quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Os 5 fofoqueiros que você encontrará

Por Tim Charllies 
A fofoca é um problema sério. É um problema em casa, no trabalho, na igreja local e no evangelicalismo em geral. É um problema na blogosfera, nas mídias sociais e em muitos outros lugares. Em seu livro Resisting Gossip [Resistindo à fofoca], Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau” e mostra que quando o livro de Provérbios usa a palavra “fofoca”, ele o faz na forma substantiva, não na verbal. Em outras palavras, a Bíblia se preocupa menos com as palavras que são ditas e mais com o coração e a boca que geraram tal destruição. Palavras importam, mas elas são simplesmente o que transborda do coração. Como sempre, o coração é o coração da questão.

Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau”.

A seguir, há uma galeria de fofoqueiros retirada do livro de Mitchell, cinco diferentes fofoqueiros que você encontrará em sua vida.

FOFOQUEIRO #1: O ESPIÃO

O primeiro tipo de fofoqueiro, e eu sei que você já deu de cara com essa pessoa antes, é O Espião. Salomão o descreve em Provérbios 11.13: “Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” O Espião é um informante, uma pessoa que acumula segredos para que ele possa usá-los para sua vantagem pessoal. É aquela pessoa que está sempre escutando os rumores e que parece sempre saber sobre a vida de todo mundo. Seus ouvidos estão sempre atentos. A principal motivação do Espião é o poder. Pode ser a emoção de saber algo antes de todo mundo, ou pode ser o poder que ele conquista quando ameaça outros de revelar seus segredos. Ele usa a informação para se elevar e para destruir outros.

FOFOQUEIRO #2: O RESMUNGÃO

O segundo fofoqueiro é O Resmungão e nós podemos encontrá-lo em Provérbios 16.28: “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” O Resmungão reclama e critica. Ele critica outras pessoas e reclama delas pelas costas. Ele espalha todos os seus segredos, descreve exatamente como ele se sente sobre eles e, então, se justifica ao dizer: “Eu apenas precisava desabafar um pouquinho.” Porque ele é infeliz, e porque a infelicidade ama companhia, ele atrai outras pessoas às suas reclamações. Sua motivação é, geralmente, ciúme ou inveja. Ele quer o que a outra pessoa tem e resmunga porque não tem aquilo.

FOFOQUEIRO #3: O FALSO

Todos conhecemos O Falso, não é mesmo? O Falso é um reclamão, mas ele é mais do que isso. Ele também é bravo e malicioso e procura destruir os outros. Ele pode falar completas mentiras para deixar alguém para baixo, ou ele pode se envolver em uma campanha de difamação. Ele procura por alguma coisa, qualquer coisa, tudo que há de errado nos seus inimigos e faz questão de que todos saibam sobre essas coisas; se ele não consegue descobri-las, ele as inventa. O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida. Essa ofensa, ou o que ele pensa ser ofensa, o levou à amargura, a qual se enraizou e motivou este desejo de vingança. Hoje, muitas dessas pessoas abrem web sites e fazem seu trabalho da forma mais barulhenta e pública possível.

O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida.

FOFOQUEIRO #4: O CAMALEÃO

O Camaleão é a pessoa que usa a fofoca para se encaixar no grupo do trabalho, da escola, da igreja ou, até mesmo, da família. Ele é desesperado para se misturar e ser aceito. Já que todos fofocam, ele fofoca também, assim ele pode entrar na conversa. Já que o respeito vem através do compartilhamento de fatos quentes sobre os outros, ele os descobre e, então, compartilha tal informação. Sua motivação é o temor – o temor do homem. Ele teme o que os outros pensarão dele, e, especialmente, tem medo de ser excluído do grupo. Provérbios 29.25 o descreve bem: “Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.”

FOFOQUEIRO #5: O INTROMETIDO

O último tipo de fofoqueiro é O Intrometido. O Intrometido é a pessoa que é ociosa, e sua ociosidade leva à intromissão e à fofoca. Provérbios 26.17 lhe diz: “Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” Nós vemos O Intrometido nas duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses e nós vemos A Intrometida na primeira carta a Timóteo.

O Intrometido ama a excitação que vem da fofoca e adora viver vicariamente através das histórias de outras pessoas. O Intrometido adora estar online, onde ele pode vasculhar sites de fofocas de celebridades em nome da diversão e sites de fofocas de celebridades cristãs em nome do discernimento.

Muitos de nós já conhecemos essas pessoas. Muitos de nós já fomos essas pessoas.Cada um de nós precisa desesperadamente do perdão de Deus e de Sua graça santificadora.

Fonte: Reforma 21

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

ATOS – A CONTINUAÇÃO DA OBRA DE CRISTO



Por Pr. Silas Figueira
Texto basa: At 1.1-5
INTRODUÇÃO
O livro de Atos foi escrito por Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (Cl 4.14), a um homem chamado Teófilo. Não podemos dizer ao certo quem era esse Teófilo, senão que parece ter sido um cidadão romano de alta posição, tanto que no Evangelho de Lucas ele é chamado de excelentíssimo (Lc 1.3). Outros pensam que este Teófilo era um cidadão grego; seu nome significa Amigo de Deus. 
Este livro é a continuação do evangelho de Lucas. O evangelho Lucas registra o que o Senhor Jesus começou a fazer e ensinar, já aqui em Atos ele registra que a vida de Jesus e seus ensinamentos continuam, só que agora, através dos seus discípulos. 
Podemos dizer que no Evangelho de Lucas o Senhor exerceu o Seu ministério de forma pessoal e pública, já em Atos o Seu ministério foi continuado através do Espírito Santo na vida dos seus discípulos, ou seja, através da Igreja. Embora Jesus esteja agora na glória, à mão direita do trono do Pai, Ele ainda realiza sua obra no mundo presente. 
O livro de Atos começa de onde o Evangelho de Lucas terminou, com a ressurreição do Nosso Senhor e a ordem para que os seus discípulos permanecessem na cidade de Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). 
O livro de Atos nos fala do nascimento da Igreja em Jerusalém e de sua expansão até aos confins da terra. No entanto este Evangelho pregado não foi por pessoas eruditas e de grande influência na sociedade, mas por homens e mulheres simples (At 4.13). Eles não tinham nada que os recomendasse, não tinham grandes nomes, graduação, dinheiro, meios de comunicação e de propaganda. Não tinham absolutamente nada. E, contudo, o que sabemos é que esse punhado de pessoas iletradas e ignorantes “alvoroçou o mundo” como nos fala Atos 17.6. Em menos de dois séculos o cristianismo tornou-se a força mais poderosa dentro do grande Império Romano. 
O que podemos aprender nesses primeiros versículos de Atos? Vejamos:
1 – Em primeiro lugar, a pessoa de Jesus era a mensagem central que eles pregavam (At 1.1,2).
A pessoa do Senhor Jesus era o tema da mensagem que a Igreja Primitiva pregava. Assim como era o tema do Evangelho de Lucas. Podemos dizer que o Cristianismo não é um ensino. É uma Pessoa. E, infelizmente, é isso que tragicamente tem sido esquecido na época atual em muitas igrejas. 
O conhecimento da pessoa do Senhor Jesus é fator único que a Igreja tem que ter. Muitos conhecem a sua doutrina, mas não O conhecem, ou, muitos pregam uma falsa doutrina por também desconhecê-Lo. 
A igreja tem a finalidade de pregar, em primeiro lugar, sobre a Pessoa do Senhor Jesus e depois sobre os seus ensinamentos. As duas coisas devem sempre andar juntas. 
Observe o que Lucas nos fala no verso 1: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar”. A palavra COMEÇOU é enfática. Lucas está dizendo a Teófilo que tudo que ele escreveu no Evangelho não é nada mais que o começo, mas que estava tendo continuidade através da Igreja. 
Em seu Evangelho Lucas nos diz quem era Jesus. 

Lucas nos apresenta Jesus como o Deus encarnado - No capítulo 1.26-38 nos fala que o anjo Gabriel vai até a cidade da Galiléia, chamada Nazaré falar com Maria. Ele lhe disse que desceria sobre ela o Espírito Santo e ela ficaria grávida, pelo que também o Filho nela gerado seria chamado de Filho de Deus. 
Lucas nos mostra através do seu evangelho que Jesus não nasceu como as demais pessoas. Veio da eternidade para o tempo; veio do céu para a terra. Isso é Cristianismo.
Lucas também nos apresenta como Jesus viveu e o que ensinou – Em seu evangelho, Lucas escreveu o que Jesus começou a fazer e a ensinar. Lucas fala dos seus ensinamentos e dos seus milagres. Tudo isso está nos Evangelhos. Ele ensinou sobre si mesmo. Disse Ele: “Antes que Abraão existisse eu sou” (Jo 8.58). Ele se denominou “Filho do homem” que era um título messiânico. Falava com autoridade e não como os escribas (Mt 7.29). Ele operava sinais e maravilhas entre o povo. 
Lucas também fala de como Jesus foi morto e depois de três dias ressuscitou – Jesus foi preso, julgado, condenado e morto na cruz, mas ao terceiro dia ressuscitou. 
Lucas escrevendo a Teófilo lhe diz que aquilo tudo que Jesus começou a realizar estava tendo continuidade através da Igreja e que ele era prova cabal disso. Lucas mostra através do livro de Atos que o Cristianismo não é uma ideia filosófica ou política. Lucas mostra que o Cristianismo por ele apresentado é real, pois está firmado na pessoa de Jesus Cristo. 
O fato de o Evangelho de Lucas ter tratado do que Jesus “começou a fazer e a ensinar” mostra-nos duas coisas. Primeira: A Igreja teve seu começo no Evangelho. O Evangelho de Lucas encerra-se com um grupo convicto de crentes. Eles já não eram um grupo facilmente disperso de discípulos, mas um corpo comissionado, unido, devoto, esperando ser revestido com poder do alto (Lc 24.46-56). Em outras palavras, eles já eram a Igreja.
Segunda: a obra de Deus não terminou com a ascensão de Cristo. Como já foi observado, o livro de Atos mostra o que Jesus continuou a fazer e ensinar pelo Espírito Santo através da Igreja. 
2 – Em segundo lugar, as provas da ressurreição de Jesus (At 1.3)
Não adoramos o Cristo morto que esteve vivo, mas o Cristo vivo que esteve morto (Ap 1.18), e que por quarenta dias se apresentou várias vezes a muitas pessoas. Há pelo menos dez aparições de Jesus narradas nos evangelhos e em 1 Coríntios:
1 – A Maria (Mc 16.9-11; Jo 20.14-28)
2 – Às mulheres (Mt 28.9,10)
3 – Aos dois discípulos no caminho de Emaús (Mc 16.12,13; Lc 24.13-22)
4 – A Pedro (Lc 24.34)
5 – Aos dez discípulos (Lc 16.14; Lc 24.36,43; Jo 20.19-23)
6 – Aos discípulos e Tomé com eles (Jo 20.26-29)
7 – A sete discípulos no mar da Galileia (Jo 21.1-24)
8 – Aos doze discípulos na montanha da Galileia (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18)
9 – A Tiago (1Co 15.7)
10 – A Paulo (At 15.8)
Lucas dá ênfase à ressurreição. Não haveria nenhuma Igreja Cristã se não houvesse ressurreição. Outros grandes líderes se levantaram, no entanto morreram e estão sepultados até hoje. Mas Jesus nasceu, morreu, mas ressuscitou e está vivo pelos séculos dos séculos (Ap 1.18). Esta era a mensagem da Igreja e esta deve ser a nossa mensagem hoje também. 
Quantos hoje em nossas igrejas vivem um evangelho do Cristo morto. Pois, a partir do momento que uma pessoa vive sem dar nenhum testemunho em sua vida de que o Senhor vive nele, nota-se que o Cristo que essa pessoa serve continua morto, pois quem diz que serve ao Senhor que vive pelos séculos dos séculos testemunha em sua vida dessa nova vida. Pois nos diz o apóstolo Paulo em Gl 5.19,20: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. 
Agora, quem serve a um Cristo morto não vive na plenitude do Espírito como nos fala Gl 5.22-25. 
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. 
Porém quem serve a um Cristo morto vive na prática do pecado descrita em Gl 5.19-21:
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Você serve a um Cristo morto ou a um Cristo vivo?
3 – Em terceiro lugar, que eles não ficariam órfãos (At 1.4,5)
Jesus mais uma vez reafirmou a promessa do Pai de que eles não ficariam órfãos, mas que eles iram receber o Espírito Santo. 
Lucas faz uma transição da ressurreição de Cristo para a promessa do Espírito. A descida do Espírito estava condicionada a subida de Cristo (Jo 7.39). 
Observamos duas coisas interessantes aqui:
Primeiro, o Pai prometeu o Espírito Santo e a igreja deveria esperá-lo - At 1.4 (Jl 2.28-32; Jo 14.16; Gl 3.14; Ef 1.13). Jesus reafirmou esta promessa várias vezes: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (Jo 15.26). “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (Jo 16.7).
Essa espera deveria ser com obediência irrestrita. Eles não poderiam se ausentar de Jerusalém. O lugar do fracasso haveria de ser o território da vitória. O mesmo lugar onde Cristo foi humilhado, ali deveria ser também ser exaltado. O palco do padecimento deveria ser também o cenário do derramamento do Espírito. Eles deveriam esperar até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). dez dias depois essa promessa se cumpriu.

Segundo, o Batismo com o Espírito Santo (At 1.5). O Senhor está dando ênfase aqui ao que iria acontecer em Atos 2, ou seja, a vinda do Espírito Santo sendo derramado sobre as 120 pessoas que estavam ali reunidas no cenáculo. Essas 120 pessoas representavam a Igreja de Cristo, apesar de tão poucos ali reunidos. O Batismo no Espírito Santo como defendem os pentecostais não é a ênfase aqui nesse texto e nem em Atos 2. 
O Batismo no Espírito Santo ocorre no momento da conversão, já o revestimento de poder que leva a pessoa a profetizar, falar novas línguas, ter o dom de cura, assim como nos fala Paulo em 1Co 12-14 é outra coisa. 
Em 1Co 12.13 Paulo nos fala assim: “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”. No momento da conversão, independentemente de classe social, raça, o crente passa ser morada do Espírito. E através do Espírito em nós somos capazes de testemunhar com autoridade a respeito de Cristo. 
Não querendo me prolongar nesse assunto, mas vejo que são necessárias algumas explicações a mais. A ênfase do revestimento com o Espírito Santo, na visão pentecostal começou a pouco mais de cem anos para cá. Na época dos pais da Igreja e até mesmo no período da Reforma Protestante tal assunto não era o ponto central da teologia reformada. O ponto central da Reforma Protestante era As Cinco Solas:
1 - Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus)
A igreja romana ensinava e exigia uma devoção ao clero e aos homens santos que poderiam interferir diante de Deus para perdão de pecados e obtenção de bênçãos para os homens.
Quando se estava na presença do papa e dos cardeais a reverência deveria ser tamanha, beirando as raias de adoração, onde se demonstraria uma total submissão a estes.
Fundamentado nas Escrituras Ef 2. 1-10; Jo 4.24; Sl 90.2; Tg 1.17 e tantos outros textos, os Reformadores concluem que somente a Deus devemos dar glória.
Não podemos dispensar glórias a homens, pois não passam de míseros pecadores e são como trapos imundos e carecem da misericórdia e da gloria de Deus.
2 - Sola Fide (Somente a Fé)
O homem só pode ser salvo mediante a fé (a exclusividade da ação pela fé), sua alma só poderá ser liberta das chamas do inferno e das garras de Satanás mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Não são penitências, sacrifícios ou compra de indulgências, que livrarão o homem da condenação eterna, mas a salvação é através da fé (Ef 2.8).
Após meditar no texto que diz: "O justo viverá da fé", Martinho Lutero percebeu que a justiça de Deus nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé como dádiva.
3 - Sola Gratia (Somente a Graça)
A única causa eficiente da salvação é a graça de Deus. Ninguém pode ser salvo por mérito próprio, por obras, sacrifícios penitências ou compra de indulgências. A única causa eficaz da salvação é a graça de Deus sobre o pecador, (Ef 2.8). Pela graça somos salvos mediante a fé, e isso não vem do homem é dom de Deus.
Nenhuma obra por mais justa e santa que possa parecer poderá dar ao homem livre acesso a salvação e ao reino dos céus, ocorrerá isso somente pela graça de Deus.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se gloria". Ef 2.8 e 9
4 - Sola Christus (Somente Cristo)
Esse "somente" mostra a suficiência e exclusividade de Cristo no processo de salvação. Desde a eternidade Deus promove a aliança da redenção, onde o beneficiário seria o homem e o executor dessa aliança seria seu Filho unigênito "Jesus Cristo, o Messias prometido", portanto somente Cristo é o instrumento de nossa salvação.
O homem nada poderá fazer para sua salvação, pois Jesus Cristo realizou a obra da redenção ao ser sacrificado na cruz do calvário, vertendo o seu sangue como sacrifício por nossos pecados.
"E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dentre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" At 4.12.
5 - Sola Scriptura (Somente as Escrituras)
Somente as Escrituras são regra de fé e prática para o crente. As tradições as bulas e os escritos papais mão têm, não podem ser ou mesmo servirem de instrumento de fé e prática para o rebanho de Cristo, somente as Escrituras Sagradas. Elas foram escritas por homens inspirados por Deus, são instrumentos de revelação da vontade de Deus para nossa vida. Ao lê-la somos iluminados pelo Espírito Santo para entendê-la.
Martinho Lutero escreve: "Então, achei-me recém-nascido e no paraíso, toda as Escrituras tinham para mim outro aspecto, perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus"
Podemos ler em 2Tm 3. 16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra".
No entanto, homens cheios do Espírito Santo deram a vida testemunhando de Cristo. Para sermos uma testemunha fiel de Jesus não há necessidade desse revestimento de poder, mas para testemunharmos dEle com todo poder é necessário ser convertido, ou seja, Batizado com o Espírito Santo que vem sobre nós no momento da conversão.
CONCLUSÃO
Lucas escreveu o seu primeiro tratado e deu continuidade ao que o Senhor continua fazendo, agora através da Igreja. Somos suas testemunhas e devemos como tais continuar a obra por Ele iniciada através dos seus primeiros discípulos.
Pense Nisso!

Posso chamar Deus de “você”?

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Por Maurício Zágari

Posso chamar Deus de “você”? Sei que essa parece ser uma pergunta boba e sem muita importância para nossa vida espiritual, mas tanta gente começou a chegar a mim com essa dúvida nos últimos tempos que resolvi dar uma certa atenção a ela. Confesso que eu mesmo nunca tinha gasto muito tempo pensando sobre isso e fiquei curioso: será que chamar o Senhor de “você” é desrespeitoso? Será que apenas o “tu” configura honra ao Altíssimo? Para chegar a um veredicto, precisei fazer uma pesquisa sobre as origens dos termos e sobre o que a Bíblia tem a dizer sobre o assunto. É o que apresento neste texto e você poderá tirar suas próprias conclusões.

É importante frisar que só decidi investir um certo tempo nessa investigação porque percebi que, de fato, o problema tem implicações práticas. O que ocorre, em geral, é que, se uma pessoa que considera desrespeitoso chamar Deus de “você” ouve um pregador se dirigir ao Todo-poderoso por essa forma de tratamento, um detalhe como esse pode prejudicar a receptividade à mensagem pregada. A preleção pode ter sido totalmente bíblica, mas o fato de o pregador ter se dirigido a Cristo como “você” fez o irmão (ou a irmã) sair do culto chateado. O mesmo ocorre no caso de um louvor, pois, se você não concorda que é digno dirigir-se a Jesus como “você”, ao ouvir um hino em que ocorra essa forma de tratamento vai se desligar do céu e fechar a cara. Acredite: não são poucas as pessoas que se sentem extremamente desconfortáveis ao ouvir alguém chamar Deus de “você”, pois consideram que o “tu” sim é um tratamento digno para um rei, uma forma mais respeitosa e reverente de se dirigir à divindade.

Quero deixar bem claro que respeito totalmente quem desqualifica o “você” no tratamento de Deus. Mas permita-me apresentar minhas conclusões.

Para começar, fui investigar por que razão o uso do “tu” está tão associado na nossa mente com a forma correta de tratar Deus. E descobri que o motivo não tem absolutamente nada de bíblico. É uma razão meramente cultural. Acompanhe o raciocínio:

Tudo começa em Portugal. Lá, as pessoas se tratam, essencialmente, por “tu” – há muitos séculos. No dia a dia, é extremamente raro você ver um português se dirigir a outro por “você”. Simplesmente não faz parte da cultura lusitana, ao contrário do que ocorre no Brasil. Hoje, se você viajar a Portugal, verá que as pessoas na rua sempre vão se dirigir a você como “tu”, o que poderá ser um tratamento extremamente informal. Com isso em mente, lembre-se de quem foi o primeiro tradutor da Bíblia para a nossa língua: João Ferreira de Almeida (1628-1691). Ocorre que ele era não um brasileiro, mas, sim, um português. É de se considerar que ele escolhesse na tradução das Escrituras o termo mais utilizado no país em que nasceu e cresceu.

Portanto, Almeida não usou o “tu” por qualquer razão bíblica, mas simplesmente porque fazia parte do seu jeito de falar, da cultura em que estava inserido, do jeito que era usual na sociedade onde vivia.

Com o passar do tempo, as traduções Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Almeida Revista e Atualizada (ARA) – as mais adotadas no Brasil até a chegada da Nova Versão Internacional (NVI) e que até hoje são extremamente utilizadas nas igrejas – mantiveram o “tu”, uma herança das origens portuguesas da tradução da Bíblia para nosso idioma e do jeito de falar do tradutor português de 400 anos atrás.

Logo, em sua raiz, o “tu” não representa necessariamente nenhuma formalidade, tampouco respeito. Era simplesmente o jeito de falar do português comum da época de Almeida.

Entendido isso, vamos analisar quais são as origens do termo “você”. Para nós, brasileiros do século 21, essa é uma forma de tratamento que transmite uma certa informalidade. Isso, junto ao fato de que nas traduções da Bíblia para o português Jesus sempre foi tratado por “tu” (pela razão que expliquei acima), acabou criando muita antipatia ao uso do “você” para se dirigir a Deus. Como estamos viciados em ler na Bíblia o Pai e o Filho serem tratados por “tu”, parece uma coisa estranha, fora de lugar, nos dirigirmos à divindade por “você”. Afinal, nunca vimos isso em Bíblia nenhuma (em português, ressalve-se). Mas precisamos entender o que significa, de fato, “você”, pois ela não é uma palavra que brotou do nada.

“Você” é um encurtamento de “vossa mercê”, um modo extremamente formal de tratamento, usado desde os tempos remotos em Portugal. “Mercê” significa “graça”, “misericórdia”. Com o tempo, as pessoas passaram a encurtar esse respeitoso modo de tratar, que se transformou em “vossemecê”, depois “vosmecê”, virou “vancê” e, por fim, “você”. Portanto, “você” significa “vossa graça”. E que significado mais lindo haveria numa forma de tratamento a Deus do que em algo que ressalta sua graça, sua misericórdia; aquilo que fez Jesus subir à cruz por cada um de nós? Graça, a maravilhosa graça!

E veja que interessante: em sua origem, o “vossa mercê” (“você”) era utilizado somente para se dirigir a gente a quem se devia tratar com muito respeito, enquanto o “tu” era usado em ocasiões informais. Atente para esta explicação: “mercê era o elevado tratamento dado na terceira pessoa aos reis de Portugal [...] No século 15, quando os soberanos portugueses adotaram o chamamento de alteza (vossa alteza, e sua alteza) foi o título de mercê começado a ser dado às principais figuras do Reino, nas principais casas fora da Família Real, generalizando-se a dado passo como forma de tratamento adotada pelos fidalgos entre si. Este processo é lento e gradual, mantendo-se alternativamente o tratamento antigo por vós em certos setores mais elevados da sociedade portuguesa, paralelamente ao de vossa mercê. O tu já então era reservado apenas às classes burguesas, e populares, utilizado na nobreza apenas quando existisse grande grau de intimidade, geralmente intimidade familiar, e de superiores para inferiores (pais para filhos, avós para netos, fidalgos para criados e populares). Os inferiores em dignidade (sobrinhos para tios, criados para patrões etc.) respondiam ao tu com que eram tratados na terceira pessoa, ou por vós, ou pelo tratamento correspondente à dignidade reconhecida à pessoa mais importante durante o diálogo”.

O resumo da ópera é que, em sua origem e por definição, o “você” era o tratamento dado a reis, nobres, fidalgos e gente merecedora do mais alto respeito e formalidade. Já o “tu” era um termo que fazia parte da linguagem do povão, usado com gente “inferior em dignidade”. Justamente o contrário do que os opositores a chamar Deus de “tu” compreendem ser o correto e digno, não é curioso? E isso ocorre porque, no Brasil, o “vossa mercê” começou a perder o status de linguagem usada para se referir às pessoas mais importantes quando, no século 16, os reis e nobres europeus passaram a solicitar ser chamados de “vossa excelência”, o que permanece até hoje entre nossas autoridades (você já deve ter visto na televisão deputados, por exemplo, se dirigirem a outros deputados utilizando esse tratamento). Com isso, o “vossa mercê” (ou “você”) passou a ter um uso mais amplo.

Constatamos, então, que o problema todo é uma mera questão de tradução. Almeida escolheu usar o “tu” porque essa era a palavra que fazia parte de seu dia a dia e sem nenhuma relação com reverência ou respeito.

Tendo visto isso, agora precisamos buscar respostas na exegese bíblica, isto é, na análise dos originais das Escrituras. Será que os textos originais fariam algum tipo de diferenciação nesse sentido? Vejamos:

Um exemplo seria a ocasião em que Pedro responde a Jesus quando o Mestre lhe pergunta três vezes se ele o ama (Jo 21.15-18). A resposta de Pedro é:“Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. O vocábulo original das Escrituras traduzido aqui por “tu” é su, que, no grego, refere-se à segunda pessoa do singular. Mas veja que revelador: Jesus, ao conversar com Pedro, usa exatamente a mesma palavra, su, para se dirigir a ele, como em “Respondeu Jesus: ‘Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você‘” (Jo 21.22-23). Embora a tradução da NVI use “tu” quando Pedro se dirige a Jesus e “você” quando Jesus se refere a Pedro, nas línguas originais não há nenhuma diferença na forma de tratamento: é exatamente a mesma palavra, sem distinção.

Vamos pegar outros exemplos:

Na ocasião do batismo de Jesus, ele chega até João Batista, que lhe diz: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mt 3.14). A palavra original que foi traduzida aqui por “tu” é, novamente, su. Quando Jesus está diante de Pilatos, o governador romano lhe pergunta: “Então, você é rei!” (Jo 18.37). Adivinha que termo no original em grego foi traduzido por “você”? Exato: o mesmo su. E sabe o que Jesus responde? “Tu dizes que sou rei” (Jo 18.37). A palavra original? Su de novo.

O que percebemos, então, é que o tempo todo Jesus era tratado por su e tratava os outros por su (evidentemente estou me referindo ao grego em que foi escrito o Novo Testamento e não ao aramaico que Jesus e seus discípulos usavam para conversar entre si ou ao latim que Pilatos falava).

Você poderia argumentar que Jesus estava sendo tratado assim porque ele não era visto como divino pelas pessoas, naquele momento e, por isso, não seria considerado digno de um tratamento mais elevado. Bem, esse argumento desmorona quando vemos a forma como o próprio Cristo se dirige ao Pai. Quando o Mestre está no Getsêmani, antes de sua prisão, ele ora e diz ao Todo-poderoso: “Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mc 14.36). Basta olharmos nos originais e veremos que a forma de tratamento permanece a mesma: su. E o Pai é tratado dessa forma ainda em outras passagens, como João 17.21, e não só por Jesus. Vemos, por exemplo, em Atos 4.24, Pedro e João conduzirem uma oração ao Pai, em que dizem “Ó Soberano, tu fizeste os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há!”. Por que pronome eles o tratam? Su.

A que conclusão podemos chegar? Constatamos que, na língua original em que foi escrito o Novo Testamento, o mesmo pronome de tratamento era utilizado quando Jesus se dirigia a um ser humano, quando um ser humano se dirigia a Jesus, quando Jesus se dirigia ao Pai ou quando um ser humano se dirigia ao Pai. Não havia distinção em nenhuma situação.

Logo, será que há algum mal em eu usar o mesmo pronome para me dirigir a um ser humano, ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo? Bem… se na língua original do Novo Testamento não havia, por que haveria hoje?

Meu irmão, minha irmã, não chamamos Deus de “tu” por nenhuma razão bíblica, mas por pura herança cultural do vocábulo escolhido pelo português João Ferreira de Almeida quando ele passou o texto bíblico para o português 400 anos atrás. Se ele tivesse escolhido “você”, isso não representaria nenhum desrespeito. Muito pelo contrário, teria adotado o mesmo tratamento que era usado para se dirigir a reis, fidalgos e autoridades.

Por tudo isso, fica aqui minha carinhosa recomendação: se você não se sente bem dirigindo-se a Deus por “você”, não se dirija. “Tu” é igualmente válido pois, segundo as línguas originais da Bíblia, não há absolutamente nenhuma diferença. Mas, por favor, não condene quem chama o Senhor de “você”, porque tem a mesma validade na tradução e, além disso, historicamente é uma palavra que se usava para se dirigir aos mais elevados representantes da sociedade. Tem um belíssimo e digníssimo significado. Não criemos discórdias entre nós por causa disso.

“Você” significa “vossa mercê”, que, por sua vez, significa “vossa graça”. Que privilégio é poder chamar o Abba, o nosso paizinho celestial, de “você” e saber que, ao nos dirigirmos a ele, estamos ressaltando, no que dizemos, essa característica tão magnífica e salvadora do amor divino: sua maravilhosa graça.

Por isso, eu oro: Deus, que tu, você, vossa mercê, vossa misericórdia, vossa graça… em tudo seja glorificado!

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio

EIS AÍ UMA GRANDE OPORTUNIDADE: “O QUE PASSOU, PASSOU”!



Por Fabio Campos
Quem nunca desejou um recomeço diante das colheitas desastrosas? Quem nunca desejou fazer tudo diferente? A nostalgia nem sempre é ruim! As lembranças podem trazer esperança! A frase tola “não me arrependo de nada”, de fato, denuncia um orgulho e uma arrogância em reconhecer que precisa mudar [mesmo sabendo desta verdade].

O Evangelho do Reino de Deus traz uma excelente notícia! Uma “boa-nova” é colocada diante dos pobres de espírito e dos fracassados [moralmente] aos olhos do mundo. A Escritura diz que “antes de tudo”, o Filho Jesus, habitava com o Pai (Jo 1.1). Assim como há um Deus em três pessoas [Pai, Filho e Espírito Santo], o Deus-Filho, Sempre foi com o Deus-Pai. O nome “Jesus” é pregado por diversas religiões. Contudo, O Filho de Deus, não é um espírito evoluído como ensina o Kardecismo; nem um ser criado ou um “deus” menor como ensina as Testemunhas de Jeová; Ele também não é o irmão mais velho de satanás como ensina o mormonismo; nem um profeta lunático como denuncia o judaísmo. Não! Você pode conhecer todas as histórias a respeito de Jesus. Mas somente o Espírito Santo poderá revelar quem Ele é de fato, “o Cristo! Filho do Deus Vivo” (Mt 16. 13-26)!

Somente o Espírito Santo pode testificar em nosso espírito acerca desta paternidade, a qual nos outorgou pela adoção. Ninguém jamais viu a Deus a não ser o unigênito do Pai. O Cordeiro de Deus, o único que pode tirar o pecado do mundo, se ofereceu e deu sua vida em resgate de muitos. Deus abriu a porta da salvação - em Cristo, os homens, pela fé, podem se achegar a Ele sem o temor [medo].

Todos os seres humanos são indesculpáveis diante de Deus (Rm 1.20). Não há um justo sequer (Rm 3.10). Um juiz nunca irá mudar a lei de acordo com o que o réu acredita. A relativização das leis divinas é o método de persuasão que os homens usam para enganar a si mesmos e dar conforto a sua consciência que o acusa de dia e de noite a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Se não há um absoluto, por que então, não relativizamos a morte? Por que, então, não dizemos a si mesmos: “não precisamos comer nem beber”, pois a fome e a sede são relativas? Se há um Criador e assim Ele fez as ordens naturais que são imutáveis [o nascer do sol nunca poderá ser relativizado], por que, então, Ele iria relativizar a condição de salvação do homem parametrizando-a de acordo com o que cada um acredita? Pela sua persuasão você pode enganar a si mesmo e aos homens ao seu redor, mas não poderá “dobrar” a Deus e nem fazer com que Ele mude os seus decretos eternos.

Todos são desobedientes e desviados desde o ventre (Sl 51.5; 58.3). Os mais desobedientes são aqueles que acham que merece alguma coisa de Deus. O mundo anda segundo suas inclinações, satisfazendo os desejos de suas paixões. Sem Cristo somos filhos da ira (Ef. 2.3). Você pode não acreditar e zombar desta palavra, se apegando aos preceitos e ritos de sua religião-, contudo, a verdade não é relativa, pois se assim fosse, não seria verdade. Uma hora a fatura vai chegar; o salário do pecado é a morte. Nisto o Senhor alerta: “O que adiantou ganhar o mundo, satisfazer suas paixões pecaminosas, e ter perdido a alma”? Um dia você terá que prestar contas da sua vida – quer você acredite – quer não!

Um noticia ou talvez um lembrete: “Você vai morrer”! Quem poderá te salvar? Será que Deus se submeterá aos preceitos dos homens dispensando aqueles que foram determinados por sua Eterna Sabedoria? Você nunca parou para pensar? imagine se a Bíblia for a verdade de Deus? A Escritura é totalmente intolerante concernente ao meio pelo qual os homens devam ser salvos:“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).

Você assim como eu, é um pecador! Contudo, Deus é rico em misericórdia! Ela só poder ser dada em vida. Não espere provar do inferno para entender tal verdade. Não importa o que você seja agora: impuro, idólatra, adultero, homossexual, ladrão, avarento, bêbado, maldizente ou ladrão (1 Co 6.9-10)-, pela misericórdia, se em vida, você se arrepender e colocar sua fé em Jesus, você será salvo (At 2.21). Isso não vem pelas obras, mas é dom gratuito de Deus, para que, no grande dia, ninguém diga: “o mérito foi meu” (Ef. 2.8-9).

O que impede aos homens de se achegarem a Cristo é a dureza do vosso coração (At 7.51) e o amor pelo pecado - o que será usado no julgamento contra todo aquele que ama mais si do que a Deus: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19 RA). Colocam empecilhos dizendo, “mas não vou poder fazer isso ou aquilo”. Isso demonstra que você nunca poderá dizer o primeiro e maior mandamento de todos: “Amo a Deus acima de todas as coisas” (Mt 22.37). O seu pecado é seu ídolo. Esse pecado está acabando com você. Perceba quantos malefícios ele te trouxe.

Há uma oportunidade, pois Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu único filho para que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna (Jo 3.16). Pela fé, Cristo pode habitar no seu coração (Ef 3.17), trazendo-lhe paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17) – o reconciliando com Deus e tornando-o amigo do Senhor ao invés de “filho da ira”. A graça de Deus está disponível a você. O favor de Deus pode te alcançar pela misericórdia. Se ouvires a voz de Deus não endureçais o coração, pois o Senhor tem prazer no perdão (Mq 7.18).

Em Cristo Deus lhe dirá: “O que passou, passou”! Sua ficha foi limpa com o Sangue do Meu Filho e a sua conta foi paga na Cruz do Calvário (Cl 2.13-15). Não haverá necessidade de purgatório, de reencarnação, nem de sacrifícios ascéticos; também não precisará dar dinheiro para comprar um terreno nos Céus; nem fazer qualquer rito - seja cura interior, seja regressão; nem ao menos quebrar as “possíveis maldições” do passado, pois disto as Escrituras ratificam e sela com a Verdade:

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as COISAS ANTIGAS SE PASSARAM; eis que se FIZERAM NOVAS”. - 2 Co. 5.17 R.A

Um homem que viveu de forma plena

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. Mesmo sendo apedrejado pelo seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Estêvão era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem jaça. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.

Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. Estêvão tinha conhecimento e também sabedoria. Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.

Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estêvão pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres. Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactou decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.

A “oração” de Satanás!

Por Josemar Bessa

Como assim, “oração” de Satanás? A Bíblia diz assim:

“Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás pediu para tê-lo, para te peneirar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça...” - Lucas 22:31-32

Como o Salvador no momento crucial de Sua vida neste mundo, Jesus estava olhando já o corredor escuro da ira absoluta de Deus a Sua frente. De maneira que soou enigmática, Jesus falou sobre ser traído por um deles – “E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!” - Lucas 22:22 – e depois sobre a deserção de todos e especificamente de Pedro.

Em meio a esses acontecimentos, o diálogo entre Jesus e Pedro traz para nós verdade de tremendo encorajamento.

Aprendemos sobre os desejos de Satanás – “ter” os crentes. Seu foco não está nos incrédulos, pois ele já os “tem” – “...Satanás pediu para tê-lo, para te peneirar como trigo” – Ele já “tem” Judas... Ele deseja minar o trabalho de Jesus atacando seus seguidores... tão certo quanto alguém se torna filho de Deus, tem o Espírito Santo, uma mira diabólica está sobre ele... ele quer “ter” você.

E como poderíamos estar seguros num mundo mau e sob uma mira como essa? O Senhor diz, “mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça...” – Que verdade poderosa é essa para mitigar a ameaça. Jesus está de frente para o Calvário, o horror da Cruz, a Ira infinita diante dEle... mas Ele está orando por Pedro. Penso por um instante na benção infinita de ter Jesus orando por você! Na escuridão de sua queda (de Pedro), que outra luz poderia ter brilhado e trazido ele de volta? Qual era a visão de Pedro após suas negações? Por que os santos perseveram finalmente? Você pode imaginar como essas palavras ditas por Jesus ressoaram nos ouvidos do apóstolo nas décadas que se passaram até que ele foi martirizado em sua morte? Jesus orou por mim. Jesus intercedeu por mim. É impossível minha fé desfalecer! Isto é incompreensivelmente glorioso! “Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” - Lucas 22:32

Essa não é uma realidade que se limita a um evento, aos tempos dos Apóstolos... Sabemos como Jesus orou por todos os crentes – “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra... Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim” - João 17:6,14-20

...e agora Ele está intercedendo por nós como um advogado bem sucedido –“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós”. - Romanos 8:33-34 – Ainda estamos sob a mira de Satanás, ele ainda é o acusador – “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”. - Apocalipse 12:10 – e Jesus ainda é o intercessor que sempre prevalece – “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. - Hebreus 7:25 – Ele salva perfeitamente – esta é a base da Perseverança dos santos – Ele intercede por nós por seus próprios méritos e justiça perfeita, ele ora para que a fé dos que o Pai lhe deu jamais desfaleça – em toda a vida, até nos apresentar santos e perfeitos diante de Deus – “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” - Judas 1:24.

Isso inclui completamente o passado, o presente e o futuro!

Primeiro, - Cristo apareceu uma vez por todas para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício – “Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo” -Hebreus 9:26

Fui Salvo!

Cristo veio ao mundo para definitivamente aniquilar o pecado na vida daqueles que Ele chama por Sua graça. De maneira muito diferente dos sacrifícios que eram repetidamente oferecidos pelos sacerdotes levitas, ele ofereceu um sacrifício de uma vez por todas. O único altar do evangelho é o Calvário. Altar é o lugar onde é oferecido o sacrifício ( Eis a razão por ser absurdo chamar a plataforma na frente dos templos de altar – não existem altares na Nova Aliança senão o Calvário – A parte da frente do templo é simplesmente uma plataforma onde é pregado o evangelho – não é um lugar mais santo... um altar...).

Por isso o texto diz: “Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos...”- Hebreus 9:26 – Sua obra perfeita aponta e prepara a expectativa de um fim. Sua vida, morte, ressurreição, ascensão e derramamento do Espírito, inaugurou os “últimos dias” – “mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo” - Hebreus 1:2

A perspectiva e experiência espiritual do Antigo Testamente é descortinada para nós aqui – Lá os crentes viviam à luz das promessas de Deus e andaram pela fé, crescendo no conhecimento do significado interior dos inúmeros sacrifícios que eles presenciavam e ofereciam a Deus. Tudo aquilo para que suas mentes se fixassem no verdadeiro sacrifício que era tipificado dia após dia. Eles ainda não tinham a realidade: “Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido” - Hebreus 11:39.

Todos os redimidos, no Antigo e Novo Testamento, são salvos em Cristo, num único sacrifício. Eles entenderam que a longa fila de sacerdotes e sacrifícios não poderia ser o caminho para o perdão final e aceitação deles diante de Deus: “No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância. Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo dos Santos enquanto ainda permanecia o primeiro tabernáculo. Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa” - Hebreus 9:7-9

Ao ir a cruz Cristo libertou milhões e milhões de cativos, aniquilou o pecado, rasgou o título da dívida e deu aos verdadeiro adoradores uma consciência limpa.

Segundo, - Cristo aparece agora na presença de Deus em nosso favor– “Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou no próprio céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor” - Hebreus 9:24

Sendo Salvo!

O que Cristo está fazendo agora? Está intercedendo por seu povo. A ideia de que nós fomos perdoados na cruz e agora é conosco – nós que manteremos a nossa salvação... é completamente antibíblica. Cristo não é apenas o Autor de nossa fé, ele a mantém até o fim – essa é a base da perseverança dos santos. Ele começou algo que Ele terminará. Quem foi justificado em seu sangue, será salvo da corrupção do mundo por Seu poder infinito e sua intercessão, onde Ele está diante do Pai em nosso favor: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” – Filipenses 1.6 – Sua intercessão por aqueles que o Pai lhe deu, é invencível.

Em Hebreus 9.24 o autor de Hebreus está pensando no que aconteceu após a morte de nosso Sumo Sacerdote. Na escuridão do Gólgota Ele foi “castigado e ferido por Deus” (Is 53.4). Quando o Sumo sacerdote entrava no Santo dos santos representando o povo de Deus, suas roupas tinham sinos nas orlas para que o som deles mostrasse aos adoradores que ele estava vivo (Ex 28.33-35). Nos três dias em que Cristo esteve morto, podemos dizer que não se ouvia os sinos... Mas então Cristo se levantou no poder de uma vida indestrutível e ascendeu à mão direita de Deus. Sua presença ali é a evidência de que toda a dívida de todos os eleitos foi riscada e que jamais sacrifício pelos pecados precisará ser repetido. Ele pessoalmente encarna a propiciação perfeita feita pelos nossos pecados: “E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra” - Apocalipse 5:6 – Eis a aparência daquele que faz toda a intercessão de que precisamos: “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” - Romanos 8:34. 

Aí está toda a base da santificação presente e da perseverança de todos os santos – Somos por Ele salvos no presente da corrupção do mundo e mantidos na Fé – “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” - 2 Coríntios 4:4 – Mas nos filhos de Deus, por Cristo, o maligno não toca (1Jo 5.19,20). Sua intercessão vencedora que começou na terra: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” – João 17.15 – Ele intercede não pelo mundo, mas pelos eleitos: “Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.” -João 17:9 - e continua à direita do Pai.

Sua intercessão vencedora traz no presente infalivelmente santificação e perseverança – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” - João 17:15-17 – Pela obra e intercessão de Cristo, todos os eleitos serão, estão sendo, completamente salvos da corrupção do mundo e guardados para a redenção ( Santificação e perseverança) – Nele, por Ele e para Ele.

Terceiro - Cristo aparecerá para salvar aqueles que estão esperando ansiosamente por Ele: “...assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam” - Hebreus 9:28

Serei salvo!

Enquanto Jesus estiver a Direita de Deus nos céus, a nossa salvação será vitoriosa e permanecerá – e como Ele está ali eternamente, nada pode destruir o que Ele fez em e por nós: “Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.” - Hebreus 7:25 – Portanto, infalivelmente algo está no nosso futuro. Cristo aparecerá em glória para salvar os que ansiosamente esperam por Ele: “...e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam” - Hebreus 9:28 

Todos esses que O aguardam vivem no poder da santidade que sua intercessão lhes garante: “Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro” - 1 João 3:3. Estamos certamente saboreando o “Já” da salvação, mas completamente conscientes de que há um futuro, há um “ainda não” – o qual esperamos ansiosamente.

Ainda não estamos em casa com Cristo, somos peregrinos, queremos ir para casa. Você está ansioso? “desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” - Filipenses 1:23

Você agradece todo tempo a Jesus por sua intercessão?
Você lhe agradece diariamente por sua gloriosa justiça?
Você lhe agradece sem cessar por seu compromisso com você?
Oh, é verdade, de fato, ele é um salvador muito melhor do que nós pensamos que ele fosse. Você e eu seríamos um Judas em um instante, a “venderíamos’ Jesus para um punhado de trocados e alguns adereços temporais se não fosse por Jesus e sua fiel intercessão. Quando o Bom Pastor se dirige ao Calvário, ele tem suas amadas ovelhas em sua mente. Agora está orando por suas ovelhas. A evidência de que somos alvo dessa intercessão de fato, e não estarmos vivendo para nós mesmos: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” - 2 Coríntios 5:14-15 - Isto te constrange a um santo viver?