sábado, 13 de abril de 2013

IGREJA SEM PROPÓSITO

 
Por Ricardo L. Ferreira
 
Qual é o propósito da Igreja? Qual o sentido da sua existência? Bem, a Bíblia nos dá alguns dos objetivos pelos quais a Igreja existe.

"... Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas." (Marcos 16.15/NVI)

"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações..." (Mateus 28.19/NVI)

"... e serão minha testemunhas ... até os confins da terra." (Atos 1.8/NVI)

Esses versículos nos mostram quais são os principais motivos da existência da Igreja: pregar o Evangelho à todos; fazer discípulos, ou seja, discipular, ensinar; e ser, na terra, as testemunhas de Cristo. Com certeza, na Bíblia, temos outros versículos que falam do propósito da Igreja mas, creio que esses resumem bem qual é tal propósito. Agora, em uma breve observação, analisaremos se estamos cumprindo com estes propósitos e é lógico que não será preciso estender-se muito para constatar que, de modo geral, a negativa é verdadeira. Sobre pregar, pelo menos aqui no Brasil, a pregação está em quase todos os lugares como rádio, televisão, internet, etc. Mas, não a pregação do Evangelho genuíno e sim um "pseudoevangelho", focado no materialismo e no egocentrismo. Em relação a discipular, embora o número de evangélicos esteja aumentando segundo dados do IBGE, poucos (muito poucos mesmo) passam por um discipulado pautado nos preceitos bíblicos. Em vez disso a maioria aprende "os 5 passos para não sei o que", ou "tomar posse das bençãos de não sei quem" ou "o segredo para o milagre de sei lá quem" ou "as chaves das portas para alguma coisa" e por aí vai... Finalmente, "ser testemunhas", esse é o mais lastimável de todos. Surgem aos montes toda espécie de escândalos envolvendo evangélicos. Ser evangélico virou sinônimo de "má reputação", se for pastor então... Isso é consequência da falta de uma pregação verdadeiramente bíblica e um discipulado realmente cristão. Os crentes da atualidade conhecem muito bem as palavras: vitória, conquista, prosperidade, benção; entretanto, não estão nem um pouco familiarizados com as palavras: moral, ética e caráter.

Chegamos a conclusão de que hoje existe uma igreja sem propósito; igreja com "i" minúsculo, pois a Igreja, que é o corpo espiritual de Cristo, é predestinada a salvação, segundo o decreto de Deus. Porém, o número de adeptos da igreja sem propósito aumenta vertiginosamente. E se é sem propósito, é ineficaz; e se é ineficaz, então não passa de uma ilusão, e é sim uma ilusão, pois toda ilusão causa uma "satisfação temporária". E o que acontece depois que uma ilusão acaba? Causa frustração ou dependência de uma nova ilusão, e é o que estão gerando, frustrados e dependentes. Milhares de irmãos e até denominações inteiras, precisam rever qual é o seu real propósito como Igreja. Para isso é necessário "pensar", refletir sobre seu sentido de existência, sua responsabilidade perante o Evangelho; o problema é que hoje se tem a impressão de que é proibido pensar.

Se Deus está em toda parte, por que construir templos?

Pergunta: Se Deus está em toda parte, por que construir templos?Nós não vamos aos templos para encontrar a Deus, mas para louvá-lo e adorá-lo em comunhão com nossos irmãos. Além disto, vamos compartilhar nossas experiências e aprender mais da Palavra e da vontade de Deus com aqueles que vivem há mais tempo na fé. Ao congregarmos em um templo, temos grande possibilidade de formarmos grupos de amigos, ou conhecermos, de repente, até a pessoa com quem vamos nos casar. Nestes locais também realizamos um ato de extrema importância que o próprio Senhor Jesus nos ensinou, que é a Ceia, na qual relembramos o sacrifício dele na cruz por nós.
 
Por meio de um templo, nós podemos inclusive colocar em prática muitos dos dons que Deus nos concede, como a do ministério pastoral, ou o ministério de ensino, ou qualquer outro tipo de atividade que nos integre com nossos irmãos e se enquadre como um serviço cristão; afinal, o ser humano não foi feito para viver só, e depois de convertido, esta convicção fica cada vez mais firme. Podemos inclusive servir uns aos outros, e nós mesmos como congregação nos organizar para servir aos de fora, que tem necessidades tanto físicas quanto espirituais.Quero aproveitar para desfazer uma confusão que ronda muitas mentes por aí. Igreja, como definida pela Bíblia, é o conjunto de todos os crentes em Jesus Cristo, de todas as épocas. Não é uma instituição humana, nem física: foi Deus quem criou a Igreja, e ela não é a mesma coisa que templo. Um templo pode conter uma congregação de pessoas que faça parte da Igreja de Cristo, mas a Igreja não é o templo.
 
Portanto, estas diversas denominações que hoje existem não era o plano original de Deus. Infelizmente, mesmo na época do apóstolo Paulo, já existiam dissensões na igreja, tentando criar grupos com interesses distintos (1Co 1.11-17). Assim, por um detalhe ou outro diferem na interpretação de alguma passagem bíblica, surgiram diversas denominações, embora pregando o verdadeiro Evangelho Salvador; existem também denominações que já se desviaram dele em partes (e outras, totalmente), e ensinam ‘outro evangelho’, também já combatido nos tempos de Paulo (Gálatas 1.6-10).Os templos são, primordialmente, casas de oração. E são casas de oração para todos os povos. É isto que diz a Palavra em Isaías 56.7 e Marcos 11.17. Deve ser um local onde a reverência à Deus concentra esforços coletivos . Nada que há lá deve tirar o foco disto. E ele é para ‘todos os povos’. Não é um lugar onde só entram os ‘perfeitos moralmente’, e sim para qualquer um que queira achegar-se ao Senhor de toda a criação, o nosso Salvador.

É importante ressaltar que o tamanho de um templo, ou a quantidade de pessoas que lá congregam, não significa que este templo é mais (ou menos) abençoado por Deus, ou ainda, que este povo seja mais (ou menos) santo. A pedra fundamental da Igreja é Jesus, e cada um de nós que faz parte dela está firmado nesta rocha eterna. Os ’tilojos’ desta igreja são cada um que ‘ouve os seus mandamentos e os pratica’. Nós somos o ‘material de construção’; portanto, prosperidade material não está ligada, necessariamente, à boa espiritualidade ou à santidade.

Deixo algumas passagens bíblicas a seguir para meditação. Todas falam em nos congregar; algumas são ordens do nosso próprio Deus.
Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei (Dt 31:12 )
Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo (Sl 48:9)
Salva-nos, SENHOR nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor (Sl 106:47)
Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho (Jr 31:10)
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:24,25)

Onde está Deus em nossa Dor?


Por Dustin Shramek

Não precisamos sentir vergonha por existir dor em nosso sofrimento. Como já disse antes, se não há dor, não pode ser chamado de sofrimento.

O clamor de Jesus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" não era apenas uma explosão espontânea de emoção. Era também uma citação do Salmo 22, que tem muito a dizer sobre Cristo e seu sofrimento, assim como sobre sua esperança.

Davi escreveu o Salmo 22 sobre si mesmo e como uma profecia messiânica. "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego" (vs. 1,2). Sua experiência era muito semelhante ao que vemos no Salmo 88, mas ele vai um passo adiante. Ele se sente desamparado, não recebeu uma resposta, e não encontra sossego, mas então diz: "Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel" (v. 3).

Ele foi abandonado, mas não se esqueceu em nenhum momento de uma coisa muito importante - o fato de que Deus é santo. Como considerar Deus como santo nos ajuda no meio do sofrimento? Que tipo de ajuda é essa quando estamos presos no poço e a escuridão ameaça nos sufocar?

Isso nos ajuda de duas maneiras. Primeiro, no meio de nossa dor, a santidade de Deus é um salva-vidas ao qual podemos nos agarrar para que não caiamos no abismo. Segundo, é porque Deus é santo que ele mesmo nos guardará de cair no abismo.
Isaías teve notável percepção da santidade de Deus quando ouviu os serafins clamando uns para os outros: "Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória!" (Is 6.3). O que será que eles viram a respeito de Deus que os levou a fazer essa declaração?

Os serafins foram compelidos a fazer a declaração da santidade de Deus baseados no todo do seu caráter e de todos os seus atributos. É a sua divina perfeição que faz com que eles se humilhem cobrindo seus olhos e pés. Eles vêem a absoluta singularidade de Deus, o fato de ele ser diferente de qualquer outra coisa; mas, além disso, eles vêem que ele é glorioso em sua singularidade. Como Moisés declarou em Êxodo 15.11: "O SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?" John Piper expressa isso com muita propriedade:

Deus é santo em sua absoluta singularidade. Tudo o mais pertence a uma classe diferente. Nós somos humanos; Rover é um cão; o carvalho é uma árvore; a Terra é um planeta; a Via Láctea é uma entre um bilhão de galáxias; Gabriel é um anjo; Satanás é um demônio. Mas só Deus é Deus. E, portanto, ele é santo, totalmente diferente, distinto, singular. Tudo o mais é criação. Só ele cria. Tudo o mais tem começo. Antes somente ele existia. Tudo o mais depende. Ele é auto-suficiente. E, portanto, a santidade de Deus é sinônima de seu valor infinito. Sua glória está brilhando a partir de sua santidade. Sua santidade é o seu valor intrínseco - uma excelência única.

Assim, não é apenas que Deus seja absolutamente ímpar, mas é que por ser absolutamente ímpar ele é valioso na sua supremacia. E tudo isso compõe o significado da palavra "santo". A santidade de Deus não é apenas um entre muitos atributos; é a beleza de tudo o que ele é. Assim, quando dizemos que Deus é santo, o que queremos dizer é que Deus é Deus, o único Deus.

Essa é nossa esperança no meio do sofrimento. Não há nenhum outro mais poderoso. Não há nenhum outro mais amoroso. Não há nenhum outro mais misericordioso. Não há nenhum outro mais compassivo. Não há nenhum outro Deus senão Deus. Só ele é salvador, e só ele é Senhor. E porque Deus é santo que podemos ter confiança de que ele cumprirá suas promessas para conosco e que sua misericórdia será derramada sobre nós e, ainda, que sua sabedoria irá modelar nosso sofrimento e tudo o mais em nossa vida para contribuir para nosso bem.

Depois da morte do nosso filho Owen, minha esposa e eu frequentemente fizemos profundas e arrebatadoras perguntas a respeito de Deus e seus propósitos. Mas sempre que éramos tentados a deixá-lo, éramos também confrontados com a pergunta: "Se não for Deus, então, quem será? Se não for Deus, então, o que será?"

Poderíamos abandonar a verdade e voltar-nos para alguma outra religião? Não há esperança para nós lá fora, pois aí teríamos de nos salvar a nós próprios. Poderíamos tornar-nos ateus? Não há esperança para nós aí, pois, então, a vida se tornaria fútil. Poderíamos voltar-nos para o materialismo? Não há esperança para nós aí, pois as coisas materiais não podem trazer de volta nosso filho, nem podem evitar que soframos no futuro. Não há esperança em lugar algum, porque somente Deus é Deus e só ele é santo.

Assim, em nosso sofrimento podemos apegar-nos a Deus em sua santidade. E, para ser totalmente honesto, há vezes em que nos apegamos a ele de modo simples, porque vemos que não há nada mais em que nos segurarmos. Porém, penso que é assim mesmo. Deus quer que vejamos que não há nada mais em que nos apegarmos.

ONDE ESTÁ DEUS EM NOSSA DOR?

Porém, existe mais esperança para nós, porque é pela sua santidade que Deus se apega a nós. Isaías escreve:

Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o SENHOR, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador (Is 43.1-3).

Deus nos diz que não precisamos ter medo. Por quê? Porque ele mesmo é aquele que nos ajuda. Ele é aquele que segura nossa mão e não solta. Nosso Redentor simplesmente não é qualquer um. Nosso Redentor é o Santo de Israel. Porque Deus é santo nós podemos ter confiança de que ele cumprirá suas promessas a nosso respeito. Se ele não é santo, ele pode fazer todas as promessas do mundo e, contudo, não ter nenhuma intenção ou mesmo a capacidade de cumpri-las. Mas ele é santo e, portanto, suas promessas são seguras. Quando ele diz que nunca nos deixará nem nos abandonará, ele quer dizer exatamente isso. Quando ele afirma que opera todas as coisas para o bem dos que o amam, ele o faz.

O PAPEL PEDAGÓGICO DA DOR

Por Pr. Geremias Couto
Ninguém gosta de sentir dores. Elas incomodam, trazem imenso desconforto e chegam até a restringir o nosso ir e vir. Muitas vezes somos obrigados a parar e esperar que passem os seus efeitos. Nossa primeira iniciativa é logo tomar alguma medicação para eliminá-las. Isso vale não só para a dor física, mas também para a dor emocional. É doloroso sentir dor. 
Mas não podemos olvidar o seu lado pedagógico até porque a dor é fruto de alguma causa, ou seja, não existe por si mesma, mas em razão de algum problema que precisa ser identificado. Nesse sentido, trata-se de um sistema de defesa, um sistema de alarme, que, acionado, nos põe em alerta para descobrir o que lhe deu causa. Imagine se não sentíssemos dor. Já estaríamos mortos! No mínimo, estaríamos vivendo no mundo dos mutilados!
Essa é a pedagogia da dor. Ela nos ensina que algo não vai bem conosco e precisamos, com urgência, buscar corrigir o problema. Ora trata-se de um processo inflamatório ou infeccioso, ora trata-se de alguma disfunção em algum dos sistemas que fazem funcionar o nosso corpo, ora trata-se de alguma ação externa que nos fere, enfim, a dor não é um mal. É um bem. Prudentes são aqueles que não negligenciam os seus sinais.
Pode ser que a nossa dor seja emocional. É a alma que dói. Ficamos dias e dias curtindo esse sofrimento e não buscamos descobrir as razões para erradicá-las de vez a ponto de somatizarmos todos os seus efeitos e nos tornarmos enfermos no corpo. É a compulsão pela ira, a frustração por alguma coisa mal-sucedida, o elevado nível de estresse que leva à prostração, a tristeza por achar que chegamos ao fundo do poço, a sensação de que nada mais há para ser feito, enfim, são dores que sinalizam como estamos em nossa psique.
A saída? Com a ajuda do Espírito Santo, que penetra as profundezas do nosso coração, arrancar todas as raízes originárias dessas dores e deixar que apenas o fruto do Espírito seja a força reguladora das nossas emoções. Mas não nos esqueçamos: a dor é pedagógica. Estejamos atentos quando der às caras. Ela estará dizendo que há algo mais profundo que precisa ser encarado e tratado para que haja restauração e não se transforme em doença crônica.

Marco Feliciano diz que a CDHM estava sendo dominada por Satanás

Marco Feliciano diz que a CDHM estava sendo dominada por Satanás

Mais uma vez o pastor e deputado federal Marco Feliciano foi alvo de um protesto na qual participavam aproximadamente 50 pessoas empunhando cartazes. Desta vez o presidente da Comissão de Direito Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados teve dificuldade para participar de um culto em um ginásio promovido pela Assembleia de Deus, em Passos (MG), que foi realizado na última sexta-feira (29).
Durante sua pregação o pastor fez uma observação referente ao protesto que estava acontecendo na frente do ginásio: “Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de Espírito Santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás”.
Logo em seguida, criticou o fato de um seminário sobre “diversidade sexual na primeira infância” ter sido promovido pela Comissão em 2012. “Eu morro, mas não abandono minha fé”, gritou ao fim, sob os aplausos dos presentes e declarações de apoio.
Para sair do local após o término do evento, mais uma vez o pastor teve que ser escoltado pela Polícia Militar.
A afirmação do deputado do PSC não foi bem recebida por ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Iriny Lopes (PT-ES), deputada que dirigiu a comissão em 2010, repudiou a afirmação. Insiste que: “Esse pastor é um ridículo. É um vexame e deveria se mancar e não expor à Câmara ao ridículo”, emendando que ele “empobrece o parlamento”.
“Mais uma vez, ele mostra desequilíbrio, inclusive emocional, para presidir uma comissão. É um cargo que exige parcimônia, respeito”, asseverou a deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B-RS), presidente da CDH em 2011.
Presidente em 2012, Domingos Dutra (PT-MA) que apoiou a eleição de Feliciano, mas depois se voltou contra o pastor, também se mostrou insatisfeito. “Cada vez que fala, ele se encrenca. Ele ofende os demais colegas”.

Senador Magno Malta diz que a eleição de Marco Feliciano foi legítima

Senador Magno Malta diz que a eleição de Marco Feliciano foi legítima

O senador Magno Malta explicou como é feita a divisão das comissões entre os partidos, alegando que o pastor e deputado federal Marco Feliciano que vem sendo alvo de vários protestos desde que entrou na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, teve uma eleição legítima.
Malta comentou sobre a frase de Feliciano postada no Twitter referentes aos ancestrais africanos, e alegou que não concorda com esta visão de Feliciano, porém isso não é motivo para usar a frase do parlamentar evangélico para impedir de presidir a CDHM.
O senador que faz parte e também já presidiu a Comissão de Direitos Humanos do Senado se diz ser contrário ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na visão de Malta assuntos como esse precisam de pessoas com pensamentos diferentes, pois é importante para a pluralidade da democracia.
Como senador, Magno Malta já teve problemas com outros senadores e cita até mesmo as diferenças que tem a senadora Marta Suplicy (PT-SP) dizendo que mesmo assim eles se respeitam e possuem um bom relacionamento no que diz respeito às propostas da comissão do Senado.
“Ora, o deputado Marco Feliciano pode pensar diferente do deputado Jean Wyllys e até deve, porque fica bem para a democracia”, disse. “Mas eles são obrigados e devedores de respeito um ao outro”.
“Quem preside uma comissão não quer dizer que é ele que vai aprovar projetos sem o colegiado. O presidente coordena os debates e esgotando os debates vai-se para a votação e na votação quem ganha é a maioria”, explica Magno Malta.
Outro assunto levantado por ele foi a falta de protestos contra a Comissão de Constituição e Justiça onde temos os deputados José Genoino e João Paulo Cunha que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal pela participação no escândalo do mensalão.

Aliança Cristã publica texto para repudiar as declarações de Feliciano sobre africanos

Aliança Cristã publica texto para repudiar as declarações de Feliciano sobre africanos

O grupo Aliança Cristã Evangélica que reúne vários representantes de diversas denominações se posicionou contrário à indicação do pastor e deputado federal Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Embora seja contra o casamento gay, a Aliança Cristã emitiu uma nota dizendo que “discerne e refuta posicionamentos que não façam jus à postura recomendada por nossa fé, pela integridade ética e por uma prática política democrática. Refutamos, outrossim, manifestações intolerantes e violentas produzidas por grupos que aviltam o debate democrático e o diálogo respeitoso, na tentativa de impor à força sobre toda a sociedade uma perspectiva particular”.
Recentemente o grupo voltou a se manifestar sobre algumas declarações de Feliciano que foram usadas pela mídia como se fosse um entendimento de todos os evangélicos.
O documento intitulado “Esclarecimento e repúdio quanto a suposta maldição sobre negros e africanos” fui publicado no site da entidade domingo (7). Seus membros fazem a abordagem de 10 pontos teológicos sobre o texto de Gênesis capítulo 9, versos 20 a 27.
Uma parte do texto divulgado pela Aliança Cristã diz: “Vem a público para repudiar o uso inadequado das Escrituras Sagradas, a Bíblia, juntamente com as interpretações e afirmações daí decorrentes, especificamente as feitas quanto a supostas maldições existentes sobre africanos e negros. Afirmações desta natureza são fruto de leitura mal feita de parágrafos bíblicos, tomados fora do seu contexto literário e teológico, que acabam por colaborar com os interesses de justificar pensamentos e práticas abusivas, contrárias ao espírito da Palavra de Deus, cujo foco está na Justiça, na Libertação e na promoção da Vida e Dignidade Humana”.
O texto se encerra lamentando “o equívoco provocado por tal vulgarização do texto bíblico, bem como a banalização quanto ao conteúdo de nossa fé”.
Curiosamente, o próprio pastor Feliciano já declarou que foi mal interpretado quando escreveu sobre o assunto em seu perfil do Twitter dois anos atrás. A manifestação da Aliança Evangélica ocorre na mesma semana que outra instituição do tipo, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs voltou a pedir a saída de Feliciano.

Pastor Caio Fábio afirma que Marco Feliciano “transformou Deus num diabo”

Pastor Caio Fábio afirma que Marco Feliciano “transformou Deus num diabo”
O pastor Caio Fábio, comentou durante o programa “Papo de Graça” sobre as polêmicas envolvendo o pastor e deputado federal Marco Feliciano, falou também da declaração de Feliciano sobre a morte de John Lennon, onde afirmou que o pastor transformou Deus num diabo.
Caio Fábio comentou brevemente sobre um encontro que teve com Marco Feliciano, no qual teria dito ao pastor para abdicar da fama e se tornar um verdadeiro crente; e disse ainda que Feliciano não tem perfil para presidir a Comissão de Direitos Humanos.
“Tinha que ser um cara com o perfil do Chico Alencar, que passou a vida inteira honestamente lutando por direitos humanos (…) mas ele não é partido cristão que controla essa comissão no acordo que fizeram”, afirmou Caio Fábio, que disse ainda que “é tudo uma loucura” e que a presença de Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos é como colocar um lobo para tomar conta das galinhas.
Ele comentou também o vídeo no qual Feliciano afirma que morte do cantor John Lennon foi consequência de um deboche feito por ele contra Deus e que seu assassinato ocorreu “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, classificando a fala de Feliciano como nojenta e diabólica.
“Eu achei a coisa mais nojenta que um cara podia fazer em nome de Deus. Transformar Deus em um diabo. O Pai o Filho e o Espírito Santo associados a um ódio, ao preconceito, à raiva, ao demônio. (…) Isso é fala de demônio, porque o Senhor é amor, Ele não quer que ninguém se perca”, afirmou Caio Fábio

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Pecado: Desgraça ou crime? Pecador: Vítima ou criminoso?

Por Josemar Bessa

O homem sempre viu o pecado de forma completamente diferente de Deus. A uma síndrome de vitimização nascida desde o Éden que sempre prosperou na mente humana, e que infelizmente em nossos dias, faz parte da base de grande parte do que chamamos “evangelho” hoje.

O homem sempre tratou o pecado como uma desgraça, não como um crime, como uma doença, e não como culpo, como um caso para um médico cuidando de um inocente doente e não um caso para um juiz. Quando suas bases se tornam estas, o que chamamos evangelho se torna o que essencialmente forma todas as religiões e teologias humanas.

Não reconhecendo o aspecto essencial, que é judicial da questão, não reconhece que a verdadeira resposta depende completamente em se reconhecer a completa culpa e indignidade, não havendo nenhuma reivindicação a ser feita pelo homem, sendo, sabendo e sentindo sua completa culpa diante de um Deus santo e justo que em nada está obrigado a não ser exercer sua justiça, sendo Sua misericórdia, como a própria definição da Palavra exige, prerrogativa inteiramente de quem a exerce... só justiça pode ser reivindicada. Ao fugir disso, em nada o “evangelho” se difere de todas as religiões humanas – que não vê o homem na necessidade de sinceramente reconhecer a culpa ou criminalidade como malfeitor, e não vítima ou merecedor de algo.

O pecado é um grande mal, traz infinita culpa... E as tentativas do homem de removê-la apenas a aumenta. Os esforços dos homens em se aproximar de Deus baseado em sua vitimização, ou algo bom que ainda resida neles apenas agrava a culpa ao banalizá-la.

Só Deus pode lidar com o pecado, com o crime, como uma desonra a si mesmo e como empecilho da aproximação do homem a Ele. E jamais, sendo santo, Ele lida com a culpa do homem de forma arbitrária ou sumária por mero exercício da vontade ou poder, mas ao levá-lo para julgamento em Seu próprio tribunal justo, na cruz ou no inferno.

A ira de Deus será totalmente merecida, justa e certa. Mas quão grande é a dificuldade de um “evangelho” centrado no homem sequer mencioná-la. O apóstolo Paulo minuciosamente mostra isso na primeira parte da carta aos Romanos: “A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens...” ( Romanos 1.18).

É completamente merecida. A verdade de Deus é conhecida: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” - Romanos 1:19-20. Mas essa verdade é completamente suprimida – isso desperta a ira divina, porque não é uma desgraça... é um crime. E seu fruto é a impiedade e injustiça. Muitos estão dispostos, mesmo nos púlpitos, pregar um outro “evangelho”, sem ira... mas a advertência é: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” - Efésios 5:6. “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” - Colossenses 3:6

Paulo fala não só claramente, mas duramente em Romanos 2.5: “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” – Culpados, não vítimas! Somos responsáveis, estamos acumulando ira com cada ato de indiferença para com Deus – vivendo como definiu Agostinho – incurvatus in si – sendo deus de nós mesmos. Dando preferência para qualquer coisa acima de Deus. Esse não é um planeta de vítimas, mas de rebeldes. Cada batida de nossos corações, cada vez que o pecado é acariciado minuto a minuto neste mundo, cada vez que Deus, o doador de todas as coisas, é tratado como maçante... culpa, culpa, culpa: “...entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;”

Em Romanos 3.5-6, Paulo reintera: “Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justiça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? ( Estou usando um argumento humano. ) Claro que não! Se fosse assim, como Deus iria julgar o mundo?”

O que poderia ser mais claro? Como um “evangelho” tão diferente pode ser pregado hoje? Porque é lógico que num mundo onde todos se veem como vítimas e o pecado como desgraça e não crime, o verdadeiro evangelho não seria visto como “relevante” para ele – e como a aceitação e parceria com o mundo é o grande objetivo em nossos dias – jogamos a verdade ofensiva no lixo. Paulo, inspirado pele Espírito, diz que esse Deus justo vai julgar o mundo com uma fúria terrível!

O problema é que o homem  acha que seus pecados não merecem esse tipo de ira – mas achar isso só mostra o quão culpado o homem é.

Um único pecado colocou o mundo inteiro sob o julgamento de Deus e trouxe a morte a todas as pessoas: “...mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá". - Gênesis 2:17“Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo.” - Romanos 5:17

Um único pecado trouxe tudo isso, e você tem cometido dezena de milhares de pecados contra este Deus. E cada pecado não é algo isolado, em cada pecado toda a lei de Deus é quebrada: “Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.” - Tiago 2:10. Ou seja, cada pecado é na verdade milhares de pecados. Você não só pecou milhares de vezes, mas cada um deles tinha a quebra de toda a lei de Deus.

Considere que uma única ofensa seria eternamente séria quando desonra um Deus infinitamente digno, uma desonra infinita. Portanto, uma punição infinita é merecida.

Só Deus pode resolver tão grande crime sendo perfeitamente justo, na cruz ou no inferno... qualquer solução vista que não essa, aumenta a culpa do desprezo a Deus em quem a propõe, e engana mortalmente quem a ouve: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” - Efésios 5:6. “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” - Colossenses 3:6

As Anti-Bem-aventuranças


Por Stephen Altrogge

E Satanás, vendo as hostes diante dele, desceu para um vale ressequido. E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
 
Bem-aventurados os independentes, autossuficientes e emancipados, o pessoal do “eu consigo com minhas próprias forças!”, pois deles é o reino do inferno.
 
Bem-aventurados os que não choram por seu pecado, que somente expressam um arrependimento superficial e mundano, porque seus corações serão endurecidos.
 
Bem-aventurados os que têm ar de superioridade, que derrubam os outros, que têm sua própria galera, que afirmam seus direitos, que batalham por seus próprios planos, porque herdarão o inferno.
 
Bem-aventurados os que são indiferentes à falta de piedade em suas vidas e ao seu redor, porque eles certamente terão seu quinhão de pecado nesta vida.

Bem-aventurados os que não têm misericórdia, que exigem que todo mal contra si seja corrigido, que facilmente se ofendem, e que contra-atacam seus oponentes com calúnia, fofoca, e brutalidade aberta, porque eles receberão o mesmo como troco.
 
Bem-aventurados os que permitem que muitas impurezas infiltrem-se em seu coração através de meios inocentes como a televisão, a internet, relacionamentos e seus smartphones, porque eles não verão a face de Deus.
 
Bem-aventurados os que causam conflito, criam divisões, apreciam a controvérsia, colocam um contra o outro, porque serão chamados filhos de Satanás.
 
Bem-aventurados os que procuram evitar a perseguição sendo silenciosos, “inofensivos”, evitando piedade pública, porque terão grandes mansões no inferno.
 
Bem-aventurados sois vós quando os outros pensarem que vós sois fantásticos, divertidos, legais e a alegria da festa por minha causa. Exultai e alegrai-vos, pois grande é a vossa dor no inferno, porque assim eles trataram os ímpios por toda a história.

A escuridão ao nosso redor e nosso mórbido prazer!



Por Josemar Bessa 
Uma citação famosa de C. S. Lewis diz: “Você não tem uma alma, você é uma alma, você tem um corpo” – A alma é o próprio homem em si: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” - Mateus 16:26 – O corpo, diz Jesus, pode ser perdido, não tenha medo: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.” -  Mateus 10:2

A alma é o inquilino que habita o corpo. Conhecer a si mesmo então é fundamental, pois outros conhecimentos tornam o homem cada vez mais susceptível ao orgulho, mas o verdadeiro conhecimento de si mesmo humilha o homem.

Certa vez C. S. Lewis disse o seguinte sobre a vasta maioria que acha que pensar sempre em nossas próprias falhas seja um prazer mórbido:
Algumas pessoas dizem que é mórbido estar sempre pensando em nossas próprias falhas... enxergando e enfrentando quem de fato somos. Mas na verdade isso traz um mal duplo. Quando paramos de pensar, ver e meditar sobre nossas próprias falhas, logo começamos a pensar sobre as falhas dos outros. Quanto menos vemos nossas falhas, mais vemos a dos doutros e menos compreendemos nossa situação diante de Deus. Agora, o que é verdadeiramente mórbido? Pensar e ‘desfrutar’ a falha de outras pessoas é, este sim, o prazer mais mórbido do mundo. Não gostamos de nenhum pensamento que nos é imposto, mas sugiro uma forma de racionamento que devemos impor a nós mesmos. Abster-se de todo pensamento e meditação demorada sobre as falhas dos outros, a menos que sejamos seus pais, professores ou líderes... Sempre que os pensamentos assim entrarem em sua mente, por que não simplesmente empurrá-los para fora? E então começar a pensar seriamente em tuas falhas? Pois meditar nisso te levará a algo prático. Humilhação, e com isso o clamor pela ajuda de Deus para realmente fazer algo concreto contra as falhas na tua vida, onde você realmente pode atuar, e atuar duramente.
De todas as pessoas em tua casa, igreja ou trabalho, há apenas uma a quem você pode aplicar a verdade, você! Olhe essa verdade essencial e pense a quem você pode aplicá-la: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” - Romanos 12:1-2 -  Você só pode apresentar o teu corpo como sacrifício. Isto é um fim prático... pensar e meditar nas tuas falhas é essencial. Mórbido é o tempo gasto no prazer de meditar na falha dos outros, estranhos, irmãos, igreja... principalmente quando isso não faz de nós agentes de cura, mas apenas nos fornece desculpas...Quanto mais você demorar a fazer isso, mais difícil será!
Essas são palavras sábias de C. S. Lewis. Como é fácil elevar a fraqueza dos outros, dos irmãos, da igreja... e esquecermos a nossa própria fraqueza. Muitas vezes esse é um esquema, até mesmo em alguns momentos, inconsciente, e engendrado por nossos corações auto-protetores e auto-justificadores. Sem isso, falar sobre a fraqueza dos outros, igreja... será cortina de fumaça escondendo, aí sim, a morbidez estranha do coração caído humano.

A falta do auto-conhecimento é ocasião para todo tipo de orgulho: “Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.” - Gálatas 6:3  - Veja a repreensão de Cristo aos discípulos sobre a falta de conhecimento de seus próprios egos: “Mas Jesus, voltando-se, os repreendeu, dizendo: "Vocês não sabem de que espécie de espírito sois” - Lucas 9:55 – Quanto mais ignorantes de nós mesmos mais propensos a morbidez de ser grandemente sensível aos erros alheios e menos enxergamos os nossos. Hoje temos uma epidemia de desejo de consertar a igreja, mas não a mesma paixão voltada por nossa vida. Os erros da igreja, pelo contrário, se tornam a desculpa para meu fracasso em me auto-examinar e mudar diariamente... eu sempre poderei culpar a “instituição...” – Quanto mais nos conhecermos, mas lentos seremos em participar da censura aos outros pelos mesmos crimes de que somos culpados. Com isso, nossas vidas serão uma benção para a igreja de nossa geração, sendo fonte de cura para todos os males da igreja de nossa geração e não apenas seus críticos sentados em suas poltronas: ... és indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas... então você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo?” - Romanos 2:1,21

Um verdadeiro conhecimento de nós mesmos não pode ser adquirido sem exame diligente e freqüente. Se gastamos a maior parte do tempo examinado os outros, a igreja... isso será impossível.  Mais naturalmente há uma repugnância ao auto-exame e um prazer, esse sim, como diz C. S. Lewis, mórbido, em examinar tudo, menos a nós mesmos. Por isso estamos sempre sendo tentados e em grande perigo de enganarmos a nós mesmos por causa do amor próprio e preconceito a nossa favor. O auto-conhecimento que Deus nos chama a ter através da Palavra exige um bom grau de honestidade e imparcialidade. Mas o desejo sincero de chegar a verdade sobre nós não é o único pré-requisito para o autoconhecimento necessário de uma vida que honre a Deus. A mente deve ser iluminada em relação ao padrão de retidão ao qual Deus nos chama, ao qual devemos ser conformados. A Palavra deve habitar ricamente em nós, e por seus princípios apenas, seus preceitos, nossos sentimentos sobre nós mesmos devem ser formados.

Cuidado com a ilusão comum de formar uma estimativa de si mesmo a partir do exame dos que te rodeiam. Quando somos sensíveis a Palavra e um auto-exame sincero, podemos aprender até mesmo de nossos inimigos e caluniadores quais são os pontos fracos em nossa personalidade. Porque eles são exigentes na detecção de nossas falhas, e, geralmente, tem um pouco de verdade no que alegam de nós. Portanto, temos maior benefício dos sarcasmos de nossos inimigos do que da bajulação de nossos amigos.
Precisamos desesperadamente nos familiarizar com nossas fragilidade e deficiências – e não justificá-las a luz da deficiência dos outros, da igreja... para que possamos saber realmente onde reside a nossa fraqueza... isso mostra um zelo pela verdade concreto. Não há nada de mórbido nisso.

Mas tudo isso – limitações e incapacidades, só podem ser descobertas por um considerável grau de auto-conhecimento... que se torna impossível na morbidez do prazer e justificativas que fluem na meditação da falha dos outros... irmãos, igreja... do mundo. Como já disse alguém, um homem sábio, vem como o tolo, tem suas fraquezas, mas a diferença entre eles é que o sábio conhece suas fraquezas, até mesmo as que é impossível o mundo ver. Mas o tolo não vê suas fraquezas, mesmo as que o mundo inteiro pode ver. São desconhecidas para ele.

Não há morbidez em meditar em nossas fraquezas, os benefícios do auto-conhecimento são demasiadamente numerosos para serem mencionados... mas destacamos – o homem que conhece a si mesmo sabe melhor em que ele precisa mais negar a si mesmo... esse é o grande dever da vida, o chamado de Cristo para nós. Devemos conhecer nossos pontos específicos de perigo, e nos colocar na trincheira contra todo inimigo que se aproxime deles.

O prazer que verdadeiramente é mórbido é o oposto disso.