quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Não minta: você não ama o próximo



Por Mauricio Zágari

Cheguei a uma conclusão: eu não amo o próximo. Pior: você também não. A gente pode até tentar, mas não ama. E eu provo. Mas, para isso, precisamos entender antes de mais nada que estou usando aqui o conceito de “amor” da Bíblia e não o da sociedade secular e romantizada em que vivemos. E como um dos conceitos hermenêuticos elementares no estudo das Escrituras é que “a Bíblia explica a si mesma”, vamos ao texto sagrado desencavar qual é o conceito bíblico de “amar”. O versículo epicêntrico da Bíblia sobre o assunto é o bom e velho João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Vamos então destrinchá-lo.
Primeiro: Deus amou o mundo. E quem é o mundo? São absolutamente todas as pessoas que o rejeitaram, desobedeceram, que foram seus inimigos, que lhe viraram as costas. Ou seja: todo aquele que peca. Ou seja: todo mundo! “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Então o que Jo 3.16 nos mostra, primeiro, é que Deus amou pessoas que o desprezaram, que lhe fizeram mal, que falaram mal dele, que roubaram dele, o caluniaram e fizeram todo tipo de desgraça contra Ele.
Aí, de repente, Deus decide fazer por esse grupo de bilhões e bilhões de pessoas algo impresionante: abre mão de sua posição confortabilíssima para ajudar cada um. Se você prestar atenção, verá que o Filho estava muito bem, obrigado, em sua glória celestial e não precisava ter mexido uma palha por essas pessoas. Mas Ele foi além: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8).
Em outras palavras: o amor abre mão do seu conforto para ajudar outras pessoas.
E isso para quê? “Para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. A questão aqui é que aquele bando de miseráveis não merecia a vida eterna. Mereciam, em português bem claro, arder por toda a eternidade no fogo do inferno. Mas Deus chega e mostra outro aspecto do amor: dá a eles algo que não merecem. E aqui nos deparamos com as cinco letras mais lindas do Evangelho: GRAÇA. Pois isso é a essência da graça: AMOR.
Qual é a conclusão a que chegamos a partir disso tudo? Que AMAR significa abrir mão do seu conforto para fazer coisas boas por quem te fez coisas ruins. Simples assim.
E…você faz isso?
Para responder nós temos que aplicar o que dissemos acima a sua (e à minha) vida: Pense em todas as pessoas que te desprezaram, fizeram mal, te viraram o rosto, falaram mal de você, te roubaram, te caluniaram e fizeram todo tipo de desgraça contra você. Não tem pressa. Esqueça que você está na Internet e que aqui todo mundo só quer ler coisas rapidinho. Invista tempo, vai valer a pena.
Pare.
Tire um tempo.
Pense em rostos. Lembre de nomes. Recorde-se de situações. Gente que te fez chorar, que te ofendeu, que te acusou injustamente. Que te molestou sexualmente. Que roubou seu dinheiro. Que mentiu para todo mundo a seu respeito. Que armou esquemas para te prejudicar e puxar o tapete. Que fez tudo o que há de pior contra você. Pense. E, só depois de ter lembrado de todas essas pessoas continue a ler, não tenho pressa alguma.
Ainda tem tempo. Pense mais um pouco. Gente que te magoou feio. Você vai lembrar.
Ok. Agora que você já deu nome e rosto aos bois, segundo passo: Deus saiu de seu conforto e fez algo de bom por elas que certamente elas NÃO mereciam. E eu, então, te pergunto: o que você já fez de bom por essas pessoas de quem acabou de se lembrar? Pode pensar. Mais um tempo pra ti.
Me atrevo a dizer que você gastou muito tempo chorando pelo que elas te fizeram, as denunciando, ou então metendo o malho nelas para outras pessoas, falando ao maior número possível de pessoas o que elas lhe fizeram. E até mesmo se vingando, pagando na mesma moeda. As odiando com todas as suas entranhas! Eu garanto que você fez isso. E sabe por quê? Porque é o que eu fiz. Muitas vezes. Paguei mal com mal. Paguei com vingança. Com comentários depreciativos. Com minha natureza humana.
Chegamos então à questão inicial. Você ama o seu próximo? Pois já vimos que AMAR significa abrir mão do seu conforto para fazer coisas boas por quem te fez coisas ruins. Simples assim. Mas meu irmão, minha irmã, concorde comigo que nós não fazemos isso.
Não fazemos.
E com isso, simplesmente descumprimos o mandamento maior da fé cristã: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’ Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. (Mt 22.36-40)
Aí você pode até dizer: “Ah, mas Jesus era Deus, pra Deus é fácil amar assim! Eu sou só um humano!”. Ao que Jesus de Nazaré te responde: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. (Jo 13.34,35)
ÚLTIMAS PALAVRAS
Não tem jeito. Eu não amo meu próximo segundo o modelo bíblico, fato. Pois não abro mão de meu conforto, de meu tempo, de dizer que tenho razão, de meu orgulho… para fazer o bem a quem me detonou. E, afirmo sem medo de errar: você também não. Pois eu olho em volta e é o que vejo, nas igrejas, no twitter, no Facebook, nos programas evangélicos de TV, nas pregações de pastores anti-igreja da internet, na Igreja Emergente…em todo lugar onde haja um coração manchado pelo pecado, em todo lugar onde haja alguém que se chame cristão: nós somos vingtivos, ofendemos, pagamos na mesma moeda. Não fazemos o bem a quem nos faz mal. Não fazemos! Isso é um fato!
Ignoramos solenemente o que Paulo diz em Romanos 12.14-20: “Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei” diz o Senhor. Ao contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber”.
Você já deu de comer ou de beber a quem te fez mal? Quantas vezes?
A BOA NOTÍCIA
Mas há uma boa notícia: é possível.
É possível viver o mandamento maior. Comece preferindo o outro em honra. Pondo em prática Filipenses 2.3b; “Humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”.
Mas, Zágari, como se faz isso?
Não revide, abençoe. Não rebata, dê a outra face. Não se vingue, caminhe a segunda milha. Não fale pelas costas, elogie o que há de bom em quem só há coisa má. Só consegue amar o próximo da forma que Cristo espera quem faz o que Ele fez diante de Pilatos: engole sapos. Se cala. Se submete. Se humilha. É difícil? LÓGICO QUE É! E desde quando alguém disse que seria fácil? Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). E você acha que carregar uma cruz é fácil?
Em outras palavras, só ama verdadeiramente o próximo quem contraria sua natureza. Pois só quando você contrariar a sua natureza e injetar em suas veias a natureza de Cristo é que você começará a amar o próximo como a Bíblia ensina. Até lá…somos bons fingidores.
Paz a todos vocês que estão em Cristo

O compromisso com o testemunho do evangelho


Por Rev. Hernandes Dias lopes
O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: “Eu estou pronto” (Rm 1.14); “eu sou devedor” (Rm 1.15) e “eu não me envergonho” (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: “sou devedor”; a dedicação ao evangelho: “estou pronto”; e a inspiração do evangelho: “não me envergonho”. Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.
Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.
Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.
Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.
Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Pastor Evangélico estupra e toca fogo em menina de 10 anos


 
Essa Garotinha de 10 anos que se chamava Márcia Andréia do Prado Constantino foi pega dentro de uma das Igrejas Assembléia de Deus, de Maringá, Estado do Paraná, por um membro que já havia sido pastor, que foi afastado por suspeita de abuso. Nada confirmado. O mesmo conhecia a família e até tinha um convívio com os pais.
O acontecido não foi planejado. Deu vontade, ele falou com a garota que lhe daria um pedaço de bolo, ela entrou no seu carro e foi levada por ele até a sua casa onde lá ele abusou e a matou com uma sacola na cabeça asfixiada. Não satisfeito levou para um matagal com ela já morta, abusou mais um pouco sobre o capu do carro e depois jogou álcool sobre seu corpo e colocou fogo.
 
O ex-pastor evangélico ainda foi ao velório da menina para consolar os pais. Só foi identificado pelos exames colhidos nos órgãos genitais da criança.
Natanael Búfalo é o nome do ex-pastor evangélico. Ele tem 3 filhos: um menino e duas meninas com idade inferior a 12 anos. Perguntado a ele se alguém fizesse com uma das suas filhas o que ele fez com essa menina das fotos, ele disse: “Eu mataria”.