quarta-feira, 26 de junho de 2013

É verdade que Jesus nunca se referiu ao casamento homossexual?

 
Por Daniel Akin
Hoje é popular, entre aqueles que promovem casamento entre pessoas do mesmo sexo, dizer que Jesus nunca se referiu a essa questão, que Ele permaneceu em silêncio sobre o assunto.

Aqueles que afirmam o entendimento tradicional e histórico do casamento entre homem e mulher frequentemente são admoestados a ir ler a Bíblia mais cuidadosamente. Se nós o fizermos, nos dizem, veremos que Jesus nunca se direcionou a essa questão. Assim, a questão que quero levantar é: “essa afirmação está correta?” É verdade que Jesus nunca falou sobre a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo?

Quando alguém vai aos Evangelhos para ver exatamente o que Jesus disse, descobrirá que Jesus se direcionou muito claramente tanto a questões sobre sexo quanto sobre casamento. Ele se referiu tanto ao bom uso quanto ao mau uso. E, ao falar sobre os assuntos, Ele deixa claro que as questões do coração são de crítica importância.

Primeiramente, o que Jesus diz sobre sexo? Jesus acreditava que o sexo é uma boa dádiva de um tremendo Deus. Ele também acreditava que o sexo era uma boa dádiva para ser desfrutada em uma aliança de casamento monogâmico e heterossexual. Nisso Ele é claro como cristal. Em Marcos 7, Jesus se direciona ao fato de que todo pecado é, no fim das contas, uma questão do coração. Jesus nunca procurou modificação de comportamento. Jesus sempre procurou transformação de coração. Transforme o coração e você verdadeiramente transformará a pessoa.

Assim, quando Ele lista um catálogo de pecados em Marcos 7.21-33, Ele deixa claro que todos esses pecados eram fundamentalmente questões do coração. Jesus quer erradicar os ídolos do coração.  Entre aqueles pecados do coração que frequentemente levam a ações pecaminosas, Ele inclui tanto imoralidade sexual quanto adultério. (Marcos 7.21).  A expressão “imoralidade sexual”, num contexto bíblico, refere-se a todo comportamento sexual fora da aliança de casamento entre um homem e uma mulher. Portanto, Jesus via o sexo antes do casamento, o adultério e o comportamento homossexual como pecados. E Ele sabia que a cura para cada um é a transformação do coração que é possível por meio das boas novas do Evangelho. O Evangelho nos transforma para que sejamos capazes de não fazer aquilo que nós queremos, mas aquilo que Deus quer. Aqui encontramos a verdadeira liberdade e prazer.

Em Segundo lugar, o que Ele fala sobre casamento? É verdade que Jesus nunca falou sobre a questão em termos de gênero? A verdade é simplesmente não. Ele nos dá Sua perspectiva sobre isso quando se refere à questão em Mateus 19.4-6. Ali, falando sobre a instituição do casamento, Jesus é claro quando diz: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’ Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe.”. Que Jesus era comprometido com o casamento heterossexual não poderia ser mais evidente. Um homem deve deixar seus pais e unir-se a uma mulher que se torna sua esposa. Isso é casamento heterossexual. Que Ele também era comprometido com a permanência e fidelidade do casamento é, também, claro.

Então, como podemos resumir a questão? Primeiramente, Jesus veio para libertas todas as pessoas de todo pecado. O pecado, Ele estava convencido, originava-se no coração e era, no fim das contas, uma questão do coração. Em segundo lugar, Jesus deixou claro que o sexo é uma boa dádiva de um Deus tremendo, e essa boa dádiva deve ser desfrutada em uma aliança matrimonial heterossexual. É simplesmente inegável que Jesus entendia o casamento heterossexual como projeto e plano de Deus. Em terceiro lugar, Jesus vê toda atividade sexual fora dessa aliança como pecado. Em quarto lugar, é uma estratégia interpretativa muito perigosa e ilegítima colocar entre parênteses as palavras de Jesus e lê-las da forma que você gostaria. Não devemos isolar Jesus de Sua confirmação de que o Velho Testamento é a Palavra de Deus, nem separá-lo de Seu contexto do primeiro século judeu. Em quinto lugar, e essas são realmente boas novas, Jesus ama tanto o pecador heterossexual quanto o pecador homossexual e promete perdão gratuito e completa libertação para todo aquele que vai a Ele.

João 8 conta a história de uma mulher pega em adultério. Os legalistas religiosos queriam apedrejá-la, mas Jesus intervém e impede sua morte. Então, Ele olha para a mulher e, com graça e bondade, diz a ela que Ele não a condena. Em seguida, Ele diz “Vá e não peques mais”. Em Mateus 11.28, Jesus fala a todos nós, sobrecarregados sob o terrível peso e carga do pecado. Ouça essas gentis palavras do Salvador, “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Essa é a esperança que se encontra em Jesus. Essa é a esperança que se encontra no Evangelho. Quer alguém seja culpado de pecado heterossexual ou homossexual, achará graça, perdão e liberdade aos pés da cruz onde o terreno é sempre plano.

Quando confiei completamente em Jesus como meu Senhor e Salvador aos 20 anos, decidi que queria pensar como Jesus e viver como Jesus o resto da minha vida.  Quando se refere ao sexo, quero pensar como Jesus. Quando se refere a casamento, quero pensar como Jesus. Isso significa que eu vou afirmar a aliança matrimonial heterossexual. Isso também significa amar cada pessoa independentemente de suas escolhas de estilo de vida. Isso significa, como Seu representante, proclamar o Evangelho estendendo a outros a graça transformadora do Evangelho, que nos encontra como estamos, mas maravilhosamente não nos deixa da mesma forma. Essa é uma esperança e uma promessa que os seguidores de Jesus orgulhosamente oferecem a todos, porque formos destinatários dessa mesma maravilhosa graça.

Líder de igreja gay de São Paulo diz que beber e fumar não são pecados e diz que sexo só depois do casamento é hipocrisia


A Igreja da Comunidade Metropolitana, uma das igrejas inclusivas no Brasil, comemora no dia 20/8 uma década no território nacional e em uma entrevista ao site Mix Brasil o responsável pela denominação aqui no país, o reverendo Cristiano Valério fala a respeito de suas crenças e forma de interpretação da Bíblia e segundo ele do olhar fundamentalista dos cristãos tradicionais sob a mesma.
Cristiano Valério diz que a ICM tem como “missão” fazer frente a toda forma de opressão religiosa, social, qualquer forma de preconceito e conta que a ICM é uma das poucas organizações religiosas no mundo que é dirigida por uma mulher atualmente, a reverenda Nancy Wilson é a moderadora mundial da igreja já há alguns anos, depois da aposentadoria do reverendo Troy, que foi o fundador da comunidade inclusiva.
Ele diz que as igrejas evangélicas costumam reproduzir um discurso religioso evangélico do Brasil, e que pelo contrário, a igreja inclusiva repudia o discurso a este e que costumam até evitar alguns termos que são surrados por seus irmãos evangélicos. Referente ao posicionamento de relacionamento com as igrejas não-inclusivas, há uma tentativa de olhar para estes como irmãos e irmãs, ainda estes segundo ele sendo equivocados e limitados, buscando ver que eles também sãos filhos de Deus como qualquer um outro, ressaltando que mesmo que estes nãos os tratem assim.
Dentro da visão do reverendo Cristiano Valério não é errado beber e fumar, ele ainda usa a citação da passagem bíblica em que Jesus transformou a água em vinho e uma festa de casamento “Na verdade a gente tem dificuldade é com os excessos. A pessoa quando perde o controle não é legal. E assim é com bebida e com tudo que é bom nessa vida, o que se bebe, o que se come, tudo, o sexo também. Porque isso pode virar uma patologia, alguém sofrer com isso. Se está dando prazer e é legal isso é maravilhoso. O problema é quando a pessoa começa a sofrer com isso.” Diz o reverendo.
Para Cristiano o princípio de castididade até o casamento apregoado pelo cristianismo, como diria ele ‘o fundamentalista’, é a mais pura hipocrisia e afirma ” esse discurso hipócrita de que pecado é cometido com a genitália, tudo que tem a ver com órgão sexual é pecado. Isso a gente herdou de alguns pensamentos muito complicados. Na ICM a gente desconstrói esse pensamento religioso, por isso algumas pessoas ficam escandalizadas com a forma natural que a gente fala de sexo, pra gente sexo é uma benção, uma coisa maravilhosa. E faz também um movimento de reconciliação da sexualidade com a espiritualidade. Pra gente o ser humano é um todo indissociável, e essa pulsão, esse desejo, isso tudo é maravilhoso. Desde que com responsabilidade, desde que não seja em um contexto de violência, de abuso.”
HOMOSSEXAULIDADE X BÍBLIA, POR REVERENDO CRISTIANO VALÉRIO (ICM)
“Existem algumas particularidades na construção da imagem da ‘família da Bíblia’ que não condizem com o discurso que foi construído pelos cristãos, como, por exemplo, esse pensamento de que família é pai, mãe e o casal de filhinhos. Isso não existe na Bíblia, pois os homens tinham vá. Monogamia na Bíblia inexiste, os homens tinham várias mulheres. E agora começa a ter um discurso monogâmico.”
E em relação a Gênesis quando se fala de que criou Deus home e mulher e que por esta razão, aquele que fosse contrario a sua natureza estaria em pecado, ele defende que a história de Gênesis é para mostrar para as pessoas que Deus é a origem de tudo, mas não para explicar como foi e que os primeiros dois capítulos se contradizem, existindo dois relatos da criação.
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é (Levitícos 18:22).” Para as igrejas inclusivas, os evangélicos olham para esta passagem isolando o versículo do restante do texto e o usando totalmente fora do contexto para atacar ao homossexuais. “Porque se você for ler o capítulo inteiro ele não está falando de relacionamento amoroso entre dois homens, nem de sexo consentido entre dois homens. Está no contexto de uma adoração a um deus pagão chamado Moloch em que as pessoas às vezes eram obrigadas a servir como prostitutas do templo”, Cristiano.
Gênesis 19 – Sodoma e Gomorra: segundo Cristiano esse é um texto que se tornou clássico dos evangélicos para atingir oas GLS`s, mas diz que para ele a atitude dos sadomitas não os indicavam sinais de homossexualismo, mas sim que eles estava querendo violentar sexualmente aos hóspedes de Ló, independentemente de suas opções sexuais e ainda ironiza: “todo mundo é unânime nas igrejas fundamentalistas: Deus destruiu Sodoma porque era todo mundo gay. Mas olha que absurdo, uma população inteira era gay, os gays tinham filhos lá, olha a viagem! Tipo, Deus teve um desequilíbrio emocional e falou ‘não, vou matar todo mundo porque todo mundo é gay, eu não gosto’. É uma viagem doida.”

Pastor diz que faz “Casamento gay” assim que a lei permitir


Aldo Quintão, 49, é um pastor, ou reverendo, com preferem os anglicanos, bastante polêmico. Casado há 23 anos e com um filho de 22, ele ficou famoso por fazer casamentos, inclusive de celebridades. Um dos mais disputados foi o casamento do cantor sertanejo Bruno.

Ele diz que já celebrou mais de 3.000 cerimônias, a maioria deles na Catedral Anglicana, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. Na igreja que lidera, diz que conquistou fiéis com um discurso inclusivo. Na contramão da maioria dos líderes evangélicos, ele defende o direito ao aborto e a igualdade para os gays.

Depois de aparecer em programas de TV, inclusive no Programa de Jô Soares, ele viu a agenda de sua igreja para cerimônias de casamento ficar lotada. Para este ano, não há mais vagas nas sextas e sábados. Entrevistado pela Folha de São Paulo, fez algumas declarações que destoam do discurso da maioria dos sacerdotes brasileiros.

O brasiliense Aldo diz que gosta de debater questões polêmicas e defender as minorias. “Temas como o direito ao aborto, os estudos com células-tronco, o respeito aos gays e o uso de anticoncepcionais devem ser abordados. Quero discutir o que é o mundo contemporâneo –e não o que é a igreja”, diz ele.

Para o pastor, os brasileiros ainda são muito conservadores enquanto família, mas enfatiza que em sua igreja “Todos são bem-vindos. Inclusive gays assumidos, divorciados e fiéis desiludidos com outras religiões”. Aldo entende que o mundo moderno é marcado por uma sociedade plural. E afirma que “Na minha leitura do Evangelho, todo mundo tem o direito de ser feliz. Aqui, as pessoas sentem que as diferenças são respeitadas”.

Perguntado sobre seu sucesso como “casamenteiro”, enfatiza “Casei evangélicos, hindus, judeus, muçulmanos, grávidas, desquitadas e por aí vai. Casamento gay? Farei assim que a lei permitir”. A igreja anglicana foi uma das primeiras do mundo a ter uma postura mais “inclusiva” sendo favorável à ordenação de homossexuais para o sacerdócio. Isso gerou um cisma que enfraqueceu a Igreja fora da Europa.

Dos 70 milhões de anglicanos no mundo, cerca de 100.000 vivem no Brasil. A igreja anglicana, ou episcopal como também é chamada, nasceu na Inglaterra. Sua fundação é atribuída a Henrique VIII, que rompeu os laços com Roma após ter seu pedido de divórcio negado.

Os anglicanos observam os sete sacramentos e acreditam na Santíssima Trindade. No entanto, seus sacerdotes não estão obrigados ao celibato. Em geral defendem o uso de contraceptivos e realizam casamentos entre divorciados. Aldo calcula que um terço dos casamentos celebrados por ele são entre divorciados, o que muitas igrejas não concordam em fazer.

Surge a “Igreja Pentecostal Gay”...




A 4ª Parada da Diversidade de Bauru será “invadida” por um grupo de homossexuais evangélicos pentecostais que estarão entregando 10 mil panfletos de evangelização, mas não é uma igreja tradicional que prega o homossexualismo como pecado que precisa ser negado, mas sim uma igreja inclusiva que quer atrair o público.

Não acreditamos que o homossexualismo seja pecado e afirmamos que a ‘Bíblia’ não o condena”, afirma o Missionário Junior, um dos líderes do grupo. “A presença dos gays é o próximo paradigma a ser quebrado.”

Junior tem 27 anos e durante 15 se dedicou à igreja católica como seminarista, ele conta que se aproximou da religião para tentar “se curar” pois na adolescência ele já havia descoberto sua sexualidade. Anos mais tarde ele descobriu a teologia inclusiva e juntou seu projeto Presença de Deus à comunidade Deus é Mais, criada a partir de conversas entre amigos religiosos e gays.

Como eles se sentiam excluídos das igrejas tradicionais eles passaram a se reunir para orar juntos. A Comunidade Deus é Mais foi fundada por Alexandre, 36, e seu namorado Renato, 22. Alexandre já sofreu bastante por se sentir pressionado a esconder sua condição. Quando estavam perto de descobrir que era gay, não voltava mais aos cultos e reuniões. “Sempre fui meio quiabo”, brinca, sobre essa fase. Na comunidade que criou, a liberdade de expressão é a maior conquista.

As reuniões são realizadas numa antiga loja, ainda a portas fechadas. Os interessados em frequentá-las precisam antes entrar em contato com os organizadores. A futura igreja deverá seguir os princípios pentecostais – crença na presença do Espírito Santo por meio de dons como o da cura, visões e línguas.

“Antes, o preconceito era com as mulheres e com os negros. Esses tabus já foram quebrados. Agora, pela força do nome de Jesus, estaremos com espaço de refúgio para a comunidade LGBT e familiares, hoje excluídos pelas igrejas, reforça o missionário.

O engano da "cura gay"

Por Rev. Ageu Magalhães


A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta terça-feira, dia 18/06, o projeto de lei, de autoria do deputado João Campos (PSDB) que anula o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia. O projeto foi apelidado maliciosamente de "cura gay".

A questão legal

Em 23 de Março de 1999 o Conselho Federal de Psicologia aprovou o seguinte documento:

"RESOLUÇÃO CFP Nº 1/99 DE 23 DE MARÇO DE 1999
"Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual"
O Conselho Federal de Psicologia no uso de suas atribuições legais e regimentais,
Considerando que o psicólogo é um profissional da Saúde;
Considerando que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é freqüentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade;
Considerando que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade;
Considerando que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão;
Considerando que há uma inquietação na sociedade em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida socioculturalmente;
Considerando que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento das questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações.
Resolve:
Art. 1º - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão, notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção do bem-estar das pessoas e da humanidade.
Art. 2º - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.
Art. 3º - Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreçam patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.Art. 4º - Os psicólogos não se pronunciarão e nem participarão de pronunciamentos públicos nos meios de comunicação de massa de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º - Revogam-se todas as disposições em contrário.
Ana Mercês Bahia Bock  Conselheira-Presidente"

A aprovação deste documento em 1999 tolheu a atividade de psicólogos com pacientes homossexuais, desejosos de abandonar a prática. O projeto de lei apelidado pelo movimento homossexual de "cura gay" nada mais faz que anular a extrapolação da lei contida no parágrafo único do Artigo 3º e no Artigo 4º, a saber:

"Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4º - Os psicólogos não se pronunciarão e nem participarão de pronunciamentos públicos nos meios de comunicação de massa de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica."

Desta forma, restaura-se o direito de qualquer indivíduo procurar ajuda psicológica caso esteja insatisfeito com sua condição de homossexualidade.

Se um heterossexual tem o direito de buscar ajuda caso esteja descontente com sua sexualidade, por que um homossexual não pode ter o mesmo direito? É claro que o movimento homossexual condena isso porque não admite que um homossexual "traia a causa" tornando-se heterossexual.

A questão bíblica

Não existe "cura gay". A Bíblia não considera o homossexualismo como doença. A Bíblia mostra que homossexualismo é comportamento pecaminoso. Como já foi demonstrado no artigo Daniela Mercury, obrigado... ninguém nasce homossexual. Homossexualismo é comportamento aprendido. Todavia, todos nascemos pecadores. Todos nós temos potencial para qualquer tipo de pecado, seja homossexualismo, adultério ou assassinato.

O homossexualismo é uma relação condenada por Deus como nos mostram os seguintes registros:

"Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles." Gênesis 19.4,5

"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação." Levítico 18.22

"Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles." Levítico 20.13

"Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." Romanos 1.26,27

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” 1 Coríntios 6.9,10

Existe salvação para homossexuais?

A Bíblia mostra que sim. Escrevendo aos Coríntios, Paulo alista os tipos de pecados que não herdariam o reino de Deus (acima) e continua: "Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus." 1 Coríntios 6.11

Há probabilidade de alguns coríntios terem abandonado a prática homossexual para se tornarem cristãos. Da mesma forma, provavelmente alguns coríntios abandonaram a idolatria, a vida adúltera, o roubo, etc, para seguirem a Cristo.

A Palavra de Deus afirma que "... se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2 Coríntios 5.17

Da mesma forma que alguém acostumado a ter relações heterossexuais passará a vida vigiando seu coração contra tentações nesta área, alguém que foi iniciado na prática homossexual sofrerá tentações desta espécie.

Todavia, tentação não é sinônimo de pecado. Jesus foi tentado e não pecou. Ele mesmo nos ensinou a orar a Deus pedindo que, quando estivéssemos em tentação, não caíssemos (Mt 6.13) e Paulo nos mostra que não há tentação que não seja humana, mas Deus é fiel e não permite que sejamos tentados além das nossas forças, pelo contrário, com a tentação ele nos dá livramento para que a possamos suportar (1Co 10.13).

Assim, é plenamente possível a homossexuais o abandono da prática pecaminosa e a vitória sobre as tentações, trilhando um caminho de santidade perante o Senhor. Nossas igrejas têm sido testemunhas de casos assim e devem continuar agindo sem discriminação. O Evangelho é o poder de Deus para salvação e quando ele alcança alguém transforma, de fato. Sejamos, portanto, instrumentos de Deus na transformação destas vidas. Amém.