sábado, 26 de outubro de 2013

A incompatibilidade da sã doutrina com o evangelho politicamente correto.

Por Renato Vargens

Estou convicto que algumas pessoas ao longo da história abandonaram a Comunidade da Fé em virtude das mensagens pregadas. Infelizmente em um mundo "politicamente correto" os frequentadores de igreja não desejam ouvir TODO CONSELHO DE DEUS. Na verdade, tais pessoas preferem mensagens cujo conteúdo seja exclusivamente voltado para a sua satisfação pessoal.

O famoso pregador inglês Charles Haddon Spurgeon, ao pregar em 05 de fevereiro de 1882, sobre a passagem de João 6:66, "Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele", disse: A deserção neste caso foi por causa da doutrina...A verdade era dura demais para eles, não podiam agüentá-la. "Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" Um discípulo verdadeiro senta-se aos pés do seu Mestre e crê no que lhe é dito, mesmo quando não consegue compreender o sentido, ou não vê as razões pelas quais o seu Mestre o diz; mas estes homens não tinham o espírito essencial de discípulo, e, conseqüentemente, quando o seu Instrutor começou a desvendar as partes mais recônditas do rol da verdade, eles não quiseram ouvir a Sua leitura delas. Eles estariam dispostos a crer quanto pudessem entender, porém quando não puderam compreender, giraram nos calcanhares e se foram da escola do Grande Mestre. (CHS, Sermons, 28, 111-2)
Caro leitor, um número incontável de crentes não querem ser confrontados pela Palavra de Deus. Na verdade, o que eles desejam é desfrutar das benesses de um clube cristão cujas mensagens pregadas pelo pastor afague o ego, incentive a prosperidade, e promova a felicidade.
Isto posto, chego a conclusão que definitivamente estamos vivendo um tempo de secularização na igreja, onde os cultos se fundamentam em ações motivacionais e principios de auto ajuda. Infelizmente o que determina o sucesso do culto não é mais a Palavra, mas o gosto da freguesia. A igreja prega o que dá ibope, oferecendo ao povo o que ele quer ouvir. Esse evangelho híbrido anuncia Cristo juntamente com o evangelho do descarrego, da quebra de maldições, da prosperidade material e dos decretos humanos.
Prezados, como inúmeras vezes afirmei neste blog, confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica brasileira. Chego a conclusão de que mais do que nunca a igreja de Cristo precisa URGENTEMENTE de uma nova reforma.
Pense nisso!

É Jesus simplesmente um reconto da mitologia de Osíris?



Por J. Warner Wallace

Tradução: Nathan Cazé


Isso te incomodaria?

Há muitos ateus que afirmam que Jesus nunca existiu. E se eu te disse que já houve uma religião antiga que descrevia Deus como um ser que:

Foi chamado de “Senhor dos Senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Eterno”, e o deus que fez homens e mulheres para “nascerem de novo”.

O seu nascimento foi anunciado por Três Homens Sábios: as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak na constelação de Orion.

Tinha uma estrela no leste, Sirius, que significava seu nascimento.

Teve uma cerimônia eucarística do tipo, em que seu corpo foi comida na forma de bolos de trigo de comunhão.

Ensinou muito do mesmo material como Jesus; muitos ensinamentos são identicamente o mesmo, palavra por palavra.

Foi morto e depois ressuscitado, dando esperança para todos que possam fazer semelhantemente e tornarem-se eterno.

Você reconheceria esta figura religiosa? Parece com alguém que você conhece? Bem, é claro, estamos descrevendo a figura de Osíris! O que, você pensava que estávamos falando sobre Jesus? Parece muito com Jesus, não é mesmo? Será que a sua fé seria abalada se você descobrisse que Osíris era um deus mitológico egípcio que reinou sobre a terra logo após a criação desta? E enquanto a adoração de Osíris não é mais prevalecente em nosso planeta, há muitos ateus que estão agora juntando-se para discutir que o Cristianismo é simplesmente um imitador de sistemas de fé previamente existentes. O argumento deles é que o Cristianismo não é verdade, e que Jesus nunca existiu. Ele é simplesmente uma forma de deidade copiada a partir de várias mitologias pré-existentes!

Será que realmente ele é como Jesus?

Uma primeira leitura destas semelhanças é assustadora e para muitos Cristãos, estas descrições o fizeram tropeçar e duvidar da verdadeira historicidade do homem, Jesus Cristo. Portanto, é importante para nós examinarmos a veracidade destas afirmações de semelhança e também para ver o que as mitologias REAIS pode nos dizer sobre o coração do homem que nos leva a imaginar como Deus é. Pode haver pouca dúvida de que há várias mitologias pré-cristãs salvadores que morrem, mas quando examinamos de perto estas figuras, veremos que eles somente prenunciam o Deus que realmente de fato veio para a Terra. Estas mitologias na verdade APOIAM as reivindicações de Cristo. Antes de começarmos a examinar esta mitologia cuidadosamente, é importante reconhecer que uma porção significativa do que acabamos de ler sobre Osíris é simplesmente FALSO, e não tem QUALQUER apoio arqueológico ou textual . Muito do que é visto nesta lista é simplesmente o esforço de ateus para fazer Osíris parecer com Jesus o máximo possível. Então, vamos dar uma olhada na verdade e ver o que isto pode nos dizer.

A Verdade de Orísis

Os historiadores fazem o melhor deles para entender Osíris a partir das escavações arqueológicas, templos existentes e esculturas de parede no Egito. De acordo com o mito, Osíris foi morto por seu irmão invejoso, Seth. Sua irmã-esposa (Isis) recolheu os pedaços de seu marido mutilado, o reviveu, e mais tarde concebeu seu filho e vingador, Horus. Vamos dar uma olhada nas afrimações já descritas e separar a verdade da ficção, e, em seguida, tentar entender a esperança fundamental das pessoas que inventaram o deus chamado Osíris:

Afirmação: Osíris foi chamado de “Senhor dos Senhores”, “Rei dos Reis”, “Deus dos Deuses”, “Ressurreição e a Vida”, “Bom Pastor”, “Eterno”, e o deus que “fez homens e mulheres para serem nascidos de novo”.

Verdade: Estes nomes de Jesus NÃO foram utilizados por Osíris, que foi chamado de “Senhor de Tudo”, o “Bom Ser”, “Senhor do Submundo”, “Senhor (Rei) da Eternidade”, “Dominador dos Mortos”, “Senhor do Oeste”, “O Grande”, “Aquele que toma assento”, o “Progenitor”, “o Carneiro”, “Grande Palavra”, “Chefe dos Espíritos”, “Dominador da Eternidade”, “Deus Vivente “, ” Deus acima dos deuses. “Esses nomes bastante gerais não eram incomuns para muitas outras deidades também.

O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: Se há um Deus, esperaríamos que Ele fosse poderoso e possuísse um título que refletisse este poder.

Afirmação: o nascimento de Osíris foi anunciado por Três Homens Magos: as três estrelas Mintaka, Anilam, e Alnitak na constelação de Orion, e Osíris tinha uma estrela no leste (Sirius) que significava seu nascimento.

Verdade: É verdade que alguns estudiosos vinculam Osíris com Orion, mas eles não esticam a imaginação para chamar as três estrelas da constelação de “homens sábios”, e não há nenhuma menção de uma estrela do leste na mitologia de Osíris.

O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: É razoável supor que, se existe um Deus, o seu surgimento no mundo natural seria de alguma forma espetacular e sobrenatural.

Afirmação: Osíris teve uma cerimônia Eucarística do tipo, em que seu corpo foi comido na forma de bolos de trigo de comunhão.
Verdade: Não há nenhuma evidência para isso na pesquisa dos estudiosos.

Afirmação: Osíris ensinou muito das mesmas coisas que Jesus; muitos ensinamentos são identicamente o mesmo, palavra por palavra.

Verdade: Não há absolutamente nenhuma evidência de nada disto e a ‘sabedoria’ de Osíris ainda está disponível para revisão.

O Raciocínio Por Trás da Mitologia de Osíris: Se há um Deus, esperaríamos que Ele fosse uma fonte de grande sabedoria.

Foi morto e depois ressuscitado, dando esperança para todos que possam fazer semelhantemente e tornarem-se eterno.

Verdade: Osíris foi assassinado e seu corpo foi desmembrado e espalhado. Mais tarde, os pedaços do corpo deste foram recuperados e remontados, e ele foi rejuvenescido. Osíris, em seguida, viajou para o submundo, onde ele tornou-se o senhor dos mortos. Ele NÃO ressuscitou com um corpo glorificado e nem andou com os homens na terra, como fez Jesus. Ele não estava vivo novamente, como estava Jesus, mas ao invés era um deus “morto” que nunca retornou dentre os vivos.

A Razão Por Trás da Mitologia de Osíris: Se existe um Deus verdadeiro, esperaríamos que ele tivesse domínio sobre a morte e ser capaz de controlar os poderes da morte e da vida.

Então, o que sobrou?

A partir desta rápida análise da tradição de Osíris, podemos ver que ele NÃO foi chamado pelos mesmos nomes que foram usados ​​para Jesus, e embora ele estivesse ligado por algum à constelação de Orion, NÃO há nenhuma menção de três homens sábios na história do nascimento de Osíris. Além disto, Osíris NÃO era celebrado com uma Eucaristia. Ele foi assassinado e remontado, mas NÃO foi ressuscitado para a glória e vida como foi Jesus. Então em retrospectiva, quão semelhante é Mitras em relação à Jesus, afinal?

Como Eles Poderiam Ter Imaginado Isto?

Mesmo com todas as diferenças entre Osíris e Jesus, ainda é surpreendente que os homens primitivos poderiam imaginar um Deus mesmo com poucas semelhanças, não acha? Como isto poderia acontecer? É realmente possível que alguém poderia imaginar algo que poderia posteriormente tornar-se uma realidade, mesmo que apenas em parte? Bem, vamos analisar outro exemplo histórico. E se eu lhe dissesse que um homem chamado Morgan Robertson escreveu certa vez sobre um transatlântico britânico que era aproximadamente 800 pés de comprimento, pesava mais de 60 mil toneladas, e poderia carregar cerca de 3.000 passageiros? O navio tinha uma velocidade máxima de viajem de 24 nós, tinha três hélices, e aproximadamente 20 botes salva-vidas. E se eu lhe disse que este transatlântico colidiu com um iceberg em sua viagem inaugural no mês de abril, rasgando uma abertura na parte da frente do lado do estibordo do navio, e afundando junto com aproximadamente 2.000 passageiros? Você reconheceria o evento da história? Você pode dizer: “Ei, este é o Titanic!” Bem, você estaria errado. Embora todos estes detalhes são idênticos aos do Titanic, o navio que eu estou falando é o “Titan” e é um navio fictício descrito no livro de Robertson intitulado “Wreck of the Titan” ou “Futility” (Buccaneer Books, Cutchogue, New York, 1898). Este livro foi escrito 14 anos antes do desastre ocorrer, e vários anos antes que a construção sequer foi iniciada no Titanic! Além disto, outros escritores e pensadores também haviam começado a desenvolver uma mitologia sobre tais navios grandes. Na década de 1880, o jornalista Inglês bem-conhecido, W.T. Stead também escreveu um relato de um transatlântico afundando no meio do Atlântico, e até 1882 tinha adicionado o detalhe que um iceberg seria a causa do desastre. Há também um grande número de premonições relatadas por parte de passageiros que cancelaram no último momento antes de embarcar no Titanic em sua viagem inaugural em 1912, alegando que o navio sofreria um destino semelhante.

Como poderia todas essas pessoas prever algo assim? Como Robertson poderia prever isto tão precisamente? Bem, é bem possível que estes homens e mulheres tinham algum tipo de dom profético (afinal, até mesmo os ateus concederão que alguns dentre nós são pelo menos mais intuitivos do que outros), mas também é possível que eles simplesmente observaram o mundo à sua volta , pensaram nas possibilidades, analisaram a história do homem conducente à era, e imaginaram como seria um transatlântico como este . Claramente eles realmente imaginaram algo que fosse próximo da verdade da história. Agora, se mil anos a partir de agora fossemos examinar a verdade do Titanic na história, e descobríssemos a história do Titan, você acha que estaríamos dizendo: “Ei, aquela história sobre o Titanic é uma mentira, foi apenas uma recriação de uma mitologia anterior chamada de Titan! ” Espero que não. Espero que, em vez disto, avaliaríamos a evidência relacionada à existência do Titanic, lêssemos os relatos de testemunhas oculares, estudássemos o impacto que o evento teve na história, e então tomássemos uma decisão sobre o evento. Espero que uma mitologia anterior não pare a nossa busca pela verdade. E vamos encarar, as semelhanças entre o Titan e o Titanic são bem maiores do que as semelhanças entre Osíris e Jesus.

O que estava no coração daqueles que criaram Osíris?

Assim, há também algo no coração do homem que o leva a buscar a Deus e tentar o seu melhor para entender e saber dele? Há algo no coração de todo homem que o encoraja a sonhar e imaginar mitologias sobre Deus, assim como ele poderia imaginar um barco como o Titanic? A Bíblia certamente sustenta que Deus colocou a verdade de sua existência no mundo ao nosso redor:

Romanos 1:18-20

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.

E a Bíblia também nos diz que Deus tem nos dado uma consciência que testifica à sua existência:

Romanos 2:12-16

Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.

Por que deveríamos ser surpreendidos de que, como pessoas criadas à imagem de Deus, teríamos uma mente e um coração que sonha com a natureza de nosso criador? Se Deus tem colocado a sua verdade moral em nosso coração, e deu dicas sobre a sua existência com a maravilha do mundo criado ao nosso redor, é razoável que mesmo antes de qualquer coisa fosse diretamente revelado na Bíblia, homens e mulheres pensaram, imaginaram e sonharam com a natureza de Deus (assim como alguns obviamente pensaram em grandes transatlânticos!). Na verdade nós esperaríamos que estas mitologias tivessem uma semelhança à realidade da natureza de Deus uma vez que nos é revelado, assim como o Titan assemelhava-se ao Titanic! E isto parece ser o caso com de Osíris. Mas vamos ser realistas sobre as semelhanças de Osíris. Estas NÃO são tão poderosas e marcantes assim; especialmente quando investigamo-las e vemos que a grande maioria das afirmações de semelhanças simplesmente não são historicamente verificadas. Estas são mentiras.

Mas volte por um minuto e releia a raciocínio dos criadores da mitologia de Osíris. Pense sobre o que motivou-os. Eles raciocinaram sobre a noção de Deus, baseado no que eles viram em seu ambiente e a semente da consciência de Deus plantada no coração deles, e decidiram que, se existe um Deus, (1) o Seu poder e majestade justificaria o fato de Ele ter títulos que refletem Sua natureza, (2) Ele deve ser um ser incrivelmente poderoso que poderia surgir em nosso mundo de uma forma que desafia a ordem natural das coisas, (3) Ele seria a fonte de grande sabedoria, e (4) Ele teria domínio sobre a morte e seria capaz de controlar os poderes da morte e da vida.

Então, como que Deus eventualmente apareceu?

OK, estas quatro motivações de condução têm claramente contribuído para o pensamento daqueles que originalmente criaram a mitologia de Osíris. Como seres humanos, podemos avaliar o ambiente ao nosso redor e formar uma noção razoável sobre o Deus que o criou. Enquanto Osíris é MUITO diferente de Jesus, é interessante notar que Deus eventualmente atendeu e superou as expectativas daqueles que sonharam sobre ele. Jesus é tudo o que poderíamos ter esperado, e muito mais ainda. Seu poder e majestade têm justificado o fato de Ele ter títulos que refletem sua natureza; como Deus encarnado, Ele surgiu em nosso mundo de uma forma que desafia a ordem natural das coisas; Ele é a fonte de grande sabedoria; e Ele tem o domínio sobre a morte e controla os poderes da morte e da vida. Jesus atende a expectativa que os primeiros buscadores de Deus tinham e excede as suas expectativas de todas as formas!

Paulo disse-lhes que Deus era maior do que as expectativas deles

Isto realmente não deveria nos surpreender, porque Paulo disse aos primeiros buscadores de Deus esta mesma coisa quando ele estava dirigindo-se ao povo de Atenas nas Colinas de Marte, dois mil anos atrás. Ele disse a esses pensadores e buscadores gregos que, enquanto eles tinham imaginado a natureza de Deus (assim como Osíris, crentes também havia sonhado com Deus), houve na verdade um verdadeiro Deus, Jesus Cristo, que veio ao mundo e superou suas expectativas gregas:

Atos 17:22-31

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a Divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.

Parecia que Paulo reconhecia que Deus tinha uma resposta para todos aqueles que tinham sonhado sobre a sua natureza. Deus não estava desinformado de todas as mitologias que precederam Seu aparecimento na forma de Jesus Cristo. Ele sabia tudo o que estas culturas tinham imaginado e sonhado sobre ele. Ele viu como eles tinham moldado os seus deuses. Ele sabia como os tinham descritos com poderes e habilidades milagrosas. Por que nos surpreenderia que Deus eventualmente apareceria e provaria à humanidade que Ele era o ÚNICO DEUS VERDADEIRO ao simplesmente ATENDER às nossas expectativas, ponto a ponto (e, em seguida, ultrapassando estas expectativas ao longo do caminho)? Não deveria surpreender-nos que Deus possa, de alguma maneira, DECIDIR por aparecer em uma forma que seja consistente com as expectativas do homem, especialmente quando Deus quer que sua criação o reconheça. Deus poderia simplesmente estar dizendo: “Filhos, eu sei que vocês têm me imaginado ser de uma determinada forma. Em alguma pequena medida que vocês têm imaginado corretamente. Em muitas outras formas vocês têm estado muito longe do alvo. Deixe-me mostrar-lhe quem eu sou. Observe-me satisfazer todas as expectativas que vocês tinham sobre a minha natureza. Deixe-me ajudá-los a acreditar por meio da vida milagrosa que eu viverei no meio de vós. Deixe-me resgatá-los de uma forma que vocês nunca poderiam ter sonhado”.

Jesus Encerra a Busca

Talvez seja por isto que na longa linhagem de mitologias e descrições de Deus, Jesus completa a lista. Não há mitologias significativas que acompanham Jesus. Já pensou por quê? É simplesmente porque a raça humana desenvolveu além de tais fábulas? Ou é porque a raça humana desenvolveu além de sua própria imaturidade ao ponto e lugar onde Deus finalmente determinou que era hora de aparecer na carne? Talvez Deus decidiu que o tempo em que ele tinha “negligenciado tal ignorância”, agora estava completa, então Ele apresentou-se de uma forma que acabou com todas as mitologias. Ele apareceu em poder e glória VERDADEIRA, colocando todas as mitologias anteriores para descansar para sempre, atendendo e superando qualquer coisa que jamais poderíamos ter esperado.

O Cristianismo Continua a Prosperar

Embora realmente haja muito poucas semelhanças entre Osíris e Jesus em detalhes, há semelhanças entre eles nas expectativas fundamentais que os buscadores primitivos tiveram por Deus. Jesus simplesmente atende as esperanças e sonhos destes buscadores como o verdadeiro Deus encarnado. Embora a adoração à Osíris é agora uma religião morta, o Cristianismo continua a prosperar. Por quê? Porque a tradição de Osíris é inconsistente com a história geológica de nosso mundo, inconsistente com a história arqueológica da humanidade, e não suportada pela evidência textual. Em contraste, o Cristianismo continua a falar às mentes dos buscadores hoje. Tem forte consistência geológica e arqueológica com o que vemos em nosso mundo e uma forte evidência textual para apoiar a primeira das reivindicações. Os ateus têm tentado retratar Osíris como algo que ele não é a fim de fazer-nos crer que Jesus nunca existiu. Mas a história de Osíris só deve encorajar-nos a crer no Deus que excede as nossas expectativas!


Por Josemar Bessa

Bob Dylan estava caminhando no início dos anos sessenta por uma rua de Nova York, e notou um pedaço de papel amassado na rua. Parecia apenas lixo sendo soprado pelo vento, mas ele viu nisso uma parábola da verdade sendo amassada e jogada fora como lixo aqui neste mundo. Ele lamentou isso numa música chamada “Blowin in the Wind”

A verdade senda amassada e jogada fora – não é uma das maiores tragédias na vida do cristianismo da nossa geração? Imagine Lutero, por exemplo, andando numa rua escura da Idade Média, uma carta amassada, a verdade jogada fora... ele se abaixando para pegar... a verdade abandonada numa carta amassada e antiga escrita aos romanos... que impacto isso teve no mundo. Não está na hora de nos agaixarmos e não deixar a verdade ao vento? 

Um homem chamado Paulo há milênios atrás escreveu uma carta com suas mão já frágeis, em folhas frágeis, com suas mãos sujas de tinta... e a enviou a algumas pessoas perseguidas em Roma, a maioria das quais ele jamais havia visto. Eles não deixaram a verdade contida ali ficar a deriva no vento... A carta começou a mudar as pessoas ( Pelo poder infinito do Seu verdadeiro Autor)...verdades ocultas deste a eternidade estavam claramente sendo reveladas... ao longo do tempo... as vezes sendo deixada amassada e sendo levada pelo vento... a carta foi chegando e a verdade sendo restaurada.

Em 386 dC, um homem chamado Agostinho estava lutando com a escravidão a luxúria, paixões sexuais que desonram totalmente o Criador de todas as coisas...mas Deus falou com Agostinho através de Romanos... a carta amassada e levada pelo vento atingiu como uma bomba, este, que vai ser um dos homens mais importantes da história da Igreja. Agostinho se levantou como um novo homem...

Por volta de 1515, Martinho Lutero estava lutando com sentimentos devastadores... temor a Deus, misturado com uma espécie de “ódio”, por perceber que Deus não poderia ficar satisfeito em sua justiça perfeita, por mais que um homem pudesse tentar... condenação, condenação... era a única palavra que a justiça perfeita poderia declarar, mesmo que ele vivesse num mosteiro da maneira mais rígida possível. Mas a carta amassada e jogada ao vento pela igreja durante séculos, foi encontrada por ele. Deus falou com ele através do livro de Romanos sobre a Graça. A culpa infinita e depravação total do homem, sua incapacidade, como ele merecia tão somente a ira... mas sobre a Graça soberana que justifica o homem. O Deus soberano que tudo faz para Sua glória e salva tão somente para manifestar a glória da sua graça...

As verdades do papel, da carta... já foram abandonadas muitas vezes depois disso. A carta já foi abandonada, amassada e jogada ao vento várias vezes nos últimos 500 anos. Foi achada, transformou vidas... mas loucamente foi amassada e abandonada ao vento outras tantas vezes... Nossa geração não fez diferente, pelo contrário. Amassamos e jogamos fora... evitamos... Romanos 9, por exemplo, não tem sido jogado ao vento? “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão".Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus. Pois a Escritura diz ao faraó: "Eu o levantei exatamente com este propósito: mostrar em você o meu poder, e para que o meu nome seja proclamado em toda a terra". Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele quer.” - Romanos 9:15-18

Essa verdade estupenda fez ver durante os séculos, e faz o mesmo hoje, o Senhor alto e sublime, e só isso nos muda da centralidade no homem para a centralidade na glória de Deus. Nos dá um novo e verdadeiro sentido da grandeza de Deus e da nossa própria pequenez. A única coisa que pode fazer um homem se curvar em verdadeira adoração. Quantas histórias poderíamos contar sobre esta carta, amassada tantas vezes, e jogada ao vento, sendo encontrada, mudando tudo. 

Nossa geração deve começar de novo. Tomar o papel, a carta amassada e jogada ao vento. Cada geração deve redescobrir o evangelho novamente e novamente... Porque o homem naturalmente tem amassado e jogado a “carta” ao vento muitas vezes. Mas ao tomá-la, vamos ver Deus de uma maneira nova. Da única maneira verdadeira, o “Grande Eu Sou” – que jamais muda, apesar da loucura de amassar e jogar a carta ao vento nas ruas do tempo. Então vamos ter revivido o coração da nosso geração. Vamos mudar... Se o “cristianismo” hoje se molda ao mundo, sua visão auto-centrada, no homem, sua sociedade, seu senso de auto-importância... vamos desamassar a carta mais uma vez. Vamos tomar a velha via Apia – vamos caminhando para Roma e nos juntar aos cristãos que estavam sendo devorados por leões. Viver numa igreja centrada no evangelho, onde qualquer pessoa pode ser transformada, mas um evangelho que nunca é transformado pelo mundo... para se ajustar a sociedade...

Deus quer fazer agora como antes... Deus está pronto para fazê-lo, Ele não estará mais pronto daqui a um ano. Agora é a hora. Nossa geração precisa de mudanças, e isso começa conosco. Devemos mostrar ao nosso mundo a diferença real que conhecer o Deus verdadeiro faz.

Sobre o que é a carta aos Romanos... sobre o que é toda a verdade tantas vezes amassada e jogada ao vento? É sobre Deus! Eis o tema da antiga carta escrita por Paulo. Deus! Não nós. Nem mesmo a graça, ou a lei, ou a fé... Romanos é sobre Deus. Se colocarmos de lado as expressões como “a” e “e”... a palavra mais utilizada em todo livro de Romanos é Deus, uma vez a cada 46 palavras. Romanos é mais intensamente focado em Deus do que qualquer outro livro do Novo Testamento. Qual é o ponto? A mensagem é basicamente simples – no primeira parte da carta – Romanos 1.18-5.21 – temos a explicação do evangelho de maneira maravilhosa – Deus está nos dizendo – “Você é muito pior do que você pensa ( talvez por isso a carta foi tantas vezes amassada e jogada ao vento ), e Eu sou infinitamente maior e melhor do que você pode imaginar, e essa descoberta vai mudar totalmente de forma maravilhosa, única e definitiva, a tua vida”. Todos que pegaram, desamassaram e leram iluminados pelo Espírito, a carta lançada ao vento, experimentaram isso. Mesmo tendo chegado apenas até o 5.20, a boa notícia, depois da devastadora realidade mostrada, explode – “Onde o pecado abundou, superabundou a graça!” – A Graça que Justifica, Santifica, Glorifica... A soberania do Deus de toda graça sobre inimigos mortais. A graça de Deus nunca é gasta ou reduzida pelo tempo... mesmo que muitos joguem a carta ao vento. A graça de Deus, portanto, é infinita. 

Quando somos ofendidos por alguém, o relacionamento se esvai... Mas quando a Verdade Soberana nos ofende... e mais, quando o Deus soberano é tão grandemente ofendido, como tem sido... Ele se aproxima com Soberana Graça. Mas a boa notícia começa com uma má notícia – terrível na verdade. “A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que por sua injustiça suprimem a verdade” – Romanos 1.18.

Não, não amasse a carta e jogue ao vento... nada mais profundo sobre Deus pode ser achado em qualquer outro lugar. Nada mais pode salvar nossa geração de "cristãos" - Sinta o poderoso golpe da ofensa, depois veja o infinito poder da Graça Soberana, a centralidade de Deus e Sua glória!