domingo, 12 de maio de 2013

Marcos Pereira é transferido para o presídio de Bangu 2 e recebe apoio dos fiéis

Marcos Pereira é transferido para o presídio de Bangu 2 e recebe apoio dos fiéis

O pastor Marcos Pereira que foi preso sob acusação de estuprar seis mulheres nesta terça-feira (07), foi transferido na quarta-feira (08) para o presídio de Bangu 2. O Líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias recebeu apoio de fiéis que o aguardavam do lado de fora da delegacia onde estava detido.
Os fiéis passaram a noite do lado de fora da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e alguns chegaram a entrar para fazer orações junto com o pastor. Marcos Pereira foi detido quando estava no carro com fiéis da igreja que lidera e estava se dirigindo para o bairro de Copacabana.
A prisão aconteceu devido a acusação de 6 mulheres, que afirmaram que ele havia cometido atos de estupro contra elas. Duas das vítimas eram menores de idade quando os abusos aconteciam.
Uma das vítimas disse em depoimento que foi abusada pelo pastor dos 14 aos 22 anos. As acusações de abuso sexual foram feitas no mesmo tempo que o líder do AfroReggae, José Junior, acusava o religioso de ter ligações com o crime organizado do Rio de Janeiro.
Em depoimento, as mulheres disseram que o pastor alegava que elas precisavam manter ralações sexuais com ele para serem curadas de enfermidades.
A ex-esposa do pastor, Ana Madureira da Silva, é uma das que depõem contra ele. Ela disse que ele forçava as relações sexuais e que muitas vezes trancava as portas para que ela não conseguisse escapar

A minha igreja entrou no reteté!!!


Por Ricardo Mamedes

Sou batista histórico e tradicional, e como todos sabem, esses tais costumamavam afirmar categoricamente seguir a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, zelando pela sã doutrina e sem se deixar "contaminar" por ventos, ou comichão nos ouvidos. Pois é, era assim...

Eu, e a Igreja aonde congrego, bem fixada, bem enraizada no Evangelho, sempre sóbria, prezando o culto racional (aquele de Paulo), nos sentíamos bem estabelecidos, bem resolvidos, completamente acertados com relação à liturgia. É bem verdade que a ordem do culto já não era aquela de outrora, podendo se dizer que aglutinaram-se novos costumes em razão do próprio dinamismo que a tudo rege. Afinal, tudo muda, essa é a tônica da vida. E nem sempre a mudança significa o aniquilamento do que antes havia, uma vez que é possível aprimorar-se algo, mesmo que seja a liturgia. O fato é que o culto se tornou muito mais movimentado: palmas, aleluias, glórias a Deus, "louvor" moderno, etc. Até aí tudo bem, pois ainda é possível afirmar que "tudo está sendo feito com ordem e decência".

É estranho como as heresias vão chegando sutilmente, como que apalpando o terreno, sondando... O heresiarca é hábil, manipulador, persuasivo. Ele diz, mas sem dizer realmente. Ele nega, sem de fato negar, mas deturpa a verdade , porque tira-lhe a essência. E é assim que o processo de desconstrução da verdade se consuma: muda-se a verdade dos evangelhos. A criatura passa a ser a "bola da vez".

Não se pense que o instrumento da heresia, o seu implantador, venha negando Jesus com palavras claras, ou que elimine a Pessoa de Deus. Não. Ele apenas suga a fé verdadeira das pessoas, tornando-as mortas.

Assim é na "minha" igreja. O assassinato da fé está ocorrendo com a implantação da teologia da prosperidade. O pregador promete a cada semana que "hoje será o dia da sua vitória" (ela vem? ) , insuflando nos incautos fiéis a ganância e a avareza. Ensinando-lhes - habilmente - que a vitória, seja qual for, vem por seu intermédio.

Esse processo de desconstrução da fé genuína caminha a passos largos. O triunfalismo impera. Prega-se o "eu posso vencer" , através de frases empacotadas trazidas prontinhas para que as pessoas repitam. É o mesmo processo da autoajuda. Ensina-se que o homem se basta, anulando-se a figura de Cristo. Mas as pessoas, em sua grande maioria não veem, pois elas estão cegas pela boa fé.

No mesmo pacote o heresiarca traz também os rituais - um deles é essa vã repetição a que fiz alusão. Outro, talvez o mais importante, seja a "quebra de maldições": nas pessoas, na igreja, nos objetos, no prédio, etc... Mais um vez vemos Cristo sepultado, o seu sacrifício anulado. O homem toma o lugar do Cordeiro. Dele vem o remédio para todos os males: do corpo da alma, da mente.

O homem cura, faz revelações... e a revelação única e verdadeira fica em segundo plano, pois as pessoas querem saber dele o que "Deus está dizendo". Então ele responde: "Deus está me dizendo que..."

Unções... muitas unções. De todos os tipos e gostos. O heresiarca, à maneira de um pequeno deus, distribui unções para todos. Quase como se dissesse: - "ninguém ficará sem unção, não se acotovelem!"

E tudo culmina, no final, com o reteté. Pessoas levadas ao transe, uns chorando, outros gritando em "estranhas línguas"; grunhidos. Muitos caindo, ao serem "ministrados" pelo ungido. Calma, eles estão caindo na unção...

Eu decididamente não quero essa unção. Rejeito a unção, dispenso o reteté; quero me manter na vertical, prefiro falar o meu idioma, uma língua inteligível.

Não preciso da unção de homem algum, pois tenho a unção de Cristo. Ele habita em mim desde o dia em que eu o aceitei, reconhecendo o seu sacrifício na cruz como propiciação pelos meus pecados, a sua filiação divina, a ressurreição ao terceiro dia e a sua ascensão aos céus.

Definitivamente não creio nessa batalha espiritual de caça aos demônios, pois não é esse o objetivo da Igreja de Cristo, mas pregar o seu " IDE". Afasto peremptoriamente a possibilidade de um crente ser possuido por demônios, pois acredito em um Deus Todo Poderoso: as trevas não coabitam com a luz. A unção adquirida com a conversão expulsa essas entidades malignas. Deus ampara. Não fosse assim, Deus seria fraco, logo, não seria Deus.

Esses, os tais, pregam um Deus que necessita da sua "ajuda". Um Deus claudicante. E eles veem anjos, determinam aos anjos em suas "sessões" para "cirurgiarem" as pessoas (sei lá o que isso significa). Eles bradam: - "enfia a epada anjo, enfia a espada!".

Eles sabem exatamente o momento em que o espírito santo desce sobre o povo: - É agora, ele está chegando! Sintam! Fechem os olhos! E a música ao fundo, sempre se repetindo, os mesmos acordes, a mesma canção...

O ungido se torna necessário, insubstituível, ele tem que orar por muitos. Ao término, a fila se forma - eles querem a SUA oração. Ele agora se transmudou em INTERMEDIÁRIO do Criador.

Não, eu não quero, pois já tenho um intermediário. Não preciso de santos ocos. Convém que eu diminua...

Sim, essa é uma IGREJA BATISTA TRADICIONAL, HISTÓRICA, podem acreditar.

Oooopa! Se alguém ficou sem unção, calma, pois terça feira tem mais...

(Que o Senhor Todo Poderoso tenha misericórdia da Sua Igreja)

Reteté x Bereanos


Por Elder Sacal Cunha
Diante do quadro atual que vivemos, passamos por uma hora crítica em que precisamos avaliar e julgar os ensinamentos contundentes dos pregadores da boa vida e parar e pensar numa teologia bíblica.
Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo, fruto do chamado Reteté tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos.Em nome da experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais RIDÍCULAS que têm se multiplicado em nossos arraiais - "Sapatinho de fogo, unção do cajado, do riso, do leão, da urina, galo que profetiza, kung-fu", entre tantas outras mais, me faz abordar esse assunto.
Talvez ao ler este texto você esteja dizendo: quem somos nós para julgar alguém? A Bíblia nos ensina que não podemos julgar ninguém. Ora, quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que diga-se de passagem é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia.
Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Beréia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina.
Como já escrevi inúmeras vezes, creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
O que precisamos, de verdade, é retornar aos tempos dos "joelhos calejados", tempos em que gastavamos horas meditando na Palavra do Senhor individualmente, tempos em que choravamos diante do Pai por sermos pecadores e não merecedores de tanto amor, tempos em que havia união entre as igrejas de Cristo, tempos em que não havia falsidade dentro da da casa do Senhor, tempos em que pastores eram respeitados e não invejados por outros pastores.... Um dia retornaremos a essa condição.... MARANATA Ora vem Senhor Jesus!SOLA SCRIPTURA - bradou Martinho Lútero

Daqui a 50 milhões de anos!



Por Josemar Bessa
 
Deus nos responsabiliza e responsabilizará, e não podemos ou poderemos alegar falta de recursos para viver para sua glória. Jesus contou uma parábola para deixar isso bem claro:
“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” - Mateus 25:14-30
Todo o ensino é extremamente claro. É fácil percebermos o ponto da história. Cristo deixou recursos aos seus seguidores, ele voltará e nos responsabilizará pela vida que vivemos.

Qualquer coisa com que Deus possa ser glorificado, é um “talento” – Nossos dons, nossa influência, nosso dinheiro, nosso conhecimento, nossa saúde, nossa força, nosso tempo, nossos sentidos, nossa razão, nosso intelecto, nossa memória, nossos afetos, nossos privilégios como membros da igreja de Cristo, nossas vantagens como possuidores da Bíblia... todos são talentos. Temos tudo isso.

O que nos leva a segunda lição importante. Os servos na parábola, como nós, não possuíam os recursos, pois eles receberam do seu Mestre como administradores. Ou seja, não possuímos nada que temos. É tudo de Deus, e nós vamos dar conta de tudo isso um dia. Todas essas coisas que foram mencionadas e muitas, muitas outras que não mencionamos, mas recebemos e por elas seremos responsabilizados. Devemos então escrever mentalmente sobre tudo que “temos” pertence a Deus. É tudo dEle. Nada é meu.

Se temos pouco ou muito, isso é irrelevante. Vemos que foi cobrado seriamente dos que receberam muitos talentos... e do que recebeu um – era responsável. A quantidade menor não diminuiu a responsabilidade. Isso é importante porque muitas vezes pensamos que se Deus deu a outros muitos “talentos” – como na parábola, eles são mais responsáveis – mas isto é um grande engano. Não é assim. A responsabilização e o julgamento não será com base em quantos “talentos” Deus nos deu, mas com base no que temos feito com eles. Spurgeon coloca isso de maneira perfeita: “Se há graus de glória, eles não serão distribuídos de acordo com o nosso talento, mas de acordo com a nossa fidelidade em usá-los”

Temos que fazer diariamente algo com o que temos, com o que Deus nos deu. Você não pode jogar para o futuro. O “talento” não é uma apólice de seguro – enterrá-lo para esperar quando o Senhor vir, é ter desprezado o Senhor. Os seguidores de Jesus não penduram o que receberam e ficam aguardando o fim... eles devem ver a cada dia a si mesmos como servos. Tudo que fazem então deve fazer parte do serviço que exalta o Senhor. Caso contrário fica evidente que nunca tiveram em seus corações desejo de viver para o seu Mestre.

Toda a parábola mostra que tipo de visão temos de Deus. Na parábola o servo que nada fez, jogou pensando apenas em sua segurança, e ele fez isso porque tinha uma visão distorcida de seu mestre – Mateus 25.24,25 – Como eu vivo e o que eu faço com o que Deus me deu, é claramente a indicação do que eu acredito ser a verdade sobre Deus.

Devemos viver o hoje, e devemos viver cada dia para um único dia, pensando em um único dia, focados em um único dia... o dia em que nós vamos ter que dar conta de tudo. Quando lemos essa parábola fica claro que devemos pensar a cada momento – “eu não vivo para o agora” – Devemos ver que cada dia que Deus me dá e tudo que Deus pôs em minha mão, mente... não fala de nós. Cada decisão deve ser tomada com isso em mente. Tudo isso não é sobre mim, é sobre Deus. Tudo isso não é sobre o agora, é sobre o dia em que eu vou dar conta de tudo quando meu Mestre retornar.

Os investidores e planejadores financeiros sempre dizem: “Quando se trata de seu dinheiro, não pense apenas nos próximos três meses, ou três anos... Pense 30 anos à frente.”

Cristo, o conselheiro de investimentos perfeito, diz para nós: Não me pergunte como o que você está vivendo – este investimento dos talentos que são meus – vai estar “pagando” em apenas 30 anos, 50 anos... Pergunte a mim o resultado do que você está vivendo agora daqui a 50 milhões de anos. Viva cada dia não para o dia, mas para àquele Dia. Avalie o dia de hoje em termos de eternidade.

Deixe esta parábola moldar toda a sua vida – nada em sua vida está fora do escopo desta parábola. Recuse-se a aceitar qualquer coisa como tua, elas não são. Recuse-se a pensar que pode jogar com segurança enterrando tudo... em vez disso, invista como o Senhor ordenou tudo o que você é e tem para a glória de Cristo e com uma visão eterna.

Artigo do Gospel Prime repercute na mídia secular

Artigo do Gospel Prime repercute na mídia secular

Um artigo publicado pelo jornalista do Gospel Prime, Michael Caceres, teve repercussão nacional. O texto que questiona as intenções da imprensa ao dar destaque a prisão do pastor Marcos Pereira, que esta sendo acusado de estupro, foi divulgado por diversas personalidades evangélicas, entre estas o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Repetindo a pergunta “imprensa tem provas contra Marcos Pereira?”, o texto questionou a operação da Polícia Civil e a postura do Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) por fazer declarações polêmicas junto a imprensa – que disse que Pereira se valia da sua condição de “santo” para abusar das mulheres.
Michael Caceres questionou a existência de provas contra Marcos Pereira e afirmou que a imprensa tem “um ativo preconceito antirreligioso” e que “acusação não constitui crime, provas constituem crimes e se existem provas contra Marcos Pereira que passe o resto da vida na cadeia.
Marco Feliciano
De acordo com o delegado Márcio Mendonça, ao longo de toda a última segunda-feira Marcos Pereira esteve em uma das igrejas de seu ministério em São João de Meriti na companhia do pastor e deputado Marco Feliciano, que já foi acusado por ativistas gays de racismo e homofobia

Prove que você ama Jesus!

“Se você ama os homossexuais, aprove as leis que favorecem o comportamento
deles”.

Por Julio Severo
Nos tempos iniciais do Cristianismo, o Império Romano obrigava os cristãos a negar Jesus, sob pena de morte. Mas os fiéis provavam para Jesus seu amor, não o renunciando nem negando. Eles não tinham medo de serem martirizados por amor a Jesus.
Contudo, não pense que a estratégia das trevas não muda. Hoje, enquanto o Estado trabalha avidamente para impor a pena de morte na expressão e testemunho cristão na sociedade, as vozes da moda cobram outro tipo de comportamento dos cristãos.
Diante da questão homossexual, a mídia esquerdista e os grupos homossexuais gritam: “Se você ama Jesus, aprove as leis anti-discriminação” — que sacralizam o homossexualismo, tornando-o imune a críticas. Eles também jogam sobre os cristãos montanhas de sentimento de culpa, dizendo: “Se você não aprovar essas leis, milhares de homossexuais serão assassinados, e Jesus não quer isso. Prove o seu amor cristão!”
Se você não segue as instruções deles sobre o “modo certo de amar Jesus”, você é imediatamente acusado de intolerante. Se você se atrever a dizer que “ama os homossexuais, mas que o homossexualismo é pecado”, aí dirão que você está promovendo ódio e violência.
O que fazer quando a sociedade, ou as forças espirituais que a estão manipulando, usam astutamente as palavras da Bíblia para empurrar os cristão a apoiar a aprovação de leis que eventualmente sacralizarão o pecado e produzirão perseguição e morte para o testemunho cristão na sociedade?
Se você já se sentiu levado a uma situação onde as palavras da Bíblia foram usadas para obrigar você a seguir certa direção, saiba que você não é a primeira vítima desse golpe sujo:
E Satanás disse para Jesus: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo, porque está escrito: ‘Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra’”. (Mateus 4:6)
Respondendo ao diabo que estava manipulando as palavras da Bíblia, Jesus disse: “Não tentarás o Senhor teu Deus”. (Mateus 4:7)
Jesus respondeu com a Palavra de Deus porque ele a conhecia muito bem.
O diabo distorce qualquer coisa para alcançar seus objetivos. É por isso que certas leis anti-discriminação, que têm a meta oculta de promover o homossexualismo, são estrategicamente intituladas de leis de “proteção à minoria homossexual”. A jogada é simples: enquadrar toda crítica à agenda gay nessas leis como ataque direto à “proteção à minoria homossexual”!
Esse golpe sujo tem o propósito de deixar os cristãos e outros numa desagradável posição defensiva: se você não aprovar essas leis, você é a favor da violência e assassinato de homossexuais.
Vozes estranhas insistentemente cobram dos cristãos:
“Essas leis são apenas para proteger os homossexuais”.
“Se você não aprová-las, você não é cristão”.
“Se você aprová-las, você não ama os homossexuais”.
“Se você não aprová-las, você não ama Jesus!”
Já ouviu essas vozes antes?
E a sagacidade dessas vozes não termina aí. Milhares de políticos socialistas pró-aborto e pró-homossexualismo têm sido eleitos no mundo inteiro por milhões de eleitores cristãos que têm sido enganados pelas propostas fraudulentas do socialismo. Muitos desses cristãos têm a indagação: “Será que é certo eu votar num candidato pró-aborto e pró-homossexualismo?” Mas imediatamente as vozes os tranquilizam: “Não se preocupe com a questão do aborto e homossexualismo. Há coisas mais importantes para se pensar. O importante é que aquele candidato é a favor dos pobres. Jesus não era a favor dos pobres? Se você ama Jesus e os pobres, vote nele”.
O diabo não é a favor nem dos pobres nem da Bíblia, mas ele sempre os manipula quando precisa. Por isso, se você não conhecer suficientemente a Palavra de Deus, o mundo e o próprio diabo vão querer usar as palavras da Bíblia para dizer para você o que você deve fazer para provar seu amor a Deus.
Para responder a esses ataques, você precisará conhecer a Palavra de Deus muito mais do que o mundo e o diabo a conhecem.
Então você não precisará seguir as ordens deles para demonstrar seu amor. Você o demonstrará a Jesus. E o mundo o odiará tanto quanto odiou Aquele que demonstrou amor máximo por todos os seres humanos. Jesus disse:
“E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.” (Marcos 13:13 ACF)
“Se vocês fossem do mundo, o mundo os amaria por vocês serem dele. Mas eu os escolhi entre as pessoas do mundo, e vocês não são mais dele. Por isso o mundo odeia vocês.” (João 15:19 BLH)
Entretanto, o diabo e o mundo fazem promessas especiais para aqueles que querem evitar ser odiados: ignorar os mandamentos de Deus. Faça a vontade do mundo, e o ódio dele contra você acaba. Aprove leis favoráveis ao homossexualismo, e o mundo e o diabo elogiarão você. O próprio Jesus já não tinha avisado sobre isso há dois mil anos?
“Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.” (Lucas 6:26 ACF)
“Infelizes são vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas.” (Lucas 6:26 BLH)
A ordem do Império Romano era:
“Negue Jesus ou morra!”
A ordem moderna é:
“Ame Jesus, mas negue seus mandamentos. Como recompensa, todos elogiarão você”.
O mesmo diabo que perseguiu e matou os primeiros cristãos está dando uma concessão aos cristãos modernos: “Vocês não precisam negar seu amor a Jesus, mas têm de negar os mandamentos de Deus!”
Se você não obedecer, despejarão sobre você ódio infernal e ainda terão a cara-de-pau de difamar você como promotor de ódio e violência. Aqueles que são intolerantes, ameaçadores e violentos contra seu testemunho terão o cinismo de acusar você de intolerante, “homofóbico” e incitador de crimes, e sua liberdade de expressão será sumariamente decapitada.
No entanto, a Verdade prevalecerá, pois o Espírito Santo está ativo convencendo do pecado e da injustiça.
O verdadeiro amor a Jesus sempre anda junto com os mandamentos de Deus. Jesus disse:
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14:21 ACF)
Sobre a homossexualidade, o mandamento de Deus é claro:
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.” (Levítico 20:13 ACF)
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados [homossexuais passivos], nem os sodomitas [homossexuais ativos], nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 ACF)
A versão falsificada de “amor a Jesus” do mundo e do diabo vem sem os mandamentos de Deus, sendo de uso exclusivo para induzir, pressionar e enganar as emoções dos cristãos a aprovar leis que não estão de acordo com as leis de Deus.
Portanto, se você quer provar seu amor por Jesus, apenas siga os mandamentos dele — independente do que as versões falsificadas de “amor por Jesus” tentem impor sobre você.
Se você quer provar seu amor por Jesus, diga a verdade aos homossexuais e à sociedade. Diga que eles precisam de Jesus para se salvarem do inferno. E permita que Jesus use você para libertar os homens que estão no cativeiro do pecado homossexual.
Se você ama os homossexuais, deixe-os saber que há uma saída do pecado homossexual, ainda que você tema sofrer um martírio moral dos linchadores anti-“homofobia”.
A demonstração desse amor e da verdade implica em muitos riscos hoje, inclusive acusações maldosas e criminosas de incitação ao ódio, intolerância, violência, discriminação, preconceito, “homofobia”, etc.
Muitos cristãos, querendo evitar problemas, respondem “sim” à voz que diz: “Se você ama Jesus ou se você ama os homossexuais, aprove as leis que favorecem o homossexualismo”. Por seu silêncio para com a verdade que incomoda o mundo e o diabo, eles recebem falsa segurança, conforto e muitos elogios.
Mas os que insistem em falar a verdade sofrem na mira cruel dos semeadores do ódio. E está se aproximando rapidamente o tempo que em que homens e mulheres inocentes poderão ser condenados à prisão simplesmente por dizerem que o “homossexualismo é pecado”.
Diante dos odiadores modernos que usam toda e qualquer difamação e estão prontos para atirar os cristãos à cova dos leões, quem terá coragem de provar seu amor por Jesus seguindo seus mandamentos e falando a verdade?

O que torna uma religião demoníaca?

Husband and Wife Figurines 

Por Josiah Grauman

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4.1-2).
 
Quando você lê esses versos, o que você imagina que o Espírito está descrevendo? Que imagens vêm à sua cabeça quando você pensa sobre esses últimos tempos? Em que atividade estarão envolvidos esses espíritos enganadores e demônios?  Em outras palavras, quando você ouve falar de atividade demoníaca, qual a pior coisa que você pode imaginar?
 
Você estava imaginando pentagramas e velas, sacrifício humano e coisas do tipo?
 Se sim, creio que você pode estar enganado sobre as artimanhas do diabo. Paulo nos fala explicitamente nos versos seguintes sobre qual atividade demoníaca ele está preocupado: [aqueles] que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis,e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças.” (1 Timóteo 4.3)
 
O quê?!? Isso não parece um pouco exagerado? Um pouco de mais dizer que a atividade mais demoníaca possível nos últimos dias é um mestre proibindo sua congregação a comer certo alimento?
 
Se isso parece um exagero, novamente, penso que você pode não estar alerta sobre seu inimigo se mascarar como anjo de luz (2 Co 11.14). Ele faz o seu melhor para chegar o mais próximo possível da realidade do evangelho, apenas não salva. Ele orgulhosamente procura uma adoração da qual ele não é digno, projetando falsas religiões que são próximas da verdade para que ele possa ser adorado de uma maneira similar a Cristo, mas falsificada.
 Obviamente, não muitos seriam enganados se Satã adicionasse sacrifício humano ao Cristianismo; não muitos iriam se perguntar se “aquela” igreja ainda era evangélica. Mas adicione uma pequena obra, e agora parece quase idêntico aos olhos de alguém com pouco discernimento. Entretanto, assim que você adiciona uma obra, uma coisa que você tem que fazer para ganhar o favor de Deus, seja não casar, não comer bacon ou uma simples circuncisão, você perde o evangelho (Galatas 5.2). O evangelho é sobre graça e incompatibilidade com as obras. Adicione uma obra, e a graça não é mais graça (Rm 11.6); o evangelho não é mais o evangelho (Efésios 2.8-9; Gálatas 1.6).
 Nas últimas semanas, muito tem sido dito sobre como historicamente o Catolicismo e o Cristianismo são incompatíveis, e isso é verdade. Entretanto não é isso que causa a maior preocupação. O que mais me alarma é quão bom o disfarce de tantas falsas religiões está se tornando.
 O que me preocupa é que quando eu pergunto a um bispo Mórmon, um padre Católico, um líder da testemunha de Jeová ou um evangélico do tipo “somente-Jesus”: “como alguém pode ser salvo?”, ele não diz: orar a Maria, pagar algumas indulgências, construir seu caminho para o céu, vestir roupa de baixo esquisita, etc. Não, ele regurgita um ecumênico pseudo-evangelho que tem a aparência de muita sabedoria; entretanto carece de qualquer poder para salvar.
 Novamente, poucos vão para o inferno conscientemente adorando Satanás ou tentando se juntar a ele no lago de fogo. A maioria vai para o inferno pensando que estão no seu caminho para o céu, fazendo parte de uma falsa religião cujo propósito é projetado para parecer próximo da verdade.
 Portanto, não é o lobo que parece com um lobo que é mais perigoso; é o lobo que se parece mais com ovelha. Assim, não irei argumentar com o fato de que esse “papa” ou aquele “pastor” lê mais a Bíblia que os outros, ou que ele ora mais que os outros, ou que ele é mais evangélico que os outros, o que eu irei argumentar é se isso o torna mais como uma ovelha, ou mais como um lobo perigoso. Obviamente, se ele não ensina o evangelho bíblico, é a última opção.
 Veja, existem apenas dois times possíveis em que nós podemos jogar: ou somos filhos de Deus, ou filhos do diabo; ou filhos da luz, ou filhos das trevas; salvos pelo evangelho de Cristo ou condenados pelo nosso próprio esforço.
 
Então, qual deve ser nossa resposta como cristãos?
 
1. Em relação aos outros: Nós precisamos discernir o verdadeiro evangelho para sabermos se um indivíduo é nosso irmão em Cristo ou não.  Se não, precisamos orar por sua salvação e exortá-lo para que arrependa-se do seu orgulho e creia. O problema de pensar que alguém que afirma a doutrina católica é evangélico é que você perde a urgência de argumentar com eles sobre se reconciliar com Deus. Ainda existem implicações para associações com membros dessas falsas religiões e seus mestres, mas isso vai além do âmbito desse artigo. Eu mencionaria 2 João 10-11 e 2 Corintios 6.14 como bons pontos de partida.
 
2. Em relação a si mesmo: Paulo termina o capitulo 4 de 1 Timóteo com a seguinte exortação: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” ( 1 Tm 4.16). Essa é a nossa guerra, lutar constantemente contra essas doutrinas demoníacas que nos influenciam a pensar que estamos contribuindo de alguma maneira para nossa posição diante de Deus. Note que a preocupação de Paulo em 1 Timóteo 4.1 é que alguns irão se afastar da fé… isto é, alguns de nós. Alguns de nós, bons frequentadores de igrejas , que devem estar intrigados em pensar que nossa religião pode salvar.  Nós devemos travar batalha contra esses pensamentos diários que crepitam de nosso orgulho perverso – “Obrigado Senhor por me dar o desejo de ir igreja e não ser como aquelas outras pessoas…” e assim pensar que Deus deve estar impressionado conosco.
 Paulo escreve nossa batalha assim: “Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (2 Corintios 10.5). Fazer guerra contra pensamentos ‘religiosos’ que nos tentam a pensar que Deus aceitaria nossa ‘retidão’ (Tg 2.10, Rm 3.10-11). Destruí-los ao saber pelo verdadeiro evangelho que o Santo Deus só irá aceitar aqueles que são perfeitamente retos, e obviamente, que essa retidão não pode ser obtida por nós, mas dada a nós pela graça através da fé (Gn 15.6, Rm 3.21-22, Tt 3.5, Hb 10.14). Devemos crescer no discernimento do evangelho e então lutar cada momento, obedecendo o evangelho em todas as coisas para que não venhamos a ceder um único centímetro; esse centímetro pode fazer a diferença entre o céu e o inferno.