia o propósito do seu nascimento (v. 31; Mt 1:21).
A única dúvida que Maria teve foi como isso aconteceria (v. 34). Sua pergunta não indica dúvida ou descrença. O anjo revela a ela que a concepção seria um milagre (v. 35). Para confirmar o anjo conta para Maria um outro milagre, sua tia Isabel já idosa e estéril já estava grávida do precursor do seu Filho (v. 36). O anjo conclui com um princípio teológico, dizendo que para Deus não há impossíveis (v. 37). Dois nascimentos milagrosos: o primeiro de uma mulher idosa e estéril, o segundo de uma jovem, mas sem contato com homem.
Deus Filho tornou-se humano por meio de uma concepção divina na pessoa de Maria. O Deus infinito, o criador do universo, tornou-se um pequeno embrião humano no ventre de Maria (v. 35).
2. Maria foi uma mulher disponível para Deus – v. 38
“Aqui está a serva do Senhor”. Uma frase que resume toda a sua filosofia de vida. Maria se coloca nas mãos de Deus para a realização dos propósitos de Deus. Ela é serva. Ela está pronta. Ela se entrega por completo, sem reservas ao Senhor.
Ela está pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma, seus sonhos ao Senhor. Ela é de Deus. Ela está disponível para Deus.
Ela está pronta a sofrer riscos, a mudar a sua agenda, a realinhar os seus sonhos e desistir dos seus em favor dos sonhos de Deus.
Ela está pronta a ser não uma sócia de Deus, não uma igual com Deus, mas uma serva. Isso era tudo. Diz ela: “que se cumpra em mim conforme a tua palavra” – É rendição total, sem condições, sem perguntas, sem pedidos de prova. Estava pronta para uma mudança radical de vida. De todos os úteros da terra o seu foi escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem. A serva se apresenta, bate continência ao Senhor dos Exércitos e se coloca às ordens.
3. Maria foi uma mulher disposta a pagar um alto preço e correr todos os riscos para fazer a vontade de Deus – v. 38
a)O anjo falou só com ela e não com outras pessoas – A notícia não foi escrita no céu de Nazaré para todo o povo ler. Imagine explicar isso para a sua família. Maria passou o resto da sua vida sob uma nuvem de suspeita por parte da família e dos vizinhos. Ao aparecer grávida na cidade de Nazaré estava exposta às mais severas censuras do povo.
b)Maria não tinha nenhuma garantia de que seu noivo José entenderia ou acreditaria em sua concepção miraculosa – Ela teve que enfrentar o homem que amava e dizer-lhe que estava grávida e José sabia que ele não era o pai. Maria estava disposta a sofrer desprezo e solidão. Na verdade José não acreditou em Maria quando esta lhe falou acerca da gravidez. Ele sofreu. Ele resolveu deixá-la em secreto. O divórcio foi a única saída que conseguiu encontrar para a sua dor e decepção. José era um homem justo (Mt 1:19). O anjo, então apareceu para ele e revelou a verdade e ele creu na mensagem do anjo e nas palavras de Maria. José aprendeu que Deus é digno de confiança. A Bíblia não registra nenhuma palavra direta de José. A maioria das pessoas envolvidas na história do nascimento de Jesus falou ou cantou, ou gritou louvores, mas José não fez nada disso. Ele simplesmente obedeceu.
c)Maria correu o risco não só de ser abandonada pelo noivo, mas até ser apedrejada em público – Esse era o castigo para uma mulher adúltera. Ela já estava comprometida com José. Ele poderia requer o seu apedrejamento. Ela, contudo, dispôs-se a pagar um alto preço para se submeter ao chamado de Deus. Aplicação: A obediência a Deus sempre tem um preço. A moça que decide viver uma vida pura perante o Senhor talvez deixe de ser popular na universidade. A obediência à Palavra pode lhe custar o namorado ou o melhor amigo. Você pode perder uma promoção ou fechar o negócio da sua vida.
4. Maria é uma mulher bem-aventurada entre as mulheres e não acima das mulheres – Lc 1:39-44
Isabel cheia do Espírito declara duas verdades sublimes sobre Maria:
a) Maria é bem-aventurada entre as mulheres (v. 42) – Isabel não coloca Maria acima das outras mulheres. Mas ela é bem-aventurada entre e não bem-aventurada acima das outras mulheres. Bem-aventurada é feliz. Maria é feliz porque ela encontrou graça diante de Deus, a graça de ser a mãe do Salvador. Mãe bendita, Filho bendito.
b) Maria é mãe do Senhor (v. 43) – Novamente o destaque da fala de Ana é sobre o Filho de Maria e não sobre Maria. João Batista estremece-se no ventre de Ana não por causa de Maria, mas por causa de Jesus que está no ventre de Maria. O grande personagem daquele encontro entre Isabel e Maria era o Filho de Maria em seu ventre. Aquele bebê que estava sendo gerado era o Senhor de Isabel, a alegria de João Batista, o ente santo, o Filho do Altíssimo, o rei cujo reinado não tem fim.
c) Maria é feliz porque creu (v. 45) – Maria não é chamada de feliz porque foi pedida em casamento por um milionário da região nem por ser considerada a moça mais bonita de Nazaré, nem por ser a garota mais simpática da região. Isabel diz que ela é feliz porque creu em Deus. Maria mesmo reconheceu que por ser mãe do Salvador, ela seria considerada uma mulher feliz por todas as gerações (v. 48).
5.Maria é uma mulher que reconhece que Deus está no controle da história e engrandece a Deus pelos seus atributos e pelas suas obras – Lc 1:46-56
a)Maria nos fala da soberania que Deus tem de agir e intervir no curso da história (v. 46-49) – Para Maria Deus é poderoso (v. 49), santo (v. 49), misericordioso (v. 50), justo e fiel (v. 51-55). O fato deste Deus poderoso escolhê-la, uma pobre jovem, desposada com um carpinteiro desconhecido da pequena e mal falada Nazaré é uma prova de que é livre e soberano para agir. Que Deus age por meios estranhos e não convencionais. Ele não vem num palácio. Ele não envia seu anjo aos nobres de Jerusalém. À classe sacerdotal, mas a uma jovem em Nazaré. A palavra que Maria usa para poderosa é déspota, aquele que não se relaciona de forma dependente com nada e com ninguém. Deus não precisa fazer acordo com ninguém. Ele é livre e soberano para agir como quer, onde quer, com quem quer.
b)Maria nos fala do projeto de Deus de invadir a história e virar a mesa, invertendo completamente os valores do mundo – (v. 51-53) – Deus entra na história não pelos palácios, pelos senados, congressos. Ele não pede que o poder judiciário lhe dê cobertura. Ele simplesmente entra na história e faz as mais profundas inversões que se pode imaginar, deixando todo mundo com gosto de surpresa e espanto na boca. Ele traz uma verdadeira revolução política, econômica, social e espiritual.
c) Maria demonstra a sua profunda necessidade de Deus – Ela reconhece sua necessidade de salvação e chama de Deus de Senhor e de “meu salvador” (v. 46-47). Ela reconhece que o sentido da vida é exaltar e glorificar a Deus e alegrar-se nele (v. 46). Ela reconhece que AGOR todas as gerações a considerarão bem-aventura por que o Poderoso fez grandes cousas em sua vida (v. 48-49). Antes ela era apenas uma jovem desconhecida, agora seu nome seria uma referência para o mundo inteiro, não por seus méritos, mas por causa dos grandes feitos de Deus.
6.Maria é uma mulher que está sempre pronta a andar com Deus quando as coisas parecem complicadas
a) Viajar 130 quilômetros a pé ou de jumento nos últimos dias de gravidez, sendo que o menino que tenho na barrida é o Filho de Deus, nem pensar! – Ela poderia procurar as autoridades religiosas e buscar mil maneiras de fugir daquela perigosa e difícil viagem. Mas, ela é serva de Deus e submissa ao seu marido. Ela tem têmpera de aço e enfrenta a viagem.
b) Dar à luz ao meu filho, que herdará o trono de Davi, e reinará para sempre numa manjedoura de jeito nenhum! – Ela duvida de Deus, não lamenta, não murmura, nem se exalta. Não reinvindica seus direitos. Ela dá à sua o seu filho sem um lugar propício, sem um médico ou parteira. Está só com o marido, sem luzes, sem cuidados, sem proteção.
c) Ir com o meu filho para o Egito, atravessar o deserto do Sinai, ah, essa não! Agora é a crise de se sentir sem chão, sem bandeira, sem lugar certo para morar. É sentir-se desterrada, perseguida, ameaçada. Vão para um lugar onde serão ninguém, onde todos os vínculos importantes estarão ausentes. Ela é humilde o bastante para fugir. Corajosa o suficiente para enfrentar os perigos do deserto. Ela caminha sintonizada pelas mãos da providência. Ser mãe do Messias em vez de lhe trazer status, glória, honra traz-lhe solidão, perseguição, desterro. José e Maria não são donos da agenda. “… permanece lá até que eu te avise…” (Mt 2:13).
d) Educar o meu Filho em Nazaré, ah isso é incompreensível! – Nazaré era considerada como subúrbio do fim do mundo. Era um dos maiores antros de ladrões e prostitutas da época. O comentário geral é que de Nazaré não sai nada de bom. Era uma região sem vez, sem voz, sem representatividade. Era um lugar de péssima reputação. Mas é lá nesse caldeirão de terríveis iniquidades, nessa região da sombra da morte que o Filho de Deus vai crescer para ser o Salvador do Mundo. É como se Deus estivesse armando a sua barracada nas malocas mais perigosas da vida. O Filho de Deus, o Rei dos reis deveria ser chamado não de cidadão de gloriosa Jerusalém, mas de Nazareno, termo pejorativo, sem prestígio.
7. Maria, a mãe que tem o privilégio de ter nos braços o Filho de Deus, o seu próprio Salvador e Senhor
a) O anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho do Altíssimo (Lc 1:32) – Jesus como Filho de Deus, pré-existiu à sua mãe. Ele é o Pai da eternidade. Um com Pai. Criador do universo. Maria seria a mãe da natureza humana do verbo eterno e divino.
b) Isabel disse para ela que o seu filho era o seu Senhor (Lc 1:43) – Jesus mesmo na vida intra-uterina já era proclamado Senhor de Ana, mãe de João Batista.
c) Os anjos proclamaram em Belém que o filho de Maria era o Salvador, Messias e Senhor (Lc 2:11) – Essa notícia foi dada não no templo, mas nas campinas. Não aos sacerdotes, mas aos pastores.
d) Simeão disse para ela que seu filho era a Salvação de Deus para os povos (Lc 2:29-32) – Maria e José estavam admirados do que dele se dizia.
8. Maria a mãe que precisa reconhecer que seu Filho tem uma agenda estabelecida no céu e não na terra
a) Maria perde a Jesus na Casa do Pai (Lc 2:43-52) – Maria não se tornou uma supermulher por ser mãe de Jesus. Ela continuava sendo uma mulher limitada. Ela perdeu o seu filho. Ficou aflita. Voltou. Encontrou-o no templo. Mas o filho de 12 anos revelou a ela outra agenda. Não Jesus que deveia seguir a agenda deles, mas eles que deviam seguir a sua agenda. “Por que me procuráveis? Não sabíeis que que me cumpria estar na Casa de Meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhe disseram” (Lc 2:49-50). Maria não conseguia alcançar quem era o seu Filho e o que estava fazendo. Nas quatro ocasiões futuras em que Maria estará envolvida (diretamente ou por referência ao seu nome), essa tensão estará presente.
b) Maria informa a Jesus sobre a falta de vinho na festa e ele mostra para ela que não é chegada a sua hora (Jo 2:1-11) – Jesus mostra que ele só agirá dentro do cronograma do céu. Aos doze anos Jesus disse a Maria: “Por que me procuráveis?”. Agora, aos 33 anos de idade, ele pergunta: “Mulher, que tenho eu contigo?” Jesus estava revelando à sua mãe que sua agenda era conduzida pelo céu e não pelos laços familiares. Em ambos os casos, Jesus demonstra que o seu compromisso é com o Pai: “Não sabíeis que convinha estar na Casa de Meu Pai?” e “ainda não é chegada a minha hora”. Por isso, Maria compreende e endossa a agenda de Jesus de tal forma que a última palavra direta de Maria nas Escrituras é esta: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:5). Seguir a orientação de Maria é de fato obedecer a Jesus.
c) Maria vai com seus outros filhos para prender a Jesus, mas ele prioriza a agenda do Reino em vez de ceder às pressões da família (Mc 3:20,21,31-35) – Maria e seus outros filhos preocupados com intensa atividade de Jesus, vão com a finalidade de prender Jesus e levá-lo para casa. Mas eles precisavam entender que Jesus antes de ser filho de Maria, era o Filho de Deus. Antes de ser carpinteiro, era o Salvador dos homens. Antes de ser um cidadão de Nazaré, era o Rei dos reis. Jesus mostra que a relação espiritual é mais importante que a relação de sangue, ao afirmar: “Quem é minha mãe e meus irmãos? E, correndo o olhar pelos que estavam assentados em redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3:33-35).
d) Maria e a verdadeira bem-aventurança (Lc 11:27-28) – Para Jesus a grande bem-aventurança de ouvir a Palavra de Deus e guardá-la é maior do que a bem-aventurança de ter sido genitora. Jesus não sustentou a supervalorização que a mulher destacou da relação de sangue que Maria tinha com ele. Havia outro tipo de relação que qualquer pessoa poderia manter com ele, muitíssimo mais importante que a física. Pois era essa relação que Jesus queria exaltar, a relação espiritual: “… uma mulher que etava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam!” (Lc 11:27-28). Assim vemos que esses três contatos de Jesus com Maria relatados pelos evangelhos, todos giram em torno do mesmo assunto: contraste entre o físico e o espiritual; parentesco de sangue contra afinidade espiritual.
e) Maria uma mulher com a alma traspassada pela espada (Lc 2:35) – O dia era o mais triste da história da humanidade. O dia era o mais gloriosa da história da humanidade. Dia de contrastes. Jesus morria. Jesus vencia. Humilhado, mas glorificado. Cercado de ódio por todos os lados. Transbordando de amor por todos os poros. Ao pé da cruz está Maria sofrendo indescritivelmente ao ver seu filho morrendo exangue. Ali uma espada traspassou a sua alma. A espada era invisível, mas não o seu efeito. Na cruz Jesus confia sua mãe ao seu discípulo João. Ali Jesus revelou seu amor cheio de cuidado por sua mãe. Ali Jesus ensina que os filhos precisam cuidar dos pais. Jesus o fez porque José já havia morrido e seus irmãos não criam nele e além do mais João era sobrinho de Maria.
f) Em momento nenhum a Bíblia registra que Jesus tenha chamado Maria de Mãe – Sempre a chamou de mulher, um termo respeitoso. A Bíblia nunca enfatizou a questão do teotokós (mãe de Deus). E por que? 1) Para ensinar que seus parentes não tinham uma posição privilegiada em relação a ele pelo fato de serem parentes. A relação que devia ser enfatizada é a espiritual. Mais tarde seus dois irmãos Tiago e Judas escrevem cartas e se apresentam não como irmãos de Jesus, mas servos do Senhor. 2) Para afastar o perigo das pessoas confundirem a posição de Maria como mãe de Deus. Ele tornou-se homem ao nascer do ventre de Maria, mas como Deus pré-existiu a criação e foi o criador de todas as coisas.
9. Maria, a discípula de Jesus – At 1:14
A última vez que Maria aparece na Bíblia, ela é aparece como os demais crentes depois da ressurreição. Maria tomou o seu lugar com os outros cristãos – nem separada, nem acima deles. Ela estava lá também como discípula. Lá ela também aguarda o derramamento do Espírito. Seus outros filhos são convertidos. Eles se unem aos demais crentes e oram.
No Pentecoste todos são cheios do Espírito Santo. Não diz a Bíblia que Maria é mais cheia que os demais nem que ocupa um lugar de destaque sobre os demais. Na verdade, seu lugar doravametne é discreto. Seus filhos Tiago e Judas são mencioandos e escrevem livros da Bíblia, mas Maria não é citada mais nem pelos apóstolos, nem pelos seus próprios filhos. O propósito dela não era estar no centro do palco, mas trazer ao mundo aquele que é a luz do mundo, o único digno de ser adorado e obedecido.
CONCLUSÃO
1. Maria é uma mulher digna de ser imitada não só pelas mães, mas por todos os cristãos: por sua humildade, coragem, abnegação, fervor e fidelidade a Deus. Uma mulher que esteve pronta a correr todos os riscos para realizar a vontade de Deus em sua vida.
2. Que Deus nos ajude a imitar a essa bem-aventurada mulher, e lutar para que as pessoas a honrem não colocando-a num pedestal que jamais Deus a colocou nem ela jamais aceitaria, mas imitando seu exemplo como humilde serva de Deus.

Maria e a Mariolatria


Por Elias R. de Oliveira

Eu não tenho nada contra a irmã Maria, com certeza, foi uma mulher que procurou vivenciar os ensinamentos de Deus, reta e digna de ser escolhida para ser a mãe física do Senhor Jesus Cristo. É certo que encontra-se junto aos salvos, no entanto, não numa situação de supremacia a eles.

A Igreja Católica possui doutrinas e dogmas que destoam dos princípios bíblicos, ao conceder a Maria uma posição de soberania. Afirma por exemplo:

“Maria é onipotente em poder e infinita em misericórdia, e é para ser adorada como rainha do céu e dos anjos. Ela foi imaculada. (Ela é chamada Mãe de Deus, Refúgio dos Pecadores, Portão do Céu, Mãe de Misericórdia, Esposa do Espírito Santo, Propiciatória do Mundo, etc)”.

Este ensino foi introduzido na igreja por volta do ano de 1301, frutos de muitos debates por alguns séculos, foi proclamada doutrina pelo Papa Pio IX apenas em 1854. Antes desta data, ela não era reconhecida pela igreja como mãe de Deus e dotada de qualidades exclusivas do Senhor Deus. Não encontramos na Bíblia (não aceito outras fontes de fé), concessão de atributos de deidade a esta serva.
a) Mostra-se como serva: Lucas 1.46-49 “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.”

b) Necessitada da purificação: Lucas 2.22 “Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.”
c) Reconhece a necessidade de salvação: Lucas 1.47 “e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”.

Não há relatos na Bíblia Sagrada mostrando-nos que Maria foi alvo de adoração ou veneração. Ate mesmo por ocasião do nascimento de Cristo, vemos que todas as formas de adorações e cultos foram direcionadas ao Messias exclusivamente. É notável em todas as narrativas a forma usada por Jesus para dirigir-se a Deus, com relação à Sua mãe, vemos que o tratamento foi totalmente normal (João 2.3-4; 19.26-27). Nas poucas narrativas que há na Bíblia a respeito de Maria, ela é apresentada como uma pessoa comum, sem destaque ou importância superior dentro da igreja primitiva (Atos 1.14).

Maria foi a mãe de Cristo. Isto se refere a Cristo o ser humano, o Messias prometido nas antigas profecias, de forma alguma a Cristo como Deus. (Lucas 1.30,31,35 “Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”).

Cristo nos é apresentado como o único e suficiente salvador, não deixando margens para a aceitação de outro mediador (1Timóteo 2:5 “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.). Ele é o socorro em meio às aflições (Hebreus 2.18; 4.14-16 “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados... Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.” ).O papel que Maria ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva. É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25), "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem (literalmente: se não conheço homem)?" O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35).

As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:

a) O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Lucas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).

b) A visitação à sua prima Santa Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).

c) O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20).

d) A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).

e) À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50)

f) Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).

g) Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia. (João 2:1-11)

h) À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).

i) Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).

j) Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4)

E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): "Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram". A virgindade não foi perpetua: Os irmãos de Jesus por parte de mãe, filhos de José e Maria ("Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?" Mt 13.55-56). Eles passaram a crer em Jesus depois de sua ascensão ("Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo. Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima. Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele."Jo 7.1-5; "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele." At 1.14).

Doutrina Romanista afirma:“As imagens de Cristo, da virgem mãe de Deus e dos santos têm que ter seus usos mantidos nas igrejas e a elas devida veneração tem que ser oferecida (Concílio de Trento, 1564). Incenso é oferecido ante estas imagens, o povo beija-as, descobre suas cabeças em suas presenças e repete rezas especiais diante delas.”

As imagens são estrita e severamente proibidas por Deus:Êxodo 20.4,5 “Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos.”Isaias 42.8 “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”Isaias 44.9 “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.”

Para justificar este erro, lançam mão do argumento que não adoram as imagens em si, mas, que reverenciam as pessoas que são representadas através delas. É comprovado que este argumento não tem fundamentação prática, pois, a elas são dirigidas orações, rezas, honras e cultos; além, de atribuir a estas imagens feitos milagrosos. Qualquer que seja a teoria, a prática reflete uma verdadeira adoração às imagens. E a Bíblia define claramente esta forma de culto como idolatria.Veja mais...

Venerar[Do lat. venerare.] Verbo transitivo direto. 1.Tributar grande respeito a; render culto a; reverenciar: adorar[Do lat. adorare.] Verbo transitivo direto.
1.Render culto a (divindade):

2.Reverenciar, venerar:

3.Amar extremosamente; idolatrar: honrar[Do lat. honorare.] Verbo transitivo direto.

1.Conferir honras a; dar crédito ou merecimento a.

2.Cobrir de honras; distinguir com honrarias; dignificar, enobrecer, ilustrar.

3.Estimar, respeitar, acatar; venerar: Fonte: Dic. Aurélio.

A doutrina católica ensina: “Podemos invocar anjos e santos e recorrer às suas orações e ajuda para obtermos benefícios de Deus. Por seus próprios méritos, eles podem obter bênçãos para nós.” Este ensinamento foi introduzido por volta do sexto século e implica em dotá-los de atributos exclusivos do Senhor Deus (à trindade), tais como: onipresença, onisciência e onipotência. É claramente proibido (Colossenses 2.18 “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal,”). A exemplo dos anjos, não há referências na Bíblia que mostra-nos o menor indício de que os santos mortos, inclusive Maria, possam ouvir as nossas orações. (Eclesiastes 9.5,6 “Sim, os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada. Eles não vão receber mais nada e estão completamente esquecidos. Os seus amores, os seus ódios, as suas paixões, tudo isso morreu com eles. Nunca mais tomarão parte naquilo que acontece neste mundo.”).

Jesus é o único mediador, caminho que leva o homem a Deus (1Timoteo 2.5). João 14.6 “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.O nosso espelho é Cristo Jesus, não é necessário fazemos estatuetas e ou imagens de "martíres" para que a fé seja edifica.A nossa fé deve ser fundamentada em:Deus - Jo 14.1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.Cristo - Jo 6.29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. e At 20,21 jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Evangelho - Mc 1.5 O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.

Não encontramos na Bíblia, nenhum texto que nos ensina a colocar a nossa fé em testemunhos de homens, sim, depositar o nosso crer na verdade nela exposta.Esta é a grande desculpa para adorar/venerar as mais diversas divindades criadas pelo catolicisimo. E não me venha com esta conversa vazia, que as imagens não são adoradas. A TV está ai, para mostrar missas, rituais, celebrações, etc. católicas, nas quais a adoração é inquestionável.Os anjos não devem ser adorados: Cl 2.18 Não deixem que ninguém os humilhe, afirmando que é melhor do que vocês porque diz ter visões e insiste numa falsa humildade e na adoração de anjos.Nada além de Deus: Dt 4.19 Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, sejas seduzido a inclinar-te perante eles e dês culto àqueles, coisas que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.Demônios: Mt 4.9,10 e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.Homens: Sl 106.28 Depois o povo de Deus se ajuntou no monte Peor para adorar o deus Baal, e eles comeram da carne dos sacrifícios oferecidos a deuses sem vida.Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx 20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO. As divindades representadas por um objeto, o qual é adorado em lugar da própria divindade.

Amado, esta defesa apresentada por ti é totalmente falha, na verdade é até vergonhosa. É o mesmo que "tapar o sol com a peneira".Alguns textos, leia-os:Ex 20.4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.Lv 26.1 Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus.Is 42.8 8 Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.1Jo 5.21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.Os praticantes da idolatria são:Abomináveis diante de Deus: Dt 7.25 As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus.1Pe 4.3 No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos.Detestado por Deus: Jr 44.4,5 Eu sempre continuei a mandar a vocês todos os meus servos, os profetas, para lhes dizerem que não fizessem essa coisa horrível que eu detesto. Mas vocês não quiseram dar atenção e não obedeceram. Não quiseram deixar esse mau costume de oferecer sacrifícios aos ídolos.Considerados como irracionais: at 17.29 Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Rm 1.21-24 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si.A adoração de imagens, resultados:Esquecimento de Deus: Jr 18.15 Contudo, todos os do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que os fizeram tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas não aterradas;Afastam-se de Deus: Ez 44.10 Os levitas, porém, que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado, que andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, bem levarão sobre si a sua iniqüidade.Alienação: Ez 14.4,5 Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.Abandono a Deus: 2Rs 22.17. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará. Levados pela idolatria: 1Co 12.2 Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.Comunhão com os demônios: 1Co 10.19-21 Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.Buscam orientação nas imagens: Os 4.12 O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus.Buscam socorro nos idolos: Is 44.17 Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore?
Os objetos de adoração são descritos como: Estatuetas, idolos, ou seja, o que está nos altares católicos (ídolo [Do gr. eídolon, pelo lat. idolu (com o longo); a acentuação grega prevaleceu.] Substantivo masculino. 1.Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa. [Cf. imagem (2) e ícone (1).] 2.Objeto no qual se julga habitar um espírito, e por isso venerado. Fonte: Dic. Aurelio): Ex 34.17 —Não façam deuses de metal, nem os adorem.Lv 19.4 —Não adorem ídolos, nem façam deuses de metal. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.Imagens (imagem [Do lat. imagine.] Substantivo feminino 1.Representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de objeto. 2.Restr. Representação plástica da Divindade, de um santo, etc.: fonte: Dic. Aurelio): Dt 27.15 —“Maldito seja aquele que fizer imagens de pedra, de madeira ou de metal, para adorá-las em segredo; o SENHOR detesta a idolatria!” E o povo responderá: “Amém!”Hc 2.18,19 Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.Imagens de esculturas: Is 45.20 O SENHOR Deus diz: “Venham e ajuntem-se, todos os povos que escaparam com vida, e apresentem-se no tribunal. Não sabem nada as pessoas que oram a deuses que não podem salvá-las, pessoas que fazem procissões, carregando as suas imagens de madeira.Os 11.2 Porém, quanto mais eu o chamava, mais ele se afastava de mim. O meu povo ofereceu sacrifícios ao deus Baal e queimou incenso em honra dos ídolos.Imagens de abominação: Ex 7.20 De tais preciosas jóias fizeram seu objeto de soberba e fabricaram suas abomináveis imagens e seus ídolos detestáveis;O servo de Deus deve:Resguardar-se da idolatria: 1Jo 5.21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!Fugir dela: 1Co 10.14 Por isso, meus queridos amigos, fujam da adoração de ídolos.Não participar de celebrações idolatras: 1Co 10.19 Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.Rejeitar receber adoração: At 14.11-15 Quando o povo viu o que Paulo havia feito, começou a gritar na sua própria língua: —Os deuses tomaram a forma de homens e desceram até nós! Eles deram o nome de Júpiter a Barnabé e o de Mercúrio a Paulo, porque era Paulo quem falava. O templo de Júpiter ficava na entrada da cidade, e o sacerdote desse deus trouxe bois e coroas de flores para o portão da cidade. Ele e o povo queriam matar os animais numa cerimônia religiosa e oferecê-los em sacrifício a Barnabé e a Paulo. Quando os dois apóstolos souberam disso, rasgaram as suas roupas, correram para o meio da multidão e gritaram: —Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês. Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles.Os idolatras serão:Excluidos do céus: 1Co 6.9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.Ef 5.5 Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.Ap 22.15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.Sofrerão eternamente: Ap 14.9 Um terceiro anjo seguiu o segundo, dizendo com voz forte: —Aqueles que adorarem o monstro e a sua imagem e receberem o sinal na testa ou na mão beberão o vinho de Deus, o vinho da sua ira, que ele derramou puro na taça do seu furor. Eles serão atormentados no fogo e no enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. A fumaça do fogo que os atormenta sobe para todo o sempre. Ali não há alívio, nem de dia nem de noite, para os que adoram o monstro e a sua imagem, nem para qualquer um que tenha o sinal do nome dele.Ap 21.8 8. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Eu tenho um carinho extremamente grande pelos amados que freqüentam a igreja católica e observam os seus dogmas, é um direito pessoal em fazê-los. No entanto, não concordo com tais princípios por destoarem claramente da Bíblia Sagrada.Clamo ao Espírito Santo que envolva tua vida maravilhosamente, gerando a consciência que necessitas de vida santa e que sintas o amor, a paz e a alegria que procede do Trono de DeusQue o Bálsamo do Mestre Jesus seja derramado sobre tua existência neste dia.