domingo, 14 de abril de 2013

Cristo e o Sofrimento Humano


Por Mauricio Andrade
O sofrimento humano deve atingir o cristão na mesma intensidade com que atingiu Jesus Cristo. É impossível imaginar sensibilidade maior do que a demonstrada por nosso Senhor diante da complexidade da angústia, dor e confusão humanas. Observe-se, por exemplo, o choro do Senhor diante do túmulo de Lázaro, em Betânia (João 11.35). Devemos nos perguntar a razão de Jesus ter chorado ali – mas dentro do contexto da narrativa e das informações que ela nos dá. Assim, lembremo-nos de que foi o próprio Jesus que, intencionalmente, demorou-se ainda dois dias onde estava, após receber a notícia da doença de Lázaro. E deixou claro que era melhor que ele não estivesse em Betânia – e não pudesse intervir na doença – a fim de que seus discípulos tivessem nova oportunidade de crer nele. Ou seja, ele sabia o que estava para fazer; tinha o controle da situação e a conduzia para um fim específico e bom. Então, por que ele chora diante daquele quadro de desespero e dor? Por que ele se comove e se agita, tendo Maria a seus pés a dizer-lhe “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido!”? Seria fingimento? Parte de uma atuação diante das pessoas, já que, todo o tempo, ele sabia o que tinha ido fazer ali?
O texto diz, mais de uma vez, que Jesus amava! Ele amava Lázaro e amava suas irmãs. Ele amava pecadores e, no processo de se identificar com eles, amava-os em sua fragilidade, angústia e perplexidade diante da morte. Fragilidade por causa da impossibilidade deles de lidar com a morte de forma cabal; angústia porque a percebem inevitável; perplexidade porque não compreendem completamente que eles mesmos são responsáveis, em seu pecado, pela presença da morte a rondar-lhes a vida.
Finalmente, Jesus chora porque vê a confusão daquelas pessoas que, mesmo confiando nele e conhecendo-o intimamente, estão fracas demais, sob o peso das emoções e da dor, para perceber que podem confiar nele em qualquer momento da vida – ou da morte. Por exemplo, ao ordenar que tirem a pedra que tampava a entrada do sepulcro, Jesus encontra a oposição confusa da própria irmã do morto. Eu e você sabemos que o que Marta mais queria naquele momento era ter seu irmão de volta. E, no entanto – não em falta de fé, mas em confusão de espírito – ela se opõe à retirada da pedra apresentando um motivo menor, banal mesmo, quando se leva em conta tudo o que está acontecendo. Jesus não lhe diz que o milagre não será realizado por causa de sua “falta de fé”. Ao contrário, gentilmente lhe conforta e anima a alma, e prossegue realizando aquilo que já tinha determinado fazer antes mesmo de chegar a Betânia.
Nestes dias quando a notícia da morte repentina de centenas de pessoas atinge nosso país, é preciso manter Cristo no foco de nossa atenção, a fim de que nossa sensibilidade não se torne, apenas, um emaranhado de sentimentos que nos tirarão as forças e a confiança nele. Jesus é o foco da atenção na narrativa de João 11 – não Lázaro, não suas irmãs, nem mesmo o sofrimento delas. Cristo – que tem o controle de todas as coisas e ao, mesmo tempo, chora com os que choram – é o nosso referencial. Isso não só nos manterá confiantes em sua Palavra, mas nos tornará realmente úteis àqueles cuja fragilidade, angústia e perplexidade diante da morte, precisam de nossa presença e apoio, inclusive porque muitos deles ainda carecem de Vida – Vida em Jesus.

Bancada evangélica sai em defesa de Feliciano


Bancada evangélica sai em defesa de Feliciano

Nesta segunda-feira (08), Hidekazu Takayama, um dos líderes da bancada evangélica da Câmara dos Deputados, afirmou que está havendo incoerência na análise da situação envolvendo o pastor e deputado federal Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
“O que não está correto é querer fazer baderna na Câmara, colocar ativistas para denegrir a imagem de um cristão. Nunca nos opomos a que simpatizantes dos homossexuais ocupassem a presidência de uma comissão. Agora, quando temos a oportunidade de colocar alguém em uma comissão, não podemos”, afirmou o deputado.
O deputado Takayama enviou um recado à direção da Câmara dos Deputados e aos líderes de partidos: “Se deixar prevalecer meia dúzia de ativistas porque não têm visão igual a nossa, podemos colocar dois, três quatro milhões de cristãos na porta dessa Casa”, disse.
“Isso também pode ocorrer amanhã em setor que não seja cristão e vocês terão dificuldade de colocar seus representantes”, alertou, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O discurso foi seguido pelo deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), que parabenizou Feliciano por defender o povo evangélico e resistir às tentativas de tirá-lo da CDHM, pois o direito à liberdade de expressão estaria sendo ferido.
Segundo o portal de notícias da Câmara, Capixaba disse ainda acreditar que o pastor exercerá um bom mandato na condução dos trabalhos da CDHM: “Ele fará chegar o direito humano às pessoas que precisam”.
Uma reunião entre os líderes de partido e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) acontecerá amanhã, às 11h00, para analisar a situação e decidir que postura tomar a respeito. O pastor Marco Feliciano poderá comparecer à reunião, mas adiantou, através de seus assessores, que não renunciará.

Marco Feliciano conta com apoio de líderes evangélicos em Brasília

Marco Feliciano conta com apoio de líderes evangélicos em Brasília

O pastor e deputado federal Marco Feliciano está contando com um o apoio de 24 mil pastores que estarão se reunindo em Brasília nesta semana pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o deputado também está contando com uma moção a seu favor que pode ser aprovada nesta terça-feira (09).
A Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, denominação de Marco Feliciano, é uma das várias que estarão presentes no encontro. O apoio dos pastores que estarão reunidos será de grande ajuda para a permanência de Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Marco Feliciano terá apoio de muitos outros pastores, porém nem todos estão a favor do parlamentar continuar presidindo a CDHM, um exemplo disso é o atual presidente da CGADB, José Wellington Bezerra, ele diz que Feliciano não tem condições de presidir a Comissão de Direitos Humanos. “Não existe moção de solidariedade, isso não vai surgir da diretoria. Ele é um moço muito inteligente, bem preparado na área religiosa, mas alguém para presidir aquela comissão tem de ser neutro, sem qualquer paixão. As declarações que ele fez o tornaram incompatível para o cargo. Feliciano está tirando proveito da situação”, disse José Wellington ao Globo.
O pastor José Wellington vai disputar a presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus pela décima vez. A votação que determinará o próximo presidente da Convenção será na quinta-feira (11) e o principal oponente do atual presidente será o pastor Samuel Câmara.
A moção de apoio a Marco Feliciano não precisa partir do presidente da CGADB, mas pode ser sugerida por qualquer um dos pastores presentes no encontro na tarde desta terça-feira, na qual Feliciano afirmou que estará presente. O parlamentar falou que estará presente na sessão de quarta-feira também, para receber o apoio dos pastores presentes.
O deputado Marco Feliciano também está contando com o apoio de uma mobilização evangélica, que deve acontecer em Brasília e será liderada pelo pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. Um protesto deve ser convocado para o fim de maio, em frente ao Congresso Nacional. Segundo Malafaia, o ato vai além da defesa de Feliciano: “A ideia é fazer uma manifestação pacífica pelas liberdades de expressão e religiosa, pela vida e pela família tradicional”, disse Malafaia.