terça-feira, 15 de abril de 2014

O Esforço do Legalismo e o Amor

Quem ama se alegra na alegria da pessoa amada.

Por John Piper
Em 2Coríntios 1.23-2.4, Paulo escreve sobre uma visita que não fez e uma carta penosa que teve de enviar. Ele explica os sentimentos mais profundos do seu coração com tudo isso: Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto; não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados. Isto deliberei por mim mesmo: não voltarei a encontrar-me convosco em tristeza. Porque, se eu vos entristeço, quem me alegrará, senão aquele que está entristecido por mim mesmo? E isto escrevi para que, quando for, não tenha tristeza da parte daqueles que deveriam alegrar-me, confiando em todos vós de que a minha alegria é também a vossa. Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que ficásseis entristecidos, mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro em grande medida.

Observe como o fato de Paulo buscar a alegria deles e a sua própria tem relação com o amor. No v. 2 ele dá a razão por que não fez outra visita dolorosa a Corinto: "Porque, se eu vos entristeço, quem me alegrará, senão aquele que está entristecido por mim mesmo?" Em outras palavras, a motivação de Paulo aqui é preservar a sua própria alegria. Ele está dizendo: "Se eu destruir a alegria de vocês, a minha também se destruirá. Por quê? Porque a alegria deles é exatamente o que lhe dá alegria!

Em 2Coríntios 1.24 fica claro que a alegria que está em vista é a alegria da fé. É a alegria de conhecer e descansar na graça de Deus — a mesma alegria que levou os macedônios a serem generosos (2Co 8.1-3). Quando essa alegria existe em abundância em seus convertidos, Paulo sente grande alegria pessoalmente. E ele lhes diz sem constrangimento que a razão por que não quer roubar-lhes a alegria é que isso o privaria da alegria dele. É assim que fala um cristão que busca o prazer.

No v. 3 Paulo diz a razão por que lhes enviou uma carta penosa: "Isto escrevi para que, quando for, não tenha tristeza da parte daqueles que deveriam alegrar-me, confiando em todos vós de que a minha alegria é também a vossa". Aqui sua motivação é a mesma, exceto num ponto. Ele diz que não queria ser entristecido. Ele quer alegria, não sofrimento. Ele é um cristão que busca o prazer! Mas aqui ele vai um passo além do v. 2. Ele diz que a razão por que quer alegria e não sofrimento é que tem confiança de que a alegria dele também é a deles: "Confiando em todos vós de que a minha alegria é também a vossa".

Portanto, o v. 3 é o inverso do v. 2. No v. 2 ele afirma que a alegria deles é também a sua; isto é, quando eles estão alegres ele se sente feliz com a alegria deles. E no v. 3 ele afirma que a sua alegria é a alegria deles; isto é, quando ele está feliz eles se sentem felizes com a alegria dele. Depois, o v. 4 torna a relação com o amor explícita. Ele diz que a razão por que lhes escreveu foi "para que conhecêsseis o amor que vos consagro em grande medida". Então, o que é amor? O amor existe em abundância entre nós quando a sua alegria é minha e a minha alegria é sua. Não estou amando apenas porque busco sua alegria, mas porque a busco como minha.

Digamos que eu fale a um dos meus filhos: "Seja bonzinho com seu irmão, ajude-o a arrumar o quarto, tente fazê-lo sentir-se contente, não infeliz". Como seria se ele ajudasse a limpar o quarto, mas resmungasse o tempo todo e transpirasse descontentamento? Haveria virtude em seu esforço? Não muito. O que está errado é que a felicidade do seu irmão não é a sua. Ao ajudar seu irmão, ele não está buscando sua própria alegria na felicidade do seu irmão. Ele não está agindo como um cristão que vive para o prazer. Seu esforço não é o esforço do amor. É o esforço do legalismo — ele age por mera obrigação, para não ser castigado.

SALVO!, MAS CARNAL!

Por Fabio Campos
Texto base: “... porque ainda sois carnais...” – I Co 3.3a

Uma breve nota precisa ser dita antes de discorrer o assunto proposta no título: “Salvo!, mas carnal”! Não estou tratando de incrédulos, mas de irmãos e irmãs salvos em Jesus Cristo e que sem dúvida alguma herdarão o reino dos céus. Por isso que os refiro como “salvos!, contudo, carnais.

Posto isto, entendo que a maturidade cristã é construída paulatinamente. Ser maduro é ser “experimentado” nas coisas de Deus. Muitos do que são “maduros” na fé também precisa examinar-se para identificar seus pontos fracos e poder trata-los pela graça de Cristo para chegar a “estatura do varão perfeito” (Ef 4.13). Temos nossas áreas de imaturidade! Todavia, é importante salientar que tempo de igreja e de conversão não pode ser o crivo para analisar tal estágio. Muitos crentes com mais de quarenta anos de vida cristã ainda são imaturos na fé. Conhecem as Escrituras, mas não conseguem pratica-las no convívio social e na igreja local. São como crianças que decoram versículos, mas não compreende o significado para poder aplica-lo na sua vida cristã.

Dentro das comunidades cristãs, grande parte dos irmãos, é imatura. É aquilo que Paulo diz: “carnais, meninos em Cristo” (1 Co 3.1). Vejamos então a luz das Escrituras à postura de um “crente carnal”.

1. Invejoso: Paulo diz que os meninos na fé são invejosos (1 Co 3.3). Até choram com os que choram, mas não consegue se alegrar com os que se alegram. Quanta disputa por cargo tem dividido nossas igrejas. A impressão que tenho é que trata de pessoas frustradas na vida secular - que pelo dom dispensado por Deus, enxergam uma oportunidade no evangelho de ser apreciado pelas pessoas.

2. Contenciosos: Esse tipo de irmão gosta de jogar uns contra os outros. É sectário! Faz seu próprio partido e pelo litígio dividem a igreja entre “direita” e “esquerda”. Arrazoe no seu coração e peça discernimento a Deus quando você estiver próximo deles. A Bíblia nos ensina para não “aplicarmos o nosso coração a todas as palavras que se diz, porque logo mais presenciará tal pessoa falando mal de você” (Ec 7.21).

O capítulo 3 [13-18] da Carta de Tiago trata justamente deste tipo de comportamento. O qual ele denomina como “animal e demoníaca”. É importante frisar que Tiago alerta aqueles que diziam ser sábios e inteligentes (v.13). Isto nos mostra que o nosso conhecimento teológico e bíblico não nos faz maduros e cristãos espirituais. Ajuda! Mas o comportamento, diante disso, através de um espírito manso e tranquilo -, é o que mais vale perante de Deus (1 Pe 3.4). Muitos têm uma aparente maturidade – uma excelente teologia – são persuasivos e habilidosos nas articulações dos argumentos – mas diante de Deus, são carnais.

Tiago convoca um debate com estes irmãos para provar quem é o mais sábio. Porém, sua refutação não é teológica nem apologética, mas comportamental: “Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria” (Tg 3.13 NVI).

Partindo deste pressuposto Tiago começa expor sua refutação diante daqueles que se entendia por “sábio” e “inteligente”. Ele começa a denunciar os “frutos da árvore”, pois assim disse o Senhor: “pelos frutos os conhecereis”. Estes “sábios” e “entendidos” abrigavam no seu coração “inveja e amargurada”. Tinham sede por “discussões tolas”. Este é o ponto mais forte do debate - quando Tiago diz: este tipo de sabedoria é “terrena”, “animal” e “demoníaca” (Tg 3.15).

O grande teólogo norte-americano, Benjamin Breckinridge Warfield, disse: “Antes de ser erudito o ministro [posso acrescentar aqui os irmãos] deve ser devotado a Deus, [e o] mas grave erro é colocar estas coisas em contradição” ¹. Paulo exortar aqueles que estão mais maduros na fé a não “agradar a si mesmos”, antes, suportar as “debilidades dos fracos” (Rm 15.1). Repare que não se trata de uma algo fácil. O próprio apóstolo pede uma força tarefa: “não agradar a si próprio”. Este tipo de atitude só pode ser praticado por alguém que realmente possui um coração devotado a Deus.

O maior erudito que o cristianismo já teve – Paulo de Tarso -, diz que “o conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria. Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus” (1 Co 8. 1-3 NVI). Paulo diz neste trecho que “o saber nos faz conhecidos aos homens” e o “amor nos faz conhecidos de Deus”. Fica em nosso “colo” a decisão de quem queremos ser conhecidos.

Tiago continua a expor sua refutação confrontando à “sabedoria” daqueles que diziam ser sábios. Desafiando estes irmãos, Tiago diz: “se você é sábio, então mostre isso em mansidão mediante um proceder digno através das suas obras” (v. 13). “Segundo a Bíblia de estudo Palavras Chaves”, a “mansidão” que Tiago diz, trata do “resultado da decisão de um homem forte de controlar as suas reações, em submissão a Deus” (p. 2368). Você tem argumento – conhece do assunto – mas assim como o homem forte que sabe controlar suas reações, controla seus impulsos pecaminosos falando o que é certo da forma certa, mesmo que contrariado - tudo por amor a Deus.

“A Bíblia de estudo Palavras Chaves” diz que a “sabedoria” que Tiago usa em seu argumento “representa a sabedoria divina, [que é] a capacidade de regular o relacionamento da pessoa com Deus” (p. 2398). Trata do temor ao Senhor que é o princípio de toda sabedoria. É o ato de você olhar para o “débil” na fé com temor e tremor por ser ele alguém salvo e remido pelo Senhor Jesus Cristo (Rm 14.1). Esta sabedoria não compara a si mesmo com os homens da sua volta, mas olha para a luz e entende que a“Palavra de Deus esclarece e dá entendimento ao simples” (Sl 130.130). Como disse o apologista C. S. Lewis: “Quem está no processo de se aperfeiçoar, cada vez mais compreende com maior clareza o mal que existe em si”. Ele [o maduro na fé] percebe que nada é, quando entende que somente em Cristo há “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2.3).

Dentro da ortodoxia cristã o termo “verdade” é muito defendido. De fato tem que ser! Só que Tiago diz que se procedermos com a “sabedoria terrena”, estaremos “mentindo contra a verdade” (v. 14). Pode ter certeza, quando há “confusão e toda espécie de coisas ruins”, tal atitude provém do “Maligno” (v 15-16). Paulo diz também que o “ciúme” e a “contenda” são sentimentos de homens que ainda não cresceram na fé e que seu comportamento é o mesmo das pessoas do mundo (1 Co 3.3).

Irmãos, como apreciador da teologia ortodoxa reformada - por ter alguns artigos escritos com teor apologético - confesso que muitas das vezes sou tentando, após ter feito algo com excelência, a me gloriar do que fiz comparando-me com os irmãos de menos “instrução”. Preciso lutar contra minha natureza pecaminosa! Que Deus tenha misericórdia da minha vida! Joshua Harris eEric Stanford diz que “se você estiver segurando alguma coisa que, ao cair, possa explodir e machucar outras pessoas, você a manejará com todo cuidado” ². Para mim é muito mais fácil defender a fé – articular os argumentos – fazer teologia e apologética – do quê dominar o meu espírito (Pr 16.32) e guardar o meu coração (Pr 4.23). A verdadeira sabedoria não destrói pessoas, mas edifica. É justamente isso que Tiago e Paulo através do Espírito Santo nos ensinam. Uma sabedoria que brota do “novo nascimento”, da água e do Espírito, e não somente da mente. Como disse Jonathan Edwards: “precisamos ter luz na mente e fogo no coração”. Creio ser este o maior desafio: “produzir” os frutos e receber os dons em humildade usando-os somente para a Glória de Deus.

Precisamos crescer em “graça” junto do conhecimento. Se formos “ortodoxos na teologia”, mas os atributos [abaixo] listados por Tiago não tiver em nós, seremos os mais hipócritas - ostentado uma sabedoria mundana “travestida de piedade”. Seremos os piores hereges e por Deus seremos refutados:

“Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera. O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores”. – Tg 3. 17-18 NVI

Em temor, pense nisso!

Soli Deo Gloria!

Como identificar falsos mestres


Por Denny Burk
O apóstolo Paulo escreveu a Tito que pastores não devem apenas pregar fielmente, mas também “convencer os que o contradizem” (Tito 1.9). A ideia é muito simples. O ministério pastoral não é meramente de edificar, mas também de derrubar. Como Paulo disse em outro lugar, envolve derrubar toda especulação e altivez que se levante contra o conhecimento de Deus (2 Coríntios 10.5). Falhar em fazer isso é má-prática ministerial e algo perigoso para o povo de Deus.

Dada essa obrigação, se torna imperativo ser capaz de identificar falsos mestres quando eles aparecem. Às vezes o falso ensinamento surge de fora da igreja. Às vezes, de dentro. O Novo Testamento ensina que uma reposta mais rigorosa é devida quando ele surge de dentro. Assim, pastores fiéis precisam aprender a identificar e lidar com falsos mestres. Mas como fazemos isso?

A Bíblia sugere pelo menos seis características que normalmente identificam os falsos mestres. Nem todo falso mestre exibe todas essas características ao mesmo tempo, mas muitas vezes apresentam uma combinação de alguns desses traços.

1. Falsos mestres contradizem a sã doutrina

Mesmo no primeiro século, durante a vida dos apóstolos, havia um corpo doutrinário autoritativo que funcionava como regra de fé e prática. Judas chama isso de “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3). Paulo chama de “sã doutrina segundo o evangelho da glória do Deus bendito” (1 Timóteo 1.10-11). Em outro lugar, é o “padrão das sãs palavras” e de “bom depósito” (2 Timóteo 1.13-14), as “palavras da fé” e “boa doutrina” (1 Timóteo 4.6). João chama de “a doutrina de Cristo” (2 João 9).

No primeiro século, a sã doutrina consistia no Antigo Testamento, além das palavras apostólicas que Cristo atribuiu aos apóstolos. A autoridade apostólica eventualmente era escrita, conforme os apóstolos começaram a morrer. Para nós, o padrão da sã doutrina – a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos – é a escritura, o Antigo e o Novo Testamento. O falso ensinamento, portanto, é qualquer ensinamento que foge dessa norma. Um falso mestre é qualquer um de dentro da igreja que se oponha ao que a Bíblia ensina (1 Timóteo 6.3; 2 João 9).

2. Falsos mestres promovem imoralidade

Judas nos mostra que falsos mestres muitas vezes se esgueiram na igreja e “transformam em libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4). Libertinagem significa falta de restrição moral, especialmente na questão da conduta sexual. É uma total supressão das normas morais da escritura. É uma vida que permite comportamentos que a Bíblia condena. Pedro diz que tais mestres negam o Senhor Jesus ao perseguirem “suas práticas libertinas” (2 Pedro 2.2). Uma pessoa que não é dominada pela palavra de Deus é muitas vezes dominada por suas próprias paixões. Não há poucos charlatões que se infiltram nas igrejas com seu carisma apenas para se mostrarem aproveitadores sexuais do rebanho.

Alguns deles tentarão justificar sua própria imoralidade sexual ou a imoralidade dos outros. Mas muitas vezes não irão enfrentar com força os assaltos às normas morais da escritura. Isso é muito óbvio. Pelo contrário, eles irão redefinir os termos da Bíblia para que não mais os acusem de suas ações perversas. Aqueles que redefinem o ensinamento bíblico a respeito de casamento e sexualidade caem nessa categoria.

3. Falsos mestres diminuem a importância do pecado e do juízo

Esse é o traço dos falsos mestres que compartilham em comum com os antigos falsos profetas. Jeremias os descreve dessa forma:

porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. (Jeremias 6.13-14)

Falsos mestres caracteristicamente diminuem o pecado. Ao invés de chamar “as falhas” de pecado, eles simplesmente dizem “não há nada para ver, prossigam”. Os falsos mestres dizem aos pecadores, a quem Deus irá julgar, que eles não são tão ruins assim e que não há necessidade de temer o julgamento de Deus. Eles separam o amor e a graça de Deus de sua santidade. Eles dizem ao povo, que deveria ter toda a razão para temer o julgamento de Deus, que eles realmente não tem nada a temer. Eles fogem do confronto que a verdade traz e dizem aos pecadores qualquer coisa que seus ouvidos queiram ouvir (2 Timóteo 4.3-4).

4. Falsos mestres são motivados por ganância e ganho egoísta

Pedro diz que, em sua “avareza”, falsos mestres se aproveitam do povo de Deus com “palavras fictícias” (2 Pedro 2.3). De fato, o coração deles é “exercitado na avareza” (2 Pedro 2.14). Paulo diz que os falsos mestres supõe “que a piedade é fonte de lucro” (1 Timóteo 6.5). Pregadores que amam dinheiro e ganho material muitas vezes dirão o que for necessário para aumentar seu piso salarial. São mercenários, não seguindo o chamado de Deus, mas aquele que pagar mais. Irão abraçar qualquer novidade. Irão coçar onde quer que os pecadores desejem. Transformam o ministério em fonte de lucro porque são motivados por ganância. Tome cuidado com pastores que parecem ter apetite por ganho material. Essa é uma grande marca de um falso mestre.

5. Falsos mestres causam divisão

Falsos mestres irão tentar convencer o rebanho que a sã doutrina causa divisão. Mas isso é uma mentira. Esse é, na verdade, o falso ensinamento que busca dividir e conquistar o povo de Deus. Judas nos alerta a respeito deles dessa forma:

No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus (Judas 18-21)

Quem causa dissensão no meio do povo? Não aqueles que ensinam a sã doutrina. O povo de Cristo se une ao redor da verdade e se dividem por conta do erro. Falsos mestres são aqueles que levam o povo para longe do padrão da verdade divina em direção ao erro.

6. Falsos mestres enganam o rebanho

Jesus nos diz para nos acautelarmos “dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas” (Mateus 7.15). O falso mestre nunca aparece a nós com uma placa pendurada no pescoço onde se lê “sou um falso mestre”. O falso mestre aparece disfarçado de cristianismo. Ele possui a forma da piedade mas nega seu poder (2 Timóteo 3.5). Se o falso mestre aparenta e soa como cristão, então como saberemos se ele é um falso mestre? Jesus nos diz como podemos saber: “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7.16). Em outras palavras, o que eles fazem muitas vezes diz mais sobre quem eles são do que o que dizem.