quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Waldson & Dênis

Minha esposa Dênis, minha metade esse mês completamos 21 anos de casados.
 
LOUVO A DEUS PELAS MISERICÓRDIAS DELE SOBRE A MINHA E AS NOSSAS VIDAS.PEÇO-TE PERDÃO E ALMEJO COMPLETAR MAIS ANOS JUNTOS. BODAS DE OURO DIAMANTE, MUITO MAIS. TE AMO MUITO E NÃO SEI VIVER SEM VOCÊ.
TEM COISAS NA VIDA QUE NOS ARREPENDEMOS MAIS VC FOI UM DOS MELHORES PRESENTE QUE DEUS ME DEU.
 
 

VENÇA A AMARGURA! MAS COMO?


Por Josemar Bessa

Onde a Graça não reina raízes de amargura fincam-se no solo do coração. Raízes crescem para baixo, indo cada vez mais fundo e se fixando de maneira ser impossível não gerar na parte externa seus frutos danosos: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” - Hebreus 12.15

Os frutos da amargura não ficam circunscritos ao amargurado, mais contamina muitos, causando estragos que vai muito além do coração onde ela fincou raízes. Mas como matar essa raiz?

1) Diariamente lembre-se que os seus pecados contra Deus, que já foram perdoados em Cristo, são muito maiores do que qualquer pecado que outras pessoas possam cometer contra você, e que o padrão pelo qual você deve perdoar os outros é o quanto Deus perdoou você: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” - Efésios 4.32 – “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” - Efésios 4.32.

2) Conscientemente repudie todas as formas de amargura e se recuse a se tornar um agravante nas dores dos outros: “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,” - Efésios 4.31

3) Confesse a Deus imediatamente o seu sentimento contrário ao claro ensino bíblico para que a amargura não renda terreno a Satanás, dando a ele lugar em sua vida: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo” - Efésios 4.26-27

4) Lembre-se que nenhuma lesão ou ofensa que você experimentou, ou vai experimentar, pode se comparar com a ofensa que Cristo recebeu e mesmo assim orou: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" - Lucas 23.34

5) Perdoe de coração aqueles que o magoaram, real ou imaginariamente, intencional ou não intencionalmente: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” - Mateus 18.35

6) Lembre conscientemente de José (“Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” - Gênesis 50.20) – Não esqueça, se de fato você é uma pessoa regenerada, então, Deus está sempre trabalhando nos bastidores ocultos para seu bem, para transformá-lo na mesma imagem de Cristo: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” - Romanos 8.28-29

7) Nunca se vingue ou tente fazer as pessoas pagarem por seus pecados – “Não vos vingueis a vós mesmos, amados... porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” - Romanos 12.19 – Deus toma para si a justa atribuição de fazer justiça com todos os homens – ou punindo-os por seus pecados, ou, se houver verdadeiro arrependimento, punindo o pecado deles em Cristo: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito” - 1 Pedro 3.18

8) Lembre-se diariamente que a ira de Deus contra você e seu pecado, foi propiciado por Cristo – “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” - Romanos 3.25 – “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados...” - 1 João 2:1-2 – Ou seja, você não tem o direito bíblico abrigar raiva e ressentimento em relação a outra pessoa.

9) Humilhe-se e peça perdão para as pessoas contra as quais você foi amargo – “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta” - Mateus 5.23-24

10) Abençoe aqueles que te machucaram; vença o mal com o bem: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” - Romanos 12.19-21

11) Lembre que o amor cobre uma multidão de pecados: “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados” - 1 Pedro 4.8

12) Ativamente e intencionalmente opte por não se lembrar dos erros que os outros cometeram contra você. Ativamente escolher não lembrar é diferente de esquecer. Em Jeremias 31.34, Deus diz que “não vai mais lembrar” os pecados do seu povo. Isso não é uma falha de memória ou esquecimento. É uma escolha consciente de Deus de não reter mais o nosso pecado contra nós. Temos que fazer o mesmo com o pecado dos outros.

13) Destrua as “listas de pecados” cometidos contra você, mentais ou reais: “...não se ira facilmente, não guarda rancor” - 1 Coríntios 13:5

14) Se estiver em seu poder e possibilidade, faça as pazes com os outros: “Façam todo o possível para viver em paz com todos” - Romanos 12.18 – Mas se não for possível, ou seja, outra pessoa escolhe permanecer seu inimigo, ame e ore por ele, enquanto você está comprometido em obedecer a Deus, mesmo nessa situação o seu coração ficará livre de amargura: “Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” - Mateus 5.44

15) Confie em Deus para julgar com justiça: “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça” - 1 Pedro 2.23

Essa é a única opção para um filho de Deus: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” - Hebreus 12.15

De volta ao evangelho


Por Rev. Hernandes Dias Lopes

O evangelho é a melhor notícia que já ecoou nos ouvidos da história. É a boa nova da salvação vinda de Deus a pecadores perdidos. É o transbordamento do amor divino aos filhos da ira. É a graça sem par a pessoas indignas. É a misericórdia estendida a indivíduos arruinados. O evangelho é o novo e vivo caminho que Deus abriu desde o céu para o céu. Esse não é o caminho das obras, mas da graça. Não é o caminho do mérito, mas da oferta gratuita. Não é o caminho da religião, mas da cruz. A salvação é uma obra monergística de Deus, trazendo libertação aos cativos, redenção aos escravos e vida aos mortos.

Com respeito ao evangelho, precisamos estar alertas sobre alguns perigos. Tanto no passado como no presente, ataques frontais foram e ainda são feitos para esvaziar o evangelho, distorcer o evangelho e substituir o evangelho por outro evangelho, que em essência, não tem nada de evangelho. Quais são esses perigos?

Em primeiro lugar, o perigo de substituir o evangelho da graça pelo evangelho das obras. O mundo odeia o evangelho, porque este é um golpe fatal em seu orgulho. O evangelho anula completamente qualquer possibilidade do homem vangloriar-se. Reduz o homem à sua condição de completo desamparo. Mostra sua ruína absoluta, sua depravação total, sua escravidão ao diabo, ao mundo e à carne, sua corrupção moral e sua morte espiritual. A tentativa do homem chegar-se a Deus pelo caminho das obras é tão impossível como tentar construir uma torre até aos céus. O apóstolo Paulo diz aos judaizantes que estavam perturbando a igreja e pervertendo o evangelho, induzindo as pessoas a praticarem as obras da lei para serem salvas, que isso é um outro evangelho, um evangelho falso, que desemboca na ruína e na perdição.

Em segundo lugar, o perigo de substituir o evangelho da cruz pelo evangelho da prosperidade. Prolifera em nossos dias os pregadores da conveniência, os embaixadores do lucro em nome da fé. Multiplicam-se neste canteiro fértil da ganância, homens inescrupulosos que mercadejam a palavra de Deus, fazendo da igreja uma empresa, do púlpito um balcão, do evangelho um produto híbrido, do templo uma praça de negócios e dos crentes consumidores. O vetor desses obreiros da iniquidade é o lucro. Pregam para agradar. Pregam para atrair as multidões com uma oferta de riqueza na terra e não de um tesouro no céu. Torcem as Escrituras, manipulam os ouvintes, enganam os incautos, para se locupletarem. Sonegam ao povo a mensagem da cruz, a oferta da graça, a mensagem da reconciliação por meio do sangue de Cristo. Embora esses pregadores consigam popularidade estão desprovidos da verdade. Embora reúnam multidões para ouvi-los, não oferecem aos famintos o Pão do céu. Embora, se vangloriem de suas robustas riquezas acumuladas na terra, são miseravelmente pobres na avaliação do céu.

Em terceiro lugar, o perigo de se pregar o evangelho sem o poder do Espírito Santo. Se a pregação do falso evangelho das obras e da prosperidade é um negação do genuíno evangelho, a pregação do verdadeiro evangelho sem o poder do Espírito é uma conspiração contra o evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Nele se manifesta a justiça de Deus. Não podemos pregá-lo sem a virtude do Espírito Santo. O pregador precisa ser um vaso limpo antes de ser um canal de bênção. Precisa viver com Deus antes de falar em nome de Deus. O pregador precisa ser cheio do Espírito antes de ser usado pelo Espírito. Se a pregação do evangelho é lógica em fogo, a mensagem do evangelho precisa queimar no coração do pregador antes de inflamar os ouvintes. Precisamos desesperadamente de um reavivamento nos púlpitos. Precisamos voltar ao evangelho!