sexta-feira, 3 de maio de 2013

Paralítico anda nos Gideões e Abílio Santana desafia Jô Soares a mostrar

Paralítico anda nos Gideões e Abílio Santana desafia Jô Soares a mostrar

Na última sexta-feira (26) durante pregação do polêmico conferencista Abílio Santana no Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora, um paralítico deixou sua cadeira e passou a andar, eufórico o pregador desafiou Jô Soares a divulgar o milagre em seu programa.
Abílio também elogiou a atuação do pastor Marco Feliciano na Câmara e afirmou que estava triste por conta de vários parlamentares que se calaram e não apoiaram o deputado.
Marco Feliciano foi o mais comentado neste congresso pois desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara tem sido alvo de críticas de ativistas de movimentos LGBT que o acusam de homofobia e racismo, além de pedir a saída do parlamentar da liderança do colegiado.
O pregador também convidou o pastor Marco a ler Levíticos capítulo 20 versículo 13 que condena a prática homossexual.
“Eu quero dizer que Deus vai levantar um grupo para segurar forte lá em Brasília. Eu estou lhe dizendo: O senhor não está sozinho. Deus vai levantar em 2014 homens comprometidos com a verdade para estar lado a lado com o senhor”, disse o conferencista.
Muito emocionado com o milagre Abílio pedia: “Filma isso Jô Soares, filma isso, filma isso”, desafiando o apresentador a mostrar o milagre em seu programa.

A Cantora gospel Marcela Taís está participando de trabalho missionário no sertão do Brasil

A Cantora gospel Marcela Taís está participando de trabalho missionário no sertão do Brasil

A jovem cantora Marcela Taís, que tem surpreendido muito no mundo gospel, foi convidada pelo Ministério Desafio, liderado pelo pastor Marconi, a participar de uma viajem missionária pelo sertão do país. O trabalho será feito na comunidade Negros do Riacho.
No local há cerca de 200 pessoas, muitas delas crianças e adolescentes. Também se encontram lá muitos descendentes de escravos que são considerados “Quilombolas”, todos vivendo nas consequências de uma grande seca, sendo considerada a maior dos últimos 40 anos.
Anteriormente a comunidade recebeu a visita de artistas como Henrique Cerqueira, Xote Santo,Terapia da Alegria, entre outros. A cantora estará chegando à comunidade na madrugada do dia 02 de maio e de imediato irá promover um projeto de evangelização especial para crianças.
Marcela Taís estará apresentando suas canções para toda a comunidade. Entre 03 e 05, a cantora estará visitando e evangelizando outras comunidades próximas, além de igrejas locais. Além do trabalho missionário, Marcela estará gravando um documentário e clipes sob a direção de Vlad Aguiar.
“Vamos fazer os vídeos no melhor estilo ‘diário de viagem’ registrando tudo o que acontecerá nestes dias que deverão ser emocionantes. Depois vamos editar as cenas para fazer um documentário e ainda aproveitar os cenários para gravar pelo menos mais 2 clipes. Vamos contar com a participação das crianças e da população daquelas comunidades que mesmo em meio à seca, aos problemas, à fome e miséria,ainda conseguem sorrir e se alegrar! Temos muito o que aprender com essas pessoas!”, exclamou a cantora.
“A intenção principal é expor um projeto tão lindo. A ideia do clipe veio bem depois mas acredito que teremos um belo clipe também e quem assistirá poderá sentir esta essência do amor que vem de Deus. Estou ansiosa porque missões sempre ardeu em meu coração e vem de família este chamado, desde minha bisavó todos são missionários de campo mesmo. Sou de uma geração que abriu muitas Igrejas e todas em comunidades carentes ou violentas e que sempre deu atenção especial ao evangelismo de crianças. As histórias que irei levar para contar para as crianças são inclusive herança da minha mãe que eu ouvia em minha infância quando ela era nossa professora na Igreja e são histórias que eu já contei em nossa Igreja que hoje está situada em um bairro muito carente no entorno de Brasília-DF. Enfim, é um convite maravilhoso e convido à todos orarem por este ministério e família responsáveis por este trabalho no sertão e quem quiser colaborar também tem como, só entrar em contato com eles e se informar, com certeza é uma oportunidade única de colocar uma semente em um solo cheio de vidas”, completou Marcela.
Segue abaixo os contatos do Ministério Desafio para quem tem interesse em ficar por dentro do projeto:
http://ministeriodesafio.org.br
http://twitter.com/MinisterDesafio
http://facebook.com/MinisterioDesafio
http://youtube.com/MinisterioDesafio

Suposto pastor planeja roubar dízimos da Igreja Internacional da Graça

Suposto pastor planeja roubar dízimos da Igreja Internacional da Graça

Foi preso nesta terça-feira (30) o pastor Josué Alves, da Igreja Mundial do Poder que foi acusado de liderar uma quadrilha para assaltar um templo da Igreja Internacional da Graça de Deus, liderada pelo missionário R.R. Soares, em Porto Velho, capital de Rondônia.
Josué Alves, que anteriormente foi pastor Igreja da Graça, foi preso pela Polícia do Serviço de Investigação de Captura (SEVIC), junto com a quadrilha e afirmou que as informações para a realização de assalto haviam sido passadas pelo pastor Eduardo, que atua na Igreja da Graça.
O delegado Paulo Kakionis, do 1º DP, afirmou que Eduardo não possuía envolvimento com o roubo, e que Josué tentava incriminá-lo para conseguir algum benefício no inquérito. Durante a ação da Polícia Civil que resultou na prisão da quadrilha, houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido, e um dos envolvidos conseguiu fugir.
Os componentes da quadrilha presos foram: Mateus Lima Vieira, 18 anos; Romário Antero da Silva, 19; Leandro Garcia da Silva, 21; Anderson Souza da Silva, 19; Francisco Claudio, 22; Elisvaldo dos Santos, 23; Rogerio Gomes, 22; e Jeferson Andrade, 23.
Segundo informações da mídia local, Josué Alves trabalhava no templo sede da Igreja Mundial em Rondônia, além de liderar uma congregação da denominação e trabalhar no estúdio da IMPDTV, emissora responsável pela transmissão da programação local da Mundial. Quando foi preso, Josué estava vestido com uma camisa com o logo da emissora da igreja.
Antes, Josué já havia sido acusado de participação no assalto à Igreja da Graça em dezembro de 2012, após um culto de Santa Ceia, quando foram levados R$ 50 mil

Governo angolano fecha templos de igrejas brasileira

Governo angolano fecha templos de igrejas brasileiras

Devido a uma medida tomada pelo governo, as igrejas evangélicas que possuem templos na Angola não poderão mais funcionar. A medida foi tomada referente aos pastores que segundo o governo estão usando a igreja como um “negócio”.
Algumas das igrejas fechadas pelo governo foram das denominações: Igreja Universal do Reino de Deus, Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica. Em fevereiro as igrejas foram fechadas e em 31 de março apenas a IURD recebeu a autorização para voltar a funcionar.
No país da Angola as igrejas são fiscalizadas pelos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e pela Procuradoria Geral da Justiça. Apenas as igrejas reconhecidas podem funcionar no país e das que foram fechadas, apenas a Igreja Universal possuía tal reconhecimento.
Para o secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), Rui Falcão, as igrejas brasileiras que atuam na Angola usam a fragilidade do povo para obter lucro por meio da propaganda enganosa.
“Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres”, disse ele para a Folha de São Paulo.
Rui Falcão também deixa claro que o governo não irá reconhecer as demais igrejas, principalmente as formadas por dissidências. “Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país”, disse ele que reforça a visão de que “elas são apenas um negócio”.
A Igreja Universal poderá funcionar normalmente, mas o governo vai fiscalizá-la no que diz respeito à segurança, dada a grande quantidade de fiéis

Marco Feliciano foi o pastor mais esperado no Congresso dos Gideões Missionários

Marco Feliciano foi o pastor mais esperado no Congresso dos Gideões Missionários

Milhares de evangélicos se reuniram para acompanhar as reuniões do Congresso Internacional dos Gideões da Última Hora, que é realizado todos os anos na cidade de Camboriú (SC). O pastor e deputado federal, Marco Feliciano sempre é um dos conferencistas mais aguardos no evento e desta vez não foi diferente.
Desta vez o motivo de todos estarem aguardando Feliciano, é justamente as polêmicas envolvendo sua presidência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Desde que foi eleito presidente da Comissão, o pastor Marco Feliciano vem sendo acusado de ser racista e homofóbico, assim sendo alvo de críticas, protestos e campanhas organizadas para tirá-lo da do cargo.
O parlamentar evangélico disse para os jornalistas interessados em vê-lo falar, que deveriam aguardar até a noite. Como prometido por volta das 21 horas Feliciano voltou a tomar a palavra, foi aclamado pela multidão em Camboriú. Milhares de evangélicos receberam o parlamentar ao som do Hino Nacional gritando “Feliciano me representa”.
Marco Feliciano evitou falar sobre a CDHM, apenas agradeceu o apoio dos principais líderes evangélicos, entre eles: Abner Ferreira, Renê Terra Nova, Silas Malafaia, Samuel Ferreira, Bispo Manoel Ferreira, entre outros.
O parlamentar também criticou a mídia secular, lembrou o título da revista Istoé “O homem que afrontou o Brasil. Por que ele não cai?”, e respondeu: “Não caiu por causa das orações dos crentes”, disse antes de destacar: “Nunca houve tanta oração por uma única pessoa”.
“Pinçaram palavras polêmicas desenhando uma figura de um monstro. Se eu fosse um monstro não teríamos esta multidão me assistindo. Minhas pregações não despertam o ódio, despertam a convicção de seus pecados”, continuou.
Feliciano aproveitou a ocasião para incentivar os evangélicos a boicotarem as emissoras de televisão que tem se manifestado contra os evangélicos: “Não assistam mais suas novelas”.

Idoso é preso por protestar contra pastores no Congresso dos Gideões

Idoso é preso por protestar contra pastores no Congresso dos Gideões

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No último domingo (28), um homem de 79 anos foi preso após um ato de protestos contra pastores, onde ele entrou no Ginásio Irineu Bornhausen, em Camboriú, onde estava acontecendo o 31º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora.
Levando consigo duas faixas, Valentim Antunes Casalli, questionava o pedido de dinheiro durante os cultos evangélicos. “Alô vendilhões do templo, mercadores da fé, Jesus vem com o chicote”, dizia uma das faixas, e na outra estava escrito “Jesus, cadê o chicote?”.
Segundo informações do site Linha Popular, o homem acabou sendo levado para a delegacia e foi atuado por ultraje ao culto e de perturbação ao culto religioso.
Já o Diarinho, conseguiu entrevistar o protestante idoso depois que ele deixou a prisão para explicar o que motivou seu protesto. “Eu não tive intenção de ofender os crentes. Eu fui contra os dirigentes que fizeram jus a manifestação de vendilhões do templo e mercadores da fé”, explicou Valentim.

Pastora homossexual diz que fez de tudo para deixar a prática e hoje é líder de uma igreja inclusiva

Pastora homossexual diz que fez de tudo para deixar a prática e hoje é líder de uma igreja inclusiva

Lanna Holder, líder de uma igreja evangélica inclusiva que aceita homossexuais, participou juntamente com sua parceira, Rosania Rocha, de uma entrevista ao site Vírgula Lifestyle, onde elas falaram de como foi que criaram a Comunidade Cidade Refúgio, e comentaram sobre a visão da homossexualidade de alguns líderes evangélicos.
Com o passar do tempo, Lanna se tornou uma missionária conhecida no Brasil por pregar testemunhando a cura da homossexualidade, porém ela afirma que ainda tinha desejo por mulheres. “Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica”, disse.
“Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza”, completou Lanna.
Sua parceira, Rosania também falou com a reportagem comentando que Lanna foi sua primeira experiência homossexual. Hoje elas vivem casadas e acreditam que a orientação sexual não é algo condenado por Deus.
Sobre a diferença entre a Cidade Refúgio e outras igrejas evangélicas, Lanna explica que elas não interpretam os versículos bíblicos que condenam a homossexualidade da forma como as outras igrejas, incluindo a Católica, interpretam.
“A Bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade”, disse.
Durante a entrevista o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia foi citado sendo um dos pastores mais polêmicos quando se trata de homossexualidade. Lanna lamenta a forma que o pastor tem se declarado e ressalta que isso tem afastando homossexuais da igreja.
“Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma”, disse ela, afirmando que o pastor deve “pregar a palavra de Deus e parar de fazer polêmicas”.
Outro pastor evangélico citado foi o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o deputado Marco Feliciano, que Rosania afirma que tudo que ele está fazendo é para ganhar holofotes. “A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível”, exclamou

O Que São as Experiências de Crise?


Por Heitor Alves

Existem crentes que dão muita ênfase às experiências pós-conversão, principalmente aquelas experiências advindas do batismo do Espírito Santo. Por outro lado, há muitos crentes (entre eles alguns reformados) que não dão a mínima às experiências de crise, e ainda criticam aqueles que passam ou já passaram por algo semelhante.
Não temos o direito de tirar ou minimizar as experiências de alguém. Não podemos incentivar as pessoas que rejeitem quaisquer experiências de crise que estão tendo ou venham a ter. Ninguém pode fazer isso. Somente a pessoa que passa por uma experiência sabe o que sentiu, e isso por si só nos impede que procedamos de maneira legalista, opinando, criticando e julgando experiências espirituais individualistas.
Nossa crença, como crentes calvinistas reformados, é que a Bíblia é o nosso único guia na doutrina, na prática e na experiência. De acordo com as Sagradas Escrituras, nenhuma experiência pós-conversão é prometida, ou apresentada, aos crentes. Mesmo assim, há crentes que fazem questão de afirmarem terem tido uma experiência de crise, porém, que tipo de experiência tiveram? O que causou esta experiência?
Talvez tiveram uma experiência de fortalecimento, ou uma experiência santificadora. Talvez as pessoas tenham tido apenas uma experiência de segurança. Ou talvez alguém tenha tido uma experiência de muita tristeza por ocasião de algum pecado não confessado, ou por ocasião de pecado constante na vida. Ou podem ter uma experiência de crise relacionada com vida espiritual morna, que deveria ser mais atuante.
As Escrituras nos encorajam a ter uma experiência específica, a da própria conversão. Isso equivale ao crescimento na graça e no conhecimento. Regeneração, conversão, justificação são os únicos fundamentos experimentais sobre os quais somos encorajados a construir.
1. Em alguns casos, a experiência de crise é a experiência da conversão.
A situação calamitosa do clima evangélico em nosso meio está tornando a conversão como uma experiência simples, fácil e sem deixar "marcas". Multidões têm "decididos" por Jesus em várias reuniões; são trazidas às igrejas com uma falsa segurança. E de uma hora pra outra, as pessoas se "tornam vivas" através de palavras "mágicas" do pastor. Das duas, uma: ou essa "palavra mágica" pode ser alguma promessa material para esta vida. Aliás, tudo se resume ao "aqui e agora". Ou pode ser o pronunciamento de algumas palavras, sem nexo e sem sentido, para estimular a emoção da pessoa e "forçar" que essas palavras sejam pronunciadas rapidamente, produzindo êxtase e um descontrole mental significante, ao ponto de fervilharem as emoções. Tudo isso para a pessoa acreditar que foi "movida", ou "enchida" pelo Espírito.
O que chamam de "segunda bênção" ou "consagração" é, na verdade, a primeira e grande bênção do novo nascimento. É muito comum notarmos em nosso meio a prática de induzir falsas profissões de fé, utilizando chamadas do púlpito ou instando as pessoas a vir para a frente, pressionando-as a tomar uma decisão. A teoria de uma misteriosa e súbita transição do crente para um estado de bem-aventurança, é algo que não encontramos base bíblica para isso.
Outra situação bastante comum entre os evangélicos é a prática de aceitar muitas pessoas espiritualmente sem vida como cristãos, baseado no testemunho de que aceitaram a Jesus como Salvador, mas não como Senhor. São pessoas que estão indispostas a "aceitarem" a Jesus como Senhor e vivendo vidas deploráveis. Os falsos profetas asseguram a essas pessoas que somente o testemunho verbal garante a salvação, e lá na frente, se quiserem, podem aceitá-lO como Senhor.
Mas não podemos negar que exista uma experiência de crise real e verdadeira nas pessoas que ficam despertadas pela primeira vez e se arrependem pela primeira vez. Esta é a conversão, a primeira bênção, e não a segunda. Não podemos dizer que um homem se converteu a Cristo sem que ele se consagre para Deus.
2. Em alguns casos, a experiência de crise é a experiência do viver santificado.
Encontramos em nossos dias inúmeras igrejas que dão pouca ou nenhuma instrução doutrinária e muito menos instrução prática sobre o viver santificado. Quando crentes, pobres na doutrina, se deparam com reuniões ou conferências onde são poderosamente “movidos” pelo Senhor, subitamente encontram poder e resolução para deixar hábitos pecaminosos, arrepender-se da preguiça e da indiferença, e daí para frente avançam na vida cristã.
Muitos acham que essa santificação “instantânea” (perfeita santificação) é baseada em alguns textos bíblicos. Mas o que eles não sabem é que esses textos fazem parte da categoria que os estudiosos chamam de santificação definitiva, ou seja, na conversão, o ato de ser separado por Deus é final e de uma vez por todas.
A referência é ao significado básico da palavra grega santificar, isto é, separar (1Co 1.2,6,11; Rm 6.2). Logo após terem sido separados, segue-se a obra interna e progressiva da santificação (Rm 8.13; Cl 3.5; 2Co 3.18; 7.1; 2Pe 3.18; 1Ts 5.23). A idéia de que por um poderoso ato de consagração se possa atingir perfeita santidade é errada e antibíblica.
Pode surgir um momento em nossas vidas que estamos tão distantes de Deus, que logo somos levados a reconhecer a necessidade de nos voltarmos para Deus com nossas vidas inteiramente dedicadas a Ele. Não devemos transformar esse impulso como algo sobrenatural e místico. Não há nada de “espetáculo” nisso. Isso nada mais é do que um comportamento natural daquele que foi nascido de novo e regenerado por Deus, desejando viver uma vida de santidade adequada aos padrões de Deus após um período de negligência na vida cristã.
A conversão e a consagração são simultâneas, no sentido de que nenhuma conversão realmente acontece se não significar uma verdadeira consagração a Deus. A consagração não é um avanço a outro estágio de experiência, e sim, um retorno a um estágio anterior. Esta é a vida do cristão: cheios de altos e baixos.
3. Em alguns casos, a experiência de crise é nada mais do que emoções e sentimentalismo.
A prova da realidade espiritual é a evidência dos frutos do Espírito, e não meramente profissões de fé exterior. Do que adianta exibir todo um sentimentalismo e emoções em cultos públicos, se não mostram melhorias inerentes na qualidade de vida em casa, no trabalho ou na igreja.
As igrejas estão cheias de pessoas sentimentalistas. Bastam algumas palavras do pastor que elas logo manifestam suas tendências ao emocionalismo, com atitudes e palavras fora do controle. E chamam isso de “ação” do Espírito!
Os pastores são verdadeiros psicólogos, pois “estudam” suas ovelhas para saberem quais são mais propícias ao sentimentalismo. Logo, o resultado esperado é sempre alcançado. As pessoas são levadas a crer que, de fato, foram movidas pelo Espírito, pois a “prova” disso e que elas não se lembram de nada. De fato, a emoção toma conta da mente de tal forma que qualquer raciocínio, razão ou percepção do lugar e das coisas, é anulada. As pessoas não se lembram do que fizeram, ou do que falaram.
4. Em alguns casos, a experiência de crise representa recuperação de declínio espiritual.
Todos concordamos que existem crentes que caem gravemente. E isso é testemunhado pelas Escrituras em vários lugares. Apenas para citar, temos o Salmo 51. Este salmo poderia ser descrito como uma experiência de crise na vida de Davi. No Novo Testamento, temos o caso de Pedro que, ao negar o Senhor por três vezes, falhou miseravelmente a ponto dele sentir o terrível peso do seu pecado. Ele fraquejou na fé e estava necessitado de recuperação ou restauração especial.
A restauração dos que caem é uma realidade. Que o declínio espiritual leva à apostasia é atestado pelas Escrituras. Isso é uma grande crise espiritual. Mas a restauração é possível, acompanhada por um profundo arrependimento e tristeza (2Co 7.11).
Todos nós somos passíveis a um período de fraqueza espiritual tal, que pode até fazer-nos abandonar a fé. Mas os que são eleitos de Deus sempre voltam ao primeiro amor. O verdadeiro crente pode até cair, mas jamais apostatar definitivamente da fé.
Conclusão
Não podemos negar as experiências de crise. O que, de fato, precisamos é identificar corretamente essas experiências à luz das Escrituras. Não há nada de espetacular ou especial nestas crises. Não podemos imaginar que seja a ação do Espírito se movendo sobre a pessoa, tornando sua vida espiritual mais elevada do que antes.
Tais experiências não têm, necessariamente, qualquer ligação com a santidade de vida. Tampouco as experiências devem ser tomadas como normas. As experiências de crise de alguns personagens bíblicos, ou até mesmo de algumas pessoas de dentro da igreja, são registradas para o nosso encorajamento apenas.
O erro de muitos crentes é acharem que se uma pessoa experimentou algum tipo de experiência, essa mesma experiência deve ser sentida por outros crentes. Isso é um erro! Ninguém pode, obrigatoriamente, buscar a mesma sensação espiritual ou experiência de crise que eu tive. Eu não posso me esforçar para sentir essas mesmas sensações que outra pessoa sentiu.
As experiências são individuais. A experiência que senti é minha somente. Ela não deve ser tratada como norma na igreja, ou mesmo doutrina. Mesmo com essa individualidade, as experiências não significam um avanço em algum “estágio” na santificação.
Ressalto que toda e qualquer experiência de crise deve ser analisada pelas Escrituras. Qualquer experiência que não encontrar apoio na Palavra de Deus deve ser desconsiderada e rejeitada