sábado, 30 de novembro de 2013

CONFIRMADO!!!

DIA 15 DE DEZEMBRO EM AURELINO LEAL/ BAHIA.
REALIZAÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE AURELINO LEAL
ADMINISTRAÇÃO: LIU ANDRADE
 
 
 

Se eu não tiver amor...


Por Pablo Massolar

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria..." este é um conhecido refrão de uma das músicas de Renato Russo, compositor e intérprete da banda Legião Urbana e também o trecho de uma das cartas que o apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto, no Novo Testamento.

A poesia de Renato lida inteira, na verdade, pouco tem a ver com o contexto macro de I Corintios 13, que trata do amor ágape, o amor que tudo sofre, tudo espera e tudo crê sem precisar de nada em troca.

Renato interpreta de forma equivocada e míope o amor de I Coríntios como sendo o amor eros, o amor da atração sexual, do namoro. O amor sexual depende da troca, do alimento diário de carinho, depende do apelo sensual, dos jogos de sedução e tantos outros elementos que fazem um homem e uma mulher se apaixonarem, por exemplo.

Nada errado em se amar assim. É bom! É prazeroso! Mas o texto da carta do apóstolo Paulo vai muito além da troca disputada e acariciada deste amor.

O amor eros um dia passa, um dia se esfria e perde o vigor. Até mesmo o amor phileo, o amor dos amigos, dos filhos e pais perde força e muitas vezes não consegue ser correspondido à altura e se frustra. Mas o amor ágape permanece inviolável, inabalável. Perdoa mesmo sem vontade ou sem forças. Perdoa o imperdoável. Acredita no inacreditável, não de forma boba ou inconsciente, mas dá nova chance. Diz a verdade, mesmo que seja dura, quando preciso. Se doa mesmo sabendo que não receberá nada em troca. Este amor é aprendido, exercitado e alimentado no amor eterno de Deus. A Graça de Deus é ágape e reside aí a necessidade de, como filhos de Deus, aprendermos a desenvolver o amor ágape nas nossas relações interpessoais.

João, na sua 1ª carta, diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor" e ainda "Se alguém diz: eu amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê".

O amor de Deus nos reconciliou com ele por Graça, sem que nós merecêssemos, sem esforço da nossa parte, mesmo que não consigamos ficar de pé por muito tempo e tantas vezes caiamos e erremos novamente. O amor de Deus opera em nós, mesmo enquanto andamos no erro, no pecado.

Jesus ensina que devemos amar assim também. O perdão, graça e bênçãos que recebemos de Deus devem ser devolvidos àqueles que estão à nossa volta. Todos! O amor ágape não ama só quem devolve amor, mas ama também ao que o odeia, ao que nem se sabe amado ou o despreza.

O amor ágape é livre e não é privilégio de qualquer grupo em particular. É para todos. Vai onde ninguém se dispõe a ir, consegue romper os grilhões da maldade, da morte e opera doando-se abundantemente, sem ressentimento. Não conhece nomes, títulos ou passado. Não diz: "eu te amo enquanto me amares", mas ama poderosamente em oração e lágrimas se preciso, mas ama.

Ágape é um dom, um presente gratuito. Imerecido! Por isso se perpetua sem precisar do incentivo ou de "fazer por onde". Ágape dá a vida não somente pelos amigos, mas também pelos inimigos e deseja que sua vingança seja sempre transformada no abraço apertado do perdão, da reconstrução do caminho em direção à vida e não à morte.

O convite de Deus é sempre ao amor ágape. Este é o princípio e a finalidade de todas as coisas. Nele somos aperfeiçoados pelo e para o amor. Se não for assim, nada seremos, ainda que façamos chover curas, milagres e profecias.

Amamos nossos inimigos e ofensores com amor ágape ou exercemos sobre eles apenas o phileo enquanto durar nosso ânimo?

Vivemos o que pregamos como verdade ou nos conformamos nas nossas próprias fraquezas como desculpa para nada fazer ou falar?

Estamos mesmo dispostos a amar com tamanha entrega e viceralidade até as últimas consequências na Graça e no poder de Deus?

Particularmente, eu acredito que um dia todos nós seremos julgados não meramente pelo que fizemos de certo ou errado, pelo pecado que cometemos. Mas seremos medidos pelo bem que deixamos de fazer, pelo perdão que nos recusamos a oferecer e pela mão que não estendemos como graça aos nossos inimigos.

Paulo termina sua carta dizendo que no final de todas as coisas, de todos os tempos, poderes e universos, permanecerão apenas a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes três é o amor.
 

Não é chorando que se demonstra amor por Deus


Por Ruy Cavalcante

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (João 14:21)

Gostaria de desconstruir neste post um pensamento comum que ronda nossas igrejas, especialmente entre aqueles que nunca decidiram se envolver demais com o serviço cristão ou que não acham tão relevante a necessidade de se santificar. Como o assunto é muito claro na bíblia, em poucas linhas será possível concluir esta “empreitada”.

Me refiro a forma com o qual nosso amor por Deus se manifesta.

Aparentemente, muitos irmãos acreditam que por frequentarem cultos, levantarem as mãos durante o período de louvor, orarem fervorosamente durante as ministrações, participarem de eventos e shows gospels e coisas afins estão, com isso, revelando a Deus e aos homens que amam ao Senhor de verdade. Se por acaso aparecerem lágrimas, então o amor é quase perfeito.

Mas não foi assim que Cristo ensinou.

As nossas práticas devocionais, a nossa frequência nos cultos, as nossas lágrimas e a nossa aptidão para entoar cânticos com “ousadia” não demonstram amor, antes devem ser realizadas em consequência dele e não o contrário.

Quantas pessoas conhecemos capazes de choramingar por oras durante shows evangélicos, vigílias e cultos, mas que no dia seguinte retornam às suas práticas carnais?

Jesus afirma sem deixar dúvidas: o que comprova o nosso amor por Deus é a obediência à Sua Palavra. A mesma Palavra que nos manda negar a nós mesmos, ajudar o necessitado, buscar a santidade, servir a Deus, não viver em busca de benefícios pessoais e sim o benefício comum a todos, ser puros, constantes, perdoadores, honestos, verdadeiros, servos uns dos outros e tantas outras coisas que, semelhantes a estas, formam o caráter de um verdadeiro cristão.

“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”. (Jo 14:15)

Ninguém jamais pode dizer que ama a Jesus sem que seja submisso à sua Palavra, obediente e praticante dela. Quem não obedece é um mentiroso quando diz que o ama,lembre-se disso.

Cuidado irmãos, fujam do engano de que amar a Deus significa apenas chorar. Mais cuidado ainda com aqueles que colocam o amor por Deus relacionado ao dinheiro. Deus não busca dinheiro, o que Ele busca são corações quebrantados dispostos a adorá-lo continuamente com suas vidas, pois é isso que significa adorá-lo em espírito e em verdade (Sl 34:18; Sl 51:17; Jo 4:23-24).

Obedecer a Deus é obedecer à Palavra de Deus e não às palavras de seu pastor, apóstolo, líder, cantor gospel, professor da EBD ou blogueiro preferido, salvo se seus conselhos forem compatíveis com ela (At 5:29). Mas como saber se de fato são?

Lendo a bíblia, meditando nela dia e noite.

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite”. (Sl 1:1)

Portanto irmãos, vocês podem morrer assim se quiserem, mas se depender de mim não será por engano, mas conscientes, porque só ama Jesus quem O obedece!